Velho - Mafalda Veiga
Música/canção proposta na disciplina de EMRC, 9.º ano, sobre a dignidade humana. Aqui apresentada com imagens relacionadas com a letra...:
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Música/canção proposta na disciplina de EMRC, 9.º ano, sobre a dignidade humana. Aqui apresentada com imagens relacionadas com a letra...:
Poema dedicado às crianças que nada têm, mas usam o seu comportamento como um apelo.
Estou aqui!...
Alguém me ouve?
Estou aqui!...
Existo!
Sinto!
Penso!
Sonho!
No meu olhar,
Misturam-se medo e tristeza
Fruto da luta que se trava
Dentro de mim.
As minhas mãos
Estão vazias….
Tudo o que tento agarrar,
Escapa-se,
Dilui-se…
E eu fujo!
Fujo para longe ou perto,
Na esperança
Que alguém note a minha ausência
E me procure….
Não me peçam para vos amar,
Não me peçam para vos respeitar,
Não me peçam que cumpra regras,
Não me falem de «coisas bonitas»
Como
Fraternidade,
Igualdade,
Liberdade,
Amor,
Paz,
Porque,
Ninguém me ama,
Ninguém me respeita,
Ninguém cumpre regras para comigo,
Todos inventam desculpas
Para se afastarem de mim
E, contudo,
Eu não sei se de facto me odeiam,
Estou aqui!....
Alguém me ouve?
Estou mesmo aqui!...
Goretti Ribeiro, in Boletim Voz Jovem, Novembro 2010 e no nossso CARITAS IN VERITATE.
Numa altura em que está na ordem do dia a violação dos direitos dos tibetanos, este livro é um excelente testemunho de Soname Yangchen, "Filha do Tibete. A História da fuga de Soname para a liberdade". A sua infância curta, a exploração do trabalho infantil, morte da mãe, separação da família, fuga para a Índia, mulher e mãe antes do tempo. Da Índia para a França e para a Inglaterra. Aqui tornar-se-á uma cantora de reconhecido valor, aproveitando para espalhar a causa tibetana.
Uma cultura diferente, uma religião diferente. Mas há valores que importam para todos, a fé que liberta e que sustenta a vida no meio dos dramas, a liberdade, a dignidade das pessoas, a paciência, a confiança no divino. Vale a pena ler e reflectir.
É bem conhecido o Diário de Anne Frank.
Saiu há poucos dias outro diário, que aborda o mesmo tempo, a deportação, o extermínio, a tortura, e os trabalhos forçados de milhares de judeus. Rutka tinha, em 1943, catorze anos. Polaca, de origem judia. O diário é uma forma de perpetuar esses tempos, com aquilo que vai sucedendo e com as impressões/sentimentos de Rutka e daqueles que a rodeiam.
O Diário é publicado 60 anos depois.
Sapiñska escondeu-o até 2006.
Só com 82 anos falou do diário aos seus familiares.
O Diário ficou escondido debaixo do soalho duplo das escadas, onde Rutka vivia. Depois da guerra, Sapiñska voltou ao apartamento de Rutka e recolheu o diário.
Um dia depois de celebrarmos o Dia Mundial dos Direitos Humanos, é mais uma documento importante que nos recorda como o Homem e as ideologias podem destruir, aniquilar ou espezinhar culturas, povos, pessoas...
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