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01.02.24

Boletim Voz Jovem – maio a julho 2023

mpgpadre

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A vida de uma comunidade, de uma paróquia, é preenchida de muitos momentos, muitos rostos, pessoas, celebrações, festas, momentos de dor e tristeza, de júbilo e festa. Preservar alguns desses acontecimentos num Boletim (jornal ou revista), ajuda a sintetizar em poucas folhas alguns dos eventos mais relevantes, através das palavras e das fotos. A nossa Paróquia tem, desde dezembro de 1996, o Boletim Voz Jovem que já passou por algumas transformações, quanto a tamanho, conteúdo, periocidade, logotipo, impressão e publicação online. Com a edição de janeiro de 2002, duplicou o tamanho, de quatro páginas A 5 (tamanho de uma folha A4 dobrada ao meio) para quatro páginas A4 (tamanho de uma folha A3 dobrada ao meio). Em março de 2005, em vez de ser impresso (ou fotocopiado) a preto (e branco), passou a abranger duas cores, preto (e branco) e outra cor (azul, vermelho, verde, alternando em cada mês). A partir de outubro de 2013, passou a ser impresso a cores, alterando a periocidade mensal para bi-mensal ou trimestral, conforme os momentos mais fortes ou mais calmos da vida comunitária. E assim se mantém.

Este é o número 193 do nosso Boletim Paroquial, com o destaque especial para a Jornada Diocesana da Juventude, com o regresso de um bom grupo de Tabuaço, e a celebração da Primeira Comunhão, na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, tendo sido batizadas, na mesma celebração, quatro adolescentes. Neste hiato de tempo, outras atividades pastorais, como a Profissão de Fé, Festa da Vida, Festa das Bem-aventuranças, Encerramento da Catequese, no âmbito da catequese paroquial; Procissão das Velas e paróquia a celebrar o 13 de maio no Lar da santa Casa da Misericórdia; a Festa do Padroeiro do Município, são João Batista; o Dia da Família Diocesana, e a preparação da Ordenação Episcopal de D. Joaquim Dionísio, Bispo Auxiliar do Porto, com a presença do Grupo Coral na iniciativa realizada no Santuário da Lapa.

Boa leitura...

 

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BOLETIM PAROQUIAL VOZ JOVEM - maio a julho de 2023

30.06.22

Boletim Paroquial Voz Jovem - abril a junho de 2022

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Os meses de abril e de maio são, habitualmente, dos mais preenchidos nas comunidades paroquiais, contando também com os meses seguintes, por uns ou outros motivos. Em abril, a proximidade à Páscoa, com as diferentes celebrações da semana santa, começando depois, com mais regularidade, pelo menos nas paróquias maiores, as festas da catequese, que se estendem pelo mês de maio e junho.

Nesta edição, em textos e imagens, damos nota da semana santa, com os ensaios da Via-sacra, com a vivência do Tríduo Pascal, até ao Domingo de Páscoa; apresentamos a experiência de uma jovem na Missão País, a Paula Margarida, que em fevereiro, juntamente com os colegas universitários do Porto, foi missionária em Resende. Recuperámos, recuando, a fevereiro, esse testemunho.

Depois de nos centrarmos na Semana Santa, outros motivos de interesse e de vivência comunitária, a Festa em honra de são Cristóvão, santa Bárbara, são Plácido e são Torcato, no final do mês de maio. Ainda em maio, mas no primeiro dia, que coincidiu com o primeiro Domingo e, por conseguinte, Dia da Mãe, o segundo momento da Primeira Comunhão, desta feita para os meninos do 4.º ano de Catequese.

O terceiro momento da Primeira Comunhão, para os meninos do 3.º ano de catequese, foi a 16 de junho, solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo (Corpo de Deus). Neste dia também o batizado do Gustavo. Para a festa de catequese do 6.º e 7.º ano, foram escolhidas as solenidades do Pentecostes e da Santíssima Trindade. Ambos fizeram a Profissão de Fé, os do sétimo ano, no Pentecostes, e os do sexto, na Santíssima Trindade.

