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O professor mandou redigir um texto acerca da poluição. De facto, é um assunto muito actual, sobretudo nas cidades. As pessoas continuam a poluir a atmosfera com o anidrido de carbono, a poluir a terra com os pesticidas, a poluir as águas com as descargas poluentes das fábricas.
Os alunos foram à internet e apresentaram trabalhos sem originalidade. Apenas um deles viu a poluição de outra maneira. Escreveu ele:
"Polui o egoísta que só pensa em si mesmo. Polui o preguiçoso que é um parasita. Polui o marido que trata a esposa como escrava. Polui quem faz mal em vez de fazer o bem. Polui quem anda na vida sempre envinagrado em vez de irradiar alegria. Polui o corrupto que enriquece à custa do povo. Polui o jornalista que divulga mentiras e difama as pessoas".
O professor gostou deste texto, que serviu de motivação para toda a turma dialogar.
In Revista Juvenil, n.º 545, abril de 2011.
Numa sala de aula, havia várias crianças.
Quando uma delas perguntou à professora:
- Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se colocando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou:
- Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse pôr mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida. Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu a criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora à única que percebera que só podemos trazer o amor no coração.
Autor desconhecido, in Nova Civilização.
O dia em que aprendi o que é estar morto.
Hoje, estive morto. Senti que toda a vida se escapava pelo ar que, aflito e a custo, respirava, enquanto as lágrimas eram gritadas, louco no carro, os olhos à procura, à procura, à procura. Morri, ali.
A minha filha deveria sair da Escola de Santo António, na Parede, apanhar uma carrinha do ATL e eu ia buscá-la. O que é que aconteceu? O cartão da escola, que supostamente controla as entradas e saídas dos alunos, valeu zero. Ela saiu, porque viu uma carrinha de ATL e entrou. Era o ATL errado. Ninguém lhe perguntou o nome, não houve uma chamada, nada. Ela entrou com uma colega e só após duas horas de aflição indizível, comigo à procura dela por todo o lado, é que o telefone tocou. De um "After School", a perguntar se eu era o pai de uma Mafalda Ribeiro, que eles tinham, aflita, a pedir para ligarem ao pai. Aliás foi ela que falou: "papá?"
Durante duas horas, morri. Percorri ruas de possíveis percursos, olhei para todas as sombras, parques infantis, supermercados, escola antiga, liguei para os pais de colegas dela, todos os absurdos e horrores passaram pela minha cabeça, chamei o seu nome, entre choro, em ruas e em todos os recantos da escola. Nada. Evaporou-se. Horrível. Uma tristeza, uma aflição, um horror que nunca mais vou esquecer.
E quando o telefone tocou e era ela, aquela voz doce da minha princesa, minha vida, meu ar, meu sopro de vida, eu soube o que era renascer. E desfiz-me em lágrimas de novo, e dali até ao tal After School, que teve a minha filha à sua guarda por engano, até ela pedir para ligarem ao pai, levei um segundo e levei toda a vida. Obrigado meu Deus, obrigado!
Estacionei às tês pancadas, voei em passo trocado de nervos, pela rua fora, Mafaldinha, Mafaldinha, Mafaldinha, cego de amor aflito, só há descanso e vida quando a abraçar e estiver tudo bem. Quando a abracei, e ela, agarrada a mim, me disse, apenas: "Olá Papá" eu soube que tinha renascido. E ela também, coitadinha.
Com o cartão de visita da nova escola, estou esclarecido. Tantas referências boas e afinal é isto: no primeiro dia, por maioria de razão, deveria existir um ainda mais rigoroso controlo de entradas e saídas, mas quando cheguei o portão estava escancarado, como deveria estar quando a Mafalda viu uma carrinha do ATL a chegar, estava na hora e ela saiu da escola e entrou na carrinha. Ninguém perguntou nada, ninguém fez nada.
E um ATL mete um grupo de crianças numa carrinha, não pergunta nomes, não verifica nada e só ao fim de duas horas é que, perante a aflição de uma criança de 10 anos a pedir para ligarem ao pai é que se acaba com este horror?
Quando penso na forma como desaparecem crianças, para sempre, todos os dias, penso que esses pais e filhos terão sentido isto, e muitos, mesmo sobrevivendo, morreram para sempre. Eu tive a sorte de poder renascer.
E sei que, a partir de hoje, ganhei uma nova causa: fazer tudo o que estiver ao meu alcance para contribuir para uma Escola responsável, atenta, segura, onde os nossos filhos aprendem e podemos, enquanto pais, estar descansados.
Quando depois desta tarde de horror, fui buscar o pequeno Gonçalo ao colégio e ele me disse, comprometido, "Papá, parti os óculos a jogar à bola" eu disse para mim: que importância é que isso tem?Nenhuma, realmente, não tem nenhuma importância. Não podia dizer-lhe que o pai hoje tinha aprendido o que é morrer, e tinha tido a bênção de poder nascer de novo.
Pedro Ribeiro (Rádio Comercial), in Dias úteis.
Uma imagem que vale por muitas palavras. O quadro interactivo mostra o Professor Cavaco Silva, Presidende da República, a assinar, no Centro Escolar de Lamego - Sul, em Penude, minha terra natal. (A imagem foi retirada da página do SAPO):
Imagens que recolhemos do Centro Escolar de Lamego - Sul, em Penude. A inauguração cabe a Sua Excelência, o Presidente da República, Professor Aníbal Cavaco Silva. É sempre uma honra receber na nossa freguesia a principal figura da República.
Aqui ficam as imagens, com a antiga escola integrada, e atrás a Igreja Paroquial, a Residência Paroquial, o Centro Paroquial, a Serra...
Sobre o encerramento das escolas em Lamego veja/ouça a reacção do nosso Bispo, D. Jacinto Botelho, em entrevista concedida à RTP, no blogue da Diocese.
O Professor Doutor Aníbal Cavaco Silva está em Lamego e amanhã, dia 6 de Setembro, vai estar em Penude, minha terra natal.
Durante a manhã de Domingo esteve em Armamar e durante a tarde, em Tarouca, recebendo a Chave de Ouro da Cidade, visitando a Capela da Santa Casa e o Centro Escolar de Tarouca. Veja o desenvolvimento da passagem por Tarouca em ASAS da MONTANHA.
Encontra-se em Lamego. Amanhã pelas 9h45 inaugurará o Centro Escolar de Lamego - Sudeste, em Ferreirim, e pelas 10h30, o Centro Escolar de Lamego - Sul, em Penude. Para mais tarde ficará o Centro Escolar de Lamego, em Lamego. Veja a notícia na página da Câmara Municipal de Lamego.
O Centro Escolar de Penude nasceu junto à antiga Escola do 1.º Ciclo (que foi enquadrada no novo complexo), bem perto da Igreja Paroquial de Penude e do Centro Paroquial (que está a crescer para centro social, com valências de Lar, de Centro de Dia e de Creche).
Opções com Sentido: é o Blogue dedicado à disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), da Escola EB 2,3/S Abel Botelho, de Tabuaço. Será um espaço para informações acerca da disciplina e de tudo o que a envolve, a religião, a catequese, a educação, os valores e os princípios, a cultura e a educação, a escola; será espaço para colocar trabalhos dos alunos de EMRC, trabalhos preparados para as aulas, bem como porta de entrada para outras ligações internautas relacionadas com a disciplina, com a Igreja, e com a comunidade educativa de Tabuaço.
Queremos que seja um espaço interactivo no âmbito da disciplina de EMRC, e que ajude a fazer opções com sentido, na partilha solidária, na justiça e na alegria, na vida e no bem.
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