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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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11.01.12

11. Só Deus é DEUS

mpgpadre

Só Deus é Deus.
Deus e a idolatria.
Religião e Maçonaria.
(Im)perfeição humana: ilusão e desilusão.
Só Deus é Deus. Só a Deus devemos considerar Deus. Só a Ele a nossa adoração.
O ser humano, por mais perfeito que seja, é sempre humano, limitado e finito.
A Sagrada Escritura diz-nos que Deus criou o ser humano pouco abaixo dos anjos, criou-os para se tornarem deuses. Mas a mesma Bíblia faz uma clara separação de águas. Deus é Transcendente, Criador. O ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, é chamado à comunhão com Deus, a aperfeiçoar-se, a assemelhar-se a Deus, com a mesma capacidade de amar e ser amado.
Por um lado, a nossa identidade liga-nos a Deus, trazemos em nós os gérmenes do divino. Por outro lado, vem ao mundo para nos ensinar a viver humanamente.
Se reconhecermos que esta ou aquela pessoa, esta ou aquela ideologia, podem ser absolutizadas, embarcamos no que se chama idolatria. Esta pode referir-se a adoração de uma pessoa, de uma ideologia, de um aspeto da vida.
Quando se exclui Deus, facilmente, assim pensamos, se substitui por outro Deus, por outro absoluto. Se olharmos para a história, os que foram endeusados ou que se endeusaram, tornam-se ditadores, assassinos, corruptos, violentos. E assim também, o foram em nome de ideologias.
Reconhecer que só Deus é Deus e que o ser humano é ser humano ajuda também a viver as nossas relações humanas com mais facilidade. Havemos de olhar para o outro como rosto de Deus, para o respeitarmos, para o amarmos. Mas sem absolutos. Continua a ser pessoa. Em qualquer altura pode errar. Errar é humano.
Religião e maçonaria.
Deixando de lado as polémicas que se têm acentuado, com maçonaria que considera a religião como ponto de partida e de chegada e a maçonaria a-religiosa, laica, dois pontos de contacto importantes:
a) Ordem existente. Reconhecimento de "ALGO", Alguém. Pode recusar-se Deus, e as estruturas e dogmas e ritos que orientam as religiões tradicionais, mas vai-se a ver e afinal a maçonaria tem regras bem rígidas (ou dogmáticas), estruturas formais, ritos rigorosos, degraus, hierarquia, estruturas de obediência e de poder.
b) Na Igreja, na maçonaria, nos grupos, em movimentos, associações, fundamentadas em regras voluntariosas, mas que se concretizam muitas vezes na imposição. Quando a tentação do poder ultrapassa o serviço ao semelhante, à sociedade, aos mais frágeis, os fins para os quais surgiram desaparecem. Importa, também aqui, a vigilância, a atenção, para não se "cair" rapidamente naquilo que se procurava combater. É necessário um discernimento constante.

Do que se disse até aqui, um outra acentuação.
Reconhecer Deus como Deus - só Ele é perfeito - reconhecer o ser humano na sua imperfeição e finitude, para viver saudavelmente com os outros.
Se apostarmos na perfeição de alguém, mais cedo ou mais tarde, podemos magoar-nos profundamente. A pessoa não é Deus. Não é omnipotente, todo o poderoso, omnisciente, omnipresente.
Quando pensamos que nos encontramos diante de uma pessoa perfeita devemos saber que poderemos estar diante de uma pessoa boa, generosa, humilde, honesta, mas não diante de alguém infalível.
Podemos iludir-nos, porque procurávamos alguém assim, alguém perfeito, alguém que superasse a nossa imperfeição, ou nos completasse, alguém que não nos desiludisse, alguém em quem não se encontrassem os defeitos e as limitações que tínhamos encontrado no passado. Mas a ilusão pode dar lugar à desilusão, à mágoa.
Augusto Cury lembra-nos para não depositarmos demasiada confiança nas pessoas.
Não significa que não se aposte nas pessoas, ou que não se confie nelas, mas não ao ponto de as considerar como a Deus, pois na volta a mágoa poderá ser destrutiva.
Há que confiar, vivendo humanamente, na procura pela superação, pedindo a Deus o discernimento para escolhermos o que nos liga aos outros, o que nos realiza como pessoas, e como filhos de Deus.

07.01.12

7. "Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste"

mpgpadre

"Sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste" (Mt 5, 48).
"Sede misericordiosos como o vosso Pai é misericordioso" (Lc 6, 36).
Estamos no dia 7 de janeiro. Vamos no sétimo dia do ano. Para os judeus (para a Bíblia), os números têm um simbolismo muito próprio.
O 7 é o número da perfeição, da plenitude.
Deus criou o mundo em 7 dias.
Ao sétimo dia descansou. O descanso faz parte da criação, a contemplação da obra criada. Para nós, oportunidade para o louvor, para o encontro, para a partilha, para a comunhão.
Perdoar 7 vezes, ou até 70x7, significa perdoar sempre.
Deixando-nos interpelar pelo número 7, procuremos responder segundo a nossa vocação primordial: a santidade.
O desafio de Jesus no Evangelho aponta para as alturas, para o próprio Deus Pai.
Os cristãos não se devem resignar ao mínimo, garantido, mas à plenitude de Deus, almejando ir sempre mais além.
Por outro lado, como nos recorda o Concílio Vaticano II, a santidade não é uma característica das pessoas consagradas, dos religiosos e religiosas, mas é a vocação própria de todos os baptizados. A perfeição vem-nos de Jesus Cristo, pelo Espírito Santo, pelo Batismo tornamo-nos novas criaturas, somos santificados por Ele, o Cordeiro que tira o pecado do mundo.
Desde então o nosso olhar e o nosso coração estão voltados para a origem da santidade, o próprio Deus, para a nossa identidade primeira: filhos de Deus. A santidade é um caminho que havemos percorrer se queremos que a nossa vida não se feche, não se apague, não se perca, mas desemboque na eternidade de Deus.
Está ao alcance de todos. Como dizíamos ontem, nem todos podemos ser frondosas árvores na montanha, mas podemos tornar-nos pessoas extraordinárias se ousarmos guiar a nossa vida por um IDEAL, que para nós cristãos tem um rosto: Jesus Cristo, o rosto de Deus, e que se torna visível em cada pessoa que encontramos.
Quando Jesus diz aos seus discípulos para serem perfeitos, ou misericordiosos, como o Pai celeste, di-lo no desafio de amarem os outros como a si mesmos, amando até os inimigos.
Amar os inimigos é reconhecer que eles não são maiores, nem o nosso azedume, do que o amor que há na nossa vida e que há de habitar o meu, o teu, o seu coração.
O caminho da santidade é o regresso ao melhor de nós, à nossa identidade: tornarmo-nos aquilo que somos (pelo batismo): filhos amados de Deus.

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