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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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18.02.17

Leituras: ELMAR SALMANN - A VITALIDADE DA BÊNÇÃO

mpgpadre

ELMAR SALMANN (2017). A Vitalidade da Bênção. Braga: Editorial A.O. 176 páginas.

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Na Assembleia do Clero de Lamego, em 14 de novembro de 2015, o Provincial da Companhia de Jesus em Portugal, Pe. José Frazão Correia, comentou e sugeriu a leitura deste livrinho, de Elmar Salmann, seu mestre. A Editorial do Apostolado de Oração, integrada na Companhia de Jesus, dá à estampa para Portugal, publicado em Itália em 2010, no âmbito do Ano Sacerdotal. Mas como se costuma dizer mais vale tarde que nunca.

O ministério da bênção há de caracterizar a vida do sacerdote e da Igreja. O cristianismo, em muitas situações, já não está em maioria e, por vezes, cultural e socialmente já não tem a relevância do passado. Por outro lado, existem situações novas, na vivência dos sacramentos, no compromisso com a comunidade, nos casais, na coexistência de várias confissões religiosas. Poderá ser necessário criar centros sociológico-religiosos, para lá das paróquias, envolvendo e comprometendo os leigos, surgindo o sacerdote numa dinâmica de abençoar...

Deus não se vende no supermercado ou à medida de cada um. Em todo o caso, já passamos de um Deus distante e juiz, para um Deus próximo, que abençoa e nos renova, nos desafia a não desistir. O Deus cristão é o mais difícil. No Islamismo não há praticamente dogmas. É um Deus soberano, transcendente. No Judaísmo, Deus é transcendente, embora intervenha na História. Há, com efeito, uma interdependência entre Deus e o povo. Deus alimenta o povo e o povo mantém-se obediente às Suas leis. Quando há fome, violência, dispersão, é porque Deus está de costas voltadas para o povo, em consequência do seu pecado. No Cristianismo, Deus encarna, assume a nossa natureza humana. Um Pai, que sendo Amor, Se dá inteiramente. Cristo, Filho de Deus, tudo recebe do Pai e tudo acolhe para partilhar, no Espírito Santo. Há circularidade do amor que deve ser paradigma para que assim nos comprometamos. É um Deus mais difícil de conjugar. Em Jesus, Deus e o Homem...

Alguns recortes:

"De Igreja masculina, hierárquica, sacral, maioritária, representante do sagrado e da administração da graça, tornamo-nos uma Igreja comunitária (...), mais exposta, fraterna; de uma Igreja da verdade e da santidade, chegamos a uma Igreja em busca de sentido, da abertura, da solidariedade; do primado de Deus e de Cristo Nosso Senhor passamos a Cristo nosso irmão, que Se torna companheiro da jornada".

"A Ressurreição é a confirmação, por assim dizer, do ato criador, daquela alegria primordial e elementar, sob as condições de uma história distorcida e sobrecarregada... Na ressurreição, explode o mundo, abre-se como o rasgar de um véu. O riso pascal corresponde a este evento libertador; corresponde a este evento que explode e rasga paisagens de vida".

"O juízo derradeiro de Deus não se destina a uma condenação. Não se trata de um recontro com um observador, não é um relatório nem muito menos um prestar contas! mas, sob o olhar límpido e, talvez também, sorridente de Deus, seremos capazes de rever e avaliar as reais proporções da nossa existência... talz no juízo final possamos pela primeira vez rir de nós, com verdade, sem azedume nem amargura, com um riso capaz de desembaraçar os nós da nossa emaranhada existência".

"O domingo nasce precisamente do olhar positivo e comprazido de Deus que «viu que tudo era bom» (Gn 1, 3.10.12.18.21.31). Deus tem os olhos contemplativos capazes de realçar em tudo a sua vertente positiva. Deus é capaz de consentir, sorrindo, àquilo que simplesmente, é. Fala bem daquilo que vem à existência e daí a capacidade de «bem-dizer»/«abençoar». O domingo... irrompe os mecanismos chantagistas e esmagadores da nossa autoconfirmação e da nossa necessidade de conflitualidade, de nos compararmos, de nos perdermos em mil azáfamas... Faz-nos descobri a melodia de fundo que dá estabilidade à nossa vida e nos convida a afinar por ela. Faz-nos «falar bem» de nós mesmos, do outro e da nossa vida e deixa-nos entrever-nos a nós mesmos, num suave vislumbre, como uma bênção. Todos os sentidos, a vista, a voz, o ouvido, o tato, o gosto, confluem no domingo para criar este tipo de sensibilidade positiva, para o ciclo virtuoso que dinamiza a nossa existência".

