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30.04.17

VL - Resiliência na oração

mpgpadre

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A Quaresma recentra-nos tradicionalmente em três dinâmicas para melhor vivermos a Páscoa do Senhor: a oração, o jejum e a esmola. São vistas como expressões da conversão interior, da adesão decidida a Jesus e ao Seu Evangelho, como concretização do nosso compromisso em nos tornarmos discípulos missionários, identificando-nos com o Mestre da Docilidade para, como Ele e com Ele, nos fazermos próximos dos outros e os acolhermos como irmãos.

A oração é o ponto de partida e o chão que nos move para Deus. E se a oração é autêntica levar-nos-á a querer o que Deus quer. Na oração predispomo-nos a encontrar a vontade de Deus para nós. A referência é Jesus Cristo, cuja vontade paterna é o Seu programa de vida, o Seu alimento. Eu venho, ó Deus, para fazer a Vossa vontade. Faça-se não o que Eu quero, mas o que Tu queres! A oração não é fácil. Ou nem sempre é fácil, sobretudo quando a vida não corre de feição. Ainda assim não devemos deixar de rezar, de suplicar, de louvar, de agradecer a Deus, a chuva e o sol, o vento e a névoa!

Alguns modelos de oração combativa: Abraão, Jacob, Moisés, Ana, Job, David, Jesus.

Abrão “negoceia” com Deus, insistindo até ao limite, com veemência, tentando proteger a cidade de Sodoma e de Gomorra. É um dos exemplos muito queridos ao Papa Francisco. Jacob é aquele que luta com Deus pela noite dentro e, por isso, o seu nome é mudado para Israel, porque lutou com Deus e venceu. Moisés eleva os braços, o coração, a vida para Deus, intercedendo uma e outra vez pelo povo, de dura servis, mas ainda assim o povo que Deus lhe confiou. Ana, mãe de Samuel, que persiste na oração até que Deus lhe concede o que deseja. Job, na imensidão do mistério de Deus, no confronto com a desgraça pessoal e familiar, não desiste de se dirigir a Deus, convocando-O à justiça. E Deus responde-lhe. David, grande Rei – o Papa Francisco invoca-o como São David – apesar do grave pecado contra o próximo, tomando a mulher de Urias e provocando-lhe a morte, não deixa de dialogar com Deus, penitente, arrependido, assumindo as consequências do seu pecado, protegendo o povo. E, claro, a oração de Jesus. Em todos os momentos cruciais da Sua vida, Jesus respira oração, suplicando, louvando, agradecendo, oferecendo. A sua vida faz-se oração, mas Jesus reserva momentos específicos para orar a Deus Pai: antes da vida pública, antes de escolher os apóstolos, na realização de milagres, antes do Calvário… e na Cruz!

 

Publicado na Voz de Lamego, n.º 4406, de 4 de abril de 2017

28.03.14

LEITURAS: Giulio Viviani - Porque Jejuamos?

mpgpadre

GIULIO VIVIANI. Porque Jejuamos? A prática do jejum e da abstinência na Igreja de hoje. Paulus Editora. Lisboa 2013. 112 páginas.

       Um livro é um pouco como as pessoas, não se mede aos palmos. Este é um pequeno livro mas muito curioso, abordando o tema do jejum e da abstinência (de carne) de uma forma simples, fundamentada, acessível, de fácil compreensão. Parte do texto de Isaías, que dá o título ao original italiano: «Para quê jejuar, se Vós não fazeis caso? Para quê humilhar-nos, se não prestais atenção?» (Is 58, 3). A resposta do Senhor é elucidativa: "É porque no dia do vosso jejum só cuidais dos vossos negócios, e oprimis todos os vossos empregados. Jejuais entre rixas e disputas, dando bofetadas sem dó nem piedade... O jejum que me agrada é este: libertar os que foram presos injustamente, livrá-los do jugo que levam às costas, pôr em liberdade os oprimidos, quebrar toda a espécie de opressão, repartir o teu pão com os esfomeados, dar abrigo aos infelizes sem casa, atender e vestir os nus e não desprezar o teu irmão. Então, a tua luz surgirá como a aurora, e as tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se. A tua justiça irá à tua frente, e a glória do Senhor atrás de ti" (Is 58, 1-12).

