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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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28.10.15

Paróquia de Tabuaço: Todos os Santos e Fiéis Defuntos

mpgpadre

Dias 1 e 2 de novembro marcam o início do mês das almas, com a solenidade de Todos os Santos e Comemoração dos Fiéis Defuntos, que faz deslocar milhares de pessoas, que regressam onde repousam os restos mortais dos seus familiares e amigos falecidos. A memória, a gratidão, mas também a fé, a celebração da vida e da esperança em Deus, congregam crentes ou menos crentes.

Para dúvidas que possam surgir, para aqueles que estejam em Tabuaço ou queiram deslocar-se à nossa paróquia e participar nas diferentes celebrações, aqui ficam os horários. Juntam-se já a indicação de outras atividades pastorais / celebrações, que envolvem a comunidade paroquial de Nossa Senhora da Conceição.

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30.10.14

Fiéis Defuntos | reflexão do Pe. João Carlos

mpgpadre
       1 – Depois de ontem ter celebrado a Solenidade de TODOS os Santos, a Igreja faz hoje memória de TODOS os seus filhos defuntos. As datas seguidas cronologicamente estão igualmente próximas na sua simbologia e mensagem. Celebramos os Santos porque já morreram, sufragamos os defuntos para que vivam em plenitude a bem-aventurança eterna.

fieis defuntos.jpg

        2 – Esta tradição, bela, de rezar pelos mortos encontra raízes bíblicas no Antigo Testamento (2 Mac 12, 43-46) e tem uma significação prenhe de esperança iluminada pelo Mistério Pascal de Cristo. É para esta tonalidade esperançosa que nos arrastam as leituras bíblicas das Missas deste dia a fim de que não vivamos esta data como os que não tem fé, como bem nos adverte S. Paulo: “Não queremos, irmãos, deixar-vos na ignorância a respeito dos defuntos, para que não vos entristeçais como os outros homens que não têm esperança. Se acreditamos que Jesus morreu e ressuscitou, do mesmo modo, Deus levará com Jesus os que em Jesus tiverem morrido.” ( 1 Tes 4, 13 – 14).

 
       3 – A nossa região está cheia de tradições que evocam esta devoção: dela falam as “alminhas” que colocadas à beira dos caminhos são um convite a rezar pelos que nos precederam nos caminhos da vida; nas igrejas são muitos os altares das almas, com frequentes representações do Juízo Final; na oração do terço ou do Angelus ainda se conserva, com frequência, uma intenção pelas almas das nossas obrigações e pelas mais abandonadas e o mesmo fazemos neste dia nas visitas aos cemitérios.

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        4 – No entanto, algumas coisas se vão perdendo: diminui o hábito de oferecer a Eucaristia pelos nossos familiares e benfeitores defuntos; porventura já não se reza pelos mortos quando passamos perto dum cemitério; e, para muitos, já se perdeu a chave de leitura das “alminhas”, não se sabe o que são e muito menos para que servem. Presos na voragem da vida não encontramos tempo para pensar nos mortos, nem na morte, nem para ler os sinais litúrgicos, artísticos e culturais, que frequentemente julgamos doutros tempos e de outro mundo. E, no entanto, a única coisa certa que temos neste mundo é que iremos para o outro mundo. “Desfeita a morada deste exílio terrestre, adquirimos no Céu uma habitação eterna” (Prefácio da Missa pelos Defuntos).

 
       5 – Corremos o risco de vivermos numa cultura cristã uma fé de pagãos. Este é um tempo propício a um olhar mais atento às tradições e símbolos que ainda se conservam e a lê-los devagar com a alma e o coração, para (re)descobrir a mensagem imensa que eles nos transmitem. Olhar - seguindo uma vez mais S. Paulo - para as coisas invisíveis é mais seguro do que olhar só para as visíveis. É que estas são passageiras, ao passo que as outras são eternas.
 