"Ser padre significa a aventura desta incarnação do Céu nas cabanas dos homens".

"Em tudo isto, a vida e a pregação de um sacerdote que saiba abençoar refletirá a riqueza da tradição, a vastidão dos estilos de vida cristã no mundo global, as muitas vozes da comunidade, e tornar-se-á advogado dos ausentes, dos pobres, dos excluídos (cada um segundo a sua sensibilidade) - e um pobre representante e advogado da voz e da presença do estilo de Jesus, do seu dar-Se, dizer-Se e mostrar-Se no meio de nós e diante do Pai.

14.02.17

Leituras: SHUSAKU ENDO - SILÊNCIO

mpgpadre

SHUSAKU ENDO (2017). Silêncio. (3.ª Edição) Alfragide: Publicações Dom Quixote. 272 páginas.

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Na Viagem à Polónia, o Papa Bento XVI, como já o tinha feito o Seu Predecessor, João Paulo II, deslocou-se ao campo de extermínio Auschwitz-Birkenau, no dia 28 de maio de 2006. As primeiras palavras do Papa Bento XVI: «Tomar a palavra neste lugar de horror, de acúmulo de crimes contra Deus e contra o homem sem igual na história, é quase impossível e é particularmente difícil e oprimente para um cristão, para um Papa que provém da Alemanha. Num lugar como este faltam as palavras, no fundo pode permanecer apenas um silêncio aterrorizado um silêncio que é um grito interior a Deus: Senhor, por que silenciaste? Por que toleraste tudo isto? É nesta atitude de silêncio que nos inclinamos profundamente no nosso coração face à numerosa multidão de quantos sofreram e foram condenados à morte; todavia, este silêncio torna-se depois pedido em voz alta de perdão e de reconciliação, um grito ao Deus vivo para que jamais permita uma coisa semelhante».

O Papa alemão sublinha o silêncio de Deus e o grito das vítimas, 6 milhões de polacos, um quinto da sua população, que perderam a vida. E o discurso continuava: «Quantas perguntas surgem neste lugar! Sobressai sempre de novo a pergunta: Onde estava Deus naqueles dias? Por que Ele silenciou? Como pôde tolerar este excesso de destruição, este triunfo do mal? Vêm à nossa mente as palavras do Salmo 44, a lamentação de Israel que sofre: "... Tu nos esmagaste na região das feras e nos envolveste em profundas trevas... por causa de ti, estamos todos os dias expostos à morte; tratam-nos como ovelhas para o matadouro. Desperta, Senhor, por que dormes? Desperta e não nos rejeites para sempre! Por que escondes a tua face e te esqueces da nossa miséria e tribulação? A nossa alma está prostrada no pó, e o nosso corpo colado à terra. Levanta-te! Vem em nosso auxílio; salva-nos, pela tua bondade!" (Sl 44, 20.23-27). Este grito de angústia que Israel sofredor eleva a Deus em períodos de extrema tribulação, é ao mesmo tempo um grito de ajuda de todos os que, ao longo da história ontem, hoje e amanhã sofrem por amor de Deus, por amor da verdade e do bem; e há muitos, também hoje. Nós não podemos perscrutar o segredo de Deus vemos apenas fragmentos e enganamo-nos se pretendemos eleger-nos a juízes de Deus e da história».

Estas palavras de Bento XVI bem podem servir de mote à leitura e a um possível enquadramento.

Com a adaptação ao cinema, pela mão de Martin Scorsese, o romance de Shusaku Endo ganhou novo fôlego e por certo baterá alguns recordes de vendas. E será merecido. Boa literatura. Bom enredo. A história romanceada tem tudo para prender o leitor do início até ao fim.

Não sendo histórico, o romance parte da história de evangelização do Japão, onde os portugueses tiveram um papel importante, como por exemplo São Francisco Xavier. No Oriente outros desembarcaram para levar o Evangelho até o fim do mundo, como São João de Brito, missionário português que deu a vida na Índia, em tormentos, torturas e sofrimentos como os que são relatos neste romance.

