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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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01.05.21

Boletim Paroquial Voz Jovem - janeiro a abril de 2021

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Há mais de um ano que vivemos em pandemia, o que levou a alterar hábitos, ritmos, encontros. As paróquias não ficaram alheias aos confinamentos gerais e a dois momentos de suspensão das clebrações comunitárias, em 2020, de 14 de março a 30 de maio, e em 2021, de 23 de janeiro a 15 de março. Mas se há um ano abarcou parte da Quaresma e todo o tempo de Páscoa, este ano permitiu-nos a celebrações de São José e da Semana Santa e porquanto, tendo em conta o evoluir da situação favorável, continuaremos a o usufruir de mais oportunidades de juntos, presencialmente juntos, celebrarmos a fé, partilharmos a vida, confraternizarmos, animar-nos mutuamente a acolher, viver com alegria e a testemunhar o Evangelho.

Temos saudades de momentos, encontros, celebrações que faziam parte da nossa comunidade, mas certos que o tempo de espera e o cuidado pelos outros produzirão o seu fruto e a consciência de precisarmos dos outros, de os sentirmos, de os ouvirmos e olharmos olhos nos olhos. Não sabemos o depois, mas sabemos que o mundo precisa de todos, de mim e de ti, para transparecer a bondade de Deus, a sua ternura e amor. É este o tempo favorável, o tempo da salvação, contando com todos os limites que nos impõem e com as nossas próprias fragilidades.

O Boletim Voz Jovem chega, às vossas mãos, em mais uma edição, com textos e fotos, fixando momentos importantes na vida da comunidade, não apenas para recordar, mas para provocar vontade em empenhar-nos ainda mais na vida comunitária.

A Semana Santa, sendo a Semana Maior da nossa fé, da liturgia, ocupa um lugar de grande destaque, mas também o tempo de preparação para a Páscoa. Além o ciclo da Páscoa, a solenidade de São José, num ano que lhe é especialmente dedicado, e a Paragem 23, na Paróquia de Pinheiros, num momento de oração pelas JMJ 2023, iniciativa do Departamento da Pastoral Juvenil de Lamego.

 

Ou fazer o download a partir da hiperligação:

BOLETIM PAROQUIAL VOZ JOVEM - janeiro a abril de 2021

21.05.19

Boletim Paroquial Voz Jovem - abril de 2019

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Boletim Paroquial Voz Jovem dedicado por inteiro ao mês de abril: Jubileu dos 600 anos da morte de São Vicente Ferrer, com a presença de D. António Couto, que presidiu à Eucaristia e à Procissão; clebrações da Semana Santa, presença do Grupo Coral da Catequese na Visita Pastoral de D. António à Paróquia de Santa Eufémia; oração à Virgem Maria do João Miguel, e horários da Visita Pastoral de D. António Couto à nossa comunidade paroquial de Nossa Senhora da Conceição de Tabuaço (antes seviu de divulgação, a posteriori, serve para memória futura.

Pode ler o Boletim clicando sobre a imagem, será direcionado para o Boletim em formato PDF:

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Ou fazer o download a partir da hiperligação:

