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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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22.09.21

Pe. Diamantino Alvaíde - A PRESENÇA DE DEUS NOS CAMINHOS DOS HOMENS

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DIAMANTINO ALVAÍDE (2021). A presença de Deus nos caminhos dos Homens. Uma proposta de pastoral integrada. Lisboa: Universidade Católica Editora. 296 páginas.

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O Pe. Diamantino Alvaíde, autor deste trabalho, é o Coordenador da Pastoral da Diocese de Lamego, Pároco de Moimenta da Beira, de Cabaços e de Sendim. O livro dado à estampa resulta da tese de doutoramento, realizado na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma, sob o título: “O envelhecimento da população como desafio á renovação pastoral diocesana de Lamego. Um projeto de pastoral integrada”.
Para propor ou sugerir um projeto é necessário conhecer as raízes, o contexto, as dificuldades e potencialidades, os aspetos facilitadores e os possíveis entraves. Com este propósito, o Pe. Diamantino estudou os dados sociológicos, a densidade populacional das 223 paróquias que constituem a Diocese, a evolução demográfica ao longo dos anos, relacionamento com as dioceses vizinhas, com Portugal, inserido na Europa. Desde logo uma constatação imediata: envelhecimento da população e desertificação do interior, que afeta as nossas terras.
À análise sociológica e antropológica, sucede a reflexão e fundamentação bíblica e teológica, na certeza de que o Evangelho se destina a todos e todos, os cristãos, são responsáveis por viver, testemunhar e anunciar a Boa Nova da salvação, independentemente da idade, do contexto, as circunstâncias.
Como o título sugere, propõe-se uma pastoral integrada, isto é, dando prioridade à comunidade no seu conjunto, envolvendo todos em todas as iniciativas. Há acentuações que se fazem, setores que se privilegiam, da juventude ou da catequese, mas perante o quadro estudado da realidade diocesana, há de prevalecer a pastoral de conjunto, promovendo a pastoral familiar, que envolve os mais novos e os mais idosos, os netos, filhos, pais e avós. O Pe. Diamantino sugere, por exemplo, que nas festas da catequese os avós tenham uma intervenção ativa (e visível).

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Mas vejamos a apresentação do livro (in Voz de Lamego, ano 91/35, n.º 4617, 14 de julho de 2021) nas palavras do Pe. Diamantino:
 
A obra que se desdobra nas páginas desta publicação oferece uma proposta pastoral denominada «integrada», que abandona a dinâmica dos setores e a lógica do tria munera, para abrir caminho a uma ação eclesial mais integrada e integradora do que compartimentada e setorial, mais personalizada e personalizadora do que organizativa e institucional.
A pastoral integrada surge como urgente, dadas as múltiplas e aceleradas transformações em todos os quadrantes da vida social e do tecido eclesial. Mais urgente se torna, quando nos encontramos num contexto demográfico como o da diocese de Lamego (e de todo o interior de Portugal), onde o envelhecimento das populações prolifera de forma assustadora e a desertificação do território cavalga desmedidamente.
São essencialmente estes dois fenómenos que alavancam a redação deste trabalho, que reforça a urgência de colocar a antropologia no centro e como centro de toda a ação eclesial e, ao mesmo tempo, o desenvolvimento exaustivo de uma consistente eclesiologia de comunhão. Como bem explica D. António Couto, no prefácio do livro, o autor “optou por deixar de lado os rumos estreitos da chamada pastoral setorial, obviamente sem os excluir, e se aventurou no caminho mais largo da chamada Pastoral Integrada, que privilegia a pessoa humana concreta, e a sua envolvência numa Igreja de comunhão, onde todos se sintam envolvidos numa dinâmica permanente de vivência e transmissão da fé, saber Jesus e evangelizar Jesus, que tem de permanecer sempre no meio do nosso círculo, que nunca se pode fechar, mas deve alargar-se cada vez mais, obedecendo à dinâmica do redemoinho do Pentecostes”.
Sem perder de vista que a Igreja só acontece se for sinodal, a proposta que sobressai deste livro é de uma contínua e constante conversão pastoral, com redobrada atenção a todas as pessoas. Desde o mais velho ao mais novo, desde o mais afastado ao mais incluído. A intergeracionalidade e o trabalho em rede, entre pessoas e estruturas pastorais são, talvez, a urgência mais gritante da nossa realidade eclesial.
Para garantir esta sinodalidade, a pastoral integrada propõe uma verificação permanente e um discernimento ininterrupto para acolher os sinais de Deus no tempo e recolher os sinais do tempo de Deus.
 
