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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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23.07.13

Primeira intervenção do Papa FRANCISCO no Brasil

mpgpadre

      "Não tenho ouro nem prata, mas trago o que de mais precioso me foi dado: Jesus Cristo. Venho em Seu nome par alimentar a chama de amor fraterno que arde em cada coração... Cristo abre espaço para eles porque sabe que energia alguma pode ser mais potente que aquela que se desprende do coração dos jovens quando conquistados pela experiência da Sua amizade. Cristo bota fé nos jovens e confia-lhes o futuro da sua própria causa, ide e fazei discípulos, ide para além das fronteiras do que é humanamente possível e criem um mundo de irmãos... também os jovens botam fé em Cristo... a juventude é a janela pela qual o futuro entra no mundo... os braços do Papa se alargam para abraçar a inteira nação brasileira..."

15.05.12

Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012

mpgpadre

MENSAGEM DO PAPA BENTO XVI

PARA A XXVII JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2012

«Alegrai-vos sempre no Senhor!» (Fl 4, 4)

 

       Queridos jovens, sinto-me feliz por me dirigir de novo a vós, por ocasião da XXVII Jornada Mundial da Juventude. A recordação do encontro de Madrid, no passado mês de Agosto, permanece muito presente no meu coração. Foi um momento extraordinário de graça, durante o qual o Senhor abençoou os jovens presentes, vindos do mundo inteiro. Dou graças a Deus pelos tantos frutos que fez nascer naquelas jornadas e que no futuro não deixarão de se multiplicar para os jovens e para as comunidades às quais pertencem. Agora já estamos orientados para o próximo encontro no Rio de Janeiro em 2013, que terá como tema «Ide, fazei discípulos de todas as nações!» (cf. Mt 28, 19).

       Este ano, o tema da Jornada Mundial da Juventude é-nos dado por uma exortação da Carta de são Paulo apóstolo aos Filipenses: «Alegrai-vos sempre no Senhor!» (4, 4). Com efeito, a alegria é um elemento central da experiência cristã. Também durante cada Jornada Mundial da Juventude fazemos a experiência de uma alegria intensa, a alegria da comunhão, a alegria de ser cristãos, a alegria da fé. É uma das características destes encontros. E vemos a grande força atractiva que ela tem: num mundo com muita frequência marcado por tristeza e preocupações, é um testemunho importante da beleza e da fiabilidade da fé cristã.

       A Igreja tem a vocação de levar ao mundo a alegria, uma alegria autêntica e duradoura, aquela que os anjos anunciaram aos pastores de Belém na noite do nascimento de Jesus (cf. Lc 2, 10): Deus não se limitou a falar, não realizou só sinais prodigiosos na história da humanidade, Deus fez-se tão próximo a ponto de se tornar um de nós e de percorrer as etapas de toda a vida do homem. No difícil contexto actual, muitos jovens em vosso redor têm uma imensa necessidade de sentir que a mensagem cristã é uma mensagem de alegria e de esperança! Então, gostaria de reflectir convosco sobre esta alegria, sobre os caminhos para a encontrar, a fim de que possais vivê-la cada vez mais em profundidade e dela ser mensageiros entre quantos vos circundam.

 

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15.05.12

Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (1)

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O nosso coração é feito para a alegria

       A aspiração pela alegria está impressa no íntimo do ser humano. Além das satisfações imediatas e passageiras, o nosso coração procura a alegria profunda, total e duradoura, que possa dar «sabor» à existência. E isto é válido sobretudo para vós, porque a juventude é uma fase de descoberta contínua da vida, do mundo, dos outros e de si mesmos. É um tempo de abertura ao futuro, no qual se manifestam os grandes desejos de felicidade, de amizade, de partilha, e de verdade, no qual somos movidos por ideais e concebemos projectos.

