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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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30.08.16

Leituras: FÁTIMA LOPES - UM PEQUENO GRANDE AMOR

mpgpadre

FÁTIMA LOPES (2009). Um pequeno grande amor. Lisboa: A Esfera dos Livros. 280 páginas.

Fátima.Lopes-Um pequeno_grande_amor.jpg

       A conhecida apresentadora, tal como os programas que, ao longo dos anos, apresenta, também na escrita vem ao de cima a sensibilidade de mãe, de mulher, com uma preocupação muito humanista de escutar a vida, a história, as pessoas, respeitando, acolhendo, procurando dar pistas de discernimento, de decisão e de de luta.

       Este não é um livro fácil. Por certo. O tema retratado, em forma de romance, já na sua 17.ª edição, é por demais complexo, mas um tema muito relevante e que afeta muitas famílias. A vida atual colocou a descoberto a delicadeza dos filhos com pais separados. Porque há mais separações. Porque há uma maior exposição de casos específicos na comunicação social. Porque haverá uma maior preocupação por escutar as crianças e adolescentes. Porque há quem se preocupe.

       Antigamente não havia tantas separações, pelo que a questão dos filhos também não se colocava. Por outro lado, quando os filhos se tornaram "pedra de arremesso" entre marido e mulher, com os casos a chegarem à barra dos tribunais, tudo se tornou mais evidente e mais preocupante. Há casos dramáticos. As separações muitas delas são dramática, porque um dos dois não aceita, não compreende, tem outros interesses, não admite ser "deixado/a". Vêm as questões a um tempo, os bens materiais, a chantagem emocional. Os filhos entram nas disputas, ora por eles mesmo, pois o amor e ligação é forte e não se querem separar, ora para culpabilizar o outro pelo sofrimento infligido à criança ou ao adolescente, a exigência de contrapartidas, o dificultar da relação, afastando o/a filho/a de um dos pais, culpabilizando, dizendo mal do/o pai/mãe, porque foi embora, porque traiu, porque não quer saber.

       Os filhos são ainda os que mais sofrem. Mas não tem necessariamente que ser assim. O que separa os pais não tem que ser motivo para separá-los dos filhos, nem podem ser pedra de arremesso, nas disputas da custódia ou de outros interesses económicos ou sociais.

       A preocupação de Fátima Lopes, depreende-se deste livro, é ajudar a encontrar soluções de respeito, tolerância, apontando para o superior interesse da criança, do adolescente, do jovem.

       Gonçalo e Estela são os dois protagonistas desta história. Hão conhecer-se na escola quando falam de fins de semanas com o pai ou com a mãe. Gonçalo é uma prioridade para a mãe, que depois do seu nascimento, decidiu ser feliz, mas o marido não aceita de todo a separação e vai tentar virar o filho contra a mãe, insultando-a constantemente. Estela fica confiada a mãe, que não lhe liga nenhuma, o que quer é que o ex-marido lhe mantenha um padrão de vida elevado; para não criar disputas, o pai de Estela deixa que o tempo passe, para que Estela não seja a "pedra de arremesso".

       Fátima Lopes faz-nos um retrato luminoso sobre a separação dos pais, como refere desde o início, com a ajuda de pessoas ligadas a casos de situações semelhantes. Não fala muito de juízes, tribunais ou polícias, com o desejo que os pais reflitam e procurem juntos o bem dos filhos.

       A propósito, sobre separações, com a questão dos filhos também presentes, e com gravidezes para "obrigar" o outro a permanecer, valerá a pena ler: Vai valer a Pena, de Joaquim Quintino Aires.

 

Recomendamos também: A Viagem de Luz e Quim.

 

20.02.12

51. Aprenda a dizer não (com razões razoáveis) para valorar o sim.

mpgpadre

Aprenda a dizer não (com razões razoáveis) para valorar o sim.

Há muitas situações em que temos de dizer não.
Não por birra, ou por maldade, ou por orgulho, ou por que nos apetece chatear os outros, ou porque dessa maneira mantemos a nossa posição, ou porque não nos queremos comprometer.

