Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Teresa Power é mãe de uma família de 8 filhos. Fundadora, junto com o marido, Niall, de um novo movimento laical, as Famílias de Caná, que pretende revitalizar a espiritualidade familiar. Teresa traz agora a público algumas das experiências espirituais que vive em família.
Nenhum de nós pode escolher os membros da sua família: não escolhemos os pais, não escolhemos os filhos, não escolhemos os tios ou sobrinhos, os avós ou os netos, os sogros ou as noras. Há uma única pessoa da nossa família, uma única, que podemos escolher: o nosso cônjuge. Não é irónico ver que cada vez mais pessoas parecem errar na única escolha livre lhes é dado fazer?O amor, por definição, não tem fim. Ninguém ama a prazo. Ninguém ama sem ser loucamente, absurdamente, para sempre. Dizia Pier Giorgio Frassati: «O amor nunca diz: já chega». Porque o amor não é um sentimento, que hoje se experimenta e amanhã já mudou. O amor, diz Jesus, é o mandamento: Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei (Jo 15, 12).Um dia a nossa vida era perfeita, no dia seguinte acordamos no hospital pediátrico. Apesar de ambos estarmos já familiarizados com morte, o Niall de um irmão, eu do meu pai, a doença Tomás apanhou-nos totalmente desprevenidos. Agora, 14 anos depois destes dois meses no hospital pediátrico, falamos da morte com frequência. Porque não lhe temos mais medo. Porque sabemos que ela já não nos pode matar, antes nos projeta na vida.Filho não é um direito, o filho é um dom. Nunca faremos nada que mereça tamanha graça de Deus. O filho ultrapassa-nos sempre, vem de nós, mas não nos pertence, nasce do nosso corpo, mas traz em si uma semente de eternidade.A mãe dá luz, o pai precisa de cortar o cordão umbilical, uma e outra vez; a mãe dá colo, o pai lança o filho ao ar, em contínuos movimentos de vaivém - a brincar e na vida real; a mãe dá o leite, o pai dá o alimento sólido; a mãe abriga, o pai desafia; a mãe transporta o filho um abraço, para que viva ao ritmo de seu coração; o pai transporta-o às cavalitas - para que veja mundo, bem apoiado no seus ombros.Estamos decididos a batizá-los [os filhos] poucos dias depois de nascer, para que não percam um só dia da graça que Deus lhes quer oferecer. E a levá-los à missa todos os domingos da sua vida no meio de nós. Porque não há forma mais excelente de os fazer a experimentar o Céu na Terra que a Eucaristia... Mas não podemos falhar no nosso dever primeiro de os levar a Casa do Pai, domingo após domingo, e de os ensinar a conversar com Ele, dia após dia. É que antes de serem nossos filhos, são filhos de Deus...
Depois das duas últimas Assembleias Gerais do Sínodo dos Bispos se debruçar, de forma ordinária e extraordinária, sobre a Família, o Papa Francisco quer que o próximo – em outubro de 2018 – seja dedicado aos jovens (“Jovens, a fé e o discernimento vocacional”).
Para preparar este Sínodo, a publicação de um documento que servirá, nas palavras do Papa, de «bússola» para orientar este caminho que desembocará na Assembleia sinodal. É o tempo de colocar questões, fazer sugestões, apontar caminhos novos, tempo de debater, de refletir, de fazer achegas sobre o que sentem os próprios jovens, as suas dúvidas, sonhos, dificuldades. É uma Igreja que procura responder a uma das aspirações do Vaticano II: perscrutar os sinais dos tempos para melhor viver e anunciar o Evangelho de Jesus Cristo no mundo atual.
Entretanto, o Papa Francisco, no passado dia 13 de janeiro, dirigiu uma missiva aos jovens, contextualizando o Sínodo dos Bispos e a razão da escolha da temática. Diz o Papa, “a Igreja deseja colocar-se à escuta da vossa voz, da vossa sensibilidade, da vossa fé; até das vossas dúvidas e das vossas críticas. Fazei ouvir o vosso grito, deixai-o ressoar nas comunidades e fazei-o chegar aos pastores… inclusive através do caminho deste Sínodo, eu e os meus irmãos Bispos queremos, ainda mais, «contribuir para a vossa alegria» (2 Cor 1, 24). Confio-vos a Maria de Nazaré, uma jovem como vós, à qual Deus dirigiu o seu olhar amoroso, a fim de que vos tome pela mão e vos guie para a alegria de um «Eis-me!» pleno e generoso (cf. Lc 1, 38)”.
