Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

29.09.14

D. António Couto | Carta Pastoral | Ano Pastoral 2014-2015

mpgpadre

IDE E CONSTRUÍ COM MAIS AMOR A FAMÍLIA DE DEUS

«Os filhos são um dom de Deus»

(Salmo 127,3)

«Toda a paternidade, como todo o dom perfeito, vêm do Alto, descem do Pai das Luzes»

(Tiago 1,17; cf. Efésios 3,15).

«Sois membros da família de Deus»

(Efésios 2,19)

 

O amor fontal de Deus-Pai

1. «Deus é amor» (1 João 4,8 e 16) e «amou-nos primeiro» (1 João 4,19), e «nós amamos, porque Deus nos amou primeiro» (1 João 4,19). Então, o amor que está aqui, o amor que está aí, o amor que está em mim, o amor que está em ti, o amor que está em nós, «vem de Deus» (1 João 4,7), e «quem ama nasceu de Deus» (1 João 4,7). Deus amou-nos primeiro, ama-nos e continua a amar-nos sempre primeiro com amor-perfeito (êgapêménos: part. perf. pass. de agapáô), isto é, amor preveniente, fiel, consequente, permanente (1 Tessalonicenses 1,4; Colossenses 3,12). Ama-nos a nós, que estamos aqui, e foi assim que nós começámos a amar. Se não tivéssemos sido amados primeiro, e não tivéssemos recebido o testemunho do amor, não teríamos começado a amar, e nem sequer estaríamos aqui, porque «quem não ama, permanece na morte» (1 João 3,14), sendo então a morte, não o termo da vida, mas aquilo que impede de amar, e, portanto, de nascer!

 

2. Portanto, se «quem ama nasceu de Deus» (1 João 4,7), o amor que há em nós é remissivo, remete para outrem, remete para a origem. O que é a origem? A origem é o que está antes do começo, a quem a Bíblia e uma parte da humanidade chamam Deus, e nós, cristãos, por imagem, chamamos «Pai». Nova genealogia do amor: o Pai ama o Filho (João 3,35; 5,20), e ama também o mundo (João 3,16), a ponto de enviar o seu Filho ao mundo para lhe manifestar esse amor (João 3,16; 1 João 4,9-10). Só o semelhante conhece o semelhante, e lhe pode comunicar o seu amor. O Pai ama e conhece o Filho Unigénito, e comunica-lhe o seu amor. Como o Pai ama e conhece o Filho Unigénito, também o Filho Unigénito ama e conhece o Pai (Mateus 11,27), e o pode revelar os seus discípulos fiéis (João 15,9), tendo, para tanto, de descer ao nosso nível, fazendo-se homem verdadeiro, semelhante a nós (Filipenses 2,7; Hebreus 2,17). Na verdade, comunica-nos o amor do Pai, e dá-nos a conhecer tudo o que ouviu do Pai (João 15,15). E nós somos convidados a entrar nesse divino colóquio, a acolher esse amor desmesurado, e a passar a amar dessa maneira, como fomos e somos amados (João 13,34; 15,12).

 

3. Assim, o amor que está em nós, ou em que estamos nós, o amor entre marido e esposa, entre pais e filhos, entre amigos, entre nós, não provém nem de uns nem de outros. Nem sequer de si mesmo. O amor não é meu nem é teu. O amor não é nosso. O amor é dado. Claro. Se «quem ama nasceu de Deus», não é nossa a patente do amor, e temos mesmo de ser extremamente cuidadosos quando pretendemos ajuizar acerca do amor que há nos outros. A antiga equação nivelada: «Ama o próximo como a ti mesmo» (Levítico 19,18), é plenificada e subvertida pela equação paradoxal: «como Eu vos amei» (João 13,34; 15,12). Mesmo aqueles que desconhecem a fonte do amor, é dela que o recebem. Neste sentido, em que a fé se une à razão, não é o casal que faz o amor; é o amor que faz o casal. Do mesmo modo que não é o casal que faz os filhos; é o amor que os faz. São um dom de Deus (Salmo 127,3). Atravessa-nos um calafrio quando nos apercebemos que a humanidade transmite, de idade em idade, de pais para filhos, algo de eterno. Amor eterno, tão terrivelmente ameaçado de idade em idade!

