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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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24.03.17

GEORGES BERNANOS - DIÁRIO DE UM PÁROCO DE ALDEIA

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GEORGES BERNANOS (2016). Diário de um pároco de aldeia. Prior Velho: Paulinas Editora. 264 páginas.

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O título já deixa antever um conjunto de vivências num lugar em que as pessoas se conhecem, em que as novidades, os boatos, as insinuações se espalham rapidamente, onde a privacidade é muito relativa. O padre, numa pequena aldeia, rústica, vai escrevendo um diário com as suas impressões, encontros, dificuldades, tornando visível a intriga e o mau-estar entre o pároco, vindo de uma família simples, o senhor conde, benemérito da paróquia e que tem outros familiares mais bem colocados, com outros contacto, como um tio padre.

Padre jovem, por um lado, e acabado de chegar, as dificuldades cedo se fazem notar. No catecismo ou na celebração da Eucaristia, por vezes com poucas pessoas, outras vezes desinteressadas. Os jovens, em fase adolescente, provocam-no e gozam com ele. As condições sócio-económicas são mínimas. Alimenta-se mal. Por vezes a refeição é vinho aquecido com pão. Pouco mais. As dívidas são do conhecimento da povoação. Os sacerdotes amigos tentam alertá-lo, chamá-lo à razão. De algum modo, até pode ter razão e iniciativa, mas o melhor é não levantar ondas nem enfrentar os poderes instituídos.

O conde, a esposa e a filha são o rosto mais visível da oposição ao padre. Os pecados que escondem, e talvez para os esconder, voltam-se contra o padre. Ora o convidam ora o alertam para não se meter em determinados assuntos, que não lhe dizem respeito.

Querendo ser fiel ao ministério sacerdotal não deixa de ouvir, de exortar, de intervir. A saúde é que não ajuda. E os comentários sobre a sua conduta também não. É considerado um bêbado, ainda que não se considere tal. A fraqueza, a batina gasta, uma cor de meter dó, amarelo, sumido, faz pena vê-lo assim e assim se vê, ainda que a bebida (vinho aquecido com pão) seja o único que o seu frágil estômago vai aguentando. Adia a ida ao médico. Quando vai ao médico, a revelação de cancro deixa-o de rastos. Não há muito a fazer.

Mas não é a doença terminal que mais o afeta, mas o silêncio de Deus. Há muito que vive com dificuldades em falar com Deus, em rezar, em se colocar confiante nas mãos de Deus. Os que se aproximam dele, desabafam, falam e voltam a falar e, no entanto, há um silêncio e um vazio que o preenchem. Faz com que os outros se abram, mas fecha-se, discreto, como que desejando apagar-se. Até a morte quer que seja silenciosa. "A minha morte está ali. É uma morte igual a qualquer outra, e eu entrarei nela com os sentimentos de um homem muito comum, muito vulgar. É mesmo mais que certo que não saberei morrer melhor do que soube governar a minha pessoa. Vou ser na morte tão desastrado, tão acanhado como na vida... Meu Deus dou-te tudo, de boa vontade. Simplesmente, não sei dar, dou como quem deixa que lhe tirem as coisas. O melhor que tenho a fazer é estar sossegado. Pois se eu não sei dar, Tu, Tu sabes tirar... E no entanto teria gostado de ser, pelo menos uma vez, uma só vez, liberal para contigo... O heroísmo à minha medida está em não ter heroísmo, visto que me faltam as forças, agora o que eu queria é que a minha morte fosse pequena, o mais pequena possível, que se não distinguisse dos outros acontecimentos da minha vida. No fim de conta é a minha natural inépcia..."

 

Para leituras próximas outras sugestões:

Obviamente que são livros muito diferentes, Tomáš Halík e Timothy Radcliffe ajduam-nos a refletir em Deus e na Sua presença amoroso na nossa vida, também nos momentos difíceis e até obscuros, apontando para um Deus que em Jesus Cristo Se revela dócil, compreensivo, próximo, exigente.