       E todos os dias são tantas as alegrias simples que o Senhor nos oferece: a alegria de viver, a alegria face à beleza da natureza, a alegria de um trabalho bem feito, a alegria do serviço, a alegria do amor sincero e puro. E se olharmos com atenção, existem muitos outros motivos de alegria: os bons momentos da vida familiar, a amizade partilhada, a descoberta das próprias capacidades pessoais e a consecução de bons resultados, o apreço da parte dos outros, a possibilidade de se expressar e de se sentir compreendidos, a sensação de ser úteis ao próximo. E depois a aquisição de novos conhecimentos através dos estudos, a descoberta de novas dimensões através de viagens e encontros, a possibilidade de fazer projectos para o futuro. Mas também a experiência de ler uma obra literária, de admirar uma obra prima da arte, de ouvir e tocar música ou de ver um filme podem causar em nós alegrias verdadeiras.

       Mas todos os dias nos confrontamos também com tantas dificuldades e no coração existem preocupações em relação ao futuro, a ponto de que nos podemos perguntar se a alegria plena e duradoura pela qual aspiramos não seja talvez uma ilusão e uma fuga da realidade. São muitos os jovens que se questionam: é deveras possível a alegria plena nos dias de hoje? E esta busca percorre vários caminhos, alguns dos quais se revelam errados, ou pelo menos perigosos. Mas como distinguir as alegrias deveras duradouras dos prazeres imediatos e enganadores? De que modo encontrar alegria na vida, aquela que dura e nunca nos abandona até nos momentos difíceis?

 

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15.05.12

Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (2)

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Deus é a fonte da alegria verdadeira

       Na realidade as alegrias autênticas, as que são pequenas do dia a dia ou as grandes da vida, todas têm origem em Deus, mesmo se à primeira vista não vem ao de cima, porque Deus é comunhão de amor eterno, é alegria infinita que não permanece fechada em si mesma, mas que se expande naqueles que Ele ama e que o amam. Deus criou-nos à sua imagem por amor e para derramar sobre nós este seu amor, para nos colmar com a sua presença e com a sua graça. Deus quer que participemos da sua alegria, divina e eterna, fazendo-nos descobrir que o valor e o sentido profundo da nossa vida consiste em ser aceite, ouvido e amado por Ele, e não com um acolhimento frágil como pode ser o humano, mas com um acolhimento incondicional, como é o divino: eu sou querido, tenho um lugar no mundo e na história, sou amado pessoalmente por Deus. E se Deus me aceita, ama-me e disto tenho a certeza, sei de maneira clara e certa que é bom que eu esteja no mundo, que exista.

       Este amor infinito de Deus por todos nós manifesta-se de modo pleno em Jesus Cristo. Nele encontra-se a alegria que procuramos. No Evangelho vemos como os acontecimentos que marcam o início da vida de Jesus se caracterizam pela alegria. Quando o arcanjo Gabriel anuncia à Virgem Maria que será mãe do Salvador, começa com esta palavra: «Alegra-te!» (Lc 1, 28). Quando Jesus nasce, o Anjo do Senhor diz aos pastores: «Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será de todo o povo: hoje, na cidade de David, nasceu para vós um Salvador, que é Cristo Senhor» (Lc 2, 11). E os Magos que procuravam o menino, «ao ver a estrela, sentiram uma grande alegria» (Mt 2, 10). Por conseguinte, o motivo desta alegria é a proximidade de Deus, que se fez um de nós. E é isto que são Paulo queria significar quando escreveu aos cristãos de Filipos: «Alegrai-vos sempre no Senhor, repito, alegrai-vos. Que a vossa mansidão seja notória a todos os homens. O Senhor está perto» (Fl 4, 4-5). A primeira causa da nossa alegria é a proximidade do Senhor, que me acolhe e me ama.

       De facto, do encontro com Jesus nasce sempre uma grande alegria interior. Podemos ver isto nos Evangelhos em muitos episódios. Recordemos a visita de Jesus a Zaqueu, um cobrador de impostos desonesto, um pecador público, ao qual Jesus diz: «Hoje tenho que ficar em tua casa». E Zaqueu, refere são Lucas, «recebeu-o cheio de alegria» (Lc 19, 5-6). É a alegria do encontro com o Senhor; é o sentir o amor de Deus que pode transformar toda a existência e trazer salvação. E Zaqueu decidiu mudar de vida e dar metade dos seus bens aos pobres.