Há muitas situações que seria mais fácil dizer sim, mas para sermos honestos e justos temos que responder (claramente) não. Falo também por experiência própria nas comunidades paroquiais como na escola (enquanto professor de EMRC).
O que nos pedem, e a forma como o fazem, graúdos e miúdos, enternece-nos, mas nem sempre é o caminho da verdade. Porque também nem sempre o caminho mais fácil é o que nos leva mais longe e ao destino certo.

Na liturgia da Palavra deste Domingo, escutávamos, na segunda epístola de São Paulo aos Coríntios, que Deus responde sempre SIM às Suas promessas, a favor de toda a humanidade. O Apóstolo e os seus companheiros procuram também que a sua linguagem, para a comunidade, seja sempre sim, e não alternadamente, umas vezes sim e outras não. Sempre sim.
No Evangelho, e como refletíamos ontem, Jesus convida à transparência na linguagem: "sim, sim" e "não, não".
São duas formas que apostam na transparência e na benevolência. Não há que enrolar os outros com meias verdades, e no caminho da prática cristã o sim é ponto de partida, de chegada, é alimento, é sustento da fé.

No caso presente - e mais uma vez não pretendemos ser nem taxativos nem definitivos, estamos a caminho, a partilhar e a aprofundar alguns pensamentos (positivos) - trata-se de não termos medo daquilo que o nosso não possa provocar. Obviamente, não dizemos não para irritar o outro, ou para lhe fazer mal, mas dizemos "NÃO" quando a verdade e a caridade o impõem. Sublinhamos: verdade e caridade. Havemos de cá voltar. A sinceridade por vezes é desculpa para ofendermos os outros e a sua dignidade. Tenho de ser sincero... e digo o que me dá na real ganha sem olhar à pessoa que tenho diante de mim (não confundir com outra situação: sou brando e  agressivo, conforme a simpatia que a pessoa gera em mim - este seria um caso típico de acepção de pessoas).

Queremos ser agradáveis e dizemos sim. É mais fácil... a não ser que nos estejam a pedir algo, ou a pedir o nosso tempo e trabalho, aí o sim pode já não ser do nosso agrado. Mas sempre é mais simples, mais gratificante, mais cómodo, dizer sim. Como pais, como educadores, quantas vezes a tentação de dizer sim é maior?! Na volta temos sorrisos, palavras agradáveis, boa disposição. É da nossa natureza, dizendo sim conseguimos um fácil aplauso e/ou louvor.
Aliás, é bom dizer sim e sentirmo-nos bem porque fomos e pudemos ter sido prestáveis. Mas que o sim não tenha como fim o aplauso fácil. Que seja um sim convicto, consciente, e que dignifica a nossa postura, procurando a tal coerência de vida, dizemos "sim" porque está de acordo com as nossas convicções.

Se dizemos "não", temos amuos, contestação, indisposição, irritação.
Quantos filhos não quereriam ter pais que lhes dissessem "não", quantos filhos não gostariam que os pais um dia lhes tivessem dito não! Na adolescência e na juventude, os pedidos dos filhos por vezes são forma de testarem os pais, são momentos de afirmação e são ocasiões para o pais/educadores dizerem "não" (quando se justifica) e explicar porquê. Dar razões. Confiar neles. Do mesmo jeito, quando for possível dizer sim. Confiar. Estar atento. Ser claro. Ouvir as razões do filho/aluno. Não ter medo de fazer concessões, até como forma de responsabilizar. Não há vitórias ou derrotas no relacionamento humano. Há ganhos, crescimento, partilha, enriquecimento mútuo. Nunca ganhamos à custa do sofrimento do outro. Nunca sairemos vencedores de um conflito emocional/afetivo. Sairemos todos a perder. Vale a pena apostar no diálogo, na compreensão. Nem sempre é fácil. Ou quase nunca é fácil. E neste campo, depende muito de pessoa para pessoa e também das pessoas que estão frente a frente.

