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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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11.05.24

Elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos

mpgpadre

       1 – "Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus; crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fosse, como teria dito Eu que vos vou preparar um lugar? E quando Eu tiver ido e vos tiver preparado lugar, virei novamente e hei de levar-vos para junto de mim, a fim de que, onde Eu estou, vós estejais também" (Jo 14, 1-3).

       O amor tende a permanecer, como refletíamos no domingo passado. Quem ama quer estar com a pessoa amada até ao fim da vida. Mais, quereria permanecer com ela até ao fim dos tempos. O amor de Deus para connosco, dá-nos um ROSTO, uma pessoa de carne e osso, Jesus Cristo. Espelhando o amor de Deus Pai logo Jesus Se predispõe a fazer tudo para nos inserir no projeto de amor divino, até a dar a vida por nós. Antes de partir, contudo, Jesus assegura o Seu permanecer até ao fim. Na Última Ceia deixa-nos o memorial da Sua morte e ressurreição, e depois da Ressurreição dá-nos o Espírito Santo, para que o Espírito O torne presente até à vida eterna. É a garantia das Suas palavras.

       A desilusão dá lugar à alegria e à esperança. Jesus apresenta-Se vivo no meio dos seus discípulos, cumprindo a promessa. Diz-nos São Lucas, nos Atos dos Apóstolos:

"Foi também a eles que, depois da sua paixão, Se apresentou vivo com muitas provas, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando-lhes do reino de Deus... recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». Dito isto, elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos".

       Jesus recorda-lhes as palavras que lhes havia dito anteriormente sobre o reino de Deus e sobre a missão que lhes caberá em sorte. Não promete ausência de dificuldades, mas a Sua permanência, podem, podemos, contar com Ele, não nos deixa órfãos, dá-nos com abundância o Seu Espírito de amor. Liga-nos, não por telemóvel ou pela internet, mas pela Palavra e pelos Sacramentos que nos deixa e pelas pessoas que coloca na nossa vida.

       2 – Em forma de bênção, e de súplica, o apóstolo São Paulo, na segunda leitura que escutamos, pede ao Pai que nos dê o Espírito para reconhecermos Jesus e O acolhermos na nossa vida quotidiana.

       Atentemos às palavras do apóstolo:

"O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda um espírito de sabedoria e de revelação para O conhecerdes plenamente e ilumine os olhos do vosso coração, para compreenderdes a esperança a que fostes chamados, os tesouros de glória da sua herança entre os santos e a incomensurável grandeza do seu poder para nós os crentes. Assim o mostra a eficácia da poderosa força que exerceu em Cristo, que Ele ressuscitou dos mortos e colocou à sua direita nos Céus, acima de todo o Principado, Poder, Virtude e Soberania, acima de todo o nome que é pronunciado, não só neste mundo, mas também no mundo que há de vir. Tudo submeteu aos seus pés e pô-l’O acima de todas as coisas como Cabeça de toda a Igreja, que é o seu Corpo, a plenitude d’Aquele que preenche tudo em todos".

       Só no Espírito Santo poderemos abranger a grandeza do mistério que Deus nos revelou por Jesus Cristo, a beleza da nossa filiação divina, da nossa fraternidade cristã, da nossa atração para a eternidade onde se encontra a nossa natureza humana, na humana natureza de Jesus Cristo. Com a Sua ressurreição/ascensão aos Céus, Jesus elevou-nos conSigo. Somos Igreja, Corpo de Cristo. Ele a cabeça, nós os membros; Ele o Bom pastor, nós o rebanho; Ele a verdadeira vide, nós os ramos.

 

       3 – O Espírito de Deus é-nos dado para nos transfigurar, para nos tornar verdadeiramente filhos de Deus, irmãos em Jesus Cristo. Mas existe nesta dádiva também uma dimensão instrumental, rejeitando toda e qualquer forma de egoísmo e vanglória.

       O Espírito Santo e os dons que com Ele recebemos, movem-nos para o bem, para a verdade, e para a caridade. Não são para auto regozijo, mas para que em nós e por nós brilhe o esplendor da misericórdia divina. Destarte, recusam-se as falsas contemplações de Deus, como se pode constatar na primeira leitura e no Evangelho deste domingo.