BOLETIM PAROQUIAL VOZ JOVEM - abril de 2019

28.10.16

VL – A graça do palhaço – 1

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A conversa é como as cerejas. Começa e não sabemos quando acaba. Esta reflexão será um pouco assim. Por estes dias (1 de outubro) foi a sepultar na Paróquia de Santa Eufémia de Pinheiros, a D. Evinha, de onde era natural, a viver na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Tabuaço há mais de uma década. É daquelas pessoas que marcam um tempo, criam um espaço de afetos e de luz, deixam um rasto de bondade, de alegria e simplicidade.
A D. Evinha era cidadã do mundo, cristã em todos os momentos. Na Escola Diocesana de Formação Social acentuou um caminho de compromisso em Igreja que passou agora para a eternidade de Deus. Dos tempos da Ação Católica, as ganas de viver, de renovar a vida eclesial, com o Vaticano II, a sede de Deus e as novidades que iam chegando do Concílio. A formação superior na área da ação social, a passagem pelo ministério do trabalho e da solidariedade social, onde poderia fazer carreira, tendo optado por ajudar na promoção de outros, no país do Estado Novo e nos tempos da revolução, as reuniões cuidadosas para evitar a prisão de pais e mães de família, da aldeia à cidade, do norte à capital, ao Alentejo e ao Algarve, a vida consagrada no instituto de vida secular, com forte implantação em Espanha e na Améria Latina, o trabalho missionário/social/humano no Brasil e nos países vizinhos, dormindo em esteiras, comendo frugalmente, o contacto com a Teologia da Libertação e a perceção que a fé tem que estar ao lado dos mais pobres, dando-lhes ferramentas para que possam gerir as suas vidas…
Regressada do Brasil, fixando-se definitivamente em terras de Tabuaço, nunca desistiu de se empenhar, participando onde era necessário, na Igreja e na vida social e cultural. Sempre disponível, para mais oração, para mais formação, das crianças aos jovens e aos adultos, aos mais idosos, na catequese, nos grupos de jovens, como ministra extraordinária da comunhão, na vivência do Natal, da Páscoa, a cantar as Boas Festas, a visitar doentes, a dar conselhos com a delicadeza de uma mãe, preparando jovens para o crisma, intervindo nos tempos de formação, escrevendo, partilhando a vida, gastando-se… sempre ligada à vida da Igreja, sempre sintonizada com os sinais dos tempos.
Como Pároco pude usufruir da sua amizade e dos seus conselhos, da sua ajuda e das suas sugestões. Uma das sugestões, no início no meu ministério sacerdotal: as homilias deveriam terminar sempre de forma positiva, para que fosse autêntico o “assim seja”…
 
Publicado na Voz de Lamego, n.º 4381, de 4 de outubro de 2016

28.10.16

VL – A graça do palhaço – 2

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A D. Evinha (1924-2016), natural da Paróquia de Santa Eufémia de Pinheiros, a viver em Tabuaço, numa vida dedicada aos outros, inserida na vida pastoral da Igreja, comprometida em viver e comunicar o Evangelho, sugeriu-me várias leituras, como por exemplo de José António Pagola. Outra leitura que me aconselhou foi a “A graça do Palhaço” (La gracia en el clown) e “Os palhaços” (Los clowns). Deixamos para a discussão académia as diferenças que podem ser estabelecidas entre “palhaços” e “clowns” (termo inglês, numa evocação mais erudita).
A autora é docente de teatro, Cristina Moreira, oriunda da Argentina, bailarina e atriz, tendo-se fixado na Europa, integrando companhias de teatro, escrevendo peças… O seminário dedicado aos palhaços é o mais festivo. O objetivo do palhaço é fazer rir o público. Começa aqui o ensinamento para cada um de nós. Ser palhaço para os outros. Agir pelos outros. Fazer rir está intimamente ligado ao amor. Exige muito, exige tudo do palhaço, entrega intensa que se sujeita a ser aceite ou recusado. Com docilidade o palhaço procura construir uma relação com o público. “O amor está implícito no desejo de comunicar a alegria de estar com os outros… a graça emana da entrega espiritual ao outro”.
Um ator representa, seguindo um guião. O palhaço representa-se. Ele procura reconstruir a partir de si uma nova personagem. Elabora o seu guião interagindo com a sua audiência. Ao longo do processo vai aprimorando a sua habilidade, o seu carácter, a sua fisionomia. Não é a vestimenta, a caracterização física que distingue os palhaços, mas a capacidade de mostrar-se com as próprias fraquezas, oferecendo-se à audiência, sempre num prisma de humildade. Serve os demais, sujeita-se aos seus juízos e, o que preparou com esmero, pode falhar.
Sublinha a autora que “a graça no intérprete nasce do reconhecimento da própria limitação, de um estado de humildade diante do verdadeiramente eterno. No momento em que o homem se pode rir de si mesmo, não se levando a sério… encontra um estilo solto para olhar a sua vida. Esta liberdade permite-lhe fazer rir os demais”.
O palhaço avança a partir do nada, que é muito, que é tudo, avança a partir do seu interior, dando o melhor de si, expondo-se, colocando a nu as suas inseguranças, os seus medos, procurando ultrapassar os seus dilemas. O palhaço é um homem real com os seus contratempos. Dessa forma se sintoniza com o seu público, com as suas debilidades, desafiando-os a rir-se de si mesmos, levantando-se para a luta.
 
