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Reflexão preparada e distribuída na Solenidade da Imaculada Conceição 2015:
A sabedoria de quantos – e são tantos – os que souberam fazer das batalhas da vida um trampolim maior para alcançar uma felicidade profunda e duradoura advém, em grande parte, das pequenas alegrias que souberam semear e colher, nas e das diversas situações do seu quotidiano. Um dos exemplos mais evidentes disso mesmo é o da mãe de Jesus, a quem tão carinhosamente invocamos como Senhora da Conceição.
Precisamente desde o momento da conceção de Cristo, no seu seio, que conhecemos a sua vida como um contínuo e constante hino à alegria. A mulher que, de entre todas as do seu tempo, tenha sido talvez a mais incompreendida, a mais criticada e a mais desprezada, tornou-se para uma multidão de pessoas e um sem número de gerações a mulher mais admirada, mais seguida e mais amada. Tudo isto pela força inaudita de uma alegria inesgotável que transcorre do seu sentir e que transparece no seu agir.
Em Maria conseguimos ver refletido o contentamento inédito que nos podem trazer as mais simples realidades do dia-a-dia, que também esteve presente na vida d’Ela, em muito semelhante à quotidianidade da nossa própria vida. Por isso pudemos, até hoje, e podemos, a partir de agora, compreender a incomensurável alegria de chegar a diferentes lugares, ou a tantos corações que precisam da nossa presença, como outrora foi necessária a chegada de Maria à vida de tanta gente, e como hoje continua a ser desejada a Sua visita à vida de cada um de nós. De igual modo, experimenta Ela a alegria de partir, e ensina-nos a fazer o mesmo, e impele-nos a partir para destinos humanos, e desafia-nos a ir, mesmo que o caminho seja de calvário.
A existência alegre de Maria denota-se também na sua felicidade em receber, tanto aquilo que vem de Deus, e que por Ela toda a humanidade recebeu, como o muito que o mundo e as vicissitudes da sua vida terrena lhe puderam oferecer. É esta alegria que ela nos ensina também a experimentar. E para que muitos recebam é indispensável que outros tantos tenham alegria de dar. Quanto a isso, também Nossa Senhora, com a doação gratuita e generosa de si mesma, nos ensina a maneira quanta felicidade nos chega quando damos e nos damos.
Também o modo de atuar da Mãe do Céu nos testemunha a necessidade alegre de falar, sobretudo quando se fala de Deus e as nossas palavras respiram Evangelho e exalam o perfume da paz e do amor, do respeito e da compreensão. Esta é a mesma alegria que cada um é convidado a experimentar quando se torna oportuno e necessário calar, porque as palavras não conseguem dizer mais que o silêncio, ou simplesmente porque se impõe o dever e a necessidade de escutar, como tão bem soube fazer Maria de Nazaré.
É ainda Ela, que nos faz interiorizar a alegria de estarmos juntos. É importante que por Ela estejamos reunidos. Mas é sobretudo urgente que através d’Ela estejamos também muito unidos. Esta união, porem, depende substancialmente da alegria de estarmos sozinhos, numa intimidade muito estreita com Deus e numa sintonia bastante perfeita com aquela que nos ensina o valor do recolhimento, da oração e do encontro fecundo com Deus.
No limiar do jubileu da misericórdia, não conseguimos deixar de olhar para Nossa Senhora como aquela de muito perto experimenta a alegria do perdão. Não porque precisasse de ser perdoada, mas porque nos dá lições de como é grande a alegria e inextinguível a felicidade de quem sabe perdoar sempre e para sempre.
Pe. Diamantino Duarte
Pregador da Novena e da Festa de Nossa Senhora da Conceição, 2015
A grande festa comunitária da Paróquia de Tabuaço centra-se na sua Padroeira, a Imaculada Conceição, envolvendo os diferentes grupos eclesiais, mas também a comunidade civil. Também para os Bombeiros Voluntários, dos quais é Madrinha, assume um momento de especial significado.
O dia 8 de dezembro é o dia mais solene e mais importante, com a celebração da Eucaristia e com a Procissão por algumas das ruas de Tabuaço, com paragem obrigatória frente ao Quartel dos Bombeiros Voluntários, que fazem a guarda de honra e transportam o andor de Nossa Senhora.
A preparação já começou. A Igreja já está predisposta para este momento festivo. A NOVENA preparatória é um dos momentos mais importantes de oração e de reflexão para a comunidade. Inicia, como habitualmente, no dia 29 de de novembro e este ano coincide com o 1.º Domingo do Advento.
Ao domingo, e porque a Eucaristia é de manhã, no horário tradicional das 10h30, a Adoração do Santíssimo Sacramento, que inclui a recitação do Terço, a Pregação e a Adoração. Aos sábados, a recitação é antes da Eucaristia com as crianças da catequese. Horários: de domingo a sexta-feira - 20h30; sábado - 16h30 (recitação do terço, seguindo-se a Eucaristia). No sábado, dia 5 de dezembro, o Compromisso dos Acólitos, no dia 7, segunda-feira, as Confissões comunitárias, das 17h00 às 19h00.
O Pregador será o Pe. Diamantino Alvaíde, sacerdote há 10 anos, pároco de Moimenta da Beira e de Cabaços e que já esteve connosco na Escola da Fé, no dia 27 de novembro.
A primeira sessão da Escola da Fé, no passado dia 23 de outubro, introduziu a temática do novo Ano Pastoral, incindindo sobre a Carta Pastoral de D. António Couto, que enquadra o lema pastoral da diocese - Ide e fazei da Casa de Meu Pai, Casa de Oração e de Misericórdia - e a Bula "Misericordiae Vultus" (O Rosto da Misericórdia), do papa Francisco, pela qual convoca o Jubileu da Misericórdia que se iniciará a 8 de dezembro, na solenidade da Imaculada Conceição e encerrará a 20de novembro de 2016, na Solenidade de Jesus cristo Rei do Universo.
O Ano Santo dedicado à Misericórdia remete, inevitavelmente para as Obras de Misericórdia corporais e espirituais e para o juízo Final segundo São Mateus (25, 31-46): "Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes".
Nesta próxima sexta-feira, 27 de novembro, voltamos com mais uma sessão da escola de vivência da fé, com armas e bagagens apontadas para: "SEPULTAR OS MORTOS E REZAR A DEUS POR VIVOS E DEFUNTOS". Teremos connosco o Pe. Diamantino Alvaíde, Pároco de Moimenta da Beira e de Cabaços. Será também o pregador da Novena da Imaculada Conceição, sendo este mais um motivo para que a comunidade paroquial, com os diferentes grupos paroquiais, possa participar ativamente, estreitando laços de amizade para melhor viver a festa da nossa Padroeira e para melhor se envolver na Igreja, Casa de Oração e de Misericórdia.
A pouco mais de uma mês da festa da Padroeira, com novena, pregação e romaria, a 16 e 17 de setembro, esta festa do emigrante, no segundo fim de semana de agosto, é a oportunidade para aqueles que estarão impossibilitados de participar em setembro, de viverem um momento de convívio, partilha, festa e fé, saboreando este chão que nos aproxima. Ficam imagens da Eucaristia, presidida pelo reverendo Pe. Diamantino Duarte, da Procissão com a imagem de Santa Eufémia e a visita ao Cemitério, rezando por familiares e amigos que já partiram mas continuam a fazer parte da comunidade crente...
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