Cormac McCarthy mostra que a fé pode ser ténue, mas a força do amor é inabalável, até ao fim. Shusaku Endo, no seu romance com fundo histórico e que deu origem ao filme com o mesmo nome, questiona até que ponto a fé é sustentável nas adversidades e nas monstruosidades. Todos os títulos nos falam da busca de Deus, do questionamento de Deus, da fé e do amor, da vida e da generosidade, da noite e da dúvida e da treva, mas com aquela réstia de esperança que tudo possa ser diferente.

 

Não deixe de ler o seguinte o comentário ao livro:

Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

29.06.14

Leituras - ANTÓNIO REGO - A Ilha e o Verbo

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ANTÓNIO REGO (2014). A Ilha e o Verbo. Dos vulcões da Atlântida à Galáxia digital. Lisboa: Paulinas Editora. 288 páginas.

       O Padre António Rego é bem conhecido do público português. É também conhecido como o Padre Televisão, precisamente pela presença nos ecrãs de televisão ao longo de muitos anos. Completando 50 anos de sacerdote, grande parte dos quais comprometido com os meios de comunicação social ligados à Igreja Católica em Portugal, chega-nos agora esta biografia-entrevista, com um ou outro texto sobre temas fundamentais do Pe. António Rego. 50 anos de vida sacerdotal. Tempo de agradecer. Olhar para trás, revendo como Deus vai guiando a vida e a história. Agradecendo, para continuar a trabalhar em prol da Igreja e da sociedade.

       Natural dos Açores, pouco tempo depois virá para o continente, ficando para sempre ligado ao Patriarcado de Lisboa, iniciando o compromisso com a Rádio Renascença, mas também comprometido com o trabalho paroquial. Projetos como Renascença, colaborações na RTP e na RDP, programas como 70x7, Ecclesia, Fé dos Homens, Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, TVI, o canal atribuído à Igreja Católica, mas passando progressivamente para grupos financeiros, mantendo-se a presença da Igreja Católica e do Pe. Rego nomeadamente com a transmissão da Eucaristia dominical, com o programa 8.º Dia. Alguns dos projetos foram continuados por outros, mas têm o impulso inicial do Pe. António Rego, ou pelo menos a sua colaboração, como a transmissão da Eucaristia na RTP.

       No projeto TVI, de que foi também Diretor de Informação, criou como que uma escola de jornalistas para uma tratamento humanista das notícias e onde o religioso tivesse tratamento igual a outros âmbitos, prevalecendo com um lugar próprio, pois o espiritual e o religioso fazem parte do desenvolvimento do ser humano.

       As entrevistas são conduzidas, de forma inteligente, pelo bem conhecido Paulo Rocha, Diretor da Agência Ecclesia, integrando o Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e colaborou em muitos projetos do Pe. António Rego.

       Na parte final, textos assinados pelo Padre/Cónego António Rego, Grandes Temas: Mar, Liberdade, Concílio Vaticano II, Meios de Comunicação Social, Arte, Açores, Oração.

28.04.14

LEITURAS: Frei Filipe - Retalhos da Vida de um Padre

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FREI JOSÉ FILIPE RODRIGUES (2014). Retalhos da vida de um padre. Lisboa: Verso de Capa e Frei José Filipe Rodrigues. 175 páginas.

       Desde que soube da sua publicação que este livro se tornou leitura obrigatória. Retalhos da vida de um padre é também um blogue que sigo com muito interesse, e a presença no YOUTUBE. Frade e Padre dominicano, da Ordem dos Pregadores, de São Domingos de Gusmão, deixa-nos publicações diversificadas sobre a vida da Igreja, os Dominicanos, a vida em colégios ou no Convento de São Domingos de Lisboa, a presença assídua no Hospital de que é capelão.

       Nascido em Lisboa, o Frei Filipe tem as suas raízes em Feirão, no concelho de Resende (terra natal da Mãe), e Cotelo, no concelho de Castro Daire (terra natal do Pai), lugares onde regressa amiúde, nomeadamente nas férias grandes, no Verão, e que integram a nossa Diocese de Lamego. Mas há mais. Mosteiro de Clausura, de irmãs dominicanas, um pouco acima do Santuário dos Remédios e de que é Visitador, "obrigando-o" a deslocar-se a Lamego.