Publicado na Voz de Lamego, n.º 4382, de 11 de outubro de 2016

28.10.16

VL – A graça do palhaço – 3

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A graciosidade do palhaço é tanto maior quanto mais se entrega, quando mais se dá aos outros. A sua graça depende da resposta do público, das pessoas para quem atua.
Ele tem a preocupação de pôr a audiência a rir. E nada melhor que expor os seus próprios problemas. Procurar o palhaço que há em si mesmo, descobrir-se com as suas inseguranças e medos, com as suas debilidades e angústias. A verdade entra na equação. Quanto mais autêntico, quanto mais ele mesmo, apanhado em flagrante delito de debilidade, mais gracioso será. A arte de ser palhaço engloba toda a sua vida, fazendo sobressair a inocência que existe no mais fundo de si mesmo. Aceita o fracasso, o seu fracasso, para promover o outro, colocando o espectador em estado de superioridade. “Através desse fracasso, o palhaço revela a sua profunda natureza humana que nos emociona e nos faz rir” (Cristina Moreira).
Com o palhaço aprendemos a ser para os outros e com os outros. O palhaço tem um contacto direto com o público, está sob o olhar dos outros. Não se faz palhaço diante do público. Atua com o público, interage com todas as pessoas do público e as reações das mesmas influenciam a sua atuação. 
Com efeito, “o importante não é o palhaço em si mesmo. O essencial é o olhar que recebe dos outros a quem dedica a sua vida”, procurando “converter o pesado em leve, o amargo em doce, o oculto em verdadeiro… Deve buscar para a sua personagem um estado de inocência, de frescura, de ingenuidade, de onde olhar a vida… é um peregrino que segue uma estrela, que crê na sua verdade e se sente solvente em comunicar-se na mensagem…”
Tal como o palhaço também nós queremos ser reconhecidos, amados, queridos…
O palhaço conta-se a si mesmo. Por isso a sua vida interior tem tanto que ver com a sua atuação. “O palhaço não existe separado do autor que o interpreta. Todos somos palhaços, todos nos julgamos bonitos, inteligentes e fortes, mas na realidade, cada um de nós tem as suas debilidades, o nosso lado ridículo, que, quando se manifesta, fazem rir”
Ele, como nós, busca o amor de alguém, o reconhecimento do público. O que faz é para agradar, para divertir as pessoas. Incorpora, por imitação, tudo o que admira e reprodu-lo com afeto. A ilusão de superar as limitações do tempo e do espaço, com criatividade e imaginação. Faz-nos desejar pertencer a um mundo melhor… 
 
Publicado na Voz de Lamego, n.º 4383, de 18 de outubro de 2016

01.04.15

Caminhada Quaresmal 2015: início da Semana Santa

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DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR

Texto da Caminhada Quaresmal, nas paróquias de Pinheiros e de Tabuaço, assinalada por um gesto/símbolo, sublinhando um aspeto do Evangelho do respetivo domingo. Em Domingo de Ramos na Paixão do Senhor, a Cruz, expressão do Amor de Deus manifestado em Jesus Cristo. Em Tabuaço, a capa e a cruz... em Pinheiros, a Cruz.