O Papa Francisco conta com os jovens. “Um mundo melhor constrói-se também graças a vós, ao vosso desejo de mudança e à vossa generosidade. Não tenhais medo de ouvir o Espírito que vos sugere escolhas audazes, não hesiteis quando a consciência vos pedir que arrisqueis para seguir o Mestre”.
Duas realidades que se interligam: a vontade de mudança e a generosidade. Pode haver um grande desejo em transformar o mundo, tornando-o mais justo e fraterno, mas depois, como se costuma dizer, há que arregaçar as mangas e meter mãos à obra. Não bastam boas intenções, ainda que sejam um bom indicador e um bom ponto de partida, porém, será necessário “sair”, levantar-se do sofá e pôr-se a caminho, como Abraão, para uma nova terra, que é precisamente um mundo mais fraterno e mais justo. É válido para os jovens. É válido para cada cristão. É válido para mim e para ti.
publicado na Voz de Lamego, n.º 4395, de 17 de janeiro de 2017
1 – Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, que é Pai e Filho e Espírito Santo. Santíssima Trindade. Comunidade de vida e de amor. Também nós somos família, fomos criados para vivermos como povo, como irmãos, solidariamente, ajudando-nos. Osso dos meus ossos, carne da minha carne. Estamos enxertados uns nos outros, ainda que nos esqueçamos da nossa origem, identidade e ADN, cujas células se interligam além da aparência e das diferenças.
Quando olhamos para nós e para o mundo em que vivemos, constatamos o quanto estamos distantes deste ideal de vida fraterna, sinal e expressão da vida de Deus. O autor do Génesis chegou à mesma conclusão: observou os conflitos, as guerras, a violência, o derramamento de sangue dentro das famílias, ódios e invejas. Concluiu que o projeto de Deus se transformou ao longo das gerações. O início não poderia ter sido assim. Deus não projetaria a desgraça. O que terá então acontecido? O pecado. O egoísmo, a pressa em resolver tudo à sua maneira, a inveja pelos dons dos outros, a não-aceitação das diferenças. Por outras palavras: a disputa sobre quem é o maior!
2 – A Palavra de Deus centra-nos no serviço ao outro como único caminho para seguir Jesus. Os primeiros, no reino de Deus, serão os que amam de todo o coração os irmãos e deles cuidam.
Os fariseus estão por perto e atentos. Formavam, na realidade, um grupo religioso muito zeloso pelo cumprimento da lei mosaica. O problema surge no radicalismo excludente, quando se coloca em causa a soberania de Deus e a universalidade da salvação.
Aproximam-se de Jesus e põem-n'O à prova: «Pode um homem repudiar a sua mulher?». Jesus fá-los procurar a resposta em Moisés: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio, para se repudiar a mulher». Logo Jesus completa, dizendo-lhes da provisoriedade da lei mosaica: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher… não separe o homem o que Deus uniu».
No início, Deus criou o Homem e a Mulher para viverem harmoniosamente e se auxiliarem mutuamente: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele». A terra estava povoada de seres vivos, animais, aves, peixes. Mas o homem precisava de alguém que lhe fosse igual, da sua estirpe, do seu sangue. É preciso encontrar um olhar que possa ser devolvido na mesma proporção, um sorriso que possa ser acolhido, devolvido, partilhado: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne».
3 – Em casa os discípulos procuram compreender melhor as palavras de Jesus. A Sua resposta é taxativa: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério».
É uma resposta que nos custa ouvir, sabendo da nossa fragilidade e da nossa pequenez e da dificuldade enorme que muitas vezes se coloca em prosseguir um matrimónio sonhado e realizado. Teremos que encontrar o jeito para não excluir ninguém com a escusa dos princípios, mas também sem mitigar a verdade do Evangelho, do matrimónio e da família. Há de prevalecer a misericórdia.