Shusaku_Endo_Silêncio.jpg

A história parte da apostasia de Cristóvão Ferreira, enviado pela Companhia de Jesus em Portugal para a evangelização do Japão. Submetido à tortura da fossa, de mãos e pés atados, de cabeça para baixo, sobre excrementos de pessoas e de animais... Era superior provincial, era um exemplo para clero e leigos. Mas apostatou.

Sebastião Rodrigues (a personagem principal do romance), com Francisco Garpe, também pertencentes à Companhia de Jesus, não querendo acreditar no que sucedeu a Cristóvão Ferreira - tinha sido professor deles e era uma referência intelectual, moral, espiritual - querem tirar a limpo o que sucedeu e vão para o Japão. Acolhidos numa aldeia, mas colocando em perigo os aldeões, separam-se e fogem. Sebastião Rodrigues é apanhado. Com ele, a reflexão sobre o silêncio de Deus e o grito de tantos cristãos que morrem em nome de Cristo, por serem cristãos. Para entrarem no Japão, fazem-no através de Macau. Para isso contam com Kichijiro, que tinha fugido, atraiçoado toda a família, atraiçoa Rodrigues, por duas vezes, vendendo-o como Judas a Cristo. Aqui entra a reflexão de Endo, japonês e católico. Rodrigues renuncia à fé ou publicamente nega a Cristo para defender os outros cristãos? Tal como Cristóvão Ferreira, abjurando permite que outros cristãos sejam libertados.

Vale a pena ver a leitura do provincial dos Jesuítas em Portugal, em entrevista à Agência Ecclesia, em que sublinha a grande oportunidade - o filme / romance - para confrontar as várias dimensões da fé. A obra recorda uma página histórica do encontro difícil entre o cristianismo (e o Ocidente) e as tradições japoneses que inicialmente acolheram com benevolência o cristianismo e depois moveram-lhe uma grande perseguição. Para o Padre José Frazão Correia é uma grande oportunidade para revisitar a questão dramática da fé. A dificuldade em permanecer firme num ambiente de extrema perseguição. Revisitar a experiência da fé a partir da sua dimensão dramática e equívoca, várias perspetivas possíveis para enquadrar a questão da adesão a Jesus e da sua visibilidade pública.

O filme/romance não nos permite fazer uma leitura a branco e preto, bem e mal, afirmação da fé pelo martírio ou negação da fé pela apostasia. Aqui percebemos que a aproximação à fé, a afirmação de fé em contextos de grande perseguição, de um grande sofrimento, põe em reserva um juízo demasiado fácil… Publicamente o personagem principal, o padre Sebastião Rodrigues, renuncia à fé, mas o realizador, tal como o autor, faz-nos perceber que no íntimo do padre jesuíta há um percurso de fé e estamos longe de concluir que a sua apostasia pública seja uma renúncia à fé no mais íntimo do seu coração.

O filme tem provocado diversos apontamentos e, claro, também a leitura do romance. Segundo Laurinda Alves - o que não gostei no Silêncio - falta sublinhar as razões da fé dos japoneses, o amor de Deus para connosco e de nós para com Deus. «No século XVII os missionários convertiam a partir do testemunho de Jesus e não de uma ideia de Deus distante, castigador, do Antigo Testamento. Por isso, esperava ver no filme este amor novo dos filhos e amigos, dos irmãos e companheiros de Jesus que querem viver para amar e servir, também ele traduzido em imagens e diálogos. Isto para que o amor de Deus ficasse a fazer eco a par do Seu silêncio e dos dramas da negação sob tortura».

 

Alguns comentários-entrevistas: 

20.11.13

LEITURAS: Carlo Maria MARTINI. Quem é Jesus?

mpgpadre

Carlo Maria MARTINI. Quem é Jesus? Paulus Editora. Lisboa 2013. 64 páginas.

        Uma das figuras de proa da Igreja Católica. Cardeal. Arcebispo de Milão. Nasceu em Turim, em 1927 (ano em que nasceu Ratzinger, Papa bento XVI), jesuíta como o Papa atual, Jorge Bergoglio, Francisco. Especialista bíblico, Esteve à frente da Diocese de Milão de 1980 a 2002.

       Quando morreu João Paulo II surgiu como um forte candidato a suceder-lhe na cátedra de Pedro. A doença tê-lo-á afastado. Consta que nessa altura era um dos apoiantes de Jorge Bergoglio, afinal os dois pertencia à Companhia de Jesus. É tido como progressista, querendo uma Igreja mais aberta, mais próxima. Sempre se manteve em grande obediência e fidelidade à Igreja e aos Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, vendo ainda eleger o Cardeal Jorge Bergoglio. Faleceu a 31 de agosto de 2013.

