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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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10.09.13

Gonçalves da Costa: versão alternativa da cigarra e da formiga

mpgpadre

       A cigarra, graciosa garrida, livre de compromissos sociais ou económicos, resolve viver independente a alegrar a comunidade com as suas melodias rítmicas e monocórdicas, enquanto a formiga, desengonçada e farroupilha, escrava do agregado de classe mourejava dia e noite, sem outro ideal que o de satisfazer as exigências do estômago.

       Despreocupada e romântica, todo o verão a cigarra voava de árvore em árvore, na plena liberdade de espaços, persuadida que o espírito vale mais do que a matéria, nunca disputando o bocado que podia matar a fome do seu semelhante. Ao contrário a formiga, pragmática e egoísta, partidária do materialismo dialético, achava sempre pequeno o seu celeiro, espreitando todas as oportunidades de fazer ocupação selvagem, desde o naco de pão do proletariado, até ao grão de trigo do agricultor e ao boião de geleia do burguês, respondendo à dentada ao faminto que lhe batesse à porta.

       Não assim a cigarra. Fiel à doutrina evangélica, cumpria a primeira obrigação da criatura que é louvar a Deus, na certeza de que tudo o mais lhe viria por acréscimo; confiava na providência do Pai do Céu que nunca deixou perecer à míngua os que menosprezam os próprios interesses para fazer bem aos irmãos. Por isso a formiga, que não levanta os olhos da terra, está condenada a morrer sob os pés dos transeuntes e o seu cadáver a ser devorado pelas companheiras de luta, enquanto a cigarra recebe a morte franciscanamente entoando um hino ao sol.

 

in GONÇALVES DA COSTA, Paróquia beiraltinas. Penude e Magueija. AQUI.

09.09.13

Gonçalves da Costa: 20 anos depois, peregrino de mim

mpgpadre

       Fazia precisamente vinte anos que eu tinha deixado a minha aldeia, naquele dia de sim de verão em que voltava a percorrer, peregrino de mim, os caminhos de infância. O passado vinha ao meu encontro em cada esquina, mas a criança ingénua, tímida, crédula, e um tanto presunçosa na sua ignorância, essa por lá ficara irremediavelmente perdida aos bocados, não sei como nem onde. Lembro-me, por exemplo, da vizinha, a Maria Rosa, que da porta da sua casa me disse adeus há 20 anos, quando ela tinha outros tantos.

       E afinal lá estava ela, entretida com as agulhas da meia, ao pé da horta, entre os cravos e as couves-galegas, a mesma juventude, o mesmo ar sadio, a mesma garridice provinciana. Parece incrível como os anos a deixaram intacta! Vou fazer-lhe uma surpresa:

       - Olá, Maria Rosa!

       Ela moveu a cabeça a fitar-me numa interrogação.

       - Então já não me conheces?

       - Desculpe. Eu não sou a Maria Rosa. Chamo-me Emília. Maria Rosa é a minha mãe. Olhe-a ali.

       Nesse momento vi emoldurada nas ombreias da porta uma cabeça grisalha, um rosto enrugado, uns olhos mortiços, uma boca meio desdentada que se abriu a perguntar:

       - Que é?

       - Não é nada. Desculpe. Foi uma confusão.

       Vinte anos! Uma eternidade! Só as árvores mantinham a sua perene mocidade verde. Só o sol, agora a fechar os olhos dormentes no repoiso do ocaso, irradiava o mesmo sorriso rechonchudo, menineiro. E afastei-e, peregrino de mim, a caminho de um santuário profanado pela morte.

 

in GONÇALVES DA COSTA, Paróquia beiraltinas. Penude e Magueija. AQUI.

06.09.13

Paróquias Beiraltinas - Penude e Magueija

mpgpadre

M. GONÇALVES DA COSTA. Paróquias Beiraltinas. Penude e Magueija. 2.º Edição. Seminário Maior de Lamego. Lamego 2013, 268 páginas.

       Este é certamente um livro de maior interesse para os naturais de Penude e de Magueija, para os que lá trabalham, para os que por ali passam, pessoas interessados em história, na evolução das comunidades nas diferentes vertentes, económica, social, cultural, religiosa.

