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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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08.08.17

ALDOUS HUXLEY - ADMIRÁVEL MUNDO NOVO

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ALDOUS HUXLEY (2013). Admirável Mundo Novo. Lisboa: Antígona. 320 páginas.

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Como o próprio título quer indicar, o livro apresenta um admirável mundo novo nas palavras e na "resignação" de quem o lidera. No prefácio à obra na edição de 1946 o autor sublinha que não altera o que escreveu vinte anos antes, ainda que tenha havido algumas mudanças tecnológicas.

É um mundo criado pela ciência, com a capacidade de "criar" pessoas e moldá-las desde a gestão para aquilo para que se destinam. Diríamos que seria a instauração das "castas" a partir da incubação e não através da convenção e da cultura. Por certo o autor apresenta um futuro marcado pelo totalitarismo "genético", em que as vontades se subjugam ao todo e a verdade é escravizada e secundarizada a favor da felicidade, do bem estar, do conforto.

O pessoal não existe, todos pertencem a todos. Cada um, ou cada classe de pessoas, tem a sua tarefa e tem o seu lugar decidido na sociedade. Pensar, refletir, discutir, agir em conformidade com a sua consciência está fora de questão. Todos pertencem a todos. Todos trabalho em prol da estabilidade de mundo. Com recurso à ciência é possível criar pessoas perfeitas que morrerão com a mesma fisionomia e juventude. Evita-se a paixão e os sentimentos intensos. A soma é uma droga com várias finalidades, dormir, estar alegre, esquecer, divertir-se. Até a relação sexual aparece numa perspetiva social, havendo compridos para potenciar a relação sexual que não deve ser exclusiva nem reprodutiva, precisamente para que não haja laços fortes que poderiam estragar a estabilidade. As crianças são produzidas em laboratório, em sentido absoluto, desde a geração/gestação, até aos princípios que a devem reger: se nasce para ser alfa ou beta, é industriado para se sentir bem consigo mesmo, auto-elogiando-se pela inteligência e pela pertença àquele grupo. Mas se for de um grupo inferior é treinado desde o berço para se sentir feliz com a sua condição, sem se questionar.

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O cristianismo e a religião são coisas do passado. Ainda que haja quem se lembre e de quem se interrogue... mas convém afastar essas pessoas para que não inquietem as outros, com o perigo de gerar algum transtorno á sociedade do bem-estar e do conforto. é um totalitarismo que resultou da conformação e dos conflitos. As pessoas preferem a estabilidade, então, dá-se-lhes o que pedem, mas subtrai-se-lhes a liberdade, o livre-arbítrio. Escondem os livros do passado, como a Bíblia ou Shakespeare, podem ser leituras subversivas. Aqueles que sonharam ser livres facilmente acabaram por se conformar à situação presente.

É uma leitura muito interessante, que nos fala do passado, do presente e do que poderá ser o futuro. Quantas vezes a liberdade foi comprada com pão? Lembremos a saída do Egito. O povo eleito caminha livremente pelo deserto, mas quanto a fome aperta esquece-se da liberdade e do libertador e quer é voltar a encher o estômago!

No desenrolar da história somos levados ao mundo selvagem onde as pessoas amam, odeiam, se apaixonam, geram filhos e geram vidas, envelhecem e têm "superstições". A redenção para eles não está a acessível, vivem no mundo exterior, têm tradições que matam, têm dissabores, vivem em liberdade, têm deuses. O contacto com os selvagens é arriscada, só se for por uma questão de estudo, para se chegar à conclusão que é um submundo ou por questões turísticas.

Admiravel mundo novo - a ficção.jpg 

No final da obra, no selvagem que veio até ao mundo civilizado, isto é, o admirável mundo novo onde não se envelhece, onde não se tem opinião própria nem vida própria, onde tudo se usufruir mediante um comprimido, no selvagem e na sua estranheza deteta-se ainda assim a curiosidade muito humana, a coscuvilhice, a vontade de ver o sangue dos outros... A ciência era promotora da liberdade, da investigação, da procura da verdade... mas neste admirável mundo novo, a que se chegou pela ciência, recusa-se qualquer inovação que coloque em causa o bem-estar de todos, qualquer discussão ou opinião própria...

