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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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15.01.21

Boletim Paroquial Voz Jovem - julho a dezembro de 2020

mpgpadre

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Quando esta edição, do nosso querido boletim paroquial, vos chegar às mãos, estamos num ano novo, 2021, com um misto de expectativas, de dúvidas e de receios.

2020 não foi um ano fácil. Mas haverá anos fáceis? Na generalidade, alguns anos são mais duros e adversos, mas no concreto o ano é diferente para cada pessoa, família, grupo. Em tempos de crise, os mais desprotegidos estão ainda mais expostos e são os primeiros a serem sobrecarregados com o esquecimento e com as prioridades.

A pandemia do novo coronavírus, e consequente doença COVID-19, surpreendeu-nos, pela rapidez do contágio, pela gravidade da doença em muitas pessoas, pela dificuldade em controlá-la. Quando retomámos as celebrações comunitárias esperávamos que tudo rapidamente fosse colocado no seu devido lugar e as iniciativas pastorais, no nosso caso, pudessem desenvolver-se e envolver toda a comunidade. Tal não aconteceu da forma que era expectável. Porém, a vida continua! Não como resignação, mas como desafio à criatividade e à esperança, como dom e tarefa, como bênção e compromisso.

Os tempos são sempre diferentes e sempre novos. Cabe-nos prosseguir com alegria, criando condições para que nos sintamos seguros nos encontros e nas celebrações, com o cuidado que os outros nos merecem.

O ano de 2020 permitiu-nos preencher a vida com alegrias e tristezas, reencontros e o regresso à eternidade de alguns membros da nossa comunidade, cujas despedidas se tornaram mais difíceis, desde março. E assim também o luto. Continuemos juntos, a rezar uns pelos outros.

 Nesta edição do nosso jornal, destacamos, claro está, a Festa em honra de Nossa Senhora da Conceição, nossa Padroeira, a bênção da nova imagem de São Cristóvão e a Caminhada do Advento.

 

Pe. Manuel Gonçalves, Editorial do número 183, julho a dezembro de 2020.

10.05.16

Dizer bem de uns sem dizer mal dos outros

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Durante a Sua vida pública, Jesus vai, anuncia, cura, expulsa os demónios, aproxima-Se das pessoas, especialmente daquelas que se encontram em situações de exclusão ou com a vida hipotecada, pobres, doentes, publicanos, crianças, mulheres, pessoas do campo, pecadores, ou deixa que se aproximem, para O escutarem, para beneficiarem da Sua bênção e, por vezes, para Lhe armarem ciladas.

Os discípulos estão por perto. Escutam-n’O, fazem perguntas, ouvem explicações mais detalhadas. São também destinatários das Suas palavras, com chamadas de atenção, reprimendas (sobretudo quando discutem lugares de poder), desafios. Vivem com Ele, veem a Sua postura, a forma como Se dá por inteiro, como fala, a Sua docilidade, a facilidade com que Se relaciona com as pessoas de todos os estratos sociais e a Sua opção preferencial pelos mais “pequenos”: os excluídos dos reinos deste mundo, a quem convida para a Sua mesa e a quem primeiro abre as portas do Reino de Deus.

Há de chegar o dia em que Ele já não estará fisicamente entre os Seus discípulos. Estará para sempre presente pela Palavra proclamada e vivida, no Seu Corpo mistérico que é a Igreja, do qual somos membros, pelos sacramentos, mas também através de nós e da nossa capacidade de O transparecermos. É o que Ele diz aos Seus discípulos daquele tempo histórico. Estagiam com Ele. Envia-os dois a dois, com o poder de curar e expulsar demónios, anunciando a proximidade do Reino dos Céus. Como viram Jesus fazer, devem reproduzir criativamente a Sua mensagem e o Seu poder misericordioso.

Um dia, ao regressaram, contam a Jesus que viram alguém a expulsar demónios em Seu nome e quiseram impedi-lo por não fazer parte do grupo. São surpreendidos, e nós também, pelo Mestre da Docilidade: «Não o impeçais, porque não há ninguém que faça um milagre em meu nome e vá logo dizer mal de mim. Quem não é contra nós é por nós» (Mc 9, 39-40).

É possível dizer bem de alguém sem necessidade de dizer mal dos outros. É possível gostar e dizer bem do Papa Francisco, gostando e dizendo bem do Seu Predecessor, Bento XVI. Infelizmente, muitos precisam de dizer mal de um para mostrarem que gostam mais do outro. Assim também em muitas dimensões da vida, na política, no desporto, com aqueles que pertencem aos mesmos grupos que nós, mesmo intraeclesiais.

