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10.05.16

Leituras - Dolores Aleixandre: Contar a Jesús

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DOLORES ALEIXANDRE, rscj (2003). Contar a Jesús. Lectura Orante de 24 textos del Evangelio. Madrid: Editorial CCS. 288 páginas.

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Dolores Aleixandre, religiosa do Sagrado Coração, teóloga e licenciada em filologia bíblica. Com 20 anos, ingressou na Congregação do Sagrado Coração de Jesus. Foi mestra de noviças, responsável pela pastoral nos colégios, participando nas associações de mulheres... Em 1986 assumiu, como professora, a cadeira Bíblica "Profetas",  na Universidade de Comillas, onde permaneceu mais de 20 anos. Tem diversos livros escritos. Alguns deles em português. Um dos títulos mais conhecidos: "Olhos fixos em Jesus", em conjunto com José Antonio Pagola e Juan Martín Velasco.

Neste livro que sugerimos, a autora parte de 24 textos do evangelho, situando-os no contexto da Sagrada Escritura, refletindo o que o texto diz e em que ambiente Jesus viveu determinado acontecimento, encontro, cura, perdão, em que situações atuais são verificáveis as palavras de Jesus e a Sua forma de agir, em que realidade podemos intervir para imitar Jesus.

É, como refere Dolores Aleixandre, uma leitura orante, a reflexão há de levar-nos ao assentimento, à conversão, assumindo a docilidade e proximidade com Jesus, de tal que nos faça também rezar, agradecer, louvar, meditar a palavra de Deus.

Vejamos algumas expressões do texto:

"Esta é a verdadeira definição de Deus que anunciam os profetas: a sua santidade consiste no seu amor e por isso não é algo que nos afaste d'Ele, mas, pelo contrário, que nos persegue, como o amor. A sua grandeza não consiste tanto no seu poder, mas na sua misericórdia, no seu perdão e na sua fidelidade. A paciência humana conhece limites, a de Deus não: essa é a diferença entre Ele e nós" p 53)

 "Quando nos sentimos divididos entre o medo e a confiança, depende sempre de nós a decisão de olhar a realidade somente como ameaça, ouvindo somente o bramido da tormenta, ou dar crédito à fé que nos garante que Alguém está ao nosso lado para nos sustentar no meio dos embates da vida. Conforme for a nossa resposta, nos afundaremos ou nos sentiremos acompanhados por Aquele que pode fazer-nos passar a salvo à outra margem. Isto é a fé" (p 56).

"Deus dá-Se a conhecer, não como 'aquele que faz morrer no Egito', mas como que está sempre a favor da vida do Seu povo, libertando-o da escravidão, cuidando e alimentando-o no deserto, como uma Mãe a seus filhos. Dá a conhecer a Sua glória com esse gesto de possibilitar e conceder a vida; é o mesmo gesto que Jesus dará na multiplicação do pães e no dom da Eucaristia" (p 97)

"Jesus não foi só o Bom Pastor que cuidou do seu rebanho, mas também o defendeu da ameaça do lobo ao longo da sua vida" (p 203)

Unção da Betânia (Mc 14, 1-9)

"O anonimato da mulher permite o leitor identificar-se com ela. O seu gesto inscreve-se dentro do que se espera de um verdadeiro discípulo:

 

  • No meio da cegueira dos que rodeiam Jesus, ela soube reconhecer o momento decisivo para se aproximar e obedeceu ao mandato de permanecer vigilante (Mc 13, 33).
  • Não veio pedir nada, mas oferecer gratuitamente, obedecendo à Palavra de Jesus: «A medida que usardes com os outras, será usada convosco» (Mc 4, 24).
  • Jesus dirá: «Ide por todo o mundo e proclamai a Boa Notícia a toda a humanidade» (Mc 16, 15). Ela antecipou-se a esse mandato.
  • Jesus tinha perguntado: «Quem dizem os homens que é o filho do homem?» (Mc 8, 27). Ela deu-lhe a resposta sem pronunciar uma palavra e com a unção proclama-O Rei e Messias.
  • O seu gesto de desperdício e de esvaziamento colocam-na no caminho da perda que, segundo, Jesus, conduz à vitória (Mc 8, 35)
  • Ao contrário do jovem rico (Mc 10, 21), ela parece ter concentrado todo o seu possuir no perfume de alto preço e deu-o ao Pobre por excelência, Àquele que só possui umas poucas horas de vida.
  • Como discípula do Filho do Homem que não veio para ser servido, mas para servir (Mc 10, 45), ela assume o caminho do serviço e com o seu gesto de derramar o perfume está a antecipar-se ao de Jesus na Última Ceia: «Este é o Meu sangue derramado por muitos» (Mc 14, 24), cumprindo o primeiro mandamento de amar a Deus sobre todas as coisas (Mc 12, 29)
  • Tal como a viúva pobre que para Jesus deu «tudo o que possuía» (Mc 12, 44), ela faz, segundo Jesus, «o que podia».
  • Seguindo a recomendação de Jesus, «não vos preocupeis com a vossa defesa» (Mc 13, 11), deixa que seja o próprio Jesus a tomar partido por ela diante as críticas dos comensais.

 

Os seus gestos mantêm-se vivos na memória da comunidade cristã, juntamente com todos aqueles homens e mulheres que tomaram, em algum momento da sua vida,, a decisão do seguimento" (p 216).

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