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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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03.10.15

Não separe o homem o que Deus uniu

mpgpadre

1 – Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, que é Pai e Filho e Espírito Santo. Santíssima Trindade. Comunidade de vida e de amor. Também nós somos família, fomos criados para vivermos como povo, como irmãos, solidariamente, ajudando-nos. Osso dos meus ossos, carne da minha carne. Estamos enxertados uns nos outros, ainda que nos esqueçamos da nossa origem, identidade e ADN, cujas células se interligam além da aparência e das diferenças.

Quando olhamos para nós e para o mundo em que vivemos, constatamos o quanto estamos distantes deste ideal de vida fraterna, sinal e expressão da vida de Deus. O autor do Génesis chegou à mesma conclusão: observou os conflitos, as guerras, a violência, o derramamento de sangue dentro das famílias, ódios e invejas. Concluiu que o projeto de Deus se transformou ao longo das gerações. O início não poderia ter sido assim. Deus não projetaria a desgraça. O que terá então acontecido? O pecado. O egoísmo, a pressa em resolver tudo à sua maneira, a inveja pelos dons dos outros, a não-aceitação das diferenças. Por outras palavras: a disputa sobre quem é o maior!

familia2.jpg

2 – A Palavra de Deus centra-nos no serviço ao outro como único caminho para seguir Jesus. Os primeiros, no reino de Deus, serão os que amam de todo o coração os irmãos e deles cuidam.

Os fariseus estão por perto e atentos. Formavam, na realidade, um grupo religioso muito zeloso pelo cumprimento da lei mosaica. O problema surge no radicalismo excludente, quando se coloca em causa a soberania de Deus e a universalidade da salvação.

Aproximam-se de Jesus e põem-n'O à prova: «Pode um homem repudiar a sua mulher?». Jesus fá-los procurar a resposta em Moisés: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio, para se repudiar a mulher». Logo Jesus completa, dizendo-lhes da provisoriedade da lei mosaica: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher… não separe o homem o que Deus uniu».

No início, Deus criou o Homem e a Mulher para viverem harmoniosamente e se auxiliarem mutuamente: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele». A terra estava povoada de seres vivos, animais, aves, peixes. Mas o homem precisava de alguém que lhe fosse igual, da sua estirpe, do seu sangue. É preciso encontrar um olhar que possa ser devolvido na mesma proporção, um sorriso que possa ser acolhido, devolvido, partilhado: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne».

 

3 – Em casa os discípulos procuram compreender melhor as palavras de Jesus. A Sua resposta é taxativa: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério».

É uma resposta que nos custa ouvir, sabendo da nossa fragilidade e da nossa pequenez e da dificuldade enorme que muitas vezes se coloca em prosseguir um matrimónio sonhado e realizado. Teremos que encontrar o jeito para não excluir ninguém com a escusa dos princípios, mas também sem mitigar a verdade do Evangelho, do matrimónio e da família. Há de prevalecer a misericórdia.

3.jpg

4 – Apresentam a Jesus umas crianças para que Ele as abençoe. Os discípulos acham as crianças um estorvo. Jesus faz-lhes ver de novo que os pequeninos são os preferidos: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». Sublinha São Marcos: Jesus "abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas".

Belíssima coincidência: celebra-se hoje a memória de São Francisco de Assis, expoente luminoso da Igreja como serviço, tendo-se tornado pobre para servir especialmente os mais pobres, para seguir Jesus, imitando-O na opção preferencial pelos mais frágeis.

_________________________

Textos para a Eucaristia (B): Gen 2, 18-24; Sl 127 (128); Hebr 2, 9-11; Mc 10, 2-16.

 