 

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BOLETIM PAROQUIAL VOZ JOVEM - abril a junho de 2022

06.04.22

Boletim Paroquial Voz Jovem - janeiro a março de 2022

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A vida de uma paróquia é muito mais do que aquilo que se possa expressão no texto, num conjunto de fotos, numa narrativa colocado por escrito, comunicada oralmente, ou fixada num vídeo. Há momentos e celebrações que englobam as pessoas física e espiritualmente presentes, mas há um mundo inteiro que escapa, que nos ultrapassa, como sentimentos, histórias de busca, de encontro, de desencontro, de esperança, de sonho, de respostas, de conversão, de desilusão! Porém, registar, colocar por escrito, permite-nos guardar parte de memórias, avivar acontecimentos, encontros, celebrações. É esse um dos objetivos de um boletim ou de um jornal, dando a conhecer a vida da comunidade, das famílias e das pessoas, permitindo que algum tempo depois, ou alguns anos mais à frente, se possam rever momentos, recordar vidas, sensibilizando(-se) para novos compromissos em família e comunidade.

Neste primeiro trimestre do ano de 2022, ainda com a pandemia do novo corona vírus bastante ativa, com o rebentar da invasão da Ucrânia, por parte da Rússia, no passado dia 24 de fevereiro, destacámos neste boletim paroquial as seguintes atividades pastorais: bênção de crianças e grávidas, no âmbito da Festa da Apresentação de Jesus no Templo; o segundo ano da Missão País, em terras de Tabuaço; o lançamento de balões, azuis e amarelos, da cor da bandeira da Ucrânia, oportunidade de nos deixarmos envolver pela paz, mas também pela oração, no início da Quaresma, a 2 de março, e no sábado seguinte, com este gesto proposto pelo Município à catequese paroquial; participação dos jovens em duas atividades propostas pelo Departamento Diocesano da Juventude (COD de Lamego), em Lamego, no dia 20 de fevereiro, RUMO à JMJ 2023, e em Tarouca, no 12 de março, no RISE UP, e, por último, mas não menos importante, e daí também o destaque principal, a Festa da Eucaristia - Primeira Comunhão, para 20 crianças, do 5.º Ano de Catequese, em Dia de São José e, portanto, também Dia do Pai.

Que esta partilha nos convoque e nos envolva (mais) na vida da comunidade.

 

Para fazer o download, clique sobre a imagem ou siga a hiperligação:

BOLETIM PAROQUIAL VOZ JOVEM - janeiro a março de 2022

25.10.19

Boletim Paroquial Voz Jovem - junho a setembro de 2019

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A vida de uma comunidade é construída por diversos momentos, encontros, celebrações. Assinalar datas, fixar tempos e momentos, é uma forma de também tãornar visível a fé professada e o compromisso comunitário de partilhar a fé, partilhar a vida, aprofundar os laços que unem as pessoas que constituem a paróquia.

O Boletim Paroquial recorda alguns momentos que aconteceram, avivando-nos a memória, ajuda a escrever a história, ainda que nem tudo passe para o papel nem todas as experiências possam ser relatadas, mas fica pelo menos um vislumbre.

Nesta edição do Boletim, destaque para a Primeira Comunhão, inserida na Solenidade do Corpo de Deus, e para a Profissão de Fé, inserida na Solenidade de Pentecostes. Há depois, em texto e sobretudo fotos, outros momentos, celebrações, atividades pastorais que enriquece a comunidade, ajudam a fortalecer a fé, acentua a alegria em ser cristão, reforçam os laços de amizade entre todos. Pelo menos, é esse o propósito.

Pode ler o Boletim clicando sobre a imagem, será direcionado para o Boletim em formato PDF:

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Ou fazer o download a partir da hiperligação:

BOLETIM PAROQUIAL VOZ JOVEM - junho a setembro de 2019

14.06.17

Eu sou o pão vivo descido do Céu...

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1 – Olhemos para a cruz. Jesus de braços abertos a pender da trave, entendido no tronco que se fixa na terra. A presença de Jesus na cruz é essencial, é salvação, doação, entrega, vida oferecida a Deus, vida oferecida por nós, pela humanidade. É uma vida inteira que da terra Se levanta e nos levanta para Deus. Um corpo desfeito pela violência do nosso pecado, ensanguentado, em falência, pronto para se gastar até à última gota de sangue.

