Manuel Martínez-Sellés - e DEUS fez-Se... célula
MANUEL MARTÍNEZ-SELLÉS (2016). E Deus fez-Se... célula. Apelação: Paulus Editora. 112 páginas.
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MANUEL MARTÍNEZ-SELLÉS (2016). E Deus fez-Se... célula. Apelação: Paulus Editora. 112 páginas.
LUCIEN ISRAËL (2016). Contra a Eutanásia. Lisboa: Multinova. 136 páginas.
A temática da Eutanásia, a suposta defesa da dignidade humana, através da morte induzida a quem nos parece estar a sofrer, por decisão do próprio ou da família, ou por opção médica... volta a estar na moda para alguns partidos políticos... Depois da introdução de temas fraturantes, na sociedade portuguesa, voltam-se agora para a Eutanásia, colocando-a em paralelo com o aborto ou a defesa dos animais... infelizmente vai chegar o tempo e já chegou, que é crime matar ou maltratar um animal, mas é legal e justo maltratar e matar um ser humano.
Vejamos algumas razões por que Lucien Israël é contra a eutanásia e a favor da vida e da dignidade da pessoa:
Lucien Isräel, um não-crente e homem da ciência. Este francês foi médico e professor universitário de Pneumologia e Oncologia. Deu aulas em França, Estados Unidos da América, Canadá e Japão. Fez parte também de várias organizações da área da oncologia e da investigação, chegando mesmo a fundar o Laboratório de Oncologia Celular e Molecular Humana, em Paris. Foi membro da Academia de Ciências de Nova Iorque.
É um livro-entrevista, publicado em França em 2002, mas com uma atualidade surpreendente.
Simone Triosi e Cristiana Paccini (2014). NASCEMOS E JAMAIS MORREREMOS. Vida de Chiara Corbella Petrillo. Braga: Editorial A.O., 168 páginas.
Chiara viveu. Casou. Foi mãe de uma filha que morreu 30 minutos depois de ter nascido, foi mãe de um menino que morreu 37 minutos depois de ter nascido. Viu-os nascer para o Céu. Foi mãe do Francesco (Francisco), atrasando a intervenção médica, num carcinoma que se manifestou numa afta, na língua, mas optou por criar todas as condições para que o filho pudesse viver sem correr grandes riscos.
Viveu com alegria cada momento. O namoro com Enrico Petrillo foi como qualquer namoro, com avanços e recuos, e discussões e separações. Como confessam mais tarde, Deus preparava-os para algo maior.
Depois de experiências intensas de fé, de oração, de encontro, de reflexão, entregam-se nas mãos de Deus e contraem matrimónio. Em 2008. Em 2009, pouco mais de um ano depois, nasce a primeira filha. Os diagnósticos cedo revelam que Maria Grazia Letizia não tem cérebro. Alguns médicos aconselham o aborto dizendo que logo morrerá ao nascer. Chiara e o marido decidem que ela há de viver, mesmo que sejam alguns minutos. Nasce, é batizada, e, como sublinham, vai para junto de Deus. A anencefalia é um caso muito raro.
Passado o tempo necessário, para o corpo de Chiara recuperar da gravidez, decidem que não divudam de Deus e que estão disponíveis para gerar uma nova filha. Depois do primeiro caso de anencefalia os riscos são maiores. Fazem todos os exames que lhes sugerem. Nova gravidez, de Davide Giovanni. As primeiras ecografias correm bem. Na terceira, o diagnóstico revela que lhe falta uma perna e na outra tem apenas um pequeno toco. "Para onde nos estás a levar?" Enrico queria ter filhos biológicos mas também ser responsável por uma casa de acolhimento de crianças com deficiência. Desta vez os médicos já nem colocam a pergunta sobre a possibilidade de aborto. O casal preparar-se para acolher o Davide.
Quarta ecografia, ao Davide faltam também os rins e, por isso, também os pulmões não se poderão desenvolver o suficiente para respirar. Malformações múltiplas na pélvis (bexiga e rins), mostram por antecipação que também este menino viverá apenas alguns minutos. Chiara e Enrico celebram a vida do segundo filho, batizando-o logo depois de nascer para logo nascer para o céu.
Uma situação não tem a ver com a outra. A situação do segundo filho nem tem nome tal é a raridade com que sucede.
