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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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25.11.12

Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».

mpgpadre

XXXIV Domingo do Tempo Comum - ano B

       1 – Última etapa da peregrinação de Jesus. O Seu CAMINHO leva-O à Cruz e logo à Ressurreição. Chegou a Jerusalém, acompanhado com os seus discípulos e muitas pessoas que O seguiram .

       O Evangelho proposto, encerrando o ano litúrgico com a Solenidade de Cristo Rei, reconhece a soberania de Deus sobre a história do mundo e coroa a postura de Jesus Cristo: Ele vem para servir, para dar a vida por todos, para enfrentar, por amor, o mundo inteiro, levando até à última gota a oferenda por nós.

       A realeza expectável seria imposta pela violência, substituindo os que estão no poder pelos seguidores mais fiéis, os Apóstolos, que temos visto a discutir a ver qual será o mais favorecido.

       A pergunta do poder instituído – «Tu és o Rei dos Judeus?» –, assume o que se diz no meio do povo, e o que se esperava: que o Messias-Rei libertasse o povo do jugo romano.

       Jesus, de forma inequívoca esclarece as dúvidas: «O meu reino não é deste mundo». Jesus clarifica a Sua missão: «Sou Rei. Para isso nasci e vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz».

       2 – O discípulo de Jesus não tem outra escolha que não seja AMAR e SERVIR. Estão aqui todos os valores: amizade, partilha, comunhão, verdade, paz, liberdade, justiça, felicidade. Amar e servir, dois verbos, duas palavras, uma escolha de vida, seguimento do Mestre. É o serviço e o amor que nos torna discípulos de Jesus.

       Com efeito, Ele é glorificado pela entrega, pelo amor levado às últimas consequências, elevado até à eternidade de Deus.

“Jesus Cristo é a Testemunha fiel, o Primogénito dos mortos, o Príncipe dos reis da terra. Àquele que nos ama e pelo seu sangue nos libertou do pecado e fez de nós um reino de sacerdotes para Deus seu Pai, a Ele a glória e o poder pelos séculos dos séculos. Ámen… «Eu sou o Alfa e o Ómega», diz o Senhor Deus, «Aquele que é, que era e que há de vir, o Senhor do Universo».

       É o Senhor do Universo pela Omnipotência e sobretudo pelo AMOR a favor da humanidade. É o amor que gera a vida. Somos o transbordar do amor de Deus.

 

       3 – Vivemos tempos conturbados. Não basta o que vemos à nossa volta, em nossa casa, ou em nós, ainda somos bombardeados com doses industriais de informações pejadas de violência e sofrimento extremo, que atravessa todas as idades, todas as cidades.

       De tanta desgraça vermos, às tantas tornamo-nos insensíveis ao sofrimento alheio. Ou ficamos doentes, depressivos, desanimando, querendo que venha alguém para resolver. Olhando para a história vemos que sempre houve momentos de grandes convulsões. Nessas ocasiões, surgiram profetas, pessoas com a capacidade de mobilizar e rasgar os céus à esperança.

       Na primeira leitura, Daniel, numa toada profética, apocalíptica, desperta todo o povo para a certeza de que Deus nunca abandona aqueles que criou por amor: “Contemplava eu as visões da noite, quando, sobre as nuvens do céu, veio alguém semelhante a um filho do homem. Foi-lhe entregue o poder, a honra e a realeza, e todos os povos, nações e línguas O serviram. O seu poder é eterno, não passará jamais, e o seu reino não será destruído”.

       A realeza de Deus é a garantia do nosso futuro e da nossa vida. Ele não nos larga à nossa sorte. Ele virá. Ele vem em nosso auxílio. Desengane-se, uma vez mais, quem pensar que a fé e a esperança em Deus nos desmobilizam. Pelo contrário, fique bem claro, somos responsáveis uns pelos outros, desde sempre, e pelo mundo, como casa comum. Olhar a história a partir da realeza de Deus, a partir do FIM, compromete-nos com o entretanto, com a VIDA a construir, com o mundo a edificar, para vivermos como irmãos, sentindo-nos em casa, sendo a casa uns dos outros.

       Importa apressar o futuro, não cronologicamente, mas em qualidade de vida. Para quem está bem consigo, com os outros, com o mundo e com Deus, o tempo passa a correr. Façamos com que o tempo tenha a pressa da caridade e do perdão, nos aproxime de Deus e dos outros. Não deixemos para amanhã ou para outros a transformação do mundo que habitamos.


Textos para a Eucaristia (ano B): Dan 7, 13-14; Ap 1, 5-8; Jo 18, 33b-37.

 

Reflexão Dominical COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

 e no nosso blogue CARITAS IN VERITATE

18.11.12

Sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta

mpgpadre

       1 – «Depois de uma grande aflição, o sol escurecerá e a lua não dará a sua claridade; as estrelas cairão do céu e as forças que há nos céus serão abaladas. Então, hão de ver o Filho do homem vir sobre as nuvens, com grande poder e glória... quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o Filho do homem está perto, está mesmo à porta. Em verdade vos digo: Não passará esta geração sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão».

       Jesus encontra-Se em Jerusalém, com os discípulos, anuncia-se breve o desenlace da Sua vida. Porquanto Ele acentua os aspetos mais importantes para viver o reino de Deus, anunciando e vivendo do mesmo jeito, a acolher, a amar, a perdoar, a curar, a dar a vida.