Cuidar de Jesus Cristo, como tão bem nos ensina Santa Teresa de Calcutá, nas feridas de pessoas concretas e reconhecê-las como presença de Deus, para não as reduzir a números nem a meios…

Um risco inverso, fazer da Igreja uma entidade espiritual, desfazendo-se dos bens que tem e dos organismos que os gerem para ajudar os pobres, esquecendo que é através desses mesmos organismos que pode intervir. Quando o Papa Francisco manda colocar chuveiros públicos no Vaticano para os sem-abrigo, não se pense que os chuveiros e o trabalho caiu do céu e foi executado por anjos!

A Igreja não se pode remeter à sacristia. Mas também não pode ser apenas ONG. A Cruz obriga a ligar-se a Deus, verticalidade, sem deixar de abraçar a terra, as pessoas que a habitam, horizontalidade.

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2 – Como Igreja, depois da Morte e Ressurreição de Jesus, somos o Corpo de Cristo. Ele a Cabeça, nós os membros. Jesus não espiritualizou, como um fantasma. Encarnou. Assumiu um Corpo. Ele é Corpo, é pessoa, de carne e osso e sangue e pele. Veio habitar no meio de nós como um de nós, em tudo igual, exceto no pecado.

A nossa corporeidade (e assim a de Jesus) fixa-nos na terra, sujeitos às coordenadas do tempo e do espaço. Nascemos a um tempo e morremos. Vivemos num espaço, aqui e não acolá. A pele, a extremidade do nosso corpo, delimita-nos em relação aos outros e ao mundo. Mas também nos identifica: eu diferencio-me do outro. O que nos separa, o corpo, também nos permite comunicar e aproximar-nos.

A solenidade do Corpo de Cristo acentua a Sua presença na Igreja, em particular na Hóstia consagrada. O Seu corpo, melhor, a Sua vida oferecida por nós continua presente na história, nas nossas vidas. Ele está vivo e apareceu aos Apóstolos. Não é um espírito, é Jesus Crucificado-Ressuscitado. Aparece-nos também a nós, como foi da Sua vontade. Dando-nos o Espírito Santo que no-l’O dá sobretudo nos Sacramentes e de forma peculiar na Eucaristia.

Na Última Ceia, Jesus, antecipando a Sua morte e ressurreição, confia-nos o Seu corpo, a Sua vida. Isto é o Meu Corpo. Isto é o Meu sangue, entregue por vós, entregue por todos, para a todos redimir. Sempre que fizerdes isto em Minha memória Eu estarei no meio de vós. Como quem serve!

 

3 – «Eu sou o pão vivo descido do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei de dar é a minha Carne, que Eu darei pela vida do mundo».

Na multiplicação dos pães, Jesus sublinha a abundância do alimento que nos vem de Deus. Quem O segue alimentar-se-á até à eternidade. Jesus terá oportunidade de fazer a ponte entre o alimento corporal, necessário, como direito fundamental, como apelo à partilha solidária, como obra de misericórdia, dar de comer a quem tem fome, como resposta à mendicidade de Jesus, o que fizerdes ao mais pequeno dos irmãos é a Mim que o fazeis, mas ao mesmo tempo, insiste que os Seus discípulos não devem buscar apenas o alimento que perece, mas o alimento que permanece para sempre e que os fará entrar na comunhão plena e definitiva na glória do Céu. Há que buscar o Reino de Deus e a sua justiça, o mais virá por acréscimo, pois quem busca o reino de Deus já se está a comprometer com a justiça.


Textos para a Eucaristia (A): Deut 8, 2-3. 14b-16a; Sl 147; 1 Cor 10, 16-17; Jo 6, 51-58.