       O contexto das férias é-me muito familiar bem assim como as terras e os santuários, Ouvida, festas populares, São Cristóvão e Douro, as vacas, as sementeiras, as avessadas, os tamancos. Por falar em tamancos, num dos seus textos fala da minha povoação: MATANCINHA onde haveria um famoso tamanqueiro. Na falta deste, Magueijinha, onde ainda existe o Senhor Isidoro, mas como lhe falta a matéria-prima, lá tem que o frei Filipe procurar tamancos na Rua da Olaria na cidade de Lamego.

       Se afinidade das terras e dos contextos desta região, muitos outros temas tornam esta leitura apetecível e agradável: amor, morte, amizade, sofrimento, cruz, Espanha, Vaticano, Liturgia, Santos, Férias, Livros, Encontros, Oração, Deus, Filosofia, Dia do Pai, Família, através de muitas histórias que se cruzam na vida de Frei Filipe e deixam marcas. Momentos importantes com que o Padre Filipe cruza a vida das pessoas, a preparar festas da catequese e a celebrá-las, em batizados, em funerais, no hospital, no convento, nos Maristas, ajudando outros sacerdotes.

       Como o próprio vai referindo, é uma espécie de diário pelo qual se partilha a vida, se comunicam ideias, sonhos, esperança. Acreditamos que será uma leitura envolvente, com muitas confidências, desafios, propostas, desabafos, textos diversificados.

 

ENTREVISTA com o Frei FILIPE RODRIGUES:

19.06.13

Cardeal Bergoglio/Papa Francisco - Só o amor nos salvará

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Jorge Maria Bergoglio/Papa FRANCISCO, Só o amor nos salvará. Lucerna. Cascais 2013, 160 páginas.

 

       Têm-se multiplicado as publicações sobre o atual Papa, estudos, perspetivas, recolha de textos, intervenções, mensagens.

       Eis mais uma recolha de homilias, mensagens aos sacerdotes, religiosos, leigos, à cidade e diocese de Buenos Aires, à Argentina, aos dirigentes políticos, à Igreja e à cultura, aos poderosos e a todos aqueles que nas dependências exploram pessoas.

       Desde o início do seu Pontificado tem surgido uma curiosidade em crescendo com os gestos e palavras do Papa Francisco. Independentemente das motivações editoriais, os livros sobre o Papa Francisco, ou com textos do então Cardeal, mostram a vida, o pensamento, o conteúdo, que agora se universalizam como Papa Francisco.

       São textos expressivos, revelam a fé, a experiência de um homem de Deus, a proximidade com os seus conterrâneos e com a cidade de Buenos Aires, como sacerdote, como irmão, como pastor, em diálogo com as forças vivas, na exigência da subsidiaridade para com os pais pobres. Sobrevém a Doutrina Social da Igreja, como mensagem desafiadora de interesses instalados.

       Algumas expressões são contundentes, a cultura do "caixote do lixo", idosos abandonados, como lixo, dispensáveis, descartáveis, formas encapotadas de eutanásia, deixando-se nos hospitais para morrer, com falta de assistência e medicação. Outra ideia semelhantes, os idosos como um casaco que se deixa pendurado quando não é necessário. E assim também numerosas crianças, maltratadas, abandonadas, a recolher cartão, a passar fome, a ser usadas e abusadas. Grito contra a escravatura na cidade de Buenos Aires, exploração no trabalho, tráfico de drogas mas também de pessoas.

       Numa das mensagens, sobretudo aos sacerdotes e religiosos, o então Cardeal, estava a meditar nas leituras de Domingo e sentiu um impulso de lhes escrever uma carta sobre a oração. Um dos dados que tem deixado marcas e que aprece em muitas intervenções: "rezem por mim", pedi-lhes para pedirem por mim. Rezar, chatear Deus, importuná-l'O, insistir, interceder por outros.

       Outra expressão que lhe é própria e que a ouvimos logo na primeira intervenção como Papa e referida a Bento XVI, que Jesus vos abençoe e que Marie cuide de vós. Aliás, como outros papas anteriores, a referência a Maria é constante, mas que traz como bispo e cardeal.