4 – Apresentam a Jesus umas crianças para que Ele as abençoe. Os discípulos acham as crianças um estorvo. Jesus faz-lhes ver de novo que os pequeninos são os preferidos: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». Sublinha São Marcos: Jesus "abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas".
Belíssima coincidência: celebra-se hoje a memória de São Francisco de Assis, expoente luminoso da Igreja como serviço, tendo-se tornado pobre para servir especialmente os mais pobres, para seguir Jesus, imitando-O na opção preferencial pelos mais frágeis.
_________________________
Textos para a Eucaristia (B): Gen 2, 18-24; Sl 127 (128); Hebr 2, 9-11; Mc 10, 2-16.
Reflexão dominical COMPLETA no nosso outro blogue CARITAS IN VERITATE
Como se costume dizer, tarde é o que nunca chega. Aí está o boletim Paroquial Voz Jovem, referente aos meses de outubro - dezembro de 2014, já distriuído em formato de papel. Como expectável, a primeira página é toda dedicada à Festa da Padroeira, Imaculada Conceição, apostando em algumas fotos expressivas desta celebração, com a presença de toda a comunidade, dos Bombeiros Voltuntárias, que A têm como Madrinha, das Guias e Escuteiros da Europa e de todos os grupos paroquiais.
A última página é toda inteira dedicada à Festa de Natal da Catequese, seguindo a mesma lógica da primeira página, preenchida com fotos deste dia, com os diversos anos da catequese e com o Grupo de Jovens.
Nas páginas centrais vários temas retratados: Bodas de Ouro Matrimoniais, Festa do Acolhimento, Compromisso de Acólitos 2014, Festa da Imaculada Conceição, Festa de Natal da Catequese, Missa do Galo e participação do GJT, Vigília Missionária, em Castro Daire, com a participação do GJT.
O Boletim poderá ser lido a partir da página da Paróquia de Tabuaço, ou fazendo o download:
GERARD-LUDWIG MÜLLER (2014). A esperança da Família. Diálogo com o Cardeal Gerhard-Ludwig Müller. Prior Velho: Paulinas Editora. 48 páginas.
Realizou-se há pouco a 3.ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos, dedicada a refletir a Família: "Os desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização". No próximo outono, de 2015, realizar-se-á a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos que aprofundará esta temática e procurará clarificar linha de atuação pastoral para este tempo.
Já aqui sugerimos outras leituras relacionadas com o tema, como a intervenção do Cardeal alemão Walter Kasper, O Evangelho da Família, publicado pela mesma editora.
A sugestão da leitura "A esperança da família", é referido a outro Cardeal alemão, o reconhecido teólogo Gerhard-Ludwig Müller, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, e neste concreto sucessor do Cardeal Joseph Ratzinger que assumiu este cargo até ser eleito Papa Bento XVI. Por sua vez nomeou o Cardeal norte-americano William Joseph Levada para lhe suceder, mantendo-se este no cargo de maio de 2005 a junho de 2012; a partir de julho, ainda sob o pontificado de Bento XVI, o Cardeal Müller assume a missão de uma das mais importantes e emblemáticas Congregações e que está encarregado de zelar pela sã Doutrina da Igreja Católica, escutando, refletindo, propondo, acolhendo contributos de teólogos, de pastores, de comunidades, auxiliando o ministério do Papa. É também o Presidente da Pontifícia Comissão «Ecclesia Fidei», da Comissão Teológica Internacional e da Pontifícia Comissão Bíblica. Foi professor de Teologia durante 16 anos na Universidade Ludwig-Maximilianus de Munique (1986-2002) e Bispo de Resensburg (2002-2012).
Este opúsculo recolhe uma entrevista ao Cardeal, guiada pelo Pe. Carlos Granados, diretor-geral da BAC. Para quem deseja aprofundar a temática da família, no enquadramento teológico, doutrinal, pastoral, será de todo recomendável ler as respostas do Prefeito da Congregação.