Recebem alguns conselhos "desinteressados" para não arriscarem nova gravidez. Mas de novo confiam em Deus. E passado pouco tempo, Chiara encontra-se grávida do terceiro filho. Pouco tempo antes da gravidez descobre uma afta na língua a que não liga, mas como vai piorando começa a consultar o dentista, o dermatologista, o otorrinolaringologista. O Francesco continua a crescer dentro da sua mãe.
As biopsias revelam que é um carcinoma. A primeira intervenção com anestesia local, para não criar dificuldades ao menino, corre bem. Mas quanto antes deverá fazer nova intervenção, quimioterapia ou radioterapia. Os sintomas revelam que tem de ser intervencionada o quanto antes, o que implica um parto prematuro com inerentes perigos para o Davide. mas também aqui a opção é dar todas as garantias, humanamente possíveis, para que o filho possa nascer sem correr mais que os riscos normais.
Para Chiara no entanto já era muito tarde. O "dragão" espalha-se muito rapidamente. Percebem que os tratamentos já adiantam, pelo que importa viver o tempo que resta com alegria, com intensidade, com fé. Chiara e Enrico dão uma testemunho de tal forma confiante que juntam cada vez mais pessoas para rezarem com eles e partilharem a sua vida de fé esclarecida e de confiança em Deus.
Chiara morre a 13 de junho de 2012, com 28 anos de idade, com um testemunho de luz e de fé, de vida e de intensidade, de entrega a Deus, de testemunho. Deu tudo o que tinha por amor, a Deus, ao marido, aos filhos.
Este livro é uma leitura impressionante, comovente, também um tributo do casal amigo que o escreveu. As vidas são todas diferentes, mas o amor de Deus é imenso para cada um de nós. Chega um tempo que a única esperança é CONFIAR em Deus e em tudo aquilo que Ele tem para nos dar. Até ao fim não deixa de rezar (sobretudo pelos outros), de agradecer, de cantar, de tocar violino...
O jornal The Catholic Spirit da Arquidiocese de Minneapolis, nos Estados Unidos, destacou o testemunho de um eletricista católico que, apesar de estar desempregado desde julho de 2009, rejeitou uma suculenta oferta de trabalho na construção de uma clínica abortista da rede Planned Parenthood.
Em meados de fevereiro, Tim Roach, que tem dois filhos pequenos, recebeu uma ligação do sindicato local sobre uma oferta de trabalho. "Não podia chegar em um momento melhor. Os benefícios por desemprego de Tim estão por acabar. Não podia acreditar que estavam oferecendo um trabalho por um prazo de onze meses com um salário anual de 65 000 a 70 000 dólares", contou o electricista ao periódico.
Foto de Tim com a sua família
Tim pensou que o emprego era perfeito mas logo recebeu a má notícia. Tratava-se de uma posição na construção da nova clínica da Planned Parenthood na avenida University da cidade de St. Paul. "Ele (o representante do sindicato) não estava realmente seguro de que iam praticar abortos ali. O rapaz evitou o ponto, acredito, para buscar me atrair e que eu dissesse sim. Mas, me disse a mim mesmo: 'Espere um minuto. É uma da Planned Parenthood'", a maior rede de clínicas abortistas do mundo.
O eletricista segue desempregado e sem perspectivas imediatas de emprego. Felizmente, sua esposa Nicole, de 37 anos, tem um trabalho a tempo completo em uma escola primária. Embora Tim tenha rejeitado a oferta com prontidão - a conversação telefónica durou apenas um minuto - Nicole tomou mais tempo para acatar sua decisão, sobretudo porque ela dirige o orçamento familiar e se ocupou da tensão financeira do desemprego prolongado de Tim.
"O primeiro que queria fazer era justificar (aceitar o trabalho)", mas logo percebeu que não era "só uma clínica".
"Em todo este processo, nossa fé se aprofundou. Sentimo-nos como se isto fosse uma prova para nossa fé. Escolhemos manter nossa fé",afirma Nicole e assegura estar impressionada pela reacção do seu marido. "Ele tem essa formação moral que o faz reconhecer imediatamente que isto não é o correcto", afirma.