       Ao narrar a Ascensão de Jesus, o autor dos Atos dos Apóstolos vinca com insistência a necessidade, melhor, a urgência de ir ao encontro de Jesus no mundo real e concreto das pessoas. 

       Alguns dos seus contemporâneos esperavam a manifestação gloriosa de Jesus, descomprometendo-se com o mundo e com os outros. A narração da Ascensão mostra como Jesus Se esconde por detrás das nuvens, para que a tentação de pasmar diante do Céu se ultrapasse pela missão.

"E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu»".

       Com a mesma clareza, o Evangelho de São Marcos revela-nos que a ascensão de Jesus dá lugar, sem tempos de espera, à missão dos apóstolos:

"Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for batizado será salvo; mas quem não acreditar será condenado...» E assim o Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles, confirmando a sua palavra com os milagres que a acompanhavam".

       Hoje, aqui e agora, os apóstolos somos nós. Não nos fixemos nas nuvens, mas em Deus a Quem podemos encontrar nas pessoas que fazem parte da nossa família e da nossa comunidade, e da sociedade do nosso mundo.


Textos para a Eucaristia (ano B): Atos 1, 1-11; Ef 1, 17-23; Mc 16, 15-20.

01.06.19

Elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos.

mpgpadre

1 – A Ascensão do Senhor sublinha que a missão de Jesus conta connosco.

Jesus parte para o Pai sem nos deixar! Como é que isso é possível? Através do Espírito Santo. Encarnando, Jesus sujeita-Se à finitude, a fragilidade e às limitações humanas. Se está em Tabuaço, não pode estar em Penude. Se nasceu no ano 2000 não vai estar no mundo daqui a mil anos! Se não comesse e não bebesse, Jesus acabaria por morrer por inanição, como qualquer mortal.

A partida de alguém que estimamos gera desconforto, tristeza, incerteza. Há hoje muitas formas de atenuar a distância física, e obrigamo-nos a acreditar e a fazer acreditar os outros que nada muda, tudo permanece como antes, basta telefonar, fazer uma videochamada! Mas não é a mesma coisa. Nós sabemos isso. Olhar para um ecrã não é a mesma coisa que olhar olhos nos olhos a meio metro de distância. E ficará a faltar o beijo, o abraço, a carícia, o odor que nos liga, o tato da pele na pele do outro.

Quando a partida é provisória, começam a fazer-se contas aos dias que ficam a faltar para o regresso. Alimenta-nos mais a certeza do regresso, do encontro e da festa, do que a distância, e esta justifica-se pela necessidade. Problema maior é quando a partida é definitiva, para sempre, ou porque as condições e as opções de vida o exigem, ou por morte (e aqui o definitivo tem um carácter avassalador).

A partida de Jesus é definitiva! Previamente o anuncia, mas também a promessa do Seu regresso. Não um regresso ao "antes", físico, mas a partir de Deus, pela ação do Espírito Santo. Ele dá-nos, envia-nos de junto do Pai, o Espírito Santo.

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2 – "Vós sois testemunhas destas coisas". Ontem eles, hoje nós, discípulos missionários deste tempo, 2019, onde nos encontramos, na família, nos estudos, no trabalho, na festa como no luto, de manhã ou ao entardecer do dia e da vida. Somos testemunhas da Boa Notícia que nos é revelada em plenitude por Jesus Cristo e no Seu mistério de entrega e oblação. Ele entregou-Se inteiramente por nós.

O discípulo segue as peugadas do Mestre. «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém».

Vendo a vida de Jesus, podemos antecipar como será a nossa vida uma vez a Ele convertidos. Se Ele, qual manso Cordeiro, foi injustiçado, perseguido, maltratado, morto, como não o seremos nós também se ousarmos persistir na verdade, no amor e no serviço?!

Mas não há que temer. «Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai… Recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas até aos confins da terra».

 

3 – Não nos ocupemos em saber os tempos, comprometamo-nos a evangelizar todas as situações. «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade».