       Tem uma basta biografia, como Arcebispo de Milão, Pastor, Biblista. Este pequeno/grande livro é de uma extrema beleza, acessível, assertivo, em forma de pergunta e resposta, numa linguagem simples, terra-a-terra. Por aqui se vê que os santos e os sábios coincidem com as pessoas mais fáceis de entender.

       Algumas das perguntas colocadas: quanta luz para vencer a treva? no teu presépio, há alguém que fale? (Jesus é a Luz nas trevas e palavra no silêncio, façamos como os pastores), o que significa a palavra "Cristo"? A fé de um soldado romano; Jesus tem uma palavra que não dececiona; tenho um bocadinho de sono!; Jesus não é um amigo fácil.

       «Porque é que as trevas nos metem medo? Porque nas trevas há confusão, não se sabe para onde vamos, nem se vê quem está perto de nós e até aprece que estamos sós... parece-nos que ninguém nos pode ajudar. Tudo isto nos espanta... Chega um luz muito pequenina para se poder avançar, para enxergar os outros ao nosso lado, para encontrar as nossas coisas que parecem ter desaparecido, perdidas. E a luz nunca é um 'acaso'. Uma luz resplandece nas trevas significa que Alguém anda à nossa procura.

       Não encontro outra imagem mais bonita para começar a falar de Jesus: Jesus é a luz que Deus acende em nós, para não mais temermos as trevas. E esta luz é Jesus, ainda que desponte pequerrucha como a criancinha que está no presépio, ilumina a noite e as trevas não conseguem apagá-la: desde que esta luz se acendeu no mundo, é indestrutível. Tem o mesmo calor do amor».

Sobre o Cardeal Martini veja, entre muitas coisas que pode encontrar na internet, a notícia da Agência Ecclesia, dias depois da sua morte. O Cardeal que terá evitado ser Papa: AQUI.

Veja-se também a notícia no Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura: AQUI.

Mensagem de Bento XVI sobre Martini:

Caros irmãos e irmãs,

      Neste momento desejo exprimir a minha proximidade, com a oração e afeto, a toda a Arquidiocese de Milão, à Companhia de Jesus, aos familiares e a todos os que estimaram e amaram o cardeal Carlo Maria Martini e quiseram acompanhá-lo para esta última viagem.

       «A tua palavra é farol para os meus passos e luz para os meus caminhos» (Salmo 119 (118), 105): as palavras dos salmista podem resumir toda a existência deste pastor generoso e fiel da Igreja. Foi um homem de Deus, que não só estudou a Sagrada Escritura como a amou intensamente, fazendo dela a luz da sua vida, para que tudo fosse «ad maiorem Dei gloriam», para a maior glória de Deus.

       E por isso foi capaz de ensinar aos crentes e àqueles que andam à procura da verdade que a única Palavra digna de ser escutada, acolhida e seguida é a de Deus, porque indica a todos o caminho da verdade e do amor. Fê-lo com uma grande abertura de alma, nunca recusando o encontro e o diálogo com todos, respondendo concretamente ao convite do apóstolo de estar «sempre pronto a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça» (1 Pe 3, 15). Fê-lo com um espírito de caridade pastoral profunda, segundo o seu moto episcopal, Pro veritate adversa diligere, atento a todas as situações, especialmente as mais difíceis, próximo, com amor, a quem vivia na perda, na pobreza, no sofrimento.

       Numa homilia do seu longo ministério ao serviço desta arquidiocese ambrosiana dizia assim: «Pedimos-te, Senhor, que faças de nós nascente de água para os outros, pão partido para os irmãos, luz para os que caminham nas trevas, vida para aqueles que andam às cegas na sombra da morte. Senhor, sê a vida do mundo; Senhor, guia-nos para a tua Páscoa; juntos caminharemos para ti, levaremos a tua cruz, gozaremos a comunhão com a tua ressurreição. Contigo caminharemos para a Jerusalém celeste, para o Pai» (homilia de 29 de março de 1980).

       O Senhor, que guiou o cardeal Carlo Maria Martini em toda a sua existência, acolha este infatigável servo do Evangelho e da Igreja na Jerusalém do Céu. A todos os presentes que choram a sua perda, chegue o conforto da minha Bênção.

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