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e no nosso outro blogue CARITAS IN VERITATE

03.11.15

Tabuaço: Boletim Paroquial Voz Jovem: julho-setembro 2015

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Com algum atraso, mas aí está mais uma edição do Boletim Paroquial da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Tabuaço, dedicado a momentos e celebrações mais importantes que atravessam o trimestre a que diz respeito. Sublinhado para a Visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima à Diocese de Lamego, entre os dias 26 de julho e 9 de agosto, em concreto à Zona Pastoral, e à Paróquia de Tabuaço, nos dias 2 e 3 de agosto. Oportunidade de mais uma vez agradecer a todos os que se envolveram para acolher com fidalgia e comoção a Virgem Peregrina.

Mas há outros destaques importantes para a comunidade paroquial tais como a celebração do Sacramento do Crisma, no passado dia 4 de julho, ao qual presidiu D. António José da Rocha Couto, Bispo da nossa mui nobre Diocese de Lamego; a Primeira Comunhão para os meninos do 3.º Ano da Catequese, no passado dia 17 de junho, a participação do GJT (Grupo de Jovens de Tabuaço) em algumas atividades na paróquia, na Zona Pastoral, na Diocese de Lamego.

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O Boletim poderá ser lido a partir da página da Paróquia de Tabuaço, ou fazendo o download:

24.06.14

Paróquia de Tabuaço: Primeira Comunhão e Corpo de Deus

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Como habitualmente na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Tabuaço, celebração da Primeira Comunhão dos meninos do 3.º Ano de Catequese, no dia em que se celebra a grande Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus, popularmente reconhecida como Festa do Corpo de Deus. Este ano tivemos 10 meninos a comungarem pela primeira vez.
       Algumas fotos que ilustram vários momentos, ofertório, comunhão, ação de graças, procissão do Santíssimo, oferta de flores a Nossa Senhora, entrega de diplomas, para recordar e para viver no compromisso de fidelidade a Jesus Cristo.

Foto de Grupo
       Os 10 meninos, do 3. ano de Catequese (ordem alfabética): Cláudia Beatriz; Fábio Alexandre; Guilherme; Joana Filipa; João Miguel; João Pedro; João Rafael; Jorge Daniel; Leonor; Rita Alexandra. O Pároco. E as respetivas catequistas: Eva La Salette; Graça Ferraz e Ângela Teixeira.
Outras fotos e outros momentos:

Para outras fotografias visite a página da Paróquia de Tabuaço no Facebook

14.08.13

Paróquia de Távora - festa da catequese 2013

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       No primeiro domingo de agosto, aproveitando a presença dos emigrantes, e a proximidade da festa popular que se realiza no segundo domingo, a festa da catequese, envolvendo 22 crianças, distribuídas por vários anos, com as respetivas acentuações: acolhimento, Pai-nosso, Primeira Comunhão, palavra de Deus, Credo, Profissão de fé, Vida, Compromisso, Bem-aventuranças.

       Num clima de festa, e com grande participação dos familiares e amigos, a Eucaristia sublinhou a dinâmica da catequese como resposta ao compromisso assumido pelos pais e padrinhos no dia do Batismo, dos seus filhos e/ou afilhados.

       Algumas fotografias do momento.

 

Para visualizar as restantes visitar o perfil da Paróquia de Távora no facebook

ou no nosso GOOGLE +

13.07.13

BENTO XVI - com Jesus, a vida é uma festa

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BENTO XVI. Com Jesus, a vida é uma festa. O Papa às crianças da Primeira Comunhão. Paulinas Editora. Prior Velho 2013, 32 páginas.

       É um pequeno livro, ilustrado, sobre a Primeira Comunhão, o Domingo, a Vida, o Amor, o Perdão, a Presença de Deus. De forma simples, o Papa alemão responde às crianças da Primeira Comunhão, no dia 15 de outubro de 2005. O texto pode ser lido na página do Vaticano (sublinhe-se que o livrinho das Paulinas está enriquecido com ilustrações, de Sandra Bersanetti, e com um breve comentário, ótimo presente para crianças): AQUI ou de seguida:

 

Andrea:

       "Caro Papa, que recordação tens do dia da tua Primeira Comunhão?".

 

BENTO XVI:

       Antes de tudo, gostaria de dizer obrigado por esta festa da fé que me ofereceis, pela vossa presença e alegria.