Se um filho ou um aluno não tiver limites, não saberá distinguir o certo do errado, o justo do injusto, o verdadeiro da mentira, a liberdade da libertinagem.
Uma das histórias da minha infância é sintomática. Aprendi com os meus pais, mas também na escola (ou vice versa): um homem foi condenado à morte por roubar. Já várias vezes tinha sido denunciado. E foi condenado à morte na forca. como último desejo pediu para beijar a mãe, quando estava com a corda no pescoço. A mãe aproximou-se e o filho (mesmo ladrão continua a ser filho querido) arrancou-lhe o nariz com os dentes. E deu a sua explicação: quando eu era pequenino e cheguei a casa com uma agulha (roubada), se a mãe não a tivesse aceitado, mas perguntado onde a tinha encontrado e me tivesse obrigado a devolvê-la e me desse duas bofetadas (hoje já não se usam bofetadas, passou de moda), talvez eu nunca me tivesse tornado ladrão e hoje não estaria aqui.

Trata-se mais uma vez do justo equilíbrio e que na prática, no concreto do dia a dia, não é fácil, sobretudo para os pais a tempo inteiro (isto é para os pais que realmente se preocupam e acompanham o crescimento dos filhos).
Há que não ter medo de dizer "NÃO". Os filhos precisam de ouvir o "não" firme dos pais, reconhecendo a sua preocupação e o seu amor. Ninguém diz "não" para chatear os filhos. Penso eu. Ou para chatear os alunos. Penso eu que não. Ou para chatear as pessoas a quem se diz não...

Quando se equilibra o não com o sim, procurando o melhor para aqueles que estão ao nosso encargo, então quer o não quer o sim serão compensadores, se levarem a uma vida mais saudável e se resultarem do melhor que há em cada um...
Do dizer ao fazer vai um longo caminho... mas podemos começar... o caminho faz-se caminhando, às vezes tropeçando, ou caindo... importa não desanimar. Deus caminha connosco e nos outros podemos encontrar-nos com Ele.

29.01.12

29. Vai onde DEUS te levar

mpgpadre

Vai onde DEUS te levar. Deixa-te guiar/iluminar/conduzir por Deus.
Escolhemos, para Domingo, o título de uma música, convidando a escutar e a refletir na letra desta canção.

Quando éramos crianças íamos onde os nossos pais nos levavam, ou os irmãos mais velhos, os que os temos.
Sinal de crescimento quando já não precisamos de or de mão dada com o pai ou com a mãe. Crescemos. Fazemos questão em dos desprendermos das mãos dos mais velhos. A confiança que tínhamos neles, passa para nós. Julgámos que esse era um sinal claro do nosso crescimento e da nossa independência, ou melhor, da nossa autonomia.
Um pouco como a parábola do Filho Pródigo e a sua necessidade de sair debaixo da proteção paterna para sentir que já é mais velho e que já não precisa de ser "orientado", guiado pelo Pai. Verifica depois, queé na proximidade do Pai que a segurança e confiança é maior e mais libertadora. Os outros ajudam-nos a encontrar-nos a nós próprioa.
Com os nossos pais sucedem o mesmo. Com a adolescência e juventude atrai-nos o que está fora de casa. Com a idade adulta-madura, a casa paterna de novo dos atrai. Mais à frente as mãos dos pais continuam a guiar-nos e até desejamos que seja assim por muito tempo. Já não são eles que nos seguram, são as suas mãos que seguramos mas que de novo nos trazem conforto.

No plano da fé, quanto mais nos deixarmos guiar por Deus, mais madura e adulta está a nossa fé. A nossa resistência a deixarmos que Deus nos guie é porque a nossa fé ainda é pequena, diminuta. Pode acontecer que só no fim de vida nos entreguemos totalmente nas mãos de Deus...

01.04.11

Ainda a solenidade de São José e Dia do Pai

mpgpadre

       Há momentos da vida da comunidade que são marcantes, significativos. A solenidade de São José ganhou relevância ao longo dos últimos anos, valorizada também com a associação do Dia do Pai. Na paróquia de Tabuaço não é diferente. Os meninos da catequese empenharam-se para surpreender os pais e os pais rewsponderam favoravelmente com a presença alegre.

       Repomos algumas das imagens, em formato de diaporama, entretanto com nova dinâmica e com uma nova música de fundo. No primeiro vídeo, a presença de Carlos Marques, da comunidade Shalom; desta feita, o grupo de música cristã, Laetare.

04.10.10

O dia em que aprendi o que é estar morto

mpgpadre

       O dia em que aprendi o que é estar morto.

       Hoje, estive morto. Senti que toda a vida se escapava pelo ar que, aflito e a custo, respirava, enquanto as lágrimas eram gritadas, louco no carro, os olhos à procura, à procura, à procura. Morri, ali.