       O Dr. Gonçalves da Costa vai até aos primórdios, ainda antes do início da nacionalidade, e faz-nos percorrer a história destas duas paróquias, até depois do 25 de abril de 1974.

       Focalizado nos dois povos vizinhos, mas na abertura para a Diocese e para o mundo, com muitas referências aos Prelados da Diocese, Cabido, Paróquias de Alamacave e da Sé, festas, tradições, usos e costumes, lendas, e ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, à contrução de estradas e caminhos, de cemitérios e capelas, construção e ampliação das igrejas de Penude e Magueija, as suas gentes, a economia, a religiosidade popular, as romarias a Cárquere, à Lapa, à Senhora dos Remédios.

O livro mostra-nos a generosidade das pessoas de Penude e de Magueija, que em testamento sempre se lembravam dos mais pobres, ainda que por vezes tivessem a preocupação de que estes estivessem presentes no funeral e nos diversos ofícios. Os párocos das duas freguesias e os sacerdotes naturais deste espaço.

 

       No prefácio da reedição deste, o Reitor do Seminário Maior refere a ajuda prestada ao autor, dizendo que de muitos ficaram poucos ou apenas o próprio. Do seu curso, porque do meu curso continuamos a ajudar. Nos últimos anos de vida, o autor tinha as faculdade de visão muito diminuidas. Lembro-me perfeitamente desses tempos. Por vezes dizia-me (e aos outros), eu é que estou cego e vós não vedes nada. Tínhamos que ler os textos, rascunhos, emendas, rasurados. Por vezes letra a letra, para que ele pudesse tirar o sentido e tentar entender qual era efetivamente a palavra em causa. Outras vezes usava uma lupa bastante graduada. Nós éramos os "pixotes" que não percebíamos nada de nada.

       Pelo meio muitas histórias. O pagamento eram os seus livros. Ainda me lembro de textos do Peregrino de Mim ou Viagens em Terra alheia. Curiosa por exemplo a interpretação das parábolas de Jesus, do Filho Pródigo, em que defendia com unhas e dentes o filho mais velho em detrimento do filho mais novo; a parábolas do fariseu e do samaritano que subiram ao templo para rezar, colocando no lugar do fariseu uma freira (deveria ter algumas discussões acesas com algumas freias, para uma opinião tão negativa...).

       Por outro lado, a conclusão que ainda éramos da família, ainda que afastados, afinal o pai do Dr. Gonçalves da Costa era originário da Matancinha, minha terra natal.

       Pelo meio outras curiosidades: Matancinha e Bairral civilmente pertenceram ao município de Magueija, religiosamente sempre a Penude. Matancinha, por proposta da Junta de Penude, seria a capital da união de freguesias de Magueija, Bigorne e Penude. Mas não foi aceite pela junta de Magueija, que queria a capital em Magueijinha.

       Um outro momento curioso. Uma tarde, depois de terminarmos o trabalho de "interpretação" dos seus gatafunhos, à saída disse-lhe "obrigado". Coisa que eu lhe dissesse. Obrigou-se a retirar o obrigado, dizendo que ele é que agradecia. Penso que o não tinha feito, mas tinha-me chateado de tal maneira, quase a berrar, dizendo que não tinha vista e que eu não percebia/via nada, que no final me saiu esta expressão: "obrigado". Claro que em outros dias lá voltei para ajudar, e com ele diversas estórias acrescentadas às dos livros.

       Um dos conselhos do Pe. Gonçalves da Costa, quando nos pedia colaboração: quando precisares de ajuda pede a quem tem muito que fazer, que ande sempre ocupado, pois arranja tempo e espaço para te ajudar. Se pedires ajuda a alguém que nunca tem nada para fazer, nunca arranjará tempo para te ajudar.

       Outra curiosidade pessoal: em minha posse tenho uma espécie de autobiografia do Pe. Manuel Rodrigues Borges, o sacerdote que me batizou, e que em parte confirma as conclusões do Pe. Gonçalves da Costa sobre Penude e as suas gentes, mas também sobre Magueija, as disputas, a construção da residência paroquial, e as consequências/frutos do cisma do Pe. Justino, sendo que a parte de cima, segundo o autor e o Pe. Borges, era mais religiosa e mais assídua às coisas da Igreja, dando mais sacerdotes à Igreja, fruto do rigorismo do Pe. Justino. Ver CISMA de PENUDE: AQUI.