 

4. É esse amor eterno, primeiro e derradeiro, verdadeiro, que nos faz nascer como irmãos. O lugar que, de forma mais imediata, nos mostra a fraternidade, é a família. E é verdade que, numa família, os filhos, não deixando de ser diferentes na ordem do nascimento, da saúde, da inteligência, temperamento, sucesso, são iguais. E são iguais, não obstante as suas acentuadas diferenças. São iguais, não em função do que são ou do que têm ou do que fazem, mas em função daquilo que lhes é dado e feito. Em função do amor que os precede, o amor dos seus pais, e, em primeira ou última instância, o amor fontal de «Deus-Pai» (Ad gentes, n.º 2), pois nós somos também, diz o Apóstolo, filhos de Deus (1 João 3,2), filhos no Filho (Romanos 8,17.29), membros da família de Deus (Efésios 2,19). É esse amor primeiro que nos torna livres e iguais, logo irmãos. A fraternidade é o lugar em que cada um vale, não por aquilo que é, por aquilo que tem ou por aquilo que faz, mas por aquilo que lhe é feito, antes e independentemente daquilo que deseja, pensa, projeta e realiza, e em que o seu ser é ser numa relação de amor incondicionada, que não é posta por ele, mas em que ele é posto. A verdadeira fraternidade ensina-nos que a nossa consciência não é a autoconsciência daquilo que fazemos, mas a hétero-consciência daquilo que nos é feito e que nós somos sempre chamados a reconhecer e a cantar com renovada alegria, como Maria: «O Todo-poderoso fez em mim grandes coisas» (Lucas 1,49).

O limiar do mistério em cada nascimento

5. Ó abismo da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus! (Romanos 11,33). Ó abismo do amor de Deus! Caríssimos pais e mães, os filhos que gerais e que vedes nascer, são, antes de mais, vossos ou são de Deus? Dir-me-eis: este filho é nosso, fomos nós que o geramos, fui eu que o dei à luz, nasceu neste dia, tenho aqui a cédula de nascimento. E eu pergunto ainda: sim, mas porquê esse, e não outro? É aqui, amigos, que entra o para além da química e da biologia, entenda-se, o para além de nós. É aqui, amigos, que entramos no limiar do mistério, na beleza incandescente do santuário, onde o fogo arde por dentro e não por fora. É aqui que paramos ajoelhados e comovidos à beira do inefável e caímos nos braços da ternura de um amor maior, novo, paternal, maternal, que nenhuma pesquisa biológica ou química explicará jamais. Todo o nascimento traz consigo um imenso mistério. Sim, porquê este filho, e não outro? Porquê este, com esta maneira de ser, este boletim de saúde, este grau de inteligência, estas aptidões, esta sensibilidade própria? Sim, outra vez, porquê este filho, e não outro, com outra maneira de ser, outro boletim de saúde, outro grau de inteligência, outras aptidões? Fica patente e latente, evidente, que, para nascer um bebé, não basta gerá-lo e dá-lo à luz. Quando nasce um filho, é também Deus que bate à nossa porta, é também Deus que entra em nossa casa, é também Deus que se senta à nossa mesa, é também Deus que nos visita. Há outra paternidade, a de Deus, por detrás da nossa vulgar paternidade, participação da verdadeira paternidade de Deus. Na verdade, «toda a paternidade, como todo o dom perfeito, vêm do Alto, descem do Pai das Luzes» (Tiago 1,17; cf. Efésios 3,15).

