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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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09.01.16

Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda o meu enlevo

mpgpadre

1 – «Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência».

O Céu abre-se para que a VOZ de Deus se faça ouvir. Com Jesus, Deus está mais perto de nós, tão perto que O podemos ver, tocar, O podemos perseguir, podemos apedrejá-lo e até matá-l'O. Deus está tão perto que Se esconde no meio de nós. Caminha connosco. Percorre ruas e vielas e avenidas que também percorremos, e sonhos e projetos de transformar o mundo e fazer com que todo o mundo seja uma só família e em que todos sejamos irmãos.

A voz que vem de Deus diz-nos que Aquele Homem da Galileia (e da Judeia e do mundo inteiro) é o Filho, o Amado do Pai. É único para o Pai, pois todos aqueles que amamos são únicos para nós. Ama-O com todo o amor. Deus não Se dá aos pedaços, às prestações, ou sob condição em conformidade com o comportamento futuro. Como a Jesus, também a nós Deus nos ama. Ama-nos primeiro. Antes de o merecermos. Ama-nos por inteiro. Como a Jesus. Seremos, como Ele, filhos únicos e bem-amados.

 

2 – A vida pública de Jesus inicia com o Seu Batismo. A nossa vida, como membros do Corpo de Cristo que é a Igreja, inicia com a inserção no Batismo de Jesus, tempo novo de graça e de salvação, novas criaturas, beneficiários da Misericórdia de Deus.

Importante lição de João Batista quando a multidão se pergunta se não será ele o Messias. Poderia deixar andar e beneficiar da expetativa e do sucesso granjeado entre a multidão. Mas depressa lhe assenta o estômago: «Eu batizo-vos com água, mas vai chegar quem é mais forte do que eu, do qual não sou digno de desatar as correias das sandálias. Ele batizar-vos-á com o Espírito Santo e com o fogo».

João prepara o caminho, é a Voz que torna audível a Palavra de Deus que é Jesus Cristo. Aponta para o Messias: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Ele está antes, porque desde sempre é o Filho de Deus. É Ele que Eu anuncio. Foi por Ele que eu vim.

E lição importante de Jesus que se coloca na fila, sem passar à frente, ao largo ou ao longe, sem Se colocar acima, à margem ou de fora, coloca-Se em fila e como parte daquele povo que se aproxima de João Batista para ser batizado.

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3 – Um dos fios condutores do Evangelho e da missão evangelizadora de Jesus é a sintonia com o Pai. O Meu Alimento, diz Jesus, é fazer a vontade de Meu Pai. Nada faço por Mim mesmo. Como vi fazer ao Pai, assim Eu faço. Mais tarde, no entardecer de Quinta-feira santa, o mandato aos seus discípulos: Como EU fiz, fazei vós também. É o caminho e compromisso com o amor, com o serviço, no cuidado terno aos semelhantes que em Jesus se tornam irmãos de cada um de nós.

Enquanto levanta o olhar, o coração, a vida e o mundo para Deus, o céu abre-se e o Espírito Santo assume a forma corporal de uma pomba. E faz-se ouvir uma voz: «Tu és o meu Filho muito amado: em Ti pus toda a minha complacência».

No Batismo de Jesus, e no nosso também, Deus está por inteiro, Pai e Filho e Espírito Santo, manifesta-Se totalmente e assume-nos por inteiro. Ele coloca em nós todo o Seu amor de Pai.

 

4 – São Pedro, na segunda leitura, aponta-nos o CAMINHO a seguir, acessível a todos, já que Deus não faz aceção de pessoas e, portanto, cada um de nós se habilita à Sua herança. Ele enviou-nos Jesus Cristo, Sua palavra, que nos anuncia e nos traz a paz. A condição é o temor/amor a Deus e a prática da justiça.

A referência, o nosso CAMINHO, é Jesus Cristo, Enviado pelo Pai, ungido com a força do Espírito Santo, “passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo demónio, porque Deus estava com Ele».

Deus está connosco! Está no meio de nós. Avancemos fazendo o bem e sendo cura para todos os que vêm até nós. Partamos ao encontro uns dos outros.