       A minha filha deveria sair da Escola de Santo António, na Parede, apanhar uma carrinha do ATL e eu ia buscá-la. O que é que aconteceu? O cartão da escola, que supostamente controla as entradas e saídas dos alunos, valeu zero. Ela saiu, porque viu uma carrinha de ATL e entrou. Era o ATL errado. Ninguém lhe perguntou o nome, não houve uma chamada, nada. Ela entrou com uma colega e só após duas horas de aflição indizível, comigo à procura dela por todo o lado, é que o telefone tocou. De um "After School", a perguntar se eu era o pai de uma Mafalda Ribeiro, que eles tinham, aflita, a pedir para ligarem ao pai. Aliás foi ela que falou: "papá?"

       Durante duas horas, morri. Percorri ruas de possíveis percursos, olhei para todas as sombras, parques infantis, supermercados, escola antiga, liguei para os pais de colegas dela, todos os absurdos e horrores passaram pela minha cabeça, chamei o seu nome, entre choro, em ruas e em todos os recantos da escola. Nada. Evaporou-se. Horrível. Uma tristeza, uma aflição, um horror que nunca mais vou esquecer.

       E quando o telefone tocou e era ela, aquela voz doce da minha princesa, minha vida, meu ar, meu sopro de vida, eu soube o que era renascer. E desfiz-me em lágrimas de novo, e dali até ao tal After School, que teve a minha filha à sua guarda por engano, até ela pedir para ligarem ao pai, levei um segundo e levei toda a vida. Obrigado meu Deus, obrigado!

       Estacionei às tês pancadas, voei em passo trocado de nervos, pela rua fora, Mafaldinha, Mafaldinha, Mafaldinha, cego de amor aflito, só há descanso e vida quando a abraçar e estiver tudo bem. Quando a abracei, e ela, agarrada a mim, me disse, apenas: "Olá Papá" eu soube que tinha renascido. E ela também, coitadinha.

       Com o cartão de visita da nova escola, estou esclarecido. Tantas referências boas e afinal é isto: no primeiro dia, por maioria de razão, deveria existir um ainda mais rigoroso controlo de entradas e saídas, mas quando cheguei o portão estava escancarado, como deveria estar quando a Mafalda viu uma carrinha do ATL a chegar, estava na hora e ela saiu da escola e entrou na carrinha. Ninguém perguntou nada, ninguém fez nada.

       E um ATL mete um grupo de crianças numa carrinha, não pergunta nomes, não verifica nada e só ao fim de duas horas é que, perante a aflição de uma criança de 10 anos a pedir para ligarem ao pai é que se acaba com este horror?

       Quando penso na forma como desaparecem crianças, para sempre, todos os dias, penso que esses pais e filhos terão sentido isto, e muitos, mesmo sobrevivendo, morreram para sempre. Eu tive a sorte de poder renascer.

       E sei que, a partir de hoje, ganhei uma nova causa: fazer tudo o que estiver ao meu alcance para contribuir para uma Escola responsável, atenta, segura, onde os nossos filhos aprendem e podemos, enquanto pais, estar descansados.

       Quando depois desta tarde de horror, fui buscar o pequeno Gonçalo ao colégio e ele me disse, comprometido, "Papá, parti os óculos a jogar à bola" eu disse para mim: que importância é que isso tem?Nenhuma, realmente, não tem nenhuma importância. Não podia dizer-lhe que o pai hoje tinha aprendido o que é morrer, e tinha tido a bênção de poder nascer de novo.

 

Pedro Ribeiro (Rádio Comercial), in Dias úteis.

12.04.10

Quem leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia

mpgpadre

       O médico psiquiatra Içami Tiba em palestra proferida em Curitiba levantou questão em diversos pontos na criação dos filhos. Transcrevemos parte da palestra e sugerimos uma reflexão em família, pois como ressaltamos: "a mãe ou o pai que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."

A educação não pode ser delegada à escola.

> Aluno é transitório. Filho é para sempre.

O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.

> Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo.

> Queimou índio pataxó, a pena deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.

> Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

A autoridade deve ser compartilhada entre os pais. Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança.