       Esta crítica estará também no discurso de Jesus quando se refere a algumas práticas exteriores, rituais, que, embora respeitando a Lei, não aproxima as pessoas. O melhor jejum será sempre a bondade, a misericórdia, o serviço ao irmão. Ou dito de outra maneira, o jejum e a prática da abstinência (bem assim a oração e a esmola) deverão ser acompanhadas por uma conversão efetiva a Deus e de Deus para os irmãos.

       O autor fundamenta a relevância do Jejum e da Abstinência na Sagrada Escritura, na Tradição da Igreja, no Magistério papal. Desde logo o jejum de Jesus, durante 40 dias e 40 noites, no deserto, antes de iniciar a vida pública. Por outro a resposta dada alguns fariseus quando ao facto de os discípulos não jejuarem. A resposta é evidente: não jejuam por agora, enquanto o noivo está com eles, quando o noivo lhes for tirado então jejuarão (cf. Mc 2, 18-22).

       Alguns documentos importantes revisitados pelo autor: Constituição Apostólica Paenitemini, do Papa Paulo VI, Catecismo da Igreja Católica, Código de Direito Canónico, Normas para o jejum e abstinência, da Conferência Episcopal Portuguesa (28 de janeiro de 1985), e Nota Pastoral O sentido cristão do jejum e da abstinência, da Conferência Episcopal Italiana (4 de outubro de 1994).

       Na atualidade verifica-se, de algum modo, uma certa indiferença em relação a estas práticas, que se acentuam sobretudo na Quaresma. Por um lado, a própria Igreja mitigou as orientações, para sublinhar que a salvação era dom de Deus, afastando de novo algumas conceções farisaicas: a salvação resultaria sobretudo do esforço humano e do sacrifício, das práticas instituídas. A Igreja, fiel a Jesus, quis e quer, que as práticas exteriores, do jejum, oração e esmola, seja sobretudo um sinal de conversão, de adesão à vontade de Deus, de mudança efetiva na vida pessoa, familiar, comunitária, sejam oportunidades na Quaresma mas para se estenderem a todo o ano. Por outro lado, o Jejum e a abstinência não podem ser separadas, nunca, do serviço concreto ao próximo. Não se jejua hoje para amanhã comer mais, ou se poupa hoje para amanhã gastar mais, mas que a poupança, no jejum e abstinência possam reverter a favor dos mais necessitados. Aliás, estas práticas visam fazer-nos sensibilizar para as carências de outras, que não têm que comer, que vestir, não têm o mínimo necessário para sobreviver com dignidade.

       Um dos aspetos cuja reflexão me surpreendeu anda à volta da ABSTINÊNCIA e concretamente de CARNE. Obviamente, e o documento da Conferência Episcopal Portuguesa é claro, mas também outras intervenções do magistério episcopal e papal, a abstinência poderá ser de um alimento ou algo que nos agrade muito: do tabaco, de café, de andar de carro, de doces. Cada família, comunidade, ou cada região, poderá refletir e propor um jejum e/ou abstinência que seja sinal para aquela realidade. No entanto, a Abstinência de Carne poderá ser um sinal com raízes muito significativas.

       Em Sexta-feira Santa, Jesus ofereceu a Sua Carne por nós. A abstinência e o jejum e a oração e a esmola, são práticas pascais, para melhor nos associarem à paixão redentora de Jesus. Daí se recomende a abstinência em todas as sextas-feiras, especialmente na Quaresma. Configurados à oferenda de Jesus, em Sexta-feira só deveríamos COMER a CARNE de Jesus e não outra carne. Belíssimo. Nunca tinha encontrado uma explicação tão justa e luminosa como esta. Até o jejum eucarístico (uma hora antes de comungar) poderá aqui encontrar uma explicação válida: não misturar o ALIMENTO com outros alimentos, valorizando o verdadeiro Pão da Vida.