Na Galileia, Jesus encontra-Se com os discípulos, sempre O podemos encontrar, e "elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos". Os discípulos ficam estupefactos. Não querem ainda acreditar que Jesus já não está fisicamente entre eles! Foi tão pouco tempo! Um instante! Três anos preenchidos de bondade, compaixão, de serviço aos mais pobres, de anúncio permanente do Evangelho. Um instante e logo Jesus é preso, acusado de malfeitor e é crucificado. Um instante! Jesus volta, ressuscitado, com as marcas da paixão, o amor levado até ao fim e mostra-lhes que estará no meio deles, mas de uma forma totalmente nova, pelo Espírito Santo, já não limitado pelo tempo ou pelo espaço. Estará ao alcance de todos.

Num misto de alegria e de tristeza, veem-n´O partir. Não há lugar ao engano ou ao faz-de-conta, Jesus afasta-Se em direção ao Pai. Sabemos onde Ele Se encontra! À direita do Pai. E, por conseguinte, o nosso olhar terá de ser peregrino do Céu, a nossa pátria verdadeira, mas com os pés bem assentes neste mundo: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu». Cidadãos do Céu, mas comprometidos no anúncio do Evangelho, na transformação do mundo que Deus nos dá como morada provisória, mas ainda assim para a tornarmos bela, cuidada, fazendo-a nossa casa, a minha e a tua casa, lugar em que nos encontramos, nos descobrimos e nos tratamos como irmãos.

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Textos para a Eucaristia (ano C): Atos 1, 1-11; Sl 46 (47); Ef 1, 17-23; Lc 24, 46-53.

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

 

27.05.17

Ide e ensinai todas as nações...

mpgpadre

1 – O envio final e decisivo de Jesus, faz referência à saída, ao movimento – ide; ao ensino – ensinai; à totalidade das pessoas – a todas a nações; à construção da comunidade dos crentes – batizai-as. «Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».

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2 – São Lucas, no livro dos Atos dos Apóstolos e que nos tem sido servido como primeira leitura, faz-nos saborear com tempo o acontecimento único do mistério da redenção, morte e ressurreição/ascensão de Jesus.

Depois da Sua paixão, Jesus aparece vivo aos Apóstolos, durante 40 dias, isto é, todo o tempo necessário para os preparar para que, doravante, assumam eles a missão de anunciar o Evangelho. Jesus reaviva a promessa firmada no Pai: sereis batizados no Espírito Santo. Percebendo que Jesus vai partir, chegam as perguntas e a esperança: é agora que o Reino de Deus vai aparecer em todo o seu esplendor?

A resposta de Jesus é contundente: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra». O importante não são as datas, mas o que cada um de nós pode fazer para tornar visível o reino de Deus. Recebe(re)mos o Espírito Santo para nos tornarmos testemunhas de Jesus em toda a parte, em todo o tempo, a todas as pessoas.

Percebe-se que depois da morte e ressurreição de Jesus, os apóstolos terão ficado mais ou menos de braços cruzados à espera que o reino de Deus se impusesse com estrondo. Deus impondo-Se ao mundo, destruindo-o e salvando aqueles que tinham aderido a Jesus Cristo. Relembra-nos São Lucas que Jesus, à vista deles e de nós, elevou-se para lá das nuvens, deixou de estar fisicamente visível. Pudemos então escutar a voz vinda do Céu: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».

 

3 – Não há tempo a perder, à espera que anoiteça ou faça sol, é tempo de partir e lançar as mãos ao arado e lavrar a terra. É tempo de abraçar a Cruz e levar a Luz a toda a gente. É tempo de deixar crescer em nós a semente plantada para que a Palavra frutifique abundantemente. Agora é a nossa vez. A missão é de Cristo. Mas através de nós, mantendo-se ligado pelo Espírito Santo que nos dá. Qual videira que alimenta os ramos para que deem fruto em abundância. Daremos tanto mais fruto quanto mais estivermos ligados a Jesus Cristo.


Textos para a Eucaristia (A): Atos 1, 1-11; Sl 46 (47); Ef 1, 17-23; Mt 28, 16-20.