> A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe “não pode” interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

Em casa que tem comida, criança não morre de fome.

> Se ela quiser comer, saberá à hora. E é o adulto quem tem que dizer “qual é à hora” de se comer e o que comer.

A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada.

> Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

É preciso transmitir aos filhos a idéia de que temos de produzir o máximo que podemos.

> Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconseqüente.

> A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga.

> A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho.

> Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo.

> A calmaria deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videojogo, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação.

> Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

Quem educa filho é pai e mãe.

> Avós não podem interferir na educação do neto, de maneira alguma. Jamais. Não é cabível palpite. Nunca.

Mãe não deve engolir sapos do filho,

> > pois ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

Videojogos são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida.

> Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos.

> O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo. Filhos drogados são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial.

> Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.

Dr. Içami Tiba

  • Membro do Board of Directors of the International Association of Group Psychotherapy.
  • Conselheiro do Instituto Nacional de Capacitação e Educação para o Trabalho "Via de Acesso".
  • Professor de cursos e workshops no Brasil e no Exterior.

       Em pesquisa realizada em março de 2004, pelo IBOPE, entre os psicólogos do Conselho Federal de Psicologia, os entrevistados colocaram o Dr. Içami Tiba como terceiro autor de referência e admiração - o primeiro nacional.

  1. lugar: Sigmund Freud;
  2. lugar: Gustav Jung;
  3. lugar: Içami Tiba.

Ana Cristina in  3catolico a serviço da Igreja

07.01.10

Um Pai cuida de 10 Filhos...

mpgpadre

       "Filho és, pai serás, como fizeres assim acharás". É um ditado popular que bem conhecemos, ilustrado por algumas lendas/histórias que nos sensibilizam para o cuidado a ter com as pessoas mais idososas. Veja agora uma destas histórias em formato de canção.

              No nosso blogue Caritas in Veritate, pode ver duas versões, a portuguesa e a chinesa.

30.11.09

Percursos: amor para lá das aparências

mpgpadre

       Esta história é sobre um soldado que finalmente voltava para casa, após a terrível guerra do Vietname.

       Ele ligou para seus pais, em São Francisco, e disse-lhes:

       - Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a vos pedir.

       - Claro meu filho (emocionados), pede o que quiseres!

       - Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

       - Claro meu filho, nos adoraríamos conhecê-lo!!!!

       - Entretanto, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na última batalha, ele pisou uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir e, por isso, eu quero que ele venha morar connosco.

       - Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranquilamente! (assustados).

       - Não, eu quero que ele venha morar connosco! (emocionado e muito nervoso).

       - Filho, disse o pai, tu não sabes o que nos estás a pedir. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Nós temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que tu deverias voltar para casa e esquecer esse rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo (constrangidos) Neste momento, o filho desligou o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele.

        Alguns dias depois, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para o necrotério a fim de identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

 

 

       Os pais, nesta história são como muitos de nós. Achamos fácil amar aqueles que são bonitos ou divertidos, mas, não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.

       De preferência, ficamos longe destas e de outras que não são saudáveis, bonitas ou "espertas" como nós acreditamos que somos. Graças a DEUS, há alguém que não nos trata desta maneira. Alguém que nos ama com um amor incondicional, que nos acolhe dentro de uma só família. Em cada dia façamos uma pequena prece para que DEUS nos dê a força que precisamos para aceitar as pessoas como elas são, e ajudar a todos, a compreender aqueles que são diferentes de nós. Há um milagre chamado AMIZADE, que mora em nosso coração. Nós não sabemos como ele acontece ou quando surge. Mas, nós sabemos que este sentimento especial aflora e percebemos que a AMIZADE é o presente mais precioso de Deus.

       Amigos são como jóias raras. Eles fazem-nos sorrir e nos encorajam para o sucesso. Eles nos emprestam um ouvido, compartilham uma palavra de incentivo e estão sempre com o coração aberto para nós. Mostre aos seus amigos o quanto você se importa e é grato a eles.

(Autor desconhecido) postado no blogue: Caritas in Veritate.

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Velho - Mafalda Veiga

Festa de Santa Eufémia

Pinheiros, 16/17 de setembro de 2012

Primeira Comunhão 2013

Tabuaço, 2 de junho

Profissão de Fé 2013

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