Ainda estamos longe de transparecer Jesus e o Seu Evangelho da Delicadeza. Podemos lá chegar, ponhamo-nos a caminho!

 

Publicado na Voz de Lamego, n.º 4359, de 19 de abril de 2016

30.04.16

Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará

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1 – “Um Anjo… mostrou-me a cidade santa de Jerusalém, que descia do Céu, da presença de Deus, resplandecente de glória… O seu esplendor era como o de uma pedra de jaspe cristalino... Na cidade não vi nenhum templo, porque o seu templo é o Senhor Deus omnipotente e o Cordeiro. A cidade não precisa da luz do sol nem da lua, porque a glória de Deus a ilumina e a sua lâmpada é o Cordeiro”.

A visão de São João, no Apocalipse, faz-nos ver os novos céus e a nova terra, que se constroem com e à volta de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e nos salva. No meio das intempéries e das trevas, há uma Luz nova que irradia e inunda toda a escuridão convertendo-a em claridade e esplendor. Do Céu desce a nova Jerusalém, a cidade do altíssimo, cidade santa, adornada de glória e majestade. Os Apóstolos têm aí gravados os seus nomes. É também aí que gravaremos os nossos nomes, como discípulos missionários.

A garantia de São João é um desafio. Esta cidade não precisa da luz do sol nem da lua, é alumiada por Deus, pela Sua Glória. A lâmpada permanentemente acesa é o Cordeiro, Filho Bem-amado do Pai. Os verdadeiros adoradores hão adorar a Deus em espírito e verdade. Não importa tanto o espaço mas a relação com Deus, a ligação aos outros, ainda que os espaços criem oportunidades para o encontro, para a celebração, multiplicando a Luz que vem de Deus. A luz da minha fé ao juntar-se à do outro fortalece-nos e ilumina outros…

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2 – Aí está (de novo) o olhar de Jesus. Terno. Apaixonado. Envolvente. Desafiador. Próximo. Profundo. Familiar. Suavidade e docilidade que não escondem a gravidade do momento. O olhar e a vida. O sorriso e o coração. Num ambiente recatado, simples, descontraído, mas sem perder a solenidade do momento e das palavras, e dos gestos. Depois de lavar os pés aos seus discípulos, durante a Ceia, Jesus é tocado por um misto de júbilo e de angústia. Vai partir. O cálice da alegria, pela proximidade com os seus, é também o cálice das lágrimas, pois logo dará a vida por eles e por nós.

Se o tempo é breve, urge relembrar-lhes o essencial da Sua mensagem e da Sua vida. As trevas aproximam-se. Antes de acontecer, Jesus previne e antecipa. Quando chegar a hora que, pelo menos, não sejam surpreendidos em absoluto. Do rosto de Jesus irradia luz que atravessa as trevas mais densas. A separação é sempre dolorosa, muito mais quando é definitiva. Saber que Ele estará presente, ainda que de forma diferente, é um lenitivo para a Sua ausência (física).

Escutai, pois, com atenção: «Quem Me ama guardará a minha palavra e meu Pai o amará; Nós viremos a ele e faremos nele a nossa morada. O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas… Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Vou partir, mas voltarei para junto de vós. Disse-vo-lo agora, antes de acontecer, para que, quando acontecer, acrediteis».

Com a mensagem que nos agrafa a Jesus – se nos amarmos uns aos outros e se O amarmos de todo o coração –, vem a Sua paz.

 

3 – O Jubileu da Misericórdia acentua o amor misericordioso, compassivo, que brota das entranhas maternas, espontâneo, umbilical. A misericórdia de Deus é visível e concretizável em Jesus, no Seu jeito de amar, de Se aproximar, de Se compadecer.

Neste Dia da Mãe torna-se ainda mais plástico este amor umbilical, entranhado, quase biológico. Não há amor como o de Mãe, tão profundo e natural, tão genuíno! Não há nada mais forte, mais íntimo que o amor da Mãe pelo filho. É um amor que concilia e apazigua.

Na Cruz, sabendo deste amor que permanece e nos faz querer permanecer na casa materna, ou que em nossa casa habite o amor da Mãe, amor que ultrapassa todas as barreias, até a da morte, Jesus dá-nos Maria por Mãe, para permanecer junto de nós e nos embalar, para nos lembrar do amor que Deus nos tem, unindo-nos como família e desafiando-nos a permanecermos de tal forma no amor de Deus que possamos guardar a Sua Palavra, vivendo como irmãos.

