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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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25.08.12

Ninguém tem muitos amigos

mpgpadre

Neste mundo cada vez mais distante e deserto é urgente preservar o amigo, viver o amor, para que não se seja apenas mais um



       A maior parte daqueles que nos estão próximos farão as malas assim que o céu se cobrir de nuvens. Bem a tempo de não lhes cair nenhuma lágrima nossa em cima.

        Mas, infelizmente, também nós somos dos que se afastam quando os que connosco contam de nós precisam...

        Talvez o leitor se julgue bem-aventurado por contar com muitos amigos. Mas a sabedoria antiga adverte que vive feliz aquele que nunca tenha de pôr à prova os seus amigos... Mais, julgamo-nos a nós próprios, quase sempre, como bons amigos de outrem... mas será que somos capazes de o ser de verdade? Qual o limite de adversidade a partir do qual abandonaríamos esse papel? Afinal, a dureza da prova de amizade em nada se compara à troca de sorrisos depois de uma piada. A vida real é a sério, passa por muitos caminhos duros até... encontrar caminhos ainda mais duros. Sermos capazes de pensar em alguém que não em nós mesmos é, neste cenário, algo arrojado. Raríssimo. Quase ilógico. Sem reciprocidade garantida. Solitário.

        É comum (e errado) o preconceito de que todas as pessoas amam. Como se amar fosse uma espécie de prémio distribuído de forma universal e personalizada a todos e cada um dos seres humanos. Não. Muito longe disso. Poucas pessoas são capazes de amar, porque isso não é nenhuma recompensa, mas uma firmeza capaz de seguir adiante pelos trilhos mais impiedosos. Quase um castigo voluntário em nome de algo maior que nós.

        Há ainda que ter em conta que as coisas que não têm fim assustam qualquer espírito menos sólido, porque comprometem a essência de uma forma não egoísta, não lhe permitindo vaguear/errar ao sabor dos prazeres imediatos. É bem mais simples do que parece: um amor que acaba prova que nunca chegou sequer a existir.

        Hoje, com as novas tecnologias, a ilusão da proximidade é de tal forma convincente que cada vez há mais distâncias... pobrezas que se escondem por detrás de horizontes em forma de montras de intimidade... gritos desesperados de quem se vê num deserto de emoções... onde todos parecem felizes mas, na verdade, cada um vive no fundo de um poço. E porque hoje se busca mais ser resgatado do que resgatar, há cada vez mais vítimas e menos heróis...

        Nascemos sós e morreremos sós.

        À tristeza da solidão não faltam nem beleza nem grandeza. Mas o abandono dos que julgávamos chegados revela tanto sobre eles (os que partiram antes mesmo de chover) como a respeito de nós mesmos que, crédulos, julgámos ser uma excepção. Cumpre-nos não lhes seguir o exemplo.

        Se ser amigo é raro, abrigar um amor no coração é-o superlativamente. Nem todos os caminhos são para todos os caminhantes e, perante os mais penosos, apenas aqueles que percebem que há valores mais altos que a própria vida seguem adiante. Caminham mesmo descalços por onde for necessário para não deixar o amigo só.

        Há quem considere que a amizade é uma forma de amor. Concordo. O que ama é um amigo absoluto. Sem porquês nem para quês. Apenas para se ser quem se é. Dão-se as mãos e enfrentam-se as tempestades. Vive-se, e morre-se, sem nunca fazer contas ao que passou. Olhos postos no sonho. O verdadeiro amigo será feliz ainda que numa vida carregada de sofrimento, porque a sua existência tem sentido, ao contrário da esmagadora maioria dos demais.

        Neste mundo cada vez mais distante e deserto é urgente preservar o amigo, viver o amor, para que não se seja apenas mais um.

        É a mais impiedosa das tempestades que naufraga perante a firmeza de um amor autêntico. Afinal, nenhuma tormenta dura para sempre.

 

José Luís Nunes Martins, i-online 18 Ago 2012, in POVO.

25.04.12

Música cristã: Pe. Marcos Alvim - "Sereis minhas testmunhas"

mpgpadre

       Música de inspiração bíblica, da autoria do Pe. Marcos Alvim, sacerdote da nossa Diocese de Lamego, e utilizada na dinâmica do Encontro de Reflexão Bíblica, proposta à comunidade paroquial, para o início da noite de 24 de abril, no Centro Paroquial de Tabuaço:

 

23.11.11

Ecografia - preparação dos jovens para o Advento

mpgpadre

       O SDPJ de Lamego levou a efeito mais um dia de encontro, oração, reflexão, no passado dia 19 de novembro, em Armamar, para preparar o Advento. Da paróquia de Tabuaço estiveram presentes 17 jovens, acompanhados pela Catequista e responsável pelo grupo. Aqui ficam, em formato de vídeo, alguns desses momentos, através das fotos que o secretariado disponibiliza também na sua página no facebook.

10.10.11

Primeiro dia de Catequese e do Ano Pastoral

mpgpadre

       Video com as fotos do primeiro dia de Catequese, tendo por música de fundo a bonita canção da Fraternidade Verbum Dei, Passo a Passo, Grão a Grão.

       Outubro é o mês de retomar a Catequese Paroquial, bem assim como as diversas actividades e celebrações que dinamizam a vida da paróquia.