Diamantino José Alvaíde Duarte, nascido em 1979, em Sarzedo, concelho de Moimenta da Beira, da diocese de Lamego. Entrou para o Seminário de Lamego em 1998. Licenciou-se em Teologia no Instituto Superior de Teologia – Beiras e Douro, da UCP. Foi ordenado presbítero a 30 julho de 2005. De 2005 a 2010 foi pároco em diversas paróquias dos concelhos de Vila Nova de Foz Côa e Mêda. De 2010 a 2015 fez estudos de especialização em Teologia Pastoral, na Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. De 2015 até então, é pároco de Moimenta da Beira, Cabaços e Sendim. De 2016 a 2018 foi presidente da Comissão para a Missão e Nova Evangelização. Desde 2018 é o Coordenador Diocesano da Pastoral.

08.12.15

Pe. Diamantino: O dever de ser alegre, como Nossa Senhora

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Reflexão preparada e distribuída na Solenidade da Imaculada Conceição 2015:

 

A sabedoria de quantos – e são tantos – os que souberam fazer das batalhas da vida um trampolim maior para alcançar uma felicidade profunda e duradoura advém, em grande parte, das pequenas alegrias que souberam semear e colher, nas e das diversas situações do seu quotidiano. Um dos exemplos mais evidentes disso mesmo é o da mãe de Jesus, a quem tão carinhosamente invocamos como Senhora da Conceição.

 

Precisamente desde o momento da conceção de Cristo, no seu seio, que conhecemos a sua vida como um contínuo e constante hino à alegria. A mulher que, de entre todas as do seu tempo, tenha sido talvez a mais incompreendida, a mais criticada e a mais desprezada, tornou-se para uma multidão de pessoas e um sem número de gerações a mulher mais admirada, mais seguida e mais amada. Tudo isto pela força inaudita de uma alegria inesgotável que transcorre do seu sentir e que transparece no seu agir.

 

Em Maria conseguimos ver refletido o contentamento inédito que nos podem trazer as mais simples realidades do dia-a-dia, que também esteve presente na vida d’Ela, em muito semelhante à quotidianidade da nossa própria vida. Por isso pudemos, até hoje, e podemos, a partir de agora, compreender a incomensurável alegria de chegar a diferentes lugares, ou a tantos corações que precisam da nossa presença, como outrora foi necessária a chegada de Maria à vida de tanta gente, e como hoje continua a ser desejada a Sua visita à vida de cada um de nós. De igual modo, experimenta Ela a alegria de partir, e ensina-nos a fazer o mesmo, e impele-nos a partir para destinos humanos, e desafia-nos a ir, mesmo que o caminho seja de calvário. 

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A existência alegre de Maria denota-se também na sua felicidade em receber, tanto aquilo que vem de Deus, e que por Ela toda a humanidade recebeu, como o muito que o mundo e as vicissitudes da sua vida terrena lhe puderam oferecer. É esta alegria que ela nos ensina também a experimentar. E para que muitos recebam é indispensável que outros tantos tenham alegria de dar. Quanto a isso, também Nossa Senhora, com a doação gratuita e generosa de si mesma, nos ensina a maneira quanta felicidade nos chega quando damos e nos damos. 

 

Também o modo de atuar da Mãe do Céu nos testemunha a necessidade alegre de falar, sobretudo quando se fala de Deus e as nossas palavras respiram Evangelho e exalam o perfume da paz e do amor, do respeito e da compreensão. Esta é a mesma alegria que cada um é convidado a experimentar quando se torna oportuno e necessário calar, porque as palavras não conseguem dizer mais que o silêncio, ou simplesmente porque se impõe o dever e a necessidade de escutar, como tão bem soube fazer Maria de Nazaré.

 

É ainda Ela, que nos faz interiorizar a alegria de estarmos juntos. É importante que por Ela estejamos reunidos. Mas é sobretudo urgente que através d’Ela estejamos também muito unidos. Esta união, porem, depende substancialmente da alegria de estarmos sozinhos, numa intimidade muito estreita com Deus e numa sintonia bastante perfeita com aquela que nos ensina o valor do recolhimento, da oração e do encontro fecundo com Deus. 