Membros de uma nova família

6. Há, portanto, também uma nova familiaridade. A partir de Deus. Na verdade, no comportamento Misericordioso de Jesus transparece uma nova familiaridade, que assenta a sua fundação muito para além dos meros laços biológicos e anagráficos das nossas famílias. Prestemos atenção ao luminoso dizer de Jesus no caixilho literário de Marcos:

«E vem a mãe dele e os irmãos dele, e, ficando fora, enviaram quem o chamasse. E estava sentada à volta dele a multidão, quando lhe dizem: “Eis que a tua mãe e os teus irmãos e as tuas irmãs estão lá fora e procuram-te”. E respondendo-lhes, diz: “Quem é a minha mãe e os meus irmãos?”. E tendo olhado à volta, para os que estavam sentados em círculo ao seu redor, diz: “Eis a minha mãe e os meus irmãos. Na verdade, aquele que faz a vontade de Deus, este é meu irmão e irmã e mãe”» (Marcos 3,31-35).

Ensinamento espantoso de Jesus que põe em causa a validade de uma maternidade e fraternidade meramente biológicas, fundadas sobre os direitos do sangue [«a tua mãe e os teus irmãos e as tuas irmãs… procuram-te»], para afirmar uma nova familiaridade aberta pelo horizonte novo do éschaton, do último, do primeiro e último, do novíssimo: «aquele que faz a vontade de Deus, este é meu irmão e irmã e mãe». No novo horizonte da vontade do Pai, não se deixa de ser mãe, irmão ou irmã. Não são, porém, esses laços familiares que nos dão direito a amar e a ser amados, mas o termos sido encontrados pelo Amor, que agora somos chamados a testemunhar. «Vós sois testemunhas (mártyres) destas coisas», diz Jesus (Lucas 24,49). Sermos designados por Jesus testemunhas das coisas de Jesus é sermos chamados a envolver-nos de tal modo na história e na vida de Jesus, a ponto de a fazermos nossa, para a transmitir aos outros, não com discursos inflamados ou esgotados, mas com a vida! Sim, aquela história e aquela vida são a nossa história e a nossa vida. Sentir cada criança como filho, cada mulher como mãe e todo o semelhante como irmão ou irmã não é simples retórica, mas a transcrição verbal do novo real compreensível à luz do projeto Criador, Primeiro e Último, em que o mundo aparece como uma única casa e os seus habitantes como uma só família. Nascerá então o mais belo relato. Sim, o relato re-lata, isto é, põe em relação, une, reúne, enlaça, entrelaça. E re-lata, isto é, põe em relação, une, reúne, enlaça, entrelaça duplamente: primeiro, porque faz uma re-lação dos acontecimentos, unindo-os para formar um belo colar; segundo, porque põe em relação o narrador e o narratário. Sim, quando eu e tu e ele e ela, nós todos, relatarmos a mesma história, e não histórias diferentes, nesse dia luminoso e bendito começamos a nascer como irmãos, não pelo sangue, mas pela liberdade. Sim, só o relato nos pode aproximar tanto, fazendo-nos, não apenas estar juntos, mas nascer juntos, como irmãos. Portanto, irmãos e amigos, deixai que grite bem alto aos vossos ouvidos: mais amor, mais família, mais oração, mais missão, mais formação. Mais. Mais. Mais.