       Refira-se também que vivi muitos anos nas duas freguesias: na Matancinha e depois Matança, Pereiro, Forcas e de novo Matancinha. Sempre de Penude, mas com muitas ligações a Magueija, onde frequentei a escola primária, e onde participávamos nas celebrações, na Missa, em São Tiago, ou mesmo em Magueijinha.

04.01.13

Leituras: Religiosos e Sacerdotes de Magueija

mpgpadre

       Edição da Paróquia, foi dado à estampa o que pretende ser a segunda parte de um trabalho sobre a vivência religiosa na paróquia de São Tiago de Magueija, no Arciprestado de Lamego. Para já resenhas biográficas dos religiosos e sacerdotes, nascidos em Magueija, ou que para lá vieram viver desde a primeira infância, como o mais recente sacerdote que aí celebrou a Missa Nova, Pe. Ricardo Barroco.

       Aliás, foi por ocasião da Missa Nova do Pe. Ricardo Barroco, na Igreja Paroquial de São Tiago de Magueija, no dia 8 de julho de 2012, que o livro foi dado a conhecer: "Religiosos e Sacerdotes de Magueija (biografias do séc. XX)", da autoria de Paulo Ribeiro.

       O número significativo da vocações religiosas e sacerdotais expressa bem a vivência arreigada da fé cristã.

       Como residi durante muitos anos nesta paróquia de Magueija, embora me sentindo sempre de Penude (as duas fazem fronteira), sou também devedor da vivência da fé cristã. Sendo de Penude, a viver em Magueija, as festas da Catequese foram em Penude, mas a prática cristã, Domingos e Dias santos, era na Igreja Paroquial de São Tiago, e outras vezes, na Capela da Matança, ainda que muitas vezes nos deslocássemos à Matancinha, terra natal, ou mesmo à Igreja Paroquial de São Pedro de Penude.

       Salientaríamos a biografia do Pe. Ricardo Barroco, também ele natural de Penude, mas que desde a infância vive em Magueija. Foi ordenado sacerdote no dia 1 de julho de 2012 e celebrou a Missa Nova, em Magueija, no dia 8 de julho. Durante o ano pastoral precedente, esteve a estagiar em paróquias vizinhas, Valença do Douro e Desejosa.

       E do Pe. Luís Ribeiro da Silva, Pároco de Barcos, Santa Leocádia, Adorigo e Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Tabuaço, em trabalho pastoral intenso nas paróquias citadas, mas também em Tabuaço, Pinheiros, Távora, ou outras de que assumiu a paroquialidade durante algum tempo. A propósito, o Boletim Voz Jovem na sua edição de setembro de 2010, n. 123, foi uma das fontes para a resenha biográfica do Pe. Luís Ribeiro da Silva. O texto citado refere-se a uma pequena resenha sobre a vida do Pe. Luís, no ano em que celebrou as Bodas de Ouro Sacerdotais.

21.11.11

Ordenação Diaconal de Ricardo Barroco

mpgpadre

       Ontem, a partir das 16h00, na Sé Catedral, 135 anos depois da Dedicação da mesma, Dia da Igreja Diocesana, solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, o Administrador Apostólico da Diocese de Lamego, D. Jacinto Botelho, um dia depois de conhecer o Seu sucessor, D. António Couto, presidia à Eucaristia solene com a Ordenação de mais um Diácono em ordem ao sacerdócio ordenado: Ricardo Jorge Ribeiro Barroco.

 

Pontos de contacto:

       Durante a celebração de ordenação do novo Diácono Ricardo, lembramo-nos de alguns pontos de contacto importantes, pelo menos para nós.

       A naturalidade é a mesma: PENUDE. Nascemos e fomos baptizados na paróquia de Penude.

