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02.02.12

33. Por baixo da pele, pulsa a mesma vida, sangue, nervos, carne, energia, células

mpgpadre
Por baixo da pele, pulsa a mesma vida, sangue, nervos, carne, energia, células,...
Não somos apenas um conjunto biológico, material, que sobrevive e vive na saúde dos seus órgãos vitais - ainda que a fragilidade dos mesmos possa pregar-nos algumas partidas e nos lembre que não somos eternos, e nos recorde que o desejo inscrito no coração seja a vida, a preservação da vida, a plenitude da vida ou vida em abundância.
A nossa identidade, como pessoas e/ou como crentes, ultrapassa o que o nosso corpo pode mostrar na sua beleza e na sua fragilidade, na sua robustez e na sua caducidade.
Somos mais do que aquilo que comemos. Somos muito mais do que aquilo que possuímos. Somos muito mais do que aquilo que vestimos. Somos bem mais do que o pecado que nos aprisiona. Somos mais do que as nossas limitações que nos afastam de Deus e dos outros. Somos muito mais, porque Deus nos ama como filhos. Somos muito mais porque trazemos em nós o ensejo do Infinito, trazemos inscrito no nosso peito a busca da eternidade, a busca de Deus.
Antes de nos criar, Deus colocou no nosso coração o seu Espírito que nos atrai, que nos faz querer ser mais, pular, saltar, procurar a felicidade.
O drama: o desejo que transborda em nós, de vida e felicidade, nem sempre nos leva onde nos encontramos com Deus. Muitas vezes a nossa vida diaboliza-se por que O buscamos onde Ele não se encontra.
Ele quis que O encontrássemos no lugar mais recôndito de nós mesmos: o nosso íntimo, o nosso coração, a nossa alma. Do mesmo jeito, nos outros podemos vislumbrar o olhar de Deus. A dupla missão do cristão, do crente, é deixar transparecer em si o rosto de Deus, o rosto de Jesus, e procurar descortinar a beleza de Deus no olhar das pessoas que Ele colocou à nossa beira, a família, os amigos, os membros da nossa comunidade, os/as que encontramos no trabalho, nos caminhos da nossa existência e do nosso tempo, nos lugares de lazer e nos lugares de encontro e oração.
Por baixo da pele, somos mais iguais. Somos da mesma carne, pulsa em nós a mesma vida. Para o crente, a vida que Deus nos dá. Para o descrente (ou não crente), pulsa a vida que liga à humanidade, à história, ao tempo e ao universo.
Por baixo da pele, não somos assim tão diferentes do que aquilo que a aparência da nossa pele, do nosso vestuário ou da nossa riqueza material, da nossa ideologia ou partido, ou da nossa fé, poderá mostrar.
Somos mais iguais, quando a pele do nosso corpo se levanta, quando enruga com o passar dos anos, quando oculta o que vai no nosso interior, pois por fora está luzidia e por dentro pode esconder-se já a debilidade, ou quando nos expõe os sofrimentos que nos destroçam e que também nos irmanam, o sofrimento e a doença não escolhem nem idades, nem pessoas, nem crentes ou ateus, ricos ou pobres. Também aqui somos mais iguais.
Da próxima vez que passar por alguém lembre-se de olhar para esse/essa alguém em que está Deus (se for crente), ou alguém com a mesma garra de viver, mas também as mesmas inseguranças, ainda que possam estar disfarçadas pela presença jovial.
Somos mais iguais, do que por vezes queremos ser, apesar das nossas especificidades, onde também se pode ver a beleza e a grandeza de Deus.
Somos mais iguais, tratemo-nos como iguais, como irmãos, como filhos amados de Deus. Às vezes custa descobrir o olhar de Deus por detrás de um olhar magoado, ferido, por detrás de um olhar fechado, revoltado, amargurado. Por vezes é difícil que em nós se possa vislumbrar o olhar de Deus quando nos tornamos opacos à Sua presença amorosa e à sua beleza.

Por baixo da pele, somos mais iguais, mas também no coração, no desejo de nos transcendermos, na busca de felicidade, na fé que buscamos/vivemos, somos mais iguais quando nos reconhecemos filhos da mesma humanidade, habitantes da mesma terra, filhos do mesmo Deus, do mesmo Pai.

Por baixo da pele... reconheça/reconhece no outro "carne da tua/sua carne, osso dos teus/seus ossos", do mesmo pó que nos liga ao UNIVERSO inteiro, e que nos há ligar à nossa origem e ao nosso fim: DEUS.

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