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 (Paróquia de Pinheiros)

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 (Paróquia de Tabuaço)

 

Com o Domingo de Ramos iniciamos a Semana Maior dos Cristãos, mistério pascal da morte e ressurreição de Jesus, Amor divino que nos assume na nossa fragilidade humana, na nossa caminhada pela história e pelo tempo.

 

CAPA – No primeiro momento, a entrada triunfal de Jesus na cidade santa de Jerusalém. À passagem de Jesus, várias pessoas lançam capas e ramos ao chão, reconhecendo-O como Messias, o Rei de Israel.

Seguindo o gesto daquela multidão, que saibamos amaciar o chão dos nossos irmãos para que sintam mais suaves as pedras que encontram pelo caminho. Podemos não evitar os tropeços ou os obstáculos, mas podemos estender a capa e a mão que os outros caminhem confiantes.

 

CRUZ – Quando Eu for levantado da terra, atrairei todos a Mim.

A Cruz é o sinal maior do amor de Deus que Se mostra em Jesus. Amor levado às últimas consequências, até à última gota de sangue. 

Que cada um de nós, atraído por tão grande amor, atraído pela Cruz de Jesus que nos abraça, possa tornar-se discípulo missionário, acolhendo a Mensagem e a Vida de Jesus, que nos é dada, e anunciando a todos a alegria do Evangelho.

A Cruz abarca a nossa história por inteiro. O AMOR de Deus que se firma na terra e se levanta, levantando-nos para a amizade com Deus e com os que seguem o caminho connosco.´

Professemos a nossa Fé:

Creio em Um só Deus…

18.03.15

Dentro do Coração de Jesus cabe cada um de nós

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4.º DOMINGO DA QUARESMA

Texto da Caminhada Quaresmal, nas paróquias de Pinheiros e de Tabuaço, assinalada por um gesto/símbolo, sublinhando um aspeto do Evangelho do respetivo domingo. Neste domingo, a certeza clara que Jesus veio para que o mundo seja salvo por Ele. Deus amou tanto o mundo que lhe entrega o Seu Filho Unigétio (cf. Jo 3, 14-21). Gesto: um Coração, o Coração de Jesus.

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(Paróquia de Tabuaço)

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 (Paróquia de Pinheiros)

 

 
       Deus é Amor.
       Só quem ama conhece a Deus.
       Amar é a maior tarefa do ser humano. Quem não for capaz de amar e de ser amado, nunca descobrirá a beleza da vida e a possibilidade de se encontrar com Deus.
       Só o amor nos liberta das garras da morte, do medo e da solidão, do egoísmo e da injustiça.
       O pior que nos pode acontecer não é morrer. O pior é não amar. Não ser amado. Morremos antes de morrer. A solidão é uma das doenças mais endémicas do nosso tempo. Viver só. Sentir-se só. Sentir-se abandonado, incompreendido, sem um olhar que nos acolha como irmãos, sem uma voz que nos faça sentir vivos, sem a escuta que nos reconheça como iguais!
       Viver sem amor é viver sem futuro, sem esperança, sem sonhos para cultivar, sem projetos para construir. 
       Deus é Amor. Só o amor cria. Só o amor clama por esperança, por vida, por futuro.
       Desde o início que por Amor Deus nos chama à vida, nos ampara e envia sinais e mensageiros para nos anunciarem caminhos de salvação.
       Jesus – Deus connosco – vem transparecer este amor. Só o amor nos salva. Jesus é o Amor em carne e osso. Faz-Se um de nós, identifica-Se com a nossa fragilidade e com os nossos sonhos, abre-nos o Seu Coração para que n’Ele o nosso coração seja maior.
       O CORAÇÃO de Jesus é um Coração de carne, cheio de Deus, cheio de amor, que transvasa para nós. Ele não veio para condenar o mundo mas para que o mundo seja salvo por Ele. Deus amou tanto o mundo que nos deu o Seu próprio para filho, assumindo-nos também a nós como filhos bem-amados.
       No coração de Jesus cabemos todos. E todos podemos viver como irmãos se estivermos dentro do Seu coração.
Preparemo-nos para escutar a Palavra de Deus.
Na primeira leitura, a certeza que Deus não Se esquecerá de Jerusalém, não Se esquecerá de nós e, como num sábado permanente, esperará por nós.
Na segunda leitura, o apóstolo São Paulo faz-nos ver a riqueza da misericórdia de Deus. A salvação é dom de Deus, colocado ao alcance da nossa mão.
No Evangelho, a certeza que a vinda de Jesus Cristo tem como propósito a salvação do mundo. Ele é a luz que nos guia para a verdade.
Serenamente escutemos a Palavra de Deus.