Sem fugir às perguntas, o Cardeal faz-nos rever a mensagem da Igreja sobre a família, o matrimónio, a teologia do corpo, o magistério da Igreja, os concílios, as dificuldades pastorais, a misericórdia de Deus, a ligação doutrina-vida.
"Nem mesmo um concílio ecuménico pode alterar a doutrina da Igreja, porque o seu Fundador, Jesus Cristo, confiou a fiel custódia dos seus ensinamentos e da sua doutrina aos Apóstolos e aos seus sucessores... a doutrina da Igreja nunca será a soma de umas quantas teorias elaboradas por uns quantos teólogos, por mais geniais que sejam, mas a confissão da nossa fé na Revelação, nada mais, nada menos, que a Palavra de Deus confiada ao coração - interioridade - e à boca - anúncio - da sua Igreja".
Do Cardeal Ludwig Müller, valerá a pena ler ou reler, a obra publicada em conjunto com Gustavo Gutiérrez,
Alguns textos citados nesta obra elaborada a quatro mãos:
WALTER KASPAER (2014). O Evangelho da Família. Prior Velho: Paulinas Editora. 72 páginas.
No dia 17 de março de 2013, o Papa Francisco, na oração do ANGELUS, a primeira aparição na varanda do Palácio Apostólico, referiu que a leitura de um livro de Walter Kasper, sobre a misericórdia de Deus, lhe tinha feito muito bem. Menos de um ano depois, Walter Kasper recebeu o convite do Papa para refletir sobre a problemática da família, tendo em conta o Sínodo Extraordinário dos Bispos, no outono de 2014, e o Sínodo ordinário dos Bispos, em 2015, que terão como pano de fundo os "Desafios pastorais sobre a família no contexto da evangelização".
Com efeito, foi enviado às Dioceses, paróquias, comunidades eclesiais, e disponibilizados em diferentes plataformas um extenso questionário procurando abranger os vários temas relacionados com a Família, dificuldades e potencialidades, a família e a Igreja, a família e a sociedade, novas formas de entender ou viver a família.
No Consistório extraordinário dos Cardeais, 20 e 21 de fevereiro de 2014, coube a Walter Kasper a reflexão sobre a família, não antecipando conclusões do Sínodo, mas deixando pistas de reflexão, partindo da dinâmica bíblica, contextos, evoluções, conjugando a estrutura do matrimónio e da família com o anúncio do Reino de Deus, acentuando a misericórdia de Deus com a fidelidade às promessas feitas.
Uma das problemática afloradas nesta apresentação, agora em livro, é a dos divorciados recasados, com a sugestão de uma prática pastoral de acolhimento, procurando dar respostas novas e acolhendo o contributo daqueles que vivem essas situações difíceis, para que a solução, o caminho encontrado, sob a sintonia do Papa, possa brotar dos anseios e preocupações das pessoas.
Com grande sentido e abertura, o Cardeal avança com algumas hipóteses, para que a verdade esteja revestida da misericórdia de Deus, procurando que as respostas vão de encontro às sugestões das comunidades eclesiais de todo o mundo. A unidade a encontrar na reflexão não será fácil, mas como em outros momentos da história da Igreja, há que procurar um caminho comum, comprometendo-nos com a vivência do reino de Deus. É uma obrigação. Um compromisso. Um desafio, para que não se percam as gerações seguintes, dos filhos e dos netos.
O livrinho, além da exposição feita aos Cardeais, apresenta alguns anexos explicativos das propostas apresentadas, entre as quais a sugestão do então professor Joseph Ratzinger (depois Papa Bento XVI) para se retomar de um modo novo a posição de Basílio, também partilhada pelo próprio Walter Kasper.