       Na hora da paixão de Jesus, este amor manifesta-se em toda a sua força. Nos últimos momentos da sua vida terrena, na ceia com os seus amigos, Ele diz: «Como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor... Digo-vos isto para que a Minha alegria esteja em vós e o vosso gozo seja completo» (Jo 15, 9.11). Jesus quer introduzir os seus discípulos e cada um de nós na alegria plena, a mesma que Ele partilha com o Pai, para que o amor com que o Pai o ama esteja em nós (cf. Jo 17, 26). A alegria cristã é abrir-se a este amor de Deus e pertencer-Lhe.

       Narram os Evangelhos que Maria de Magdala e outras mulheres foram visitar o túmulo onde Jesus tinha sido colocado depois da sua morte e receberam de um Anjo um anúncio perturbador, o da sua ressurreição. Então abandonaram à pressa o sepulcro, anota o Evangelista, «com receio e grande alegria» e apressaram-se a levar a notícia aos discípulos. E Jesus veio ao encontro deles e disse: «Deus vos salve» (Mt 28, 8-9). É a alegria da salvação que lhes é oferecida: Cristo é o vivo, é Aquele que venceu o mal, o pecado e a morte. Ele está presente no meio de nós como o Ressuscitado, até ao fim do mundo (cf. Mt 28, 20). O mal não tem a última palavra sobre a nossa vida, mas a fé em Cristo Salvador diz-nos que o amor de Deus vence.

       Esta alegria profunda é fruto do Espírito Santo que nos torna filhos de Deus, capazes de viver e de apreciar a sua bondade, de nos dirigirmos a Ele com a palavra «Abbà», Pai (cf. Rm 8, 15). A alegria é sinal da sua presença e da sua acção em nós.

 

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15.05.12

Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (3)

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Conservar no coração a alegria cristã

       A este ponto perguntamo-nos: como receber e conservar este dom da alegria profunda, da alegria espiritual? 

       Um Salmo diz: «Põe no Senhor as tuas delícias; conceder-te-á os desejos do teu coração» (Sl 37, 4). E Jesus explica que «o reino do céu é semelhante a um tesouro escondido no campo; um homem encontra-o e esconde-o; depois vai, cheio de alegria, vende todos os seus bens e compra o campo» (Mt 13, 44). Encontrar e conservar a alegria espiritual nasce do encontro com o Senhor, que pede para o seguir, para fazer a escolha decidida de apostar tudo n'Ele. Queridos jovens, não tenhais medo de pôr em jogo a vossa vida dando espaço a Jesus e ao seu Evangelho; é o caminho para ter a paz e a verdadeira felicidade no nosso íntimo, é o caminho para a verdadeira realização da nossa existência de filhos de Deus, criados à sua imagem e semelhança.

       Procurar a alegria no Senhor: a alegria é fruto da fé, é reconhecer todos os dias a sua presença, a sua amizade: «O Senhor está próximo!» (Fl 4, 5); é repor n'Ele toda a nossa confiança, é crescer no conhecimento e no amor a Ele. O «Ano da fé», que daqui a poucos meses iniciaremos, ser-nos-á de ajuda e de estímulo. Queridos amigos, aprendei a ver como Deus age nas nossas vidas, descobri-o escondido no coração dos acontecimentos do vosso dia a dia. Acreditai que Ele é sempre fiel à aliança que estabeleceu convosco no dia do vosso Baptismo. Sabei que nunca vos abandonará. Dirigi com frequência o vosso olhar para Ele. Na cruz, ofereceu a sua vida porque vos ama. A contemplação de um amor tão grande leva nos corações uma esperança e uma alegria que nada pode derrubar. Um cristão nunca pode estar triste porque encontrou Cristo, que deu a vida por ele.