       Jesus mostra com evidência que o caminho é do serviço. Quem quiser ser o primeiro seja o último. Quem quiser ser o maior, seja o servo de todos, como Ele que não veio para ser servido mas para servir e dar a vida pela humanidade. E com a inclusão de todos, começando pelos excluídos e marginalizados, doentes, mulheres, crianças, publicanos, leprosos. Para Deus todos são filhos.

       2 – As palavras de Jesus evocam a mensagem apocalíptica presente na Bíblia, como em Daniel, na primeira Leitura: “Naquele tempo, surgirá Miguel, que protege os filhos do teu povo. Será um tempo de angústia, como não terá havido até então, desde que existem nações. Mas nesse tempo, virá a salvação para o teu povo”.

       A linguagem é apocalíptica, mas muito marcada pela certeza que Deus guia a história e o tempo. Mesmo os fenómenos mais medonhos não vencerão a força do amor de Deus. Em Daniel, o Anjo é enviado para proteger, para salvar o povo. Não é um tempo de desgraça que se anuncia mas um tempo de alegria e de vida nova.

       No Evangelho, Jesus anima os Seus à confiança. Não temais. Quando virdes acontecer estas coisas sabei que o tempo de salvação está próximo, mesmo à porta.

       Mais uma vez é expressiva a situação da mulher que está para ser mãe. A angústia na hora do parto é mais ou menos suportável pela alegria que está para acontecer com o nascimento do filho. Vale uma vida inteira. Vale todo o sofrimento.

       A salvação pode implicar a Cruz, esta porém não é em nada comparável à LUZ que vem das alturas, que vem da Ressurreição, que por Jesus nos chega da eternidade, pelo Espírito Santo.

 

       3 – No meio da tormenta ou da festa, no mar revolto, ou na serenidade da primavera, na fragilidade da doença, da solidão e da morte, ou na beleza do céu estrelado, da paisagem pintada de mil cores, no sorriso de uma criança, encontrar-nos-emos com Ele, Deus nosso, Mestre e Companheiro. Podemos não O ver aqui ou acolá. Poderão os nossos olhos estar enublados pelas lágrimas, pelo cansaço, pelo desencanto. Ele não dormirá, não Se afastará dos nossos gritos e lamentos, dos nossos sonhos desfeitos. Não Se esconderá do nosso olhar e da nossa súplica ardente, que muitas vezes nos queima a alma e nos destrói por dentro.

 

       4 – Vivemos a Semana dos Seminários, que agora concluímos. O salmo que há pouco cantávamos, mostra como a tribo de Levi não tem outro chão, outra terra, outra herança, que não Deus. Enquanto as outras tribos têm propriedade, esta conta com as dádivas do templo e com a fé das pessoas que contribuem. É um salmo de entrega, de confiança, de louvor. A segurança não lhes vem da terra mas de Deus.

Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,

está nas vossas mãos o meu destino.

O Senhor está sempre na minha presença,

com Ele a meu lado não vacilarei.


Por isso o meu coração se alegra e a minha alma exulta

e até o meu corpo descansa tranquilo.

Vós não abandonareis a minha alma na mansão dos mortos,

nem deixareis o vosso fiel sofrer a corrupção.


Textos para a Eucaristia (ano B): Dan 12, 1-3; Sl 15 (16); Hebr 10, 11-14.18; Mc 13, 24-32.

13.09.10

Novena de Santa Eufémia: sétimo dia

mpgpadre

       Aproxima-se rapidamente do dia da festa e romaria de Santa Eufémia. Porquanto, vivemos este riquíssimo tempo de retiro aberto, uma novena de oração, de encontro, de reflexão. O tema que propomos está relacionado com os leões na vida de Santa Eufémia, ligado à passgem de Daniel na cova dos leões e o seu louvor a Deus e a toda a criação.

       Veja os itens de reflexão para este dia:

13.09.09

Santa Eufémia, sétimo dia de novena

mpgpadre

       Um dos episódios conhecidos do Antigo Testamento, é o de Daniel na Cova dos Leões. Ao serviço de um inimigo de Israel e da religião judaica, Daniel tenta, com a sua sabedoria e humildade, manter-se fiel ao Deus vivo e verdadeiro. Mas não é fácil. O imperador determina que todos possam ajoelhar diante da sua majestade, fazendo-lhe corte e juramento de fidelidade, como um deus.

       Daniel cai nas boas graças do Imperador, mas as determinações imperiais obrigam o próprio imperador e este é forçado pelos conselheiros a exercer a lei também no caso de estrangeiros, mesmo que sejam queridos da realeza. Assim, Daniel, com os companheiros, é colocado numa fornalha ardente. Mas nada lhe sucede de mal. É lançado na cova dos leões, mas estes, e apesar de esfomeados, não o atacam. Sai ileso e com novos motivos para o imperador o ter perto de si.

       Santa Eufémia é, também ela, sujeita a diversos suplícios, entre os quais se contam a fornalha ardente, uma roda esquartejante e os leões esfomeados. Também ela sente a presença do Altíssimo nestes momentos tormentosos. Nem a morte tem poder sobre ela, pois o seu protector é Deus em Quem confia.

       Em duas tradições os leões tornam-se mansos diante da fé firme e esclarecida de Eufémia. Numa tradição, matam-na, mas protegem-na de outros suplícios, deitando-se à volta dela, para que nada mais lhe suceda de mal. Noutra tradição, tem de ser a espada a trespassá-la, já que os leões não fazem o trabalho que lhes fora destinado, matar Eufémia.

       Aproveitemos este dia para agradecer a Deus tudo o que nos concede, as maravilhas da criação inteira e da humanidade, esta família que integramos.

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