Recomendo vivamente este livro que logo me fez lembrar do mito das cavernas, de Platão, um mundo que vive nas sombras e que descobrem que há um mundo das ideias, um mundo luminoso. Falta saber qual é o mundo luminoso, o selvagem da paixão, do amor e da vida, da fragilidade, da doença e da morte, ou o mundo admirável da ciência do bem-estar e do conforto, da renúncia à verdade e à liberdade. A propósito, vale a pena ler também "A Caverna", de José Saramago, no qual o autor português apresenta também um mundo "comercial" formatado, acessível e comprável, pronto para responder às necessidades de cada um como se foram um grande centro comercial, mas uma vez mais sem espaço para a paixão ou a vida própria.

Resta agradecer ao seminarista, o Diogo, que me ofereceu esta belíssima obra no final do seu trabalho pastoral em terras de Tabuaço, Távora, Pinheiros e Carrazedo.

02.10.14

Alfredo Dinis e João Paiva: Educação, Ciência e Religião

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Alfredo DINIS e João PAIVA (2013). Educação, Ciência e Religião. Lisboa: Gradiva. 2.ª Edição. 204 páginas.

       A confusão, a distinção, a sobreposição, a ruptura, o confronto entre fé e cultura, entre ciência e religião, entre sociedade e Igreja, entre o homem e Deus, entre a terra e o céu, preenche muitas bibliotecas, milhares de páginas de livros, revistas, boletins, com discussões que vêm de há muito tempo mas que, uma e outra vez, voltam à discussão.

       O Papa Bento XVI, citado diversas vezes neste trabalho, em diversas ocasiões, como Cardeal e depois como Papa, refletiu muitas vezes na necessidade da ciência e da religião trabalharem conjuntamente, respeitando o campo uma da outra, mas, no plano da fé, a ciência desemboca na na fé, como sentido das coisas, do mundo, da pessoa. Por sua vez, a fé precisa da razão, da ciência, para nacionalizar o que é necessário racionalizar, pois também a religião não é um fenómeno abstrato, sem ligação à vida, ao mundo, ao que de mais profundo existe no ser humano.

       Os autores deste livro lançam pistas e procuram respostas para diversos questionamentos levantados pelos homens das ciências e pelos crentes. Se alguns "cientistas" fecham todas as portas à religião, muitos outros encontram Deus nas ciências e nas diferentes descobertas. Estas podem contradizer a Bíblia, nas suas especificações concretas e históricas, mas não anulam a necessidade do ser humano procurar um sentido, uma razão de ser para viver, para existir neste tempo e neste mundo.

       Pode haver pontos de contacto entre a ciência e a religião. Não se anula, mas podem ajudar-se. A melhor atitude, de parte a parte, é a da abertura, de se colocar a hipótese de que o outro tem as suas razões. Não se pode negar um Absoluto (crer em Deus) com outro absoluto (Deus nunca, não é sequer hipótese).

       Alfredo Dinis (1952-2013) é licenciado em Filosofia e Humanidades, e em Teologia, Mestre e Doutor em História e Filosofia da Ciência. Sacerdote jesuíta.

       João Paiva é licenciado em Química e mestre em Ensino da Física e da Química, doutorado em Química e Professor na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

       Universos diferentes mas que se tocam na mesma ambiência cristã e católica. No caso presente, a ciência não é uma obstáculo à fé e à vivência da mesma em situações reais e concretas, mas no entanto a ciência desafia a fé, a religião, a formular novos conceitos, mas que, como referiu Bento XVI, a fé seja luz e não obscurantismo.

       A linguagem é simples, acessível, assertiva, sem dogmatismos, com muitas portas abertas. Adão e Eva? Preservativo e amor responsável? Galileu, Copérnico. Idade Média. Teoria da evolução das espécies, evolucionismo, e a criação obra de Deus? Vida em outras planetas? Jesus como único Mediador, também extensível para outras galáxias?