       Procurar o Senhor, encontrá-lo na vida significa também acolher a sua Palavra, que é alegria para o coração. O profeta Jeremias escreve: «Eu devoro as Vossas palavras, onde as encontro; a Vossa palavra é a minha alegria, as delícias do meu coração» (Jr 15, 16). Aprendei a ler e a meditar a Sagrada Escritura, nela encontrareis uma resposta às perguntas mais profundas de verdade que se aninham no vosso coração e na vossa mente. A Palavra de Deus faz descobrir as maravilhas que Deus realizou na história do homem e, cheios de alegria, abre ao louvor e à adoração: «Vinde, exultemos no Senhor... prostremo-nos, dobremos os joelhos diante do Senhor nosso Criador!» (Sl 95, 1.6).

       Depois, de modo particular, a Liturgia é o lugar por excelência no qual se expressa a alegria que a Igreja recebe do Senhor e transmite ao mundo. Todos os domingos, na Eucaristia, as comunidades cristãs celebram o Mistério central da salvação: a morte e ressurreição de Cristo. Este é um momento fundamental para o caminho de cada discípulo do Senhor, no qual se torna presente o seu Sacrifício de amor; é o dia no qual encontramos Cristo Ressuscitado, ouvimos a sua Palavra, nos alimentamos do seu Corpo e do seu Sangue. Um Salmo afirma: «Este é o dia que o Senhor fez, cantemos e alegremo-nos n'Ele!» (Sl 118, 24). E na noite de Páscoa, a Igreja canta o Exultet, expressão de alegria pela vitória de Jesus Cristo sobre o pecado e sobre a morte: «Exulte o coro dos anjos... Rejubile a terra inundada por tão grande esplendor... e todo este templo ressoe pelas aclamações do povo em festa!» A alegria cristã nasce do saber que se é amados por um Deus que se fez homem, deu a sua vida por nós e derrotou o mal e a morte; e é viver de amor por Ele. Santa Teresa do Menino Jesus, jovem carmelita, escrevia: «Jesus, amar-te é a minha alegria!» (p 45, 21, 21 de Janeiro de 1897, Op. Compl. p. 708).

 

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15.05.12

Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (4)

mpgpadre

A alegria do amor

       Queridos amigos, a alegria está intimamente ligada com o amor: são dois frutos inseparáveis do Espírito Santo (cf. Gl 5, 23). O amor produz alegria, e a alegria é uma forma de amor. A beata Madre Teresa de Calcuta, fazendo eco às palavras de Jesus: «A felicidade está mais em dar do que em receber!» (Act 20, 35), dizia: «A alegria é uma rede de amor para capturar as almas. Deus ama quem dá com alegria. E quem dá com alegria dá mais». E o Servo de Deus Paulo vi escrevia: «No próprio Deus tudo é alegria porque tudo é dom» (Exort. ap. Gaudete in Domino, 9 de Maio de 1975). 

       Pensando nos vários âmbitos da vossa vida, gostaria de vos dizer que amar significa constância, fidelidade, ser fiel aos compromissos. E isto, em primeiro lugar, nas amizades: os nossos amigos esperam que sejamos sinceros, leais, fiéis, porque o verdadeiro amor é perseverante, também e sobretudo nas dificuldades. E o mesmo é válido para o trabalho, para os estudos e para os serviços que desempenhais. A fidelidade e a perseverança no bem levam à alegria, mesmo se nem sempre ela é imediata.

       Para entrar na alegria do amor, somos chamados também a ser generosos, a não nos contentarmos em dar o mínimo, mas a comprometer-nos profundamente na vida, com uma atenção particular pelos mais necessitados. O mundo tem necessidade de homens e mulheres competentes e generosos, que se ponham ao serviço do bem comum. Comprometei-vos a estudar com seriedade; cultivai os vossos talentos e ponde-os desde já ao serviço do próximo. Procurai o modo de contribuir para construir uma sociedade mais justa e humana, onde quer que vos encontreis. Toda a vossa vida seja guiada pelo espírito de serviço, e não pela busca do poder, do sucesso material e do dinheiro.