       Agradeço e saúdo o abraço que tive de um de vós, um abraço que simbolicamente vale para vós todos, naturalmente.

       Quanto à pergunta, recordo-me bem do dia da minha Primeira Comunhão. Era um lindo domingo de Março de 1936, portanto, há 69 anos.

       Era um dia de sol, a igreja muito bonita, a música, eram muitas coisas bonitas das quais me lembro. Éramos cerca de trinta crianças, meninos e meninas, da nossa pequena cidade com não mais de 500 habitantes.

        Mas, no centro das minhas recordações alegres e bonitas está o pensamento o mesmo já foi dito pelo vosso porta-voz que compreendi que Jesus tinha entrado no meu coração, tinha feito visita justamente a mim.

       E com Jesus, Deus mesmo está comigo. Isto é um dom de amor que realmente vale mais do que tudo que pode ser dado pela vida; e assim estava realmente cheio de uma grande alegria porque Jesus tinha vindo até mim.

        E entendi que então começava uma nova etapa da minha vida, tinha 9 anos, e que então era importante permanecer fiel a este encontro, a esta Comunhão.

       Prometi ao Senhor, por quanto podia: "Gostaria de estar sempre contigo" e pedi-lhe: "Mas, sobretudo permanece comigo". E assim fui em frente na minha vida.

        Graças a Deus, o Senhor tomou-me sempre pela mão, guiou-me também nas situações difíceis. E dessa forma, a alegria da Primeira Comunhão foi o início de um caminho realizado juntos.

       Espero que, também para todos vós, a Primeira Comunhão que recebestes neste Ano da Eucaristia seja o início de uma amizade com Jesus para toda a vida. Início de um caminho juntos, porque caminhando com Jesus vamos bem e a vida se torna boa

 

 Livia:

       "Santo Padre, antes do dia da minha Primeira Comunhão confessei-me. Depois, confessei-me outras vezes. Mas, gostaria de te perguntar: devo confessar-me cada vez que recebo a Comunhão? Mesmo quando cometo os mesmos pecados? Porque eu sei que são sempre os mesmos".

 

BENTO XVI:

       Diria duas coisas: a primeira, naturalmente, é que não te deves confessar sempre antes da Comunhão, se não cometeste pecados graves que necessitam ser confessados.

        Portanto, não é preciso confessar-te antes de cada Comunhão eucarística. Este é o primeiro ponto. É necessário somente no caso em que cometes um pecado realmente grave, que ofendes profundamente Jesus, de forma que a amizade é destruída e deves começar novamente. Apenas neste caso, quando se está em pecado "mortal", isto é, grave, é necessário confessar-se antes da Comunhão. Este é o primeiro ponto.

       O segundo: embora, como disse, não é necessário confessar-se antes de cada Comunhão, é muito útil confessar-se com uma certa regularidade. É verdade, geralmente, os nossos pecados são sempre os mesmos, mas fazemos limpeza das nossas habitações, dos nossos quartos, pelo menos uma vez por semana, embora a sujidade é sempre a mesma. Para viver na limpeza, para recomeçar; se não, talvez a sujeira não possa ser vista, mas se acumula. O mesmo vale para a alma, por mim mesmo, se não me confesso a alma permanece descuidada e, no fim, fico satisfeito comigo mesmo e não compreendo que me devo esforçar para ser melhor, que devo ir em frente.

       E esta limpeza da alma, que Jesus nos dá no Sacramento da Confissão, ajuda-nos a ter uma consciência mais ágil, mais aberta e também de amadurecer espiritualmente e como pessoa humana. 

       Portanto, duas coisas: confessar é necessário somente em caso de pecado grave, mas é muito útil confessar regularmente para cultivar a pureza, a beleza da alma e ir aos poucos amadurecendo na vida.

 

Andrea:

       "A minha catequista, ao preparar-me para o dia da minha Primeira Comunhão, disse-me que Jesus está presente na Eucaristia. Mas como? Eu não o vejo!".

 

BENTO XVI:

       Sim, não o vemos, mas existem tantas coisas que não vemos e que existem e são essenciais.