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e no nosso outro blogue CARITAS IN VERITATE

21.05.16

Em Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo

mpgpadre

1 – Somos tolerantes e compreensivos quando concordam connosco ou quando estimamos aqueles que se nos contrapõem. É conhecido o episódio em que os discípulos voltam para junto de Jesus, dizendo-Lhe que proibiram um homem de expulsar espíritos impuros em Seu nome por não fazer parte do grupo (Mc 9, 38-40 ). Jesus dir-lhes-á que o serviço aos outros deve ser um compromisso constante. E, por outro lado, o bem é sempre bem, venha de onde vier!

Na política, no desporto e até na Igreja existe muito a tentação de excluir quem pensa diferente. Só o que vem da minha bancada, da minha janela, do meu grupo, do meu clube é que é positivo e defensável. Somos pouco trinitários, temos dificuldades ancestrais em valorar o que não é familiar, por defesa, por medo, por insegurança ou por sobrevivência. Quando duas tribos se encontravam, lutavam pelo mesmo lugar, mediam forças e tentavam aniquilar-se mutuamente garantindo que não estariam sujeitas a novas ameaças. Cortava-se o mal pela raiz! Ou, estabeleciam uma aliança de cooperação, garantida por casamentos mistos, envolvendo famílias das duas tribos.

Deus criou-nos para vivermos como família. O pecado – quando cada um encara o outro como adversário e como inimigo, o outro como impossibilidade para "eu" ser deus – gera conflitos e ruturas. Afastam-se os mais frágeis. Impõem-se os mais fortes. Pelo menos até certo ponto, pois os mais fracos fortalecer-se-ão para voltar à luta.

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2 – A solenidade da Santíssima Trindade cria mais uma oportunidade para louvarmos o Deus que nos é revelado por Jesus Cristo, que O encarna, dando-Lhe um rosto, um corpo. Em Jesus Cristo, vemos Deus. Nos seus gestos e palavras. Na Sua postura e nas Suas escolhas. Na Sua delicadeza e na Sua compaixão. Cumprido o tempo, Ele enviar-nos-á o Espírito Santo, para que continue a revelar-nos a misericórdia infinita do Pai e a suscitar em nós a docilidade para O acolhermos, vivendo-O e testemunhando-O.

Acompanhando Jesus, os discípulos veem que para Deus não há excluídos. Na expressão do Papa Francisco, não há santos sem passado nem pecadores sem futuro. Para Jesus, os pecadores, os excluídos do poder, da sociedade, da cultura, da religião; doentes, os publicanos, os pequeninos, as prostitutas; pessoas cujas profissões "menores" as afastam dos reinos deste mundo, têm preferência no Reino de Jesus, não por serem melhores mas precisamente porque são os primeiras a precisarem de ser socorridos. Ser família é isto: cuidar uns dos outros, a começar pelos mais frágeis. Atravessamos a cultura do descarte! Desafio: construir a cultura da proximidade, da inclusão, a civilização do amor e da vida, preconizada por Paulo VI, acentuada por João Paulo II, clarificada por Bento XVI e globalizada por Francisco.

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3 – Jesus sabe que os seus discípulos ainda precisam de tempo, mas sobretudo precisam da ligação ao Pai, pelo Espírito Santo. Se nos apoiarmos em nós, as nossas limitações e fraquezas virão ao de cima e facilmente podemos ensoberbecer-nos. Se nos deixarmos guiar pelo Espírito, Ele nos revelará a verdade, além das nossas debilidades e pecados. Somos vasos de barro, mas ainda assim Deus manifesta-Se em nós e através de nós. O Espírito de Deus faz-nos perceber a nossa grandeza, porque filhos de Deus, e a nossa dependência aos outros, porque irmãos; faz-nos acolher os outros como família e não como adversários e inimigos, mostrando-nos o caminho a percorrer e a distância que nos separa – e nos atrai – da misericórdia de Deus.

Diz Jesus: «Tenho ainda muitas coisas para vos dizer, mas não as podeis compreender agora. Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará para a verdade plena; porque não falará de Si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que está para vir. Ele Me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai tem é meu. Por isso vos disse que Ele receberá do que é meu e vo-lo anunciará».

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Textos para a Eucaristia (C): Prov 8, 22-31; Sl 8; Rom 5, 1-5; Jo 16, 12-15.