____________________________

Textos para a Eucaristia (ano C): Is 42, 1-4. 6-7; Sl 28 (29); Atos 10, 34-38; Lc 3, 15-16. 21-22.

10.01.15

Tu és o meu Filho muito amado...

mpgpadre

1 – Jesus aproxima-Se de João para ser batizado e logo o Céu desce à terra e a voz do Pai ressoa nos nossos ouvidos e nosso coração: «Tu és o meu Filho muito amado, em Ti pus toda a minha complacência». Deus reconhece e faz ouvir o amor da Sua eleição. E nós estávamos lá, no Jordão, e não podemos ignorar o que ouvimos.

Ficamos a saber que algo de novo começa a manifestar-se. Aproximemo-nos. João já nos havia precavido: «Vai chegar depois de mim quem é mais forte do que eu, diante do qual eu não sou digno de me inclinar para desatar as correias das suas sandálias. Eu batizo na água, mas Ele batizar-vos-á no Espírito Santo».

2 – «Eis o meu servo, a quem Eu protejo, o meu eleito, enlevo da minha alma. Sobre ele fiz repousar o meu espírito, para que leve a justiça às nações. Não gritará, nem levantará a voz… proclamará fielmente a justiça… Fui Eu, o Senhor, que te chamei segundo a justiça; tomei-te pela mão, formei-te e fiz de ti a aliança do povo e a luz das nações, para abrires os olhos aos cegos, tirares do cárcere os prisioneiros e da prisão os que habitam nas trevas».

Deus precede-nos, n'Ele a origem do amor, primeiro e verdadeiro, único e perfeito. Faz repousar o Seu Espírito no Filho que nos dá, cuja Luz purifica o nosso olhar. E quando olhamos a vida e os outros com o mesmo olhar com que Deus nos ama, então ficamos mais próximos uns dos outros, mais irmãos, mais família.

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3 – «O Senhor abençoará o seu povo na paz».

A bela melodia do Salmo faz sinfonia com o Ungido do Senhor, que vem para amar, libertar, para dar a Vida por nós e nos salvar, nos guiar, nos elevar com Ele para junto do Pai. O Deus da Paz nos abençoe e proteja, nos conduza por águas calmas e que no caudal da vida, do tempo e da história, nos faça avançar com os outros.

 

4 – Depois de tantas vicissitudes, eis o imponente testemunho de São Pedro. Ponhamo-nos à escuta, no meio da multidão, como faz Jesus quando vai ter com João ao Jordão para por ele Se fazer batizar. Não passa à frente ou ao lado, mas está no MEIO do povo, com o Povo e com o Povo caminha até João.

Pedro, aquele que antes, por medo e por vergonha, se tinha recusado a ser associado a Jesus, associa-se agora com todo o coração:

«Deus não faz aceção de pessoas… Ele enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando a paz por Jesus Cristo. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do batismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos pelo demónio, porque Deus estava com Ele».

O amor de Deus é para todos. Não escolhe nem idade, nem nacionalidade, homens ou mulheres, é para todos. Em Jesus todos somos irmãos. Um povo, uma nação cuja aliança se expande a todo o mundo. Deus não faz aceção de pessoas, como tantas vezes a nós nos acontece ou deixamos acontecer.

 

5 – Depois do Batismo, e durante toda a vida, Jesus passou fazendo o bem e curando todos os que eram oprimidos. Deus estava com Ele. E Ele transparecia Deus, nas palavras, nos gestos, no olhar, nos prodígios realizados, nos silêncios, na oração, a caminhar, e em todos aqueles e aquelas que encontrava no Seu caminho.

Deus está (sempre) connosco. Com e em Jesus somos batizados. E como passamos? Fazendo o bem? Curando os que à nossa volta estão oprimidos? Sentimo-nos ungidos e enviados? Preenchemos os nossos dias com a presença de Deus? Quem transparecemos? 


Textos para a Eucaristia (ano B): Is 42, 1-4. 6-7; Sl 28 (29); Atos 10, 34-38; Mc 1, 7-11.

 

Reflexão completa no nosso blogue CARITAS IN VERITATE

e na página da PARÓQUIA DE TABUAÇO

11.01.14

Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência

mpgpadre

       1 – «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência».