       Por exemplo, não vemos a nossa razão, contudo temos a razão. Não vemos a nossa inteligência e temo-la. Não vemos, numa palavra, a nossa alma e todavia ela existe e vemos os seus efeitos, pois podemos falar, pensar, decidir, etc...

        Assim também não vemos, por exemplo, a corrente eléctrica, mas sabemos que existe, vemos este microfone como funciona; vemos as luzes.

       Numa palavra, precisamente, as coisas mais profundas, que sustentam realmente a vida e o mundo, não as vemos, mas podemos ver, sentir os efeitos. A electricidade, a corrente não as vemos, mas a luz sim. E assim por diante.

       Desse modo, também o Senhor ressuscitado não o vemos com os nossos olhos, mas vemos que onde está Jesus, os homens mudam, tornam-se melhores. Cria-se uma maior capacidade de paz, de reconciliação, etc...

       Portanto, não vemos o próprio Senhor, mas vemos os efeitos: assim podemos entender que Jesus está presente. Como disse, precisamente as coisas invisíveis são as mais profundas e importantes. 

       Vamos, então, ao encontro deste Senhor invisível, mas forte, que nos ajuda a viver bem.

 

Giulia:

       "Santidade, dizem-nos que é importante ir à Missa aos domingos. Nós iríamos com gosto mas, frequentemente, os nossos pais não nos acompanham porque aos domingos dormem, o pai e a mãe de um amigo meu trabalham numa loja e nós, geralmente, vamos fora da cidade visitar os avós. Podes dizer-lhes uma palavra para que entendam que é importante ir à Missa juntos, todos os domingos?". 

 

BENTO XVI:

       Claro que sim, naturalmente, com grande amor, com grande respeito pelos pais que, certamente, têm muitas coisas a fazer.

       Contudo, com o respeito e o amor de uma filha, pode-se dizer: querida mãe, querido pai, seria tão importante para todos nós, também para ti, encontrarmo-nos com Jesus. Isto enriquece-nos, traz um elemento importante para a nossa vida.

       Juntos encontramos um pouco de tempo, podemos encontrar uma possibilidade. Talvez até onde mora a avó há uma possibilidade.

       Numa palavra diria, com grande amor e respeito pelos pais, diria-lhes: "Entendei que isto não é importante só para mim, não o dizem somente os catequistas, é importante para todos nós; e será uma luz do domingo para toda a nossa família".

 

Alessandro:

       "Para que serve ir à Santa Missa e receber a Comunhão para a vida de todos os dias?".

 

BENTO XVI:

       Serve para encontrar o centro da vida. Nós vivemos entre tantas coisas.

       E as pessoas que não vão à igreja não sabem que lhes falta precisamente Jesus. Sentem, contudo, que falta algo na sua vida.

        Se Deus permanece ausente na minha vida, se Jesus não faz parte da minha vida, falta-me um guia, falta-me uma amizade essencial, falta-me também uma alegria que é importante para a vida. A força também de crescer como homem, de superar os meus vícios e de amadurecer humanamente. 

       Portanto, não vemos imediatamente o efeito de estar com Jesus quando vamos à Comunhão; vê-se com o tempo. Assim como, no decorrer das semanas, dos anos, se sente cada vez mais a ausência de Deus, a ausência de Jesus. É uma lacuna fundamental e destrutiva.

        Poderia falar agora facilmente dos países onde o ateísmo governou por anos; como as almas foram destruídas, e também a terra; e assim podemos ver que é importante, aliás, diria, fundamental, nutrir-se de Jesus na comunhão.

       É Ele que nos dá a luz, nos oferece a guia para a nossa vida, uma guia da qual temos necessidade.

Anna:

       "Caro Papa, poderias explicar-nos o que Jesus queria dizer quando disse ao povo que o seguia: "Eu sou o pão da vida"?".

 

BENTO XVI:

       Então deveríamos talvez, antes de tudo, esclarecer o que é o pão. Hoje nós temos uma cozinha requintada e rica de diversíssimos pratos, mas nas situações mais simples o pão é o fundamento da nutrição e se Jesus se chama o pão da vida, o pão é, digamos, a sigla, uma abreviação para todo o nutrimento.