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e no nosso outro blogue CARITAS IN VERITATE

19.05.16

A Páscoa de Jesus e o nosso compromisso batismal

mpgpadre

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Liturgicamente, tendo celebrado a Ascensão do Senhor, vamos centrar-nos no Pentecostes, a dádiva do Espírito Santo. Com a plenitude da Páscoa, nasce a Igreja e os cristãos que a constituem. Doravante, Jesus tem outros olhos, outra voz, outras mãos, outros pés. Ele está vivo em nós e através de nós.

As Suas últimas palavras são de despedida, de promessa, de esperança e de envio. Sintetizam o mistério pascal, comprometendo os discípulos. Doravante não poderão calar o que viram e ouviram: «Vós sois testemunhas destas coisas» (Lc 24, 48).

Ao longo de três anos – a vida pública de Jesus –, os apóstolos foram testemunhas de um sonho, um projeto de vida, um desafio envolvente. O reino de Deus a emergir na pessoa de Jesus Cristo, nas Suas palavras e nos Seus gestos de compaixão e de proximidade, de delicadeza e de acolhimento. Uma mesa posta para todos. Um banquete para incluir, a começar pelos excluídos. Um reino de portas abertas, integrador, em que ninguém está a mais. Acompanham-n'O camponeses, pedintes, doentes, maltrapilhos. Não admira que Ele tenha o cheiro das ovelhas. Mais que um estilo (exterior) é um jeito de ser, um compromisso. A santidade de Jesus mistura-se com o (nosso) pecado, a divindade abaixa-Se para caminhar connosco e nos elevar.

A Ascensão de Jesus e o dom do Espírito Santo leva-nos a sério. Não somos mais crianças de levar pela mão. O tempo de aprendizagem perdura a vida toda mas há um momento em que as aprendizagens e os instrumentos nos responsabilizam e nos é passada a bola. Cabe-nos prosseguir o caminho aberto por Jesus.

Depois da Sua paixão, diz-nos São Lucas, Jesus apareceu vivo aos Seus discípulos, durante 40 dias (tempo necessário para iniciar e cimentar uma nova forma de se relacionarem com o Mestre), falando-lhes ainda e sempre do reino de Deus. Agora é tempo de descobrirem Jesus no mundo das pessoas e não ficar simplesmente à espera que do Céu venha a resolução de todas as dificuldades (cf. Atos 1, 1-11).

Não apenas eles. Também nós. Quantas vezes ficamos à espera? De sinais! De respostas! De soluções! Por vezes deixamos o tempo passar a ver se tudo se resolve! Ou deixamos para ver se outros resolvem! Então do Céu a mesma voz: Por que esperais? Ele está convosco e através de vós continua a agir no mundo.

Ele não nos faltará com a Sua presença e o Seu amor. Até ao fim!

 

Publicado na Voz de Lamego, n.º 4362 , de 10 de maio de 2016

16.05.15

Jesus foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus

mpgpadre

1 – Se dúvidas houvesse sobre a dimensão missionária da Igreja, elas ficariam desfeitas pelos textos hoje propostos e pela solenidade da Ascensão do Senhor ao Céu. Jesus ascende para Deus, para a eternidade do Pai, não como quem nos abandona, mas por forma a estar presente à humanidade inteira e não apenas, na limitação do tempo, do espaço e da história, a um grupo restrito.

A Ascensão de Jesus lembra-nos que Ele nos chama para nos enviar e não para ficarmos à sombra da bananeira à espera que a vida se resolva a nosso favor.

Vamos errar? Sim, muitas vezes. Só não erraremos se não fizermos nada. Vamos desanimar? Sim. Mas também assim descobriremos o sabor e o sentido do compromisso, da insistência, do esforço. Precisamos de águas calmas, mas a ondulação ajuda-nos a prosseguir, a estar vigilantes e despertos, a ser mais cuidadosos.

Jesus apareceu aos Onze e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e for batizado será salvo…».

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2 – São Marcos, o primeiro a escrever o Evangelho, assiste a um extraordinário impulso missionário. Esta narração resume o essencial dos tempos posteriores à ressurreição de Jesus e como os discípulos vivem entusiasmados com os frutos da evangelização. Os primeiros anos, com alguns reveses, são quase idílicos.