       Outro argumento, igualmente preponderante, o facto da abstinência de carne poder ser um SINAL cristão no mundo atual. A abstinência pode adquirir outras modalidades, mas havendo uma comum a todos os cristãos e a todas as comunidades funcionará melhor como sinal. Nas cantinas da escola, ou nos restaurantes, há uma alimentação própria para vegetarianos, para judeus. Os muçulmanos sinalizam o Ramadão em público... então por que não os cristãos proporem o SINAL, não comendo carne à sexta-feira, oportunidade para sublinharem as razões da sua fé.

       Obviamente que esta prática não recusa a abstinência de outros alimentos ou situações, a nível pessoal, familiar e/ou comunitário. Mas um SINAL comum dos cristãos seria bem vindo. Parece que só os sinais dos cristãos desaparecem, sem que ninguém se importe com isso. A fundamentação, contudo, está na identificação com Jesus Cristo e com o mistério da Sua morte e ressurreição.

       Diga-se também que o não comer carne não significa que se deva comer peixe... O autor conta uma pequena história em que uma senhora o terá abordado para dizer que as leis da Igreja eram um disparate pois obrigavam a comer peixe nas sextas-feiras da Quaresma, quando o peixe era uma comida cara, uma comida para ricos, não levando em conta as pessoas com menos recursos. Em nenhum documento da Igreja se diz que a carne deva ser substituída por peixe. Hoje há muitos alimentos confeccionáveis que não exigem carne. Leite, ovos, queijo não entram na "proibição"/ recomendação de não se comer carne. E portanto será fácil preparar refeições sem carne.

       A abstinência é recomendada a partir dos 14 anos. O Jejum, a partir dos 21 anos, e em Portugal a partir dos 18 anos, e até aos 60 anos de idade. Dispensadas estão as pessoas doentes, as mulheres a amamentar, ou outras razões que justifiquem a dispensa. As crianças, sobretudo em idade de catequese, e as pessoas com 60 anos ou mais, podem também jejuar. A indicação para todos é que não ponha em causa a saúde da pessoa que jejua.

       Vale a pena uma leitura atenta e descontraída deste pequeno livro. 112 páginas, com o tamanho de um tablet de 7''.

22.02.12

53. O jejum faz bem à saúde.

mpgpadre

O jejum faz bem à saúde.

No dia em que a Igreja inicia o tempo santo da QUARESMA, como preparação para a celebração festiva da PÁSCOA, centramo-nos nos aspetos que tradicionalmente se associam a este tempo litúrgico: a oração, o jejum e a esmola (a caridade).

 

O que provoca mais apreensão é o JEJUM. Num tempo em que se foge de todo e qualquer sacrifício, todo e qualquer esforço, o tempo do descafeinado - com o sabor, mas sem a essência - o jejum surge revestido de conservadorismo, tradição anquilosada.

Vamos por partes.

Quando o jejum era uma observância mais rigorosa, também havia mais indigência. Muitos faziam jejum o ano inteiro. Como agora, aliás.

Há os que fazem jejum para manter a linha. O que até está ultrapassado - comer mais vezes em menos quantidade, é a melhor dieta para manter a linha, e que a alimentação seja diversificada, com um prato colorido, alimentos de diversas cores.

 

Jejum - comer menos. Eventualmente fazer uma refeição completa, e as demais serem frugais. Pessoas com mais de 21 anos e menos de 65 anos, que não estejam doentes, ou a tomar medicação, e cujo trabalho não exija uma alimentação reforçada. Dois dias de Jejum: Quarta-feira de Cinzas e Sexta-feira Santa.

