Leituras: ALICE MUNRO - Fugas
ALICE MUNRO (2007). Fugas. Lisboa: Relógio d'Água. 272 páginas.
Há livros que encontramos por acaso, à procura de novidades, livros que nos vêm ter à mão, livros que são recomendámos e que despertam o nosso interesse, livros que nunca encontraríamos se não nos dissessem que são bons livros, leituras de outros. Também nós vamos recomendando alguns livros, muito ligados à religião, filosofia, pensamentos, reflexão, sempre ligados à vida.
O livro que ora sugerimos é consequência da atribuição do Prémio Nobel, ainda que, só por si, não mobilizasse a aquisição do laureado. Depois da atribuição, fomos ver o que tinha escrito e pelas descrições, pelos comentários, optámos por ler alguma coisa da escritora Prémio Nobel da Literatura de 2013. O livro escolhido - FUGAS - 8 histórias que fluem por algumas páginas, histórias que refletem a vida, com naturalidade, situações que podem ter acontecido ou que vão acontecendo, vidas que correm bem e que de repente se esfumam, vidas que correm mal e se alteram para melhor, vidas que continuam a correr mal.
Como descrito na contracapa: "As oito histórias reunidas em Fugas falam sobre pessoas - mulheres de todas as idades e de origens diferentes, os seus amigos, amantes, pais e filhos - cujas vidas, nas mãos de Alice Munro, se tornam reais e inesquecíveis".
É uma discrição anterior ao prémio, pelo que é mais neutral.
Cada história tem condimentos mais que suficientes para prender o leitor do início ao fim, ávido de progredir rapidamente na leitura.
Para quem gosta de belas histórias mas que toquem a vida real, que nos façam entrar em suas casas e presenciar os seus dramas, percebendo que o que se passa com as personagens poderia e poderá passar-se também connosco, aqui está mais um título vivo e empolgante.