       Outra terminologia assumida desde o início, a Igreja não pode ser autorreferencial, há de anunciar Jesus. Cristo estava à porta a bater, para poder entrar, agora está dentro a querer sair, para o exterior, ao encontro de pessoas. A Igreja tem de ir às periferias existenciais, ao encontro das pessoas.

       Outros temas tratados por Jorge Bergoglio, o casamento de pessoas do mesmo sexo, a função do estado, a construção da Pátria, os valores, a dignidade humana...

 

Sobre esta obra e esta sugestão veja também: Fundamentos - AQUI.

04.01.13

Leituras: Religiosos e Sacerdotes de Magueija

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       Edição da Paróquia, foi dado à estampa o que pretende ser a segunda parte de um trabalho sobre a vivência religiosa na paróquia de São Tiago de Magueija, no Arciprestado de Lamego. Para já resenhas biográficas dos religiosos e sacerdotes, nascidos em Magueija, ou que para lá vieram viver desde a primeira infância, como o mais recente sacerdote que aí celebrou a Missa Nova, Pe. Ricardo Barroco.

       Aliás, foi por ocasião da Missa Nova do Pe. Ricardo Barroco, na Igreja Paroquial de São Tiago de Magueija, no dia 8 de julho de 2012, que o livro foi dado a conhecer: "Religiosos e Sacerdotes de Magueija (biografias do séc. XX)", da autoria de Paulo Ribeiro.

       O número significativo da vocações religiosas e sacerdotais expressa bem a vivência arreigada da fé cristã.

       Como residi durante muitos anos nesta paróquia de Magueija, embora me sentindo sempre de Penude (as duas fazem fronteira), sou também devedor da vivência da fé cristã. Sendo de Penude, a viver em Magueija, as festas da Catequese foram em Penude, mas a prática cristã, Domingos e Dias santos, era na Igreja Paroquial de São Tiago, e outras vezes, na Capela da Matança, ainda que muitas vezes nos deslocássemos à Matancinha, terra natal, ou mesmo à Igreja Paroquial de São Pedro de Penude.

       Salientaríamos a biografia do Pe. Ricardo Barroco, também ele natural de Penude, mas que desde a infância vive em Magueija. Foi ordenado sacerdote no dia 1 de julho de 2012 e celebrou a Missa Nova, em Magueija, no dia 8 de julho. Durante o ano pastoral precedente, esteve a estagiar em paróquias vizinhas, Valença do Douro e Desejosa.

       E do Pe. Luís Ribeiro da Silva, Pároco de Barcos, Santa Leocádia, Adorigo e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tabuaço, em trabalho pastoral intenso nas paróquias citadas, mas também em Tabuaço, Pinheiros, Távora, ou outras de que assumiu a paroquialidade durante algum tempo. A propósito, o Boletim Voz Jovem na sua edição de setembro de 2010, n. 123, foi uma das fontes para a resenha biográfica do Pe. Luís Ribeiro da Silva. O texto citado refere-se a uma pequena resenha sobre a vida do Pe. Luís, no ano em que celebrou as Bodas de Ouro Sacerdotais.

13.03.12

D. António Couto em terras de Tabuaço

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       11 de março, Domingo III da Quaresma, o nosso Bispo, D. António Couto, reservou a tarde para estar connosco em Tabuaço, a fim de benzer/inaugurar as obras de melhoramento da Igreja do Santuário de Santa Maria do Sabroso, na freguesia de Barcos, deste concelho/arciprestado de Tabuaço.

       O primeiro encontro foi com os sacerdotes a paroquiar neste espaço pastoral, à volta da mesa, na Santa Casa de Misericórdia de Tabuaço.

       Depois de breve visita às pessoas que se encontram no Lar, seguiu com o sacerdotes para o Santuário do Sabroso, para presidir à Eucaristia, com a bênção do altar e das obras realizadas neste templo antiquíssimo. No final a bênção do parque das merendas, no espaço circundante do Santuário. Houve ainda tempo para confraternizar com as pessoas, no lanche que se seguiu.

       Destaque-se uma significativa moldura humana, com paroquianos de Barcos mas também de paróquias vizinhas, como deste espaço: Tabuaço, Távora, Pinheiros, Carrazedo.