 

No limiar do jubileu da misericórdia, não conseguimos deixar de olhar para Nossa Senhora como aquela de muito perto experimenta a alegria do perdão. Não porque precisasse de ser perdoada, mas porque nos dá lições de como é grande a alegria e inextinguível a felicidade de quem sabe perdoar sempre e para sempre.

 

Pe. Diamantino Duarte

Pregador da Novena e da Festa de Nossa Senhora da Conceição, 2015

29.11.15

Início da Novena da Imaculada Conceição | 29-11-2015

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A grande festa comunitária da Paróquia de Tabuaço centra-se na sua Padroeira, a Imaculada Conceição, envolvendo os diferentes grupos eclesiais, mas também a comunidade civil. Também para os Bombeiros Voluntários, dos quais é Madrinha, assume um momento de especial significado.

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        O dia 8 de dezembro é o dia mais solene e mais importante, com a celebração da Eucaristia e com a Procissão por algumas das ruas de Tabuaço, com paragem obrigatória frente ao Quartel dos Bombeiros Voluntários, que fazem a guarda de honra e transportam o andor de Nossa Senhora.

       A preparação já começou. A Igreja já está predisposta para este momento festivo. A NOVENA preparatória é um dos momentos mais importantes de oração e de reflexão para a comunidade. Inicia, como habitualmente, no dia 29 de de novembro e este ano coincide com o 1.º Domingo do Advento.

       Ao domingo, e porque a Eucaristia é de manhã, no horário tradicional das 10h30, a Adoração do Santíssimo Sacramento, que inclui a recitação do Terço, a Pregação e a Adoração. Aos sábados, a recitação é antes da Eucaristia com as crianças da catequese. Horários: de domingo a sexta-feira - 20h30; sábado - 16h30 (recitação do terço, seguindo-se a Eucaristia). No sábado, dia 5 de dezembro, o Compromisso dos Acólitos, no dia 7, segunda-feira, as Confissões comunitárias, das 17h00 às 19h00.

       O Pregador será o Pe. Diamantino Alvaíde, sacerdote há 10 anos, pároco de Moimenta da Beira e de Cabaços e que já esteve connosco na Escola da Fé, no dia 27 de novembro.

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24.11.15

ESCOLA DA FÉ | 27 de novembro | Obras de Misericórdia

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A primeira sessão da Escola da Fé, no passado dia 23 de outubro, introduziu a temática do novo Ano Pastoral, incindindo sobre a Carta Pastoral de D. António Couto, que enquadra o lema pastoral da diocese - Ide e fazei da Casa de Meu Pai, Casa de Oração e de Misericórdia - e a Bula "Misericordiae Vultus" (O Rosto da Misericórdia), do papa Francisco, pela qual convoca o Jubileu da Misericórdia que se iniciará a 8 de dezembro, na solenidade da Imaculada Conceição e encerrará a 20de novembro de 2016, na Solenidade de Jesus cristo Rei do Universo.

O Ano Santo dedicado à Misericórdia remete, inevitavelmente para as Obras de Misericórdia corporais e espirituais e para o juízo Final segundo São Mateus (25, 31-46): "Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes".

Nesta próxima sexta-feira, 27 de novembro, voltamos com mais uma sessão da escola de vivência da fé, com armas e bagagens apontadas para: "SEPULTAR OS MORTOS E REZAR A DEUS POR VIVOS E DEFUNTOS". Teremos connosco o Pe. Diamantino Alvaíde, Pároco de Moimenta da Beira e de Cabaços. Será também o pregador da Novena da Imaculada Conceição, sendo este mais um motivo para que a comunidade paroquial, com os diferentes grupos paroquiais, possa participar ativamente, estreitando laços de amizade para melhor viver a festa da nossa Padroeira e para melhor se envolver na Igreja, Casa de Oração e de Misericórdia.

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14.08.13

Paróquia de Pinheiros - 3.º Festa do Emigrante

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       A pouco mais de uma mês da festa da Padroeira, com novena, pregação e romaria, a 16 e 17 de setembro, esta festa do emigrante, no segundo fim de semana de agosto, é a oportunidade para aqueles que estarão impossibilitados de participar em setembro, de viverem um momento de convívio, partilha, festa e fé, saboreando este chão que nos aproxima. Ficam imagens da Eucaristia, presidida pelo reverendo Pe. Diamantino Duarte, da Procissão com a imagem de Santa Eufémia e a visita ao Cemitério, rezando por familiares e amigos que já partiram mas continuam a fazer parte da comunidade crente...

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