 

Veja também a seguinte notícia/debate:

Deus existe ou é uma invenção da mente humana, com os dois intervenientes.

18.05.11

Leituras: D. Joaquim Gonçalves - "O outro JONAS"

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JOAQUIM GONÇALVES (Bispo de Vila Real, substituído na Diocese, hoje, por D. Amândio Tomás, até agora Coadjutor), O Outro Jonas. Nas Bodas de Ouro Sacerdotais. Gráfica de Coimbra 2: Vila Real 2010.

 

       Este é o pequeno livro, que se lê no intervalo de qualquer coisa, mas grande para reflectir, rezar, para louvar a Deus, para agradecer o dom da vida e da técnica, da pessoa humana, da humildade, da bondade e da generosidade.

       Nas Bodas de Ouro Sacerdotais, D. Joaquim Gonçalves deu à estampa um texto poético: O outro JONAS. Partindo desta figura bíblica, dois anos depois de lhe ser feito um transplante ao coração, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, pelo cirurgião, Dr. Manuel Antunes, comparando o transplante ao percurso feito por Jonas, que é engolido por uma baleia, durante três dias. Também D. Joaquim desceu da Montanha de Vila Real, ao coma em Gaia, e ao transplante em Coimbra.

       O texto divide-se em 4 partes:

  1. Missão

  2. Naufrágio

  3. O Sermão de Jonas

  4. A conversão de Jonas

        Entrelaça-se no texto os anos de sacerdócio, de Bispo Auxiliar em Braga, de Bispo em Vila Real, e os momentos de doente coronário. É também uma proposta de vida. Um desafio à pastoral do coração a coração, das pessoas, dos grupos.

       O livro inclui ainda a belíssima reflexão de D. Joaquim, explorando o texto poético, acrescentando dados, aprofundando, dando mais explicações, fundamentando, agradecendo, louvando a Deus pela técnica e sobretudo pelas pessoas que a utilizam positivamente, ao serviço da criação.

        Para enriquecer esta pequena reflexão, uma entrevista concedida pelo Próprio ao "Correio de Coimbra", Como vive um Bispo um transplante cardíaco, quando ainda estava em convalescença.

       Na parte final, duas intervenções dos dois últimos papas: João Paulo II e Bento XVI, sobre o transplante e a doação de órgãos.

       Deixamos três excertos da reflexão de D. Joaquim sobre o seu texto poético, O outro Jonas:

       "Moldado pela técnica, o homem urbano é prisioneiro das mãos e da eficácia da produção, mãos que não se cruzam para rezar, e o homem torna-se uma ovelha sem rebanho e sem pastor, sem Igreja e sem Deus. A tecnociência substitui a Providência e embotou o espírito do homem em relação a tudo o que vá para além da eficácia..."

       "Religiosamente, o homem moderno tende a ser agnóstico inquieto. Vive uma filosofia do cansaço: não sabe como ser crente, mas não tem força para ser herege. Sensível às dores do homem, sonha ajudá-lo sem cultivar o amor de Deus, um filantropia sem calor. Em muitos casos, essa sensibilidade aos outros abre uma janela para Deus".

      "Deus acompanha sempre com amor a nossa vida, mesmo na doença e na morte. A isso chamamos Providência, mas essa Providência não pode ser controlada pelos nossos meios. Acredita-se. Por isso, quando nos encontramos gravemente doentes, é vontade de Deus que recorramos ao saber científico como se tudo dependesse dos homens, que lutemos sempre pelo dia seguinte e, ao mesmo tempo, nos confiemos à Providência, como se tudo dependesse de Deus..."

25.09.10

Como a Ciência ajuda a Fé

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Um vento de cem quilómetros por hora permitiria separação das águas, mas não no mar Vermelho 

       Segundo a Bíblia, Moisés ergueu as mãos para o mar Vermelho e durante toda a noite Deus separou as águas com um forte vento de leste para permitir a fuga do povo hebreu do Egipto para a Palestina. De manhã, quando o exército do faraó os tenta seguir, foi engolido pelas águas. Agora, uma nova simulação de computador concluiu que um fenómeno natural pode realmente ter permitido este milagre, mas não no mar Vermelho.