       O Ricardo, ainda muito novo foi viver para Magueija. Entre os 2 e os 10/11 anos também vivi em Magueija e aí frequentei a Escola Primária (no Cabeço). Nessa altura, já andava no ciclo, regressei à minha povoação, Matancinha, em Penude. Ele permaneceu em Magueija.

       O Ricardo pertence a uma família - os Barrocos - a que também eu tenho ligações, parentes afastados. Quando era pequeno, diziam aos meus pais que eu saía à parte dos barrocos.

       Saliente-se também que o Ricardo tem um primo sacerdote, o Pe. Horácio Rossas, Comboniano e que se encontra atualmente na Zâmbia, em missão.

       No meu estágio pastoral, no Seminário Menor de Resende, como Diácono, na Equipa Formadora, encontrei o Ricardo Barroco, aluno do 8.º ano e depois do 9.º ano, juntamente com outros que hoje são sacerdotes, como o Pregador da novena da Imaculada Conceição, o Pe. António Giroto, aliás, são do mesmo ano.

       Atualmente e desde há 11 anos ao serviço de paróquias no Arciprestado/Concelho de Tabuaço, e o Ricardo Barroco, integrando a Equipa Sacerdotal do Pe. Amadeu e do Pe. Filipe, estagia em algumas paróquias deste Arciprestado: Valença do Douro, Desejosa (com a anexa da Balsa) e Pereiro.

22.01.11

Faleceu o Pe. José Fernandes, de Magueija

mpgpadre

       Magueija é uma das 24 freguesias/paróquias do Concelho/Arciprestado de Lamego.

       Vivi por lá alguns anos, frequentei lá a escola primária. Faz fronteira com a minha terra natal, Penude, com uma divisão curiosa: os dois povos vizinhos são Matança e Matancinha. O primeiro pertence a Magueija e o segundo a Penude.

        Recebemos esta informação da Diocese de Lamego, acompanhada com o texto que se segue, dando a conhecer este sacerdote missionário.

       O Pe. José Fernandes nasceu em Magueija, concelho de Lamego, em 15 de Agosto de 1931. Era filho de Boaventura Fernandes e de Augusta da Silva.

       Frequentou os seminários da Congregação do Espírito Santo de Godim-Régua e Fraião, fazendo o Noviciado no da Silva, em Barcelos. Aí emitiu os votos religiosos em 9 de Setembro de 1951. E em 1954 fez os votos perpétuos no Seminário de Viana do Castelo. Dois anos mais tarde, em 16 de Setembro de 1956, foi ordenado de presbítero no Seminário da Torre d’Aguilha, em S. Domingos de Rana, Cascais, donde partiu para as Missões de Angola, na diocese do Bié (então chamada de Silva Porto).

       Seis anos mais tarde, em 1963, veio para a animação missionária em Portugal sendo encarregado da administração da LIAM, Liga Intensificadora da Acção Missionária.

       Mas em Janeiro de 1969 regressou às Missões de Angola. Em 1971 foi nomeado Superior do Distrito do Lubango, antiga Sá da Bandeira.

       Terminado o mandato de Superior do Distrito, em 1977, foi para o norte de Angola, trabalhando na Missão de Santo António do Zaire.

       Deixou Angola em 1979 e foi como missionário para o Brasil, diocese de Nova Iguaçú, no Rio de Janeiro.

       Em 1983 regressa a Portugal e dedica-se à animação missionária no Fundão, donde segue, no ano seguinte, para ecónomo do Seminário da Torre d’Aguilha.

       Passou, então a dedicar-se ao ensino, licenciando-se em Literatura Moderna na Universidade Clássica de Lisboa.

       Com graves problemas de saúde, sobretudo no coração, tinha o Seminário da Torre d’Aguilha como residência, colaborando com frequência no serviço paroquial de S. Domingos de Rana e, nos últimos anos, nas paróquias de Tires e da Abóboda, confiadas aos cuidados pastorais dos espiritanos

       Foi no dia 20 de Janeiro de 2011 que o Senhor da Messe o chamou para tomar parte na alegria do seu Senhor. Rezamos confiantes de que a Misericórdia infinita de Deus o terá já recebido em seus braços.

       Ó Maria, Rainha das Missões! Dai-nos muitos e santos Missionários!

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