       E como temos necessidade de nos nutrir corporalmente para viver, assim como o espírito, a alma em nós, a vontade, tem necessidade de se nutrir. Nós, como pessoas humanas, não temos somente um corpo, mas também uma alma; somos seres pensantes com uma vontade, uma inteligência, e devemos nutrir também o espírito, a alma, para que possa amadurecer, para que possa alcançar realmente a sua plenitude.

       E, por conseguinte, se Jesus diz eu sou o pão da vida, quer dizer que Jesus próprio é este nutrimento da nossa alma, do homem interior do qual temos necessidade, porque também a alma deve nutrir-se.

       E não bastam as coisas técnicas, embora sejam muito importantes. Temos necessidade precisamente desta amizade de Deus, que nos ajuda a tomar decisões justas. Temos necessidade de amadurecer humanamente.

       Por outras palavras, Jesus nutre-nos a fim de que nos tornemos realmente pessoas maduras e a nossa vida se torne boa.

Adriano:

       "Santo Padre, disseram-nos que hoje faremos a Adoração Eucarística. O que é? Como se faz? Poderias explicar-nos isto? Obrigado".

 

BENTO XVI:

        Então, o que é a adoração, como se faz, veremos imediamente, porque tudo está bem preparado: faremos algumas orações, cânticos, a genuflexão e estamos assim diante de Jesus.

       Mas, naturalmente, a tua pergunta exige uma resposta mais profunda: não só como fazer, mas o que é a adoração.

       Eu diria: adoração é reconhecer que Jesus é meu Senhor, que Jesus me mostra o caminho a tomar, me faz entender que vivo bem somente se conheço a estrada indicada por Ele, somente se sigo a via que Ele me mostra.

       Portanto, adorar é dizer: "Jesus, eu sou teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo".

       Poderia também dizer que a adoração na sua essência é um abraço com Jesus, no qual eu digo: "Eu sou teu e peço-te que estejas também tu sempre comigo".

 

PALAVRAS DO PAPA BENTO XVI NO FINAL DO ENCONTRO

       Caríssimos jovens e moças, irmãos e irmãs, no fim deste belo encontro, só mais uma palavra: obrigado. Obrigado por esta festa de fé. Obrigado por este encontro entre nós e com Jesus. E obrigado, é claro, a quantos fizeram com que esta festa fosse possível: os catequistas, os sacerdotes, as religiosas, a todos vós. Repito no final, as palavras do início de todas as liturgias e digo-vos: "A paz esteja convosco", isto é, o Senhor esteja convosco e, assim, a vida seja boa. Bom domingo, boa noite e até à próxima com o Senhor. Muito obrigado!

 

Outros diálogos de Bento XVI,

28.06.13

Boletim Paroquial Voz Jovem - junho 2013

mpgpadre

       "Iniciávamos este mês com a Solenidade do Corpo e Sangue de Jesus Cristo, e com a Primeira Comunhão dos meninos do 3.º ano de catequese, reconhecendo que a oferenda de Jesus evidencia a totalidade, a plenitude do amor de Deus por nós. Deus ama-nos até ao último sopro, até à última gota de sangue. Ele faz de nós a Sua herança, a terra que vem habitar" (Editorial).

       Nas mãos, ou nesta realidade virtual e globalizante, o Boletim Voz Jovem de junho. Este mês, coomo referido neste pedaço de editorial, torna presente as celebrações mais importantes para a Igreja e, em particular, para a comunidade paroquial de Tabuaço. Destaque neste número para a Primeira Comunhão, celebrada na Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo (Corpo de Deus), no dia 2 de junho (tendo passado a celebração de quinta para domingo, em virtude sa supressão do feriado do Corpo de Deus). Outros temas que enformam o boletim: a Peregrinação Nacional das Crianças a Fátima, ainda Profissão de Fé, o encerramento da catequese,  e outras informações para a comunidade.

O Boletim poderá ser lido a partir da página da paróquia de Tabuaço, ou fazendo o download:

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