11.03.15

Do Templo de Jerusalém ao Templo Novo de Jesus

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3.º Domingo da Quaresma

Texto da Caminhada Quaresmal, nas paróquias de Pinheiros e de Tabuaço, assinalada por um gesto/símbolo, sublinhando um aspeto do Evangelho do respetivo domingo. Neste domingo, tendo em conta a passagem em que Jesus expulsa os vendilhões do Templo (cf. Jo 2, 13-25), dois tijolos, um maior ou mais pequeno, um inteiro, outro partido... no Templo que é Cristo, todos temos lugar...

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(Paróquia de Pinheiros)

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 (Paróquia de Tabuaço)

 

       «Destruí este templo e em três dias o levantarei»

       Resposta pronta de Jesus àqueles que questionam a Sua autoridade.

       Jesus chegou ao Templo para rezar, para refletir, para Se encontrar com Deus, juntamente com o Povo. Em vez de um espaço agradável de acolhimento, Jesus encontra uma balbúrdia, o Templo transformado numa praça, onde se discute, se compra e se vende, com uns tantos a aproveitar-se da miséria e da fé dos muitos crentes que se aproximam.

       Bem sabemos que uma construção – uma casa, um templo, um jardim – leva o seu tempo e os seus cuidados. Para destruir é mais fácil!

       Quantos dias e quantas horas para que o jardim fique a nosso gosto? Há sempre alguma coisa a acrescentar, a ratificar, a compor! Ervas a mondar, regas a efetuar, proteções a colocar! E de repente, um vendaval, um animal selvagem, um roedor, e é destruído em segundos, o trabalho que demorou tanto a fazer e tantos cuidados ocupou.

       O Templo de Jerusalém demorou 46 anos a construir e bastaram algumas horas para os romanos deitarem por terra o trabalho de milhares de judeus! Daí que os judeus não percebam como é possível a Jesus levantar um novo Templo em três dias?

       «Destruí este templo e em três dias o levantarei».

       Jesus fala-nos de outro templo, fundado na Sua vida e na Sua entrega. Será morto para nos salvar. Três dias depois ressuscitará, dando início a um novo Templo, no Seu Corpo, do qual nos tornamos membros, pelo Batismo.

       Neste Templo cada pedra é importante. Ninguém é substituível, pois todos têm o seu lugar. Muitos membros, mas o mesmo Corpo, a mesma Igreja, o mesmo Templo. Numa construção, os tijolos que não prestam, que têm defeito, que estão partidos, são dispensáveis. Nesta construção, (GESTO: introdução do tijolo… ou um tijolo bom e um meio partido) cada pedra, cada prego, cada tijolo, cada pedaço, é fundamental para a construção do Corpo de Cristo. Se um só tijolo estiver de fora será nossa obrigação repescá-lo para a construção do Reino de Deus.

 

       Senhor Jesus, que neste Templo, que é a Igreja, o Teu Corpo, saibamos ser pedras vivas, acolhendo os que chegam, procurando os que partem, indo ao encontro dos desavindos, para construirmos com mais amor a família de Deus. Amém.

