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05.10.13

Senhor, aumenta a nossa fé

mpgpadre

       1 – É de FÉ que HOJE a liturgia da Palavra nos fala.

       O pedido humilde dos apóstolos: «Aumenta a nossa fé».

       A resposta decidida de Jesus: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela obedecer-vos-ia. Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: ‘Vem depressa sentar-te à mesa’? Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e beberás tu’? Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou? Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’».

       Jesus desafia a viver a fé de forma humilde mas simultaneamente corajosa, sem reservas, como o senhor que ordena o serviço aos seus servos, não deixando que as dúvidas e hesitações momentâneas se tornem paralisantes. Viver a fé como quem se lança numa aventura, um salto no escuro, ou melhor, um salto na LUZ de Jesus Cristo, que nos mostra o Pai e tudo o que nos ampara, o AMOR, do qual nem a morte nos separará. A fé envolve a confiança e a entrega. Como a criança se lança de encontro aos braços da mãe/pai.

       A propósito a sugestiva imagem de Santo Agostinho: “ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus escreva nela o que quiser”. Temos consciência que é mais fácil pedir a Deus que se faça a nossa vontade e não tanto a Sua, como rezamos no Pai-nosso.

       2 – Na primeira carta Encíclica, Lumen Fidei, o Papa Francisco, sintonizado com Bento XVI, diz-nos que a fé é sobretudo luz, ainda que haja momentos de grande sofrimento, como se o chão debaixo de nós estivesse a desaparecer. Com efeito, “a fé não é luz que dissipa todas as nossas trevas, mas lâmpada que guia os nossos passos na noite, e isto basta para o caminho... o serviço da fé ao bem comum é sempre serviço de esperança que nos faz olhar em frente, sabendo que só a partir de Deus, do futuro que vem de Jesus ressuscitado, é que a nossa sociedade pode encontrar alicerces sólidos e duradouros” (n.º 57).

       Por vezes tudo parece em vão, fugidio, injustificável. Tristeza. Solidão. Doença. Traição. Morte de alguém próximo. Expetativas defraudadas, em relação a um emprego, a uma pessoa…

       Com Habacuc apetece gritar: «Até quando, Senhor, chamarei por Vós e não me ouvis? Até quando clamarei contra a violência e não me enviais a salvação? Porque me deixais ver a injustiça?»

       Deus não deixará de nos responder. Não se eliminam as dúvidas e contrariedades, mas sobrevém a presença de Deus, que nos atrai do futuro, da eternidade: «Embora esta visão só se realize na devida altura, ela há de cumprir-se com certeza e não falhará. Se parece demorar, deves esperá-la, porque ela há de vir e não tardará».

       Só em Deus, com a Luz da Fé, poderemos compreender e relativizar tudo o que entendemos ser empecilho. A certeza de que Deus, Pai/Mãe, está na nossa vida, assegura-nos um chão que nos permite viver confiantes, apesar dos tropeços que encontramos no caminho.

 

       3 – Senhor, aumenta a nossa fé. Não apenas a minha fé, mas a fé da Igreja, vivida em comunidade, partilhada, celebrada. Imaginemos, como há tempos referia o Papa Francisco, que estamos num estádio de futebol, às escuras, e se acende uma pequena de luz (um isqueiro, uma vela), e cada um acende a sua pequena luz. Com cada pequena luz acesa, em conjunto, o estádio fica mais iluminado, sendo possível ver pessoas e os seus rostos.

       O apóstolo são Paulo exorta Timóteo a reavivar o dom de Deus, nele e nos outros. Não com timidez, mas com coragem.

“Exorto-te a que reanimes o dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza. Sofre comigo pelo Evangelho, confiando no poder de Deus, com o auxílio do Espírito Santo, que habita em nós”.

       O desafio de Jesus aos apóstolos é sancionado por Paulo aos discípulos. Mesmo no sofrimento e na perseguição, há que manter firme a fé e a confiança em Deus, confiando no Seu amor por nós e no Espírito Santo que nos habita.


Textos para a Eucaristia (ano C): Hab 1,2-3; 2,2-4; 2 Tim 1,6-8.13-14; Lc 17,5-10.

 

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