        Sábado, 8 de Outubro, voltámos em força ao Centro Paroquial , para num ambiente de festa e alegria nos sentirmos mais próximos uns dos outros. Os jovens, com as catequistas, ajudaram a ambientar os que vieram pela primeira ve, mas também todos os outros, para que o regresso pudesse ser apreciado por todos. Depois de uma parte mais recreativa, a celebração da Eucaristia, parte integrante da Catequese, ou, dito de outra forma, a catequese procura levar o cristão à Eucaristia, e da Eucaristia nasce a melhor e mais autêntica catequese, como vivência, como anúncio, como testemunho de que Jesus Cristo vive em nós, no meio de nós, e Se nos dá na Palavra proclamada e no Pão repartido.

       No final do dia, pelas 21h00, reunião com os diversos grupos paroquiais para programar os diversos tempos pastorais, reflectindo sobre a vida comunitária e os momentos mais marcantes ao longo do ano pastoral que agora se inicia. 

 

       Para ver todas as fotos do Primeiro dia da catequese, para lá do vídeo, pode aceder ao facebook.

18.04.11

Deixar-se transformar pelo Espírito Santo

mpgpadre

Na Sua Mensagem para esta Quaresma 2011, Bento XVI diz o seguinte...:

 

        O itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela acção do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.

       Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Baptismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas acções. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

11.04.11

Deus criou-nos para a ressurreição e para a vida

mpgpadre

Na Sua Mensagem para esta QUARESMA 2011, Bento XVI diz o seguinte sobre este V Domingo de Quaresma:

 

       Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: «Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?» (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: «Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27). A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos e a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência: Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança.

06.04.11

Com o milagre da cura, Jesus abre o nosso olhar

mpgpadre

Na Sua Mensagem para esta Quaresma 2011, Bento XVI diz o seguinte sobre este IV Domingo de Quaresma:

 

       O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: «Tu crês no Filho do Homem?». «Creio, Senhor» (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como «filho da luz».

24.03.11

Encontro de Jesus com a Samaritana...

mpgpadre

       1 – A nossa vida é marcada por muitos encontros (e desencontros também).

       Cada encontro deveria ser único, e de alguma maneira é, pois não se volta a repetir nas mesmas circunstâncias, mas único no sentido de transformar a minha, a nossa vida, para sempre. O outro “impõe-se”, não se reduz a mim, é uma interpelação, como dizia o grande filósofo E. Levinas, veicula o imperativo: “Não matarás”. O outro é apelo, desafio, testemunho do Infinito. Irrompe na minha vida, diz-me não à aniquilação.

       O mandamento “não matarás” assume-se positivamente pelo mandamento do amor. Acolher, respeitar, dignificar, dar a vida ao outro e pelo outro. O rosto do outro envia-me para o Totalmente Outro, que para nós Se converte em Totalmente próximo, Deus connosco.

 

       2 – Entramos na dinâmica de Jesus e do seu evangelho de amor. Encontra-nos. Mostra-nos respeito, amor até ao limite. É, como muito bem sublinha Bento XVI, um Deus bom “cuja vingança é a Cruz, o NÃO à violência, o amor até ao fim, até ao extremo. É este Deus de que temos necessidade… opõe à violência o seu sofrimento; … perante o mal e o seu poder, como limite e superação, a sua misericórdia”.

       Jesus torna-se último por nós. O Seu amor e a Sua entrega estão presentes o tempo todo, ao longo da sua vida, tratando cada ser humano como pessoa, com um rosto, com um nome e não apenas pelos comentários que Lhe chegam ou pela opinião de terceiros. Deixa de lado todo o preconceito. Não rotula as pessoas, acolhe-as no seu íntimo.

       3 – O encontro de Jesus com a samaritana é estranho (Jo 4, 1-42).

       Os judeus e os samaritanos são inimigos. Não se falam. Acrescente-se o facto de Jesus ficar sozinho com aquela mulher. Quando chegam, os Apóstolos ficam boquiabertos, como é possível o Mestre estar a conversar com uma mulher e ainda por cima samaritana.

       Para Jesus, o encontro é uma oportunidade de conversão, de anúncio do Evangelho. Entabula diálogo com a samaritana pedindo-lhe de beber, para de seguida lhe dizer: “Se conhecesses o dom que Deus tem para dar e Quem é que te diz: ‘dá-me de beber’, tu é que lhe pedirias, e Ele havia de dar-te água viva!”

       Jesus não insulta a mulher, não Se afasta, deixa que ela se aproxime, física mas também espiritual e afectivamente. Jesus convida-a à conversão profunda, à mudança de vida. Ela, olhando para Jesus descobre a sua vida, descobre a sua dignidade. Jesus não força, propõe. Doravante não será mais a mesma. Ela própria corre a anunciar Jesus aos seus conterrâneos.

 

       4 – Em tempo de Quaresma, Jesus interpela-nos também a nós, pessoal e comunitariamente. A água viva, Jesus Cristo, é uma proposta de vida. Não podemos ficar indiferentes. Os mistério da morte e ressurreição de Jesus exige de nós uma tomada de decisão. Vamos, como a samaritana, a correr alegremente anunciar que Jesus nos diz quem somos?!

       Senhor, dá-nos dessa água viva!

 

Editorial Voz Jovem, n.º 95, Fevereiro 2008.

  • NOTA: O Evangelho do próximo Domingo, III da Quaresma, 27 de Março de 2011, é precisamente o do encontro de Jesus com a mulher samaritana.

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