“O Senhor Jesus, depois de ter falado com eles, foi elevado ao Céu e sentou-Se à direita de Deus. Eles partiram a pregar por toda a parte e o Senhor cooperava com eles, confirmando a sua palavra com os milagres que a acompanhavam”.

Como tinha prometido, Jesus acompanha os discípulos no seu ministério missionário. Coopera com eles. Diz-nos o que precisamos de saber para prosseguirmos: Ele está e coopera connosco, e através de nós continuará a operar maravilhas.

 

3 – São Lucas, ao escrever o Evangelho e o livro dos Atos dos Apóstolos, faz transparecer as provações dos discípulos e das primeiras comunidades. À medida que a pregação gera frutos e comunidades, também gera, ódios, inimizades, perseguição.

Para uns, Jesus vai já manifestar-Se, no tempo da geração atual. «Esta geração não passará sem que tudo aconteça» (Mt 24, 34; cf. 1 Tes 4, 13-18).

Na primeira leitura, a pergunta a Jesus recoloca a questão: «Senhor, é agora que vais restaurar o reino de Israel?». O entusiasmo inicial está alquebrado. Que aconteceu? Já morreram alguns, e Jesus não veio ainda restaurar o mundo? São Lucas procura a resposta nas palavras de Jesus: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém e em toda a Judeia e na Samaria e até aos confins da terra».

É quanto basta. Está tudo dito. Deixemos a hora e o lugar, o tempo e a ocasião, não queiramos antecipar o futuro cronológico. Quando muito vivamos com os olhos postos no futuro de Deus, que nos atrai e sustém.

Jesus elevou-Se à vista dos seus discípulos que ficam a olhar para o Céu, como nós ficamos a olhar aqueles que vemos partir. É preciso regressar aos nossos afazeres, mas enquanto vemos o carro ou o comboio a afastar-se ficamos. Assim sucede com os discípulos. Então, dois homens vestidos de branco, interpelam-nos: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».

Há que encontrar Jesus no meio de vós. Dessa forma Ele manifestar-se-á. O Céu é o nosso horizonte, mas para já temos de trabalhar o mundo, cuidando uns dos outros, entre sucessos e contratempos.

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Textos para a Eucaristia (B): Atos 1, 1-11; Sl 46 (47); Ef 1, 17-23; Mc 16, 15-20.

 

Reflexão Dominical COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e no nosso blogue CARITAS IN VERITATE.

31.05.14

IDE E FAZEI DISCÍPULOS

mpgpadre

       1 –  IDE E FAZEI DISCÍPULOS.

       Jesus aproximou-Se deles e aproxima-Se de nós, e diz: «Todo o poder Me foi dado no Céu e na terra. Ide e ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir tudo o que vos mandei. Eu estou sempre convosco até ao fim dos tempos».

       Ide e fazei discípulos. Mandato para todos. CHAMADOS para O seguir, para O amar, para O viver. ENVIADOS a transparecer no mundo o Seu amor em nós. A nossa Diocese de Lamego vive este ano pastoral sob este desafio: IDE E FAZEI DISCÍPULOS, na certeza que o encontro com Jesus abre as portas do nosso coração e da nossa vida para irmos ao encontro de outros, sobretudo dos que se encontram em situação mais frágil.

       2 – Lucas, nos Atos dos Apóstolos, narra a Ascensão de Jesus, em perspetiva de envio. O Céu nunca poderá ser desculpa para nos afastarmos dos outros ou para deixarmos de os servir. Pelo contrário, porque, em Jesus, o Céu chegou até nós, e está a descoberto, outra obrigação não nos cabe que não seja despertar os outros para o que a presença de Cristo vivo no meio de nós, através da voz e da vida.

       Jesus começa por os prevenir para que não percam energias a saber quando Deus restaurará o reino de Israel: «Não vos compete saber os tempos ou os momentos que o Pai determinou com a sua autoridade; mas recebereis a força do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas… até aos confins da terra».

       O importante é receber o Espírito Santo, para sermos verdadeiramente testemunhas de Jesus em todo o mundo.