_________________________

Textos para a Eucaristia (ano C): Atos 15, 1-2. 22-29; Sl 66 (67); Ap 21, 10-14. 22-23; Jo 14, 23-29.

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e no nosso outro blogue CARITAS IN VERITATE

05.02.14

Pinheiros - Apresentação de Jesus - 2014

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       No dia 2 de fevereiro, conhecido como o Dia das Candeias, a Igreja celebra a Apresentação de Jesus. Também na Paróquia de Santa Eufémia de Pinheiros se assinalou este dia, na forma habitual de benzer as Velas,gesto que nos relembra do Batismo, iniciando com este rito a Eucaristia. O Evangelho do dia foi ilustrado pelas crianças e jovens adolescentes. Ficam algumas imagens deste momento de festa.

Para ver todas as fotos disponíveis visitar:

18.06.13

D. António Couto, Bispo de Lamego - O livro do Génesis

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ANTÓNIO COUTO, O Livro do Génesis. Letras & Coisas, Leça da Palmeira 2013, 180 páginas (livro de bolso).

 

       O livro do Génesis suscita curiosidade e estudos diversos, para os homens da fé, da história, da cultura, da ciência. Umas vezes como fonte, outras para contraposição, às vezes para confirmar o que se sabe, outras vezes para conhecer a cultura e a época em que foi escrito, às vezes para escarnecer, outras para aprofundar a própria fé em Deus criador.

       Há aqueles que fazem do livro do Génesis um texto como que ditado por Deus, sem margem para erro; há quem perceba a inspiração de Deus, a leitura religiosa da criação, e se sinta inspirado para agradecer, para louvar a criação e amor de Deus, e para perceber como Deus age na história, por vezes silenciosamente.

       D. António Couto, neste estudo, aborda diversas questões, a criação de Deus, o ser humano como dom da criação, a cultura envolvente, a originalidade do texto bíblico, a igual dignidade do homem e da mulher, criados por Deus - não são extensão ou da mesma natureza, mas são dom -, o pecado, o paraíso/jardim como dádiva de Deus, que dele cuida, confiando-o ao homem, o pecado dos primeiros pais, o fratricídio de Caim, a teologia da eleição, da aliança, de Deus que nunca desiste da humanidade e sempre nos salva.

       As figuras patriarcais, Abraão, Isaac e Jacob, mas também a sugestiva história de José, o filho predileto, o irmão rejeitado, mas que é eleito para a salvação da família de Jacob, para a preservação da aliança de Deus com o Povo.

       Notório nesta páginas a eleição, um povo, mas instrumento de salvação e de bênção para todos os povos. Só nessa medida faz sentido a eleição, como mediação para todos os povos.

       Para quem quiser aprofundar o estudo do livro dos Génesis, para crentes que queiram acolher a história da salvação, como dom a rezar, a agradecer, para outros que queiram alargar os horizontes das suas questões, ou dúvidas, ou enriquecer-se com reflexões sugestivas.

       É um estudo mais científico, mais académico, em relação a outras sugestões que aqui trazemos, mesmo de D. António, como conjunto de reflexões e homilias, mas que se lê e percebe com facilidade. Será uma belíssima oportunidade para ficar por dentro de toda a problemática levantada sobre o livro do Génesis, e sobre a teologia da criação, em diálogo com a ciência, a história, a antropologia, e com uma referência que passa como fio condutor, a encarnação de Jesus Cristo, a Sua morte e ressurreição, o seu ministério de amor e de salvação. Neste fio condutor percebe-se como tudo desemboca em Jesus Cristo, no Qual todas as coisas foram criadas.

       Boa leitura. Meditada. rezada. "Que o leitor se delicie com estas páginas, em que Deus e o homem se procuram e encontram, ou se distanciam. Foi um prazer, espanto e proveito sempre renovados que as fui escrevendo" (D. António Couto).

 

Veja também a sugestão deste estudo na Livraria Fundamentos: AQUI.

14.06.13

Paróquia de Távora - Festa de Santo António

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       Em Casal Telo, a Capela aí existente, é dedicada a Santo António. Todos os anos, no dia 13 de junho, há lugar à celebração da Eucaristia, com pregação, com a presença do Grupo Coral da Paróquia, com as pessoas do lugar e da paróquia. Este ano a celebração iniciou com a bênção das imagens de Santo António, do Beato João Paulo II e do altar com a imagem de Jesus Cristo crucificado. Algumas imagens ilustrativas.