 

Abstinência - deixar de comer algum tipo de alimento. Tradicionalmente, abster-se de carne. Estão "obrigados" pessoas com mais de 14 anos, e como quanto ao jejum, que não estejam a tomar medicação. Dias: Quarta-feira de Cinzas e todas as Sextas-feiras da Quaresma (no resto do ano poderá ser substituída pela oração, pela esmola, pela participação na Eucaristia, pela leitura da Sagrada Escritura. Abster-se de carne, ou de peixe, sendo este mais dispendioso, ou quando se gosta bem mais de peixe. Abster-se de doces, de chocolate, de café, de tabaco, de dizer palavrões...

 

O jejum faz bem a saúde física e espiritual.

Por vezes o nosso organismo precisa de descansar, de desenjoar das comidas habituais, para se equilibrar. Os médicos sabem isso, mas também as pessoas comuns. Quando nos sentimos doentes, por vezes, verificamos que precisamos de "não comer", para o estômago se refazer, e os outros órgãos envolvidos na digestão. Ou mais água e comida leve.

O jejum, por si mesmo, apenas como sacrifício não vale muito, vale em quanto nos coloca na rota de Deus e nos leva à prática da caridade. Jejuamos, deixamos de comer algum alimento, para que o que poupamos possa ser investido a favor dos outros.

 

O JEJUM na BÍBLIA:

"O jejum que Me agrada não será antes este: quebrar as cadeias injustas, desatar os laços da servidão, pôr em liberdade os oprimidos, destruir todos os jugos? Não será repartir o teu pão com o faminto, dar pousada aos pobres sem abrigo, levar roupa aos que não têm que vestir e não voltar as costas ao teu semelhante? Então a tua luz despontará como a aurora e as tuas feridas não tardarão a sarar. Preceder-te-á a tua justiça e seguir-te-á a glória do Senhor. Então, se chamares, o Senhor responderá; se O invocares, dir-te-á: «Estou aqui» (Is 58, 1-9a).

Os discípulos de João Baptista foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Por que motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?» Jesus respondeu-lhes: «Podem os companheiros do esposo ficar de luto, enquanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo lhes será tirado e nessa altura hão de jejuar» (Mt 9, 14-15).

 

O jejum, com a oração e com a esmola, é um sinal, uma oportunidade e uma vivência que valem como expressão da conversão interior, da adesão firme à Palavra/vontade de Deus, no seguimento do caminho do Senhor. O jejum, sem mais, tornar-se-á insignificante, quando muito uma dieta que pode ajudar o organismo a ser mais saudável. O jejum, na vivência da fé, há de ser acompanhado da oração e da caridade, das boas obras. Jesus, no Evangelho, não o desvaloriza, mas dá prioridade ao acolhimento e ao seguimento: "enquanto o noivo estiver com eles...".

Nós devemos valorizar as práticas penitenciais como incentivo e como expressão da conversão, mas ligadas, sempre, à caridade e à oração.

 

BENTO XVI:

"O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31)".

 

A Igreja recomenda diversas práticas: o jejum, a conversão, a confissão, a abstinência, a leitura mais frequente da Sagrada Escritura, a participação mais ativa na Eucaristia, a partilha mais efetiva com os mais necessitados. Hão de ser expressão da conversão interior. O gesto da imposição da cinzas, nesta Quarta-feira de Cinzas, mais não é que um fortíssimo sinal do nosso despojamento interior, que deverá significar adesão firme a Deus. Importa "rasgar o nosso coração"... os gestos exteriores só valem se nos mobilizarem interiormente...

 

O verdadeiro jejum é a postura que nos aproxima de Deus e faz de nós irmãos uns dos outros na promoção da vida, da dignidade, vivendo de olhos postos no Altíssimo, na partilha que leva à comunhão, na verdade que nos liberta e nos compromete na caridade... No cristianismo, os gestos exteriores assumem, para serem autênticos, a conversão interior a Jesus Cristo e ao seu modo de ser e de agir, na disponibilidade constante por dar a vida pelo outro, traduzindo em gestos concretos de bem dizer e de bem-fazer.

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