       Se há verdade que Jesus faz questão em vincar é precisamente que Deus é Pai. Haveria (e ainda há) a imagem de um Deus distante, juiz, pronto a castigar-nos e exigir tudo de nós, parecendo que a felicidade de Deus dependeria do nosso sofrimento. Quanto maior fosse o nosso sofrimento maior seria o Seu contentamento. Jesus desfaz este distanciamento. Deus é tão próximo que Se faz um de nós, assume a nossa fragilidade. "Para Jesus a verdadeira metáfora de Deus não é o «cedro», que faz pensar em algo grandioso, mas a «mostarda», que sugere o pequeno e insignificante" (J. Pagola).

       O Deus que Jesus nos revela é Pai. Ele espera por nós. Acredita em nós. Aposta em nós. Quanto maior a nossa felicidade, a nossa alegria, tanto maior o Seu sorriso. Se um de nós é feliz mas à volta há alguém a precisar de ajuda, de uma palavra, de um ombro amigo, ou de bens para viver com dignidade, o meu, o teu, o nosso compromisso com Deus obriga-nos a fazer o que está ao nosso alcance para solucionar ou minorar a dor alheia, o sofrimento dos nossos irmãos.

       2 – «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência». No Batismo e na Transfiguração (Mt 17,1-19), Deus declara a Sua predileção pelo Filho, por Jesus. É extensível a nós.

       Jesus encontra-se com João, o Batista. Ouviram falar um do outro. João vem antes, no tempo. Prepara a chegada do Messias. Batiza na água. É um batismo simbólico que antecipa o verdadeiro batismo, operado pela morte e ressurreição de Jesus Cristo.

       Jesus revela-Se nos gestos simples e banais, é Um entre nós. Não começa por dizer que é Deus ou filho de Deus, começa por viver como nós, submetendo-se às nossas leis, preceitos, tradições.

       Durante mais de trinta anos Jesus vive como qualquer simples mortal. Em casa dos pais. Vai às festas da família e da aldeia, está presente no luto de familiares, amigos e vizinhos. Come. Bebe. Trabalha. Torna-se carpinteiro. Está entranhado na comunidade de Nazaré.

       Entretanto submete-se ao batismo de João, no Rio Jordão. João sabe que Jesus não precisava de ser batizado: «Eu é que preciso de ser batizado por Ti e Tu vens ter comigo?». Logo Jesus contesta dizendo: «Deixa por agora; convém que assim cumpramos toda a justiça».

       Jesus integra a multidão, não está acima ou de fora. Com efeito, ao longo da Sua vida pública é vê-l’O ir à margem, à beira do caminho, às periferias, buscar os que andam perdidos.

       3 – «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência». Esta é a voz que vem do Céu. Com efeito, logo que foi batizado "abriram-se os céus e Jesus viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e pousar sobre Ele" e fez-se ouvir a voz do Pai, como testemunho, como desafio, envolvendo-nos.

       Ele é o Messias de Deus, o Príncipe da Paz. Vem como aragem suave que convida, e não como vendaval que destrói. Sobre Ele repousa o Espírito de Deus para trazer a paz, a justiça, a concórdia a todas as nações. Ele é a LUZ verdadeira que ilumina toda a treva.

 

       4 – Somos batizados na água e no Espírito, na morte e ressurreição de Jesus Cristo. É um batismo novo, redentor, sacramental, traz-nos a oferenda de Jesus a nosso favor, introduz-nos na vida de Deus.

       O encontro com Deus gera “seguidores”. Jesus é assumido pelo Pai, publicamente, na assembleia reunida no Jordão, e a partir do Batismo torna-se o Profeta, por excelência. Após os batismo, os discípulos tornam-se apóstolos, anunciadores do Evangelho. E com a Palavra, imitando o Mestre, levam o conforto, a esperança, a cura.

        Como é que vivemos o nosso Batismo? Somos pessoas diferentes? Que significa para nós sermos batizados?


Textos para a Eucaristia (ano A): Is 42, 1-4.6-7; Atos 10, 34-38; Mt 3, 13-17.

 

Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço

ou no nossoblogue CARITAS IN VERITATE.

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