ANEXO 1O MEU CANCRO: REGRAS PARA VIVER MELHOR- Proíba quem quer que seja de lhe falar de quem morreu de cancro; quem tem cancro tem presente que vai morrer provavelmente mais cedo que a maioria, não precisa ser lembrado todos os dias;
- Por outro lado, e em sentido contrário, estimule quem o rodeia a contar histórias de quem venceu, está a vencer ou vive com a doença há muito tempo; inspire-se nas boas histórias, sem nunca perder o bom senso;
- Não tenha pena de si próprio. Isso gera um círculo fechado de tristeza e angústia de que é difícil libertar-se;
- Não tente perceber «porquê eu?». Porque sim. Uns cancros são genéticos, outros são ambientais, outros são profissionais. Acontece, não há razões místicas ou religiosas. Toca a muitas pessoas, aqui e no Sudão do Sul, onde claramente as condições de tratamento são bem piores;
- Se ainda assim tem tendência para ficar a remoer esse tipo de pensamentos, lembre-se (quem, como eu, tiver filhos) que ainda bem que fomos nós e não eles;
- Perceba que vai morrer, mas lembre-se que morrem todos os dias 155 mil pessoas, algumas em circunstâncias bem piores que a sua. E vai morrer, mas não é já amanhã. E até lá, a vida segue, bela, poderosa, pujante, cheia de coisas boas, cheia de amor, de pequenos prazeres, de sol e peixe grelhado;
- Não perca demasiado tempo a pensar na sua morte e no disparate das bucket list (apesar de ser tolerável ir ver o filme de Morgan Freeman e Jack Nicholson). Se o fizer, esquece-se de viver. Manter tudo exatamente na mesma - contactos, vida social e profissional -, praticar exercício físico e seguir uma boa alimentação, é a melhor maneira de continuar a viver;
- Siga as medicinas alternativas que entender, mas só depois de as estudar, de ouvir testemunhos credíveis e certificar-se de que não afetam os tratamentos clássicos que estiver a seguir.
Páginas de Manuel Forjaz:Anexo IIO CANCRO DOS OUTROS: REGRAS PARA LIDAR COM A DOENÇA- Lembre-se que ninguém morre logo amanhã; às vezes morre-se em poucas semanas, mas a vastíssima maioria dos doentes com cancro dura bastante mais e alguns sobrevivem além da idade de morrer de velho;
- Prepara-se para possíveis recaídas. Muitos doentes tratam-se à primeira, outros à segunda e outros à terceira (mas nunca desistimos);
- Não dramatize. A medicina evoluiu muito e hoje os doentes vivem com razoável qualidade de vida;
- Há doentes que querem falar do cancro e outros que preferem não tocar no assunto. Respeite essa decisão mas, em qualquer caso, se não está psicologicamente preparado é melhor não se armar em enfermeiro ou psicólogo;
- Esqueça as tragédias alheias e as histórias de quem nãos e safou, disso os doentes já têm chegue. Dê sorrisos, miminhos e amor que é tudo o que um doente com cancro precisa na eterna luta contra a doença;
- A quimioterapia não é um horror de diarreias, enjoos e aftas. Há dois dias de «psicadélicos», ao segundo e ao terceiro dia, mas cada caso é um caso e cada pessoa reage de maneira diferente. O segredo para reforçar a energia é «canja de galinha», muito mar, se possível, e boa disposição à volta;
- Ficar careca acontece a muita gente, mas o cabelo volta a crescer, não há drama nenhum nisso - brinquem com a situação (só os carecas mesmo é que perdem o cabelo para sempre);
- Todos morremos, disso ninguém escapa. O segredo não é por isso falar de morte, que é óbvia e absoluta, mas sim lembrar o outro de não se esquecer de viver a vida, que é fantástica, surpreendente e extraordinária;
- Nunca digam a alguém com cancro que está mal ou vai morrer, sejam, louca e racionalmente positivos e otimistas.
Em vésperas de Natal, a Festa da Catequese. Simples, alegre. Descontraída. Convite a viver o Natal com Jesus, Maria e José e com cada pessoa da família e da vizinhança. No Auditório do Centro de Promoção Social de Tabuaço. Celebração da Eucaristia e intervenção dos grupos da catequese. 21 de dezembro de 2013. Algumas fotos:
Para ver outras fotos visitar a página da Paróquia de Tabuaço no facebook
ou no nosso GOGLE +
18 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.