 

       3 – Depois das últimas recomendações, Jesus "elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos". Extasiados, os discípulos ficam a olhar para os Céus. Já se tinham habituado à presença corpórea de Jesus. Que sensações terão experimentado? Que será de nós? Como saberemos que Ele está connosco? Como Se manifestará o Espírito Santo em nós? Seremos capazes de prosseguir com os Seus gestos? Até onde e até quando anunciaremos o Reino de Deus? Quem nos há de liderar? Como viver ao jeito do Mestre sem a Sua presença física?

       Faz-se caminho, caminhando. "Apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu». O Céu é um referencial constante, foi de lá que veio Jesus e que de novo virá. Há que procurá-l'O entre nós, servindo-O nas outras pessoas. O que fizerdes ao mais pequeno dos irmãos, a Mim o fazeis. IDE E FAZEI DISCÍPULOS, anunciai o Evangelho, batizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Eu estarei sempre convosco, diz-nos Jesus.

       4 – Ficar a olhar para o céu, de braços cruzados, nunca será solução. Choverá e fará sol quando Deus quiser. Não adianta ficarmos a cismar, ou a rezar para que Deus faça a nossa vontade.

       A oração, sem dúvida, é uma oportunidade de acolhermos o Espírito que vem de Deus, far-nos-á sentir mais próximos uns dos outros, pois quanto mais estivermos próximos de Deus, que é Pai de todos, mais estaremos em relação aos irmãos. A oração não é apenas um porto de abrigo. É isso, mas é muito mais. É bênção, é luz, é desafio. Prepara-nos para as dificuldades, ajuda-nos a encontrar soluções, deixando que Deus nos conforte e nos apoie contra todo o mal. A oração compromete-nos com o melhor que há em nós.

 

       5 – Ascensão do Senhor e Dia Mundial das Comunicações Sociais. Jesus ascende para enviar o Espírito Santo que nos revela toda a verdade. Ascende para Se tornar mais próximo, comunicando-Se através do Espírito a agir nos Seus discípulos. A comunicação social há de ser meio privilegiado para anunciar a verdade, a justiça e a transparência, para aproximar pessoas e comunidades, para levar as pessoas a tomar consciência da sua responsabilidade por um mundo mais justo e fraterno. Os meios da comunicação social permitem-nos hoje estar bem informados, tornarmo-nos vizinhos, mas nem sempre nos fazem irmãos (Bento XVI).

       Para os cristãos e para a Igreja, os meios de comunicação social são instrumento para levar mais longe a Palavra de Deus, e para um compromisso mais efetivo com os mais frágeis do mundo que nos são mostrados, por vezes, sublinhando o escândalo, outras, provocando indiferença pela multiplicação e repetição de notícias que põem a descoberto a miséria humana. Por outro lado, os próprios meios de comunicação social, nomeadamente as redes sociais, merecem cuidado e são espaço de evangelização. Algumas pessoas só se encontram mesmo neste ambiente, com as suas fragilidades e com os seus sonhos de vida, e merecem sempre uma resposta ao modo de Jesus: atenção e cuidado, testemunho e oração.


Textos para a Eucaristia (ano A): Atos 1, 1-11; Sl 46 (47); Ef 1, 17-23; Mt 28, 16-20.

 

14.05.13

Tabuaço: Festa das Bem-aventuranças 2013

mpgpadre

       Os jovens adolescentes do 7.º ano de catequese celebraram a sua Festa de Catequese, as Bem-aventuranças, no passado dia 11 de maio, sábado, durante a celebração da Eucaristia.

No momento de ação de graças, tempo para um gesto espcífico. Os catequizandos foram "atados", pela catequistas, olhos, ouvidos, pés. O celebrante soltou as amarras, seguindo-se as palavras... pela Liberdade que Deus nos deu... possamos anunciar o bem, o belo, o amor, possamos ver, possamos ser obreiros da paz... para sermos bem-aventurados.