       "As pessoas sempre ficaram fascinadas com esta história do Livro do Êxodo, perguntando-se se tem origem em factos históricos", disse o investigador do Centro Nacional para a Pesquisa Atmosférica norte-americano, Carl Drews. "O que este estudo mostra é que a descrição da separação das águas tem por base leis da física", acrescentou o principal autor do estudo publicado online no jornal científico PloS ONE.

       Com o recurso a antigos mapas topográficos, registos arqueológicos e modernas medições de satélite, a equipa encontrou um possível local para a travessia: não no mar Vermelho, onde normalmente se localiza o acontecimento de há três mil anos, mas numa área no delta do Nilo, onde aparentemente um ramo do rio inundava o antigo lago de Tanis.

       Aí, um vento de leste a soprar a uma velocidade de um pouco mais de cem quilómetros por hora, durante oito horas, teria permitido afastar as águas (com 1,8 metros de profundidade). Uma faixa de terra lamacenta com entre 3,2 e quatro quilómetros de comprimento e 4,8 quilómetros de largura teria ficado a descoberto durante quatro horas, com duas paredes de água de ambos os lados. Assim que o vento parasse, o caminho teria ficado alagado.

       "A simulação corresponde de forma bastante rigorosa com o relato do Êxodo", indicou Drews, no texto que acompanha as conclusões do estudo. "A separação das águas pode ser percebida através da dinâmica de fluidos. O vento move a água de acordo com as leis da física, criando uma passagem segura com a água nos dois lados e depois permitindo uma rápida inundação", acrescentou.

       Este tipo de vento, capaz de diminuir as águas num determinado local e empurrá-las para outro, já foi documentado várias vezes - aconteceu, por exemplo, no Lago Erie perto de Toledo, no Ohio. Em pelo menos uma ocasião foi também detectado no delta do Nilo no século XIX, quando as águas terão recuado cerca de 1500 metros.

       Uma anterior simulação de computador, feita por cientistas russos, tinha estabelecido que seriam necessários ventos de nordeste de pelo menos 120 quilómetros por hora para criar uma passagem no mar Vermelho, perto do actual Canal do Suez. Mas Drews e a sua equipa duvidam que fosse possível os refugiados caminharem com ventos tão fortes, explicando que o solo tinha de ser totalmente liso para permitir que a água recuasse em apenas 12 horas.

       O novo estudo, que contou com a colaboração da Universidade de Colorado, é parte de uma investigação maior sobre o impacto dos ventos na profundidade das águas. Drews espera que, ao dar esta nova localização para o milagre de Moisés, possa ajudar os arqueólogos a descobrir provas concretas deste evento.

 

Nota:

       Diga-se que a Igreja e a reflexão teológica já tinham explicado que o milagre da separação das águas e a passagem a pé enxuto era sobretudo uma feliz coincidência das condições naturais, conjugando a altura do ano, o clima... O facto de a ciência demonstrar que o "milagre" de Moisés é possível, é mais um argumento para a veracidade/fundamentação de tal coincidência, que Moisés e o Povo interpretaram como milagre.

       Como disse um dia Laurinda Alves, os milagres são coincidências através das quais Deus nos mostra o Seu caminho...

06.01.10

Opções com Sentido

mpgpadre

       Opções com Sentido: é o Blogue dedicado à disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), da Escola EB 2,3/S Abel Botelho, de Tabuaço. Será um espaço para informações acerca da disciplina e de tudo o que a envolve, a religião, a catequese, a educação, os valores e os princípios, a cultura e a educação, a escola; será espaço para colocar trabalhos dos alunos de EMRC, trabalhos preparados para as aulas, bem como porta de entrada para outras ligações internautas relacionadas com a disciplina, com a Igreja, e com a comunidade educativa de Tabuaço.

     Queremos que seja um espaço interactivo no âmbito da disciplina de EMRC,  e que ajude a fazer opções com sentido, na partilha solidária, na justiça e na alegria, na vida e no bem.

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