 

Para outras fotos visite a página da Paróquia de Távora no facebook.

13.03.12

D. António Couto em terras de Tabuaço

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       11 de março, Domingo III da Quaresma, o nosso Bispo, D. António Couto, reservou a tarde para estar connosco em Tabuaço, a fim de benzer/inaugurar as obras de melhoramento da Igreja do Santuário de Santa Maria do Sabroso, na freguesia de Barcos, deste concelho/arciprestado de Tabuaço.

       O primeiro encontro foi com os sacerdotes a paroquiar neste espaço pastoral, à volta da mesa, na Santa Casa de Misericórdia de Tabuaço.

       Depois de breve visita às pessoas que se encontram no Lar, seguiu com o sacerdotes para o Santuário do Sabroso, para presidir à Eucaristia, com a bênção do altar e das obras realizadas neste templo antiquíssimo. No final a bênção do parque das merendas, no espaço circundante do Santuário. Houve ainda tempo para confraternizar com as pessoas, no lanche que se seguiu.

       Destaque-se uma significativa moldura humana, com paroquianos de Barcos mas também de paróquias vizinhas, como deste espaço: Tabuaço, Távora, Pinheiros, Carrazedo.

 

 

 

 

 

 

Para ver mais fotos, visite a nossa página do FACEBOOK (as fotos do Santuário foram-nos cedidas pelo Sr. Rui de Carvalho, Câmara Municipal de Tabuaço).

06.02.12

37. Faça das suas mãos uma casa de bênção

mpgpadre

Faça das suas mãos uma casa de bênção.
Diferentemente da maioria dos animais, as nossas mãos estão disponíveis para se mexerem, agitarem. Temo-nos de pé, com os pés, as mãos estão livres.

As mãos, para lá de todas as nossas necessidades diárias e afazeres quotidianos, servem para muitas outras coisas, servem o bem e são escravas do mal. Conforme o uso que fazemos delas.

As mãos podem servir para acusar, para apontar culpados, para denunciar, para expor, para prender/aprisionar, para violar, para agredir, para afastar, para empurrar, para separar (aqui também numa perspetiva positiva), servem para conflituar, nos gestos obscenos e nos gestos de raiva, de irritação, de ódio, as mãos servem para roubar, para matar, para esconder, servem para a guerra, servem para diabolizar. Fechadas as mãos, podem servir para isolar, para se fechar ao outro, para guardar os dons para si. Fechadas as mãos, podem erguer-se para agredir, esbofetear, para "ajudar" a agredir alguém. As mãos, quando se fecham, como que a apertar a areia, deixam de sorver/promover a vida. Mas como a areia por entre os dedos das mãos, assim a vida se perde, se as mãos se apertarem sobre si mesmas...

Claro, quando falamos das mãos, falamos da pessoa como um todo, na sua atitude, na sua forma de agir. Não é a mão que se fecha para não dar, ou que se abre para agredir, é a pessoa que se fecha ou que se disponibiliza para a partilha solidária.

Ontem, o Evangelho mostrava Jesus em casa de Pedro e de André. A sogra de Pedro estava acamada, com febre. Jesus foi até Ele, tomou-a pela mão e levantou-a...

As mãos servem para proteger, para abençoar, para suplicar, pedindo ajuda ao outro, ou rezar a Deus, as mãos servem para trabalhar, para saudar, para unir, entrelaçar, para firmar acordos de paz, para separar (nas brigas), servem para tocar, transmitindo afeição, para acarinhar, acariciar, as mãos servem para bendizer/benzer, servem para conduzir, para guiar o outro. As mãos servem para proteger, para dar/transmitir segurança - o filho agarra-se à mãe, pede colo ou pede a mão. As mãos servem para amparar - o pai ou a mãe que ora se apoiam no filho a quem de novo estendem a mão. As mãos podem dar esmola e perdão, podem abrir a casa e o coração. As mãos estendidas para o outro, acolhendo-o, protegendo-o, avisando-o, orientando-o. Ou estendidas, esperando o outro que irrompe na minha casa, na minha vida, que eu espero, que vem salvar-me.
As mãos estendidas na CRUZ, num abraço que tem o tamanho da humanidade inteira, tem o cumprimento da eternidade. As mãos que abraçam, que se enlaçam, as mãos oferecidas em sacrifício, em louvor. As mãos de Jesus Cristo, cravadas que ora deitam sangue, ora deixam passar a LUZ.