       Algumas imagens ilustrativas desta festa:

Para ver mais fotos das Bem-aventuranças e das Festas da Catequese,

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12.05.13

Elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos

mpgpadre

       1 – A partida de alguém, também a de Jesus, para os amigos e familiares, reveste-se de tristeza e apreensão. Se for por um tempo limitado, procura-se mitigar a dor, telefonando, conectando-se pela Internet, nestes meios modernos que podem aproximar pessoas. Se a separação é para sempre, a dor é bem maior. Não voltaremos a ver aquela pessoa nesta vida terrena. Então apelamos à memória afetiva.

       Um pouco antes de ascender para Deus Pai, Jesus prepara os Seus discípulos com palavras de confiança e de precaução. Sabermos que Ele, de algum modo, fica no meio de nós, compromete-nos e conforta-nos para as horas de treva. Jesus permanecerá com os Seus, permanecerá vivo, através do Espírito Santo que recordará toda a verdade anunciada e, mistericamente, permitirá a PRESENÇA REAL de Jesus nos Sacramentos.

       2 – Vejamos com mais cuidado os dois textos de São Lucas, o Evangelho e os Atos dos Apóstolos. Primeiro o Evangelho:

“Disse Jesus aos seus discípulos: «Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos com a força do alto». Depois Jesus levou os discípulos até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-Se deles e foi elevado ao Céu. Eles prostraram-se diante de Jesus, e depois voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus”.

       O Messias, anunciado pelos profetas, é Jesus, filho de Deus. Morreu, ressuscitou e agora é tempo dos discípulos partirem a anunciar a todas as nações o arrependimento e o perdão dos pecados, pois são testemunhas privilegiadas. Não ficarão abandonados à sua sorte. Jesus vai para o Pai mas enviará o Espírito Santo, para serem revestidos da força do alto.

 

       3 – Os apóstolos voltam renovados para Jerusalém e aí permanecem. Alguma coisa terá acontecido. Se olharmos para outras passagens do Novo Testamento, nomeadamente para as Cartas de São Paulo, verificamos que a leitura imediata e cronológica das palavras de Jesus – Eu virei de novo – provoca uma espera descomprometida, em que discípulos e comunidade (de Jerusalém e também as comunidades fundadas ou organizadas por São Paulo) ficam extasiados à espera que Jesus regresse e os leve para o Céu, destruindo o mundo presente para o substituir por um mundo novo.

       Dito isto se perceberá melhor como São Lucas aprofunda e expande a informação no segundo dos seus livros, nos Atos dos Apóstolos:

“Elevou-Se à vista deles e uma nuvem escondeu-O a seus olhos. E estando de olhar fito no Céu, enquanto Jesus Se afastava, apresentaram-se-lhes dois homens vestidos de branco, que disseram: «Homens da Galileia, porque estais a olhar para o Céu? Esse Jesus, que do meio de vós foi elevado para o Céu, virá do mesmo modo que O vistes ir para o Céu».

       Como tivessem ficado pasmados a olhar para o Céu, para as nuvens, aguardando que de novo Jesus descesse e consumasse o mundo e o tempo, do Céu, faz-se ouvir uma voz clara, límpida, por meio de dois homens vestidos de branco. Não lhes compete, nem a nós, saber o tempo, cabe-lhes acolher o Espírito Santo, para serem, e nós também, testemunhas d'Ele até aos confins da terra. Ele, esse Jesus, virá do mesmo modo, mas sem data prevista. Toca a andar, encontrareis Jesus em toda a parte onde O levardes.

       4 – Hoje é também o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Bento XVI, na Mensagem para este dia, divulgada no passado dia 24 de janeiro, festa de São Francisco de Sales, desafia os cristãos ao uso das redes sociais, como forma de comunicar e viver o evangelho. Não é um mundo paralelo, é um ambiente diferente, onde a pessoa comunica e se comunica, busca respostas, as mais variadas. O Evangelho não pode ficar fora desta realidade humana.

       Os meios de Comunicação são um novo areópago que não pode ser descurado pela Igreja e pelos cristãos comprometidos. O que se pede ao ambiente digital? O mesmo que ao mundo físico: coerência de vida, autenticidade, fidelidade a Jesus Cristo.


Textos para a Eucaristia (ano C): Atos 1, 1-11; Ef 1, 17-23; Lc 24, 46-53.

 

Reflexão Dominical COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e no nosso blogue CARITAS IN VERITATE.

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