07.03.15

Para lá das nuvens, o sol continua a brilhar

mpgpadre
O texto publicado na última edição da Voz de Lamego (3 de março de 2015) foi em parte utilizado na dinâmica da Quaresma nas Paróquia de Tabuaço e de Pinheiros, no segundo domingo da Quaresma, com a proclamação do Evangelho da Transfiguração de Jesus...

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(Paróquia de Pinheiros)

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(Paróquia de Tabuaço)

 

       Ficamos felizes com um dia radiante, cheio de sol e de luz e sobretudo se é em pleno inverno. Há dias em que as nuvens são densas, carregadas, escuras, prontas a cair-nos em cima.

       Assim é connosco, com a nossa vida. Por vezes, os desertos, as cinzas, o sofrimento, a morte, a tristeza, fazem-nos perder o pé. Mas sabemos que não será para sempre.
       O Sol continua a brilhar para lá das nuvens que nos assustam e tiram brilho aos nossos dias.
       Por vezes precisamos apenas de um raio de sol, uma palavra, um sorriso, alguém que nos diga que a nossa vida faz sentido e que as coisas vão melhorar, apesar de tudo. Dias melhores virão.
       Jesus tinha dito aos seus discípulos que ia ser morto (cf. Mc 8, 27-33).
       Os discípulos ficam em desespero. Como é possível que Jesus vá ser morto? Logo agora que encontraram um sentido maior para as suas vidas!
       Jesus mostra-lhes a luz que vem das alturas, mostra-lhes o Céu (cf. Mc 9, 2-10), mas não lhes diz, nem a eles nem a nós, que a vida vai ser fácil daqui para a frente. Não. Diz-lhes que têm que descer da Montanha. Por maiores que sejam as dificuldades, Deus não os abandonará.
       Quando as trevas forem mais densas e o sofrimento mais intenso, lembrar-se-ão deste momento, desta luz, para prosseguirem caminho, pois para lá das nuvens o Sol continua a brilhar, depois das trevas a luz virá, depois da noite o dia surgirá.
       A Quaresma desperta-nos para esse caminho de luz e salvação, de esperança e vida nova. A Quaresma é um tempo limitado (podemos dizê-lo em relação à Páscoa, que se prolonga por 50 dias e em todas as Eucaristias do anos, e em relação à Páscoa definitiva). Logo estaremos a celebrar a Ressurreição de Cristo, a Páscoa.
       É uma primavera de promessas a despontar. O que está encoberto, sob a terra, logo desabrochará; os rebentos morrerão para que nasçam as flores e os frutos. A Páscoa, a vida, a felicidade, Deus, o amanhã, impelem-nos a caminhar, a avançar. Ainda que seja um pequeno vislumbre de luz far-nos-á avançar com mais segurança, até que a luz inunde por completo o espaço em que caminhamos, até que a vida se imponha sobre a morte, a luz sobre as trevas, a alegria sobre a tristeza.
       Transfiguremo-nos com Cristo, para melhor sentirmos a Páscoa!
 
in Voz de Lamego, edição de 3 de março de 2015

10.10.14

Festa e Romaria de Santa Eufémia de Pinheiros | 2014

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O dia 16 de setembro é dia de festa e romaria na Paróquia de Pinheiros, cuja festa e padroeira é santa Eufémia, atraindo pessoas das paróquias da Zona Pastoral de Tabuaço e paróquias vizinhas de Armamar e de Moimenta da Beira, para cumprirem promessa, rezar por intercessão de Santa Eufémia, fazer súplicas, agradecer. A festa é precedida de Novena. No sábado anterior, a Procissão das Velas em honra de Nossa Senhora do Rosário. No dia 17, festa em honra de Santa Bárbara, num ambiente mais familiar.

       Música de fundo retirado do CD "A Alegria de Crer", 10.º Ano de Catequese, Edições Salesianas.

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Velho - Mafalda Veiga

Festa de Santa Eufémia

Pinheiros, 16/17 de setembro de 2012

Primeira Comunhão 2013

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Profissão de Fé 2013

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