       6 – Pensar na morte não é necessariamente mal, antes pelo contrário, pode ser das melhores maneiras de viver com tranquilidade o nosso quotidiano. Olhamos com serenidade e esperança o presente e o futuro, iluminados pela nossa fé em Cristo ressuscitado. Rezemos hoje o final da bela e tradicional oração “Alma de Cristo”: “Na hora da minha morte, chamai-me e mandai-me ir para Vós para que, com os votos santos, Vos louve por todos os séculos dos séculos. Amém”
 
Pe. João Carlos,
Pró Vigário Geral da Diocese de Lamego

05.11.10

Jesus: o olhar que nos guia ao Céu

mpgpadre

       Para nós cristãos, Jesus Cristo é o Reino de Deus, encarnado na história e no tempo, é o nosso Céu, é n'Ele, com Ele e por Ele que vamos ao Pai, que entramos na eternidade.

       Do mesmo modo que é a Ressurreição e a Vida, o nosso Céu, podemos também dizer que Jesus é o nosso Purgatório, entendido aqui positivamente como purificação e preparação para o encontro com Deus e não como castigo.

        Ao celebrarmos a solenidade de Todos-os-Santos - aqueles que se encontram na glória de Deus Pai -, e logo depois a Comemoração dos Fiéis Defuntos - aqueles que se encontram em (no) Purgatório -, somos interpelados pelos bens últimos, pela ESPERANÇA de salvação.

       A Igreja Católica, e assim o professamos no CREDO, crê na misericórdia infinita  de Deus que nos orienta para o Céu, mas também na possibilidade de escolhermos a nossa vida à margem ou contra Deus - Inferno -, e num estado intermédio, o Purgatório: a caminho do Céu, do encontro definitivo com Deus Pai, mas ainda necessitados de purificação, para que nos apresentemos limpos de toda a mácula.

       O PURGATÓRIO, no entanto, não é um lugar físico, uma antecâmara do Céu, ou o Hall de entrada para o Céu. É um estado do nosso ser pessoa. Nem um tempo cronológico, mas um tempo teológico, ou seja, já faz parte da eternidade de Deus.

       A nossa natureza ascendeu para junto de Deus Pai. Jesus Cristo na ressurreição/ascensão ao Céu, colocou a natureza humana à direita do Seu e nosso Pai. Como nos diz a Sagrada Escritura, quem vir o rosto de Deus morrerá, tal é a luminosidade de Deus, ferirá de morte todos os que d'Ele se aproximarem em tão grande proximidade.

       Quando estamos preparados, entrámos na glória da Ressurreição. Se o nosso olhar ainda não está suficientemente preparado/purificado, precisamos, nesse caso, de nos prepararmos. Como? Pela oração, pelo sacrifício supremo da nossa fé - a EUCARISTIA. É Jesus Cristo que nos conduz, que nos guia, que nos leva a Deus - "ninguém vai ao Pai senão por Mim -.

       É o nosso Purgatório, é Ele - verdadeiro Deus e verdadeiro Homem - que faz a ponte, em comunhão com a nossa natureza humana, purifica-a e introdu-la na natureza divina.

       Vejamos um exemplo: quando saímos de um compartimento escuro para a claridade do dia, ficámos "como" que cegos. E se tentarmos olhar directamente para o Sol ficamos cegos momentaneamente, e podemos ficar com ferimentos na vista. Deus é o nosso SOL, e, assim, só quando estamos verdadeiramente luminosos ascendemos à Sua presença. Para olharmos para o sol, abrimos pouco a pouco os olhos, colocamos uma mão à frente, paramos um pouco para nos habituarmos a tamanha claridade, ou pomos óculos do sol.

      Jesus Cristo desempenha a função de óculos de Sol, na nossa aproximação à luminosidade de Deus Pai - através d'Ele purificamos o nosso olhar, a nossa alma, para chegarmos ao Céu, para vermos Deus face a face. Ele é, nesta perspectiva, o nosso Purgatório, enquanto nos prepara/purifica para a Glória eterna de Deus.

       Como é imenso e incomensurável o MISTÉRIO de DEUS!

       Peçamos-Lhe o Espírito de Sabedoria para entendermos mas sobretudo para vivermos, aproximando-nos de Jesus Cristo, preparando-nos com Ele, para ascendermos com Ele até ao Pai do Céu.

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