 

As mãos servem para fazer o bem. Para partir (o pão) e repartir, para partilhar, para invocar, para ungir, para agarrar, desviar, dos abismos, as mãos servem para apoiar o outro e nos apoiarmos nos outros. Servem para amparar a queda.As mãos servem para beber água e para dar água a quem tem sede. As mãos servem para "sacramentar", são instrumento de salvação, servem para transmitir, comunicar calor. As mãos servem para nos tornarmos irmãos.

 

As mãos são como a casa. A casa é o lugar onde nos sentimos nós próprios, acolhidos, amados, descontraídos, protegidos, contra as agruras do tempo e da vida, das pessoas e da natureza. A casa está sobre nós, como duas mão que se erguem para rezar, ou que se impõem sobre as nossas cabeças.
Faça com que as suas/tuas mãos sejam uma casa, que abençoem, protejam, unam, construam, firmem a paz, deem segurança, ajudem a erguer, a descansar, a curar.
Jesus tomou-a pela mão (a sogra de Simão Pedro), levantou-a, e ela sentindo as forças a voltar, começou a servi-los. As mãos sejam para servir, para geraram laços de ternura e de vida.

20.01.12

20. Bendizer - BÊNÇÃO - dizer bem - bem-fazer.

mpgpadre

Bendizer - BÊNÇÃO - dizer bem - bem-fazer.
Mais uma escolha pela positiva.

Quando falámos em bênção falamos nas graças que Deus nos concede, em primeiro lugar. Ele é fonte de todas as bênçãos. Está sempre a abençoar-nos. Até escolhe um povo - o povo eleito, povo da Aliança, o povo de Israel - para nele abençoar todas as nações da terra. São as palavras de Deus a Abraão, a bênção não é egoística mas altruísta, oblativa, a favor de outros. Só assim faz sentido ser abençoado.

Obviamente, todos queremos ser bafejados pela vida, em abundância, saúde e paz.
Mas a bênção é tão mais eficiente quanto mais nos tornamos instrumentos, intermediários da bênção para os outros. É assim com o povo de Israel. É assim com os profetas. É assim com o próprio Jesus Cristo. Ele é a bênção de Deus, em Pessoa, em carne e osso, é bênção para toda a humanidade. Sendo bênção, dá a vida pela humanidade, mostrando-nos a plenitude da caridade a plenitude da bênção de Deus. Gastar, dar a vida, a favor do próximo.
É a sina de Jesus, o Seu projeto de vida e dessa forma concretiza o acolhimento da vontade de Deus, dando a vida nos gestos, nas palavras, nos encontros, no olhar, no toque humano.

Se formos à raiz da palavra, ou a um dicionário de língua portuguesa, poderemos torná-la muita mais expressiva para nós. Bênção, bendizer, isto é dizer bem,  abençoar, louvar, glorificar, apoteosar, aureolar, benzer, engrandecer, exaltar, gloriar, honrar, magnificar, santificar, canonizar, purificar, sagrar,...

Podemos escolher: fazer com que as nossas palavras sejam bênção para os outros (e para nós, pois o bem e o mal recaem sobre quem o fizer), dizer bem delas, mesmo quando nos irritam. Se for mais forte do que nós, se não tivermos palavras para dizer bem, calemos, deixemos que o silêncio não injurie, não exponha, não denuncie, não destrua. Sabemos como as palavras por vezes são mais destrutivas que muitos gestos. Como diz um ditado, só somos bons enquanto as más-línguas quiserem. Então, antes de falarmos sobre alguém, pensemos como as nossas palavras podem ser bênção, vida ou maldição e morte.

Obviamente que o dizer bem inicia o caminho de fazer bem. E de novo a bênção. Sintamo-nos agraciados por Deus, louvemo-'O pela vida, pelo sol, pelo frio, pelas estrelas, pelos animais, pelos outros, pela chuva da tarde e pelo orvalho da manhã, pela nossa vida e pela vida daqueles e daqueles que Deus colocou no mundo para se cruzarem connosco e nos ajudarem a preparar-nos para a eternidade, como consequência lógica das nossas opções de vida.
Acolhámo-l'O e depois tornemo-nos bênção uns para os outros. As palavras, como nos lembra São João, levam-nos ao compromisso, não podemos dizer que amamos Deus e que O sentimos na nossa vida se depois não o concretizamos na nossa comunhão e partilha com os demais.
Bendiga a vida. Faça da sua vida bênção para si e para os outros.

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