A história de Tim chegou por correio electrónico ao Padre Erik Lundgren, vice-pároco da paróquia Divina Misericórdia, que Tim frequenta, e a incorporou em uma de suas homilias. "Pensei que é um exemplo inspirador para todos em nossa paróquia, sobre o zelo que é necessário que nós os católicos tenhamos no debate pró-vida, na luta pró-vida", afirma o sacerdote.
"É inspirador para mim como um sacerdote. Aqui, na Divina Misericórdia, as palavras, 'Jesus, confio em ti' escritas na nossa pia batismal, e é disto que se trata tudo isto", acrescentou.
Conforme afirma The Catholic Spirit, "Tim continua procurando um trabalho. Em última instância, seu objetivo é começar sua própria empresa, mas terá que ganhar e economizar dinheiro para que isto aconteça. Enquanto isso, está disposto a aceitar qualquer trabalho que possa encontrar".
"Nos últimos seis meses, aprendemos a tomar nossos temores e preocupações e entregá-las a Deus," diz Nicole, sua esposa. "Sentimo-nos orgulhosos de ser católicos e orgulhosos de tomar uma posição contra o aborto", acrescentou.
Fonte: Canção Nova, via Católicos Somos.
Postado a partir do POVO, veja também aqui, Plataforma Algarve pela Vida:
No quarto aniversário do referendo e na véspera do Fórum Novas Fronteiras, que tem início a 12 de Fevereiro, os socialistas católicos lançam uma campanha para nova ida às urnas.
Armado com dez mil folhetos e autocolantes e dois mil cartazes, o Movimento Socialistas Católicos tentará sensibilizar a opinião pública para a convocação de um nova consulta popular sobre o aborto, marcando o quarto aniversário da despenalização.
Cláudio Anaia, líder do grupo de 70 militantes do PS diz que «há novos argumentos para pedir um novo referendo». Numa altura em que «se corta nos abonos de família», a lei isenta de taxas moderadoras as mulheres que abortam e concede-lhes licenças até 30 dias.
Este grupo pró-vida sublinha ainda que o número de interrupções legais da gravidez tem continuado a subir, quando «já devia ter começado a decrescer». Mas, desde 2007, todos os anos o número de abortos nos hospitais tem subido, notam.
Os Socialistas Católicos defendem o referendo com a expectativa de que «o aborto deixe de ser um negócio e que o Estado deixe de o financiar». O financiamento deve ser canalizado «para associações pró-vida».
Cláudio Anaia gostaria de estar representado «com uma moção» no congresso do PS que vai realizar-se em Abril, mas não alimenta muitas esperanças. «As intervenções são controladas, os congressos são feiras de vaidades», diz ao SOL.
Daí a intervenção em paralelo que ocorre em Lisboa, Porto, Coimbra e Setúbal, no mesmo fim-de-semana em que José Sócrates realiza a convenção Novas Fronteiras.
Fonte: SOL, via Asas da Montanha.
Quando esperavam que, aquela que se tornou Gianna Jessen, saísse do ventre materno morta, cega, deformada, eis que nasce um ser humano. Tinha tudo para se tornar uma pessoa revoltada, zangada com a vida e com o mundo, mas afinal é uma pessoa mais forte, procurando espalhar a esperança, comprometida com a vida:
Gianna Jessen, com 7 meses e meio, ainda no ventre materno, e sua mãe, que tinha 17 anos, juntamente com o seu pai biológico, decidiram que ela seria abortada, na maior rede de clínicas de aborto. Foi injectada na mãe uma solução salina, que queima o bebé por dentro e por fora e em 24 horas seria expulsa para fora... Mas eis o milagre, o aborto está vivo... deveria estar cega, queimada, morta... e ao longo do tempo vai sendo rejeitada... mas sobreviveu... mas ouçamo-la de viva voz:
Mais de um milhão de pessoas reuniram-se este sábado em Madrid para participar numa grande manifestação contra o projecto de liberalização do aborto proposto pelo governo espanhol.
Os organizadores anunciaram várias estimativas de participação até ser fixada, definitivamente, em dois milhões de pessoas, enquanto que a região de Madrid, governada pelos conservadores, aponta para 1,2 milhão de participantes.
"Há mais de um milhão de pessoas", afirmou o assessor de imprensa da organização católica HazteOir, Víctor Gago, acrescentando que um registo oficial de participação vai ser divulgado