 

 

 

 

 

 

Para ver mais fotos, visite a nossa página do FACEBOOK (as fotos do Santuário foram-nos cedidas pelo Sr. Rui de Carvalho, Câmara Municipal de Tabuaço).

22.01.11

Faleceu o Pe. José Fernandes, de Magueija

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       Magueija é uma das 24 freguesias/paróquias do Concelho/Arciprestado de Lamego.

       Vivi por lá alguns anos, frequentei lá a escola primária. Faz fronteira com a minha terra natal, Penude, com uma divisão curiosa: os dois povos vizinhos são Matança e Matancinha. O primeiro pertence a Magueija e o segundo a Penude.

        Recebemos esta informação da Diocese de Lamego, acompanhada com o texto que se segue, dando a conhecer este sacerdote missionário.

       O Pe. José Fernandes nasceu em Magueija, concelho de Lamego, em 15 de Agosto de 1931. Era filho de Boaventura Fernandes e de Augusta da Silva.

       Frequentou os seminários da Congregação do Espírito Santo de Godim-Régua e Fraião, fazendo o Noviciado no da Silva, em Barcelos. Aí emitiu os votos religiosos em 9 de Setembro de 1951. E em 1954 fez os votos perpétuos no Seminário de Viana do Castelo. Dois anos mais tarde, em 16 de Setembro de 1956, foi ordenado de presbítero no Seminário da Torre d’Aguilha, em S. Domingos de Rana, Cascais, donde partiu para as Missões de Angola, na diocese do Bié (então chamada de Silva Porto).

       Seis anos mais tarde, em 1963, veio para a animação missionária em Portugal sendo encarregado da administração da LIAM, Liga Intensificadora da Acção Missionária.

       Mas em Janeiro de 1969 regressou às Missões de Angola. Em 1971 foi nomeado Superior do Distrito do Lubango, antiga Sá da Bandeira.

       Terminado o mandato de Superior do Distrito, em 1977, foi para o norte de Angola, trabalhando na Missão de Santo António do Zaire.

       Deixou Angola em 1979 e foi como missionário para o Brasil, diocese de Nova Iguaçú, no Rio de Janeiro.

       Em 1983 regressa a Portugal e dedica-se à animação missionária no Fundão, donde segue, no ano seguinte, para ecónomo do Seminário da Torre d’Aguilha.

       Passou, então a dedicar-se ao ensino, licenciando-se em Literatura Moderna na Universidade Clássica de Lisboa.

       Com graves problemas de saúde, sobretudo no coração, tinha o Seminário da Torre d’Aguilha como residência, colaborando com frequência no serviço paroquial de S. Domingos de Rana e, nos últimos anos, nas paróquias de Tires e da Abóboda, confiadas aos cuidados pastorais dos espiritanos

       Foi no dia 20 de Janeiro de 2011 que o Senhor da Messe o chamou para tomar parte na alegria do seu Senhor. Rezamos confiantes de que a Misericórdia infinita de Deus o terá já recebido em seus braços.

       Ó Maria, Rainha das Missões! Dai-nos muitos e santos Missionários!

07.11.10

Semana dos Seminários - 7 a 14 de Novembro

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       A Semana dos Seminários, proposta de oração e de partilha em todas as comunidades cristãs, propõe como tema para este ano: "SEMINÁRIO, Comunidade dos Discípulos de Cristo e Irmãos no Presbitério.

       O nosso Bispo, D. Jacinto Tomaz de Carvalho Botelho, e como em anos transactos, dirgiu a todos os sacerdotes uma carta de sensibilização. No final a invocação dos patronos dos dois seminários diocesanos:

       "Que, sob a protecção de Jesus, Maria e São José, padroeiros do Seminário Maior de Lamego, esta Semana seja oportunidade de crescimento na fé das nossas paróquias, e consequentemente elas se tornem alfobres de vocações sacerdotais. A Senhora de Lourdes, que nos habituamos a sentir e a amar como Mãe, desde o Seminário de Resende, faça com que a nossa resposta ao chamamento, seja rica de generosidade e contagie de entusiasmo o coração dos que o Senhor quer a trabalhar na sua vinha".

(Seminário Maior de Lamego)

(Catequese paroquial no Seminário de Resende)

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