Reflexão dominical COMPLETA no nosso outro blogue CARITAS IN VERITATE

01.07.10

Figura do mês de Junho: Santo António

mpgpadre
       1 – No passado dia 11 de Junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus, concluiu-se o Ano Sacerdotal, iniciado na mesma solenidade do ano anterior, no dia 19 de Junho de 2009.
       Ao longo do Ano Sacerdotal, no Boletim Voz Jovem apresentámos algumas figuras da Igreja que continuam a ser um testemunho de vida sacerdotal. Sacerdotes, uns, e outros que não o sendo pela ordenação o foram pela vida.
       Em Portugal poderemos encontrar muitos exemplos de homens e mulheres que nos mostram o rosto de Deus. Gostaríamos de propor o Pai Américo, fundador do Gaiato, e o beato Frei Bartolomeu dos Mártires. Por ora falemos de Santo António.
       2 – Fernando Martins de Bulhões, nome de baptismo, filho de Martinho de Bulhões, descendente de cavaleiros celtas, e de Maria Teresa Taveira, fidalga, descende de Fruelas, rei das Astúrias, terá nascido em 1995, em Lisboa.
       Os primeiros anos foram no aconchego da família, mostrando desde muito cedo uma especial devoção por Nossa Senhora, crescendo em bondade e integridade de costumes.
       Fez os seus primeiros estudos na escola anexa à Sé Catedral de Lisboa. Com 15 anos ingressou nos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho, no Mosteiro de São Vicente de Fora, de Lisboa, transferindo-se, dois/três anos depois para a casa-mãe, para o Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra. Aí fez estudos em Direito Canónico, Filosofia e Teologia.
       Terá sido ordenado sacerdote entre os anos 1218 e 1220.
       Seduzido pelo exemplo de vida dos primeiros frades franciscanos, que iam muitas vezes ao Mosteiro de Santa Cruz pedir esmola, ingressou, passado um ano da sua ordenação sacerdotal, no convento de Santo António dos Olivais, em Coimbra.
       Ainda durante o ano de 1220, é enviado para Marrocos, onde nunca chegou, pois a embarcação naufragou e deixou-o em Messina, nas costas da Secília. Aí pediu guarida num convento franciscano.
       Em Maio de 1221 foi a Assis, onde terá conhecido São Francisco de Assis.
       Em Bolonha, depois de ter sido escolhido para fazer a conferência espiritual, aos monges que iriam ser ordenados, evidencia os seus conhecimentos em Sagrada Escritura e dotes em oratória. A partir daqui passa a dedicar-se inteiramente ao apostolado. Percorreu diversas cidades de Itália, entre 1223 e 1225. Em Rimini encontra forte resistência à evangelização. Conta-se, que nessa altura, foi à costa do Adriático e começou a pregar aos peixes: “Ouvi a palavra de Deus, vós peixes do mar e do rio, já que a não querem escutar os infiéis herejes”. Os peixes acudiram em grande quantidade, deitando a cabeça de fora. Muitas teriam sido as conversões.
       Em Outubro de 1226 morreu o fundador da Ordem, Francisco de Assis, sendo canonizado em 1228. Santo António participou nesta elevação, deslocando-se depois por Ferrara, Bolonha e Florença. Em 1229, e depois de ter percorrido a Itália vai para Pádua…
       Morreu a 13 de Junho de 1231, cansado e doente, depois de uma vida dedicada à pregação do Evangelho. Conta-se que logo que morreu, as crianças de Pádua correram por toda a cidade a gritar: “Morreu o Santo. Morreu Santo António”. Os seus restos mortais repousam na Basílica de Pádua, construída em sua memória.
       Menos de um ano depois, em 30 de Maio de 1232, foi canonizado pelo Papa Gregório IX, na catedral de Espoleto, em Itália. O Papa Pio XII, em 1946, proclamou-o “doutor da Igreja”, considerando-o “exímio teólogo e insigne mestre em matérias de ascética e mística”.
       3 – O mais popular dos Santos portugueses, venerado em todo o mundo, é um exemplo de abnegação, de trabalho apostólico, ao serviço da Palavra de Deus, no sábia procura por viver e comunicar Jesus Cristo, em todas as circunstâncias.

27.11.09

Boletim Paroquial Voz Jovem - Novembro

mpgpadre

       O Boletim Voz Jovem de Novembro está disponível em formato impresso mas também em formato digital/electrónico. Pode ler os diversos textos, informações, comentários a partir da página do BOLETIM, ou fazendo o respectivo download abaixo indicado.

       Este mês, além das notícias, na primeira página, um texto sobre a vida de São francisco de Assis, mais uma personagem importante do Ano Sacerdotal, motivados também pela presença do Frei Andrade Café durante a novena da Imaculada Conceição, um poema dos familares do Pe. Manuel Gonçalves Pereira, 10 anos depois do seu falecimento, o olhar de um jovem e outras informações da paróquia.

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