O sentido da vida recebida e dada

7. Na origem dos nossos termos «matrimónio» e «património» está o «dom» como «munus», como bem sublinha e explica o famoso linguista francês Émile Benveniste, seguido por Eugenia Scabini e Ondina Greco, no domínio da psicologia social. Munus faz parte de uma rede de conceitos relacionais, que obriga a uma «restituição». Quem não entra neste jogo do munus diz-se immunus, «imune». E voltam as perguntas contundentes: quem recebe a vida, como e a quem a restitui? Salta à vista que não podemos «restituir» a vida a quem no-la deu. Há, neste domínio, uma assimetria originária nas relações familiares. Verificada esta impossibilidade de «restituir» a vida a quem no-la deu, poderíamos pensar em «restituir» em termos análogos: então, o filho poderia, por exemplo, responder ao dom da vida recebida, tomando a seu cargo e cuidado os pais enfraquecidos e velhinhos. Mas este não é o único modo de «restituição» nem o mais significativo. O equivalente simbólico mais próximo é «restituir» em termos generativos (generativo e generoso têm a mesma etimologia), dando, por sua vez, a vida e assumindo a responsabilidade de pôr no mundo uma nova geração. Dar a vida e tomar a seu cuidado uma nova geração é mesmo o modo mais apropriado de «restituir» à geração precedente. Situação paradoxal: respondemos ao débito que nos liga à geração anterior com um crédito em relação à geração seguinte. E os avós têm muito a ganhar com os netos, e estes com aqueles. Todos sabemos. Da família humana à grande família de Deus, passando pela família religiosa. Também por isso, a Bíblia é um livro de nascimentos e de transmissão: da vida e da fé e da graça. Vamo-nos hoje apercebendo de que o mundo em que estamos tem muitas dificuldades em transmitir a vida e a fé e a graça, a cháris, o carisma, que envolve a nossa vida pessoal e da nossa família humana, mas também a vida da Igreja, família de Deus, e das diferentes famílias religiosas. Talvez por isso, nos voltemos tanto para trás, e se fale tanto em voltar às origens, refundar. Mas o caminho a empreender não passará mais por gerar novos filhos na vida e na fé e no carisma? Parece-me que é esta a tarefa que todos temos pela frente, em casa, na Igreja, família de Deus, e nas famílias religiosas.

Missão: «restituição» para a frente

8. Impõe-se, portanto, não a preservação, a conservação, a autoconservação, mas a missão, que é a verdadeira «restituição» a Deus e aos irmãos. Já atrás nos ocupámos a verificar, em termos familiares, a impossibilidade de «restituir» a vida a quem no-la deu. O Salmista também se pergunta no que a Deus diz respeito: «Como «restituirei» ao Senhor por todos os seus benefícios que Ele me deu?» (Salmo 116,12). Sim, como «restituirei» ao Senhor o amor que há em mim? Como «restituiremos» ao Senhor o amor que há em nós? O Salmista responde: «O cálice da salvação erguerei, e o Nome do Senhor invocarei. Os meus votos ao Senhor cumprirei, diante de todo o seu povo» (Salmo 116,13-14). Sim, o Salmista sabe bem que não pode «restituir» diretamente a Deus, mas sabe também que pode sempre agradecer a Deus (restituição análoga), e, passando de mão em mão, em fraterna comunhão, o cálice da salvação, anunciar a todos que Deus atua em favor do seu povo, faz em nós grandes coisas, sendo este anúncio ação de evangelização ou generosa «restituição» generativa. É assim que, de forma empenhada, generosa e apaixonada, como testemunha S. Paulo, se vão gerando (1 Coríntios 4,15; Filémon 10) e dando à luz novos filhos (Gálatas 4,19).

 

9. Amados irmãos e irmãs, não nos é permitido, nesta encruzilhada da história, ficar quietos, desanimados, tristes e calados. Ou simplesmente entretidos, ensonados e descomprometidos, como crianças sentadas nas praças, que não ouvem, não ligam, não respondem (Mateus 11,16-17; Lucas 7,31-32). Para esta tarefa imensa da transmissão da fé e do amor e da vida verdadeira, vida em grande, todos estamos convocados. Ninguém se pode excluir, ou ficar simplesmente a assistir. São sempre necessários e bem-vindos mais corações, mais mentes, mais entranhas, mais braços, mais mãos, mais pés, mais irmãos. Uma Igreja renovada multiplica as pessoas que realizam serviços e acrescenta os ministérios. A nossa vida humana e cristã tem de permanecer ligada à alta tensão da corrente do Amor que vem de Deus. E temos de ser testemunhas fortes e credíveis de tanto e tão grande Por isso e para isso, podemos aprender a rezar a vida com o orante do Salmo 78:

«As coisas que nós ouvimos e conhecemos,

o que nos contaram os nossos pais,

não o esconderemos aos seus filhos,

contá-lo-emos à geração seguinte:

os louvores do Senhor e o seu poder,

e as suas maravilhas que Ele fez.