       A propósito de generosidade, não posso deixar de mencionar uma alegria especial: a que se sente quando se responde à vocação de entregar toda a própria vida ao Senhor. Queridos jovens, não tenhais medo da chamada de Cristo para a vida religiosa, monástica, missionária ou para o sacerdócio. Estai certos de que Ele enche de alegria todos os que, dedicando-lhe a vida nesta perspectiva, respondem ao seu convite a deixar tudo para permanecer com Ele e dedicar-se com coração indiviso ao serviço dos outros. Do mesmo modo, é grande a alegria que Ele destina ao homem e à mulher que se doam totalmente um ao outro no matrimónio para construir uma família e tornar-se sinal do amor de Cristo pela sua Igreja.

       Gostaria de mencionar um terceiro elemento para entrar na alegria do amor: fazer crescer na vossa vida e na vida das vossas comunidades a comunhão fraterna. Há um vínculo estreito entre a comunhão e a alegria. Não é ocasional que são Paulo escreva a sua exortação no plural: não se dirige a cada um singularmente, mas afirma: «Alegrai-vos sempre no Senhor» (Fl 4, 4). Só juntos, vivendo a comunhão fraterna, podemos experimentar esta alegria. O livro dos Actos dos Apóstolos descreve do seguinte modo a primeira comunidade cristã: «Partiam o pão em suas casas e tomavam o alimento com alegria e simplicidade de coração» (Act 2, 46). Comprometei-vos vós também para que as comunidades cristãs possam ser lugares privilegiados de partilha, de atenção e de cuidado uns dos outros.

 

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15.05.12

Mensagem de Bento XVI para a JMJ 2012 (5)

mpgpadre

A alegria da conversão

       Queridos amigos, para viver a verdadeira alegria é necessário também identificar as tentações que a afastam. A cultura actual com frequência induz a procurar metas, realizações e prazeres imediatos, favorecendo mais a inconstância do que a perseverança na fadiga e a fidelidade aos compromissos. As mensagens que recebeis incentivam a entrar na lógica do consumo, expondo felicidades artificiais. A experiência ensina que o ter não coincide com a alegria: há tantas pessoas que, mesmo possuindo bens materiais em abundância, com frequência sentem-se afligidas pelo desespero, pela tristeza e sentem um vazio na vida. Para permanecer na alegria, somos chamados a viver no amor e na verdade, a viver em Deus.

       E a vontade de Deus é que sejamos felizes. Por isso nos deu indicações concretas para o nosso caminho: os Mandamentos. Se os seguirmos, encontramos o caminho da vida e da felicidade. Mesmo se à primeira vista podem parecer um conjunto de proibições, quase um impedimento à liberdade, se os meditarmos mais atentamente, à luz da Mensagem de Cristo, eles são um conjunto de regras de vida essenciais e preciosas que levam a uma existência feliz, realizada segundo o projecto de Deus. Ao contrário, quantas vezes verificamos que construir ignorando Deus e a sua vontade causa desilusão, tristeza, sentido de derrota. A experiência do pecado como rejeição a segui-lo, como ofensa à sua amizade, obscurece o nosso coração.

       Mas se por vezes o caminho cristão não é fácil e o compromisso de fidelidade ao amor do Senhor encontra obstáculos ou regista quedas, Deus, na sua misericórdia, não nos abandona, mas oferece-nos sempre a possibilidade de voltar para Ele, de nos reconciliar com Ele, de experimentar a alegria do seu amor que perdoa e acolhe de novo. 

       Queridos jovens, recorrei com frequência ao Sacramento da Penitência e da Reconciliação! Ele é o Sacramento da alegria reencontrada. Pedi ao Espírito Santo a luz para saber reconhecer os vossos pecados e a capacidade de pedir perdão a Deus aproximando-vos deste sacramento com constância, serenidade e confiança. O Senhor abrir-vos-á sempre os seus braços, purificar-vos-á e far-vos-á entrar na sua alegria: haverá jubilo no céu até por um só pecador que se converte (cf. Lc 15, 7).

 

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