Ele firmou o seu testemunho em Jacob,

e a sua instrução pôs em Israel.

E ordenou aos nossos pais,

que os dessem a conhecer aos seus filhos,

para que o saibam as gerações seguintes,

os filhos que iriam nascer. 

Que se levantem e os contem aos seus filhos,

para que ponham em Deus a sua confiança,

não se esqueçam das obras do Senhor,

e guardem os seus mandamentos» (Salmo 78,3-7).

Amados irmãos e irmãs, há coisas que não podemos mais dizer sentados, que é como quem diz, assim-assim, de qualquer maneira ou de uma maneira qualquer. O Amor de Deus, que enche a nossa vida, tem de ser dito com a vida levantada, com um dizer grande, transbordante, contagiante e transformante, com razão, emoção, afeto e paixão. Retomo o dizer do orante e transmissor da fé: «Que se levantem e os contem aos seus filhos» (Salmo 78,6). Ou, de outra maneira: «Uma geração enaltece à outra as tuas obras» (Salmo 145,4). Ou como Maria: «A minha alma engrandece o Senhor» (Lucas 1,47).

Todos-para-todos

10. Para esta tarefa imensa da transmissão da fé e do amor e da vida verdadeira, vida em grande, convoco todos os diocesanos da nossa Diocese de Lamego: sacerdotes, diáconos, consagrados, consagradas, fiéis leigos, pais, mães, avôs, avós, famílias, jovens, crianças, catequistas, acólitos, leitores, agentes envolvidos na pastoral, membros dos movimentos de apostolado. A todos peço a graça de promoverem mais encontros de oração, reflexão, formação, partilha e amizade. Mais. Mais. Mais. A todos peço a dádiva de uma mão de mais amor às famílias desconstruídas e a todos os irmãos e irmãs que experimentam dificuldades e tristezas. Mais. Mais. Mais. A todos peço que experimentemos a alegria de sairmos mais de nós ao encontro de todos, para juntos celebrarmos o grande amor que Deus tem por nós e sentirmos a beleza da sua família toda reunida. Que cada um de nós sinta como sua primeira riqueza e dignidade a de ser filho de Deus. E para todos imploro de Deus a sua bênção, e de Maria a sua proteção carinhosa e maternal.

Santa Maria de um amor maior,

do tamanho do Menino que levas ao colo,

diante de ti me ajoelho e esmolo

a graça de um lar unido ao teu redor. 

Protege, Senhora, as nossas famílias,

todos os casais, os filhos e os pais,

e enche de alegria, mais e mais e mais,

todos os seus dias, manhãs, tardes, noites e vigílias. 

Vela, Senhora, por cada criança,

por cada mãe, por cada pai, por cada irmão,

a todos os velhinhos, Senhora, dá a mão,

e deixa em cada rosto um afago de esperança.

 

Lamego, 27 de setembro de 2014, Dia da Igreja Diocesana

+ António, vosso bispo e irmão

 

Faça o download da

Mais sobre mim

foto do autor

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Relógio

Pinheiros - Semana Santa

- 29 março / 1 de abril de 2013 -

Tabuaço - Semana Santa

- 24 a 31 de abril de 2013 -

Estrada de Jericó

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2011
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2010
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2009
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2008
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2007
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D

Velho - Mafalda Veiga

Festa de Santa Eufémia

Pinheiros, 16/17 de setembro de 2012

Primeira Comunhão 2013

Tabuaço, 2 de junho

Profissão de Fé 2013

Tabuaço, 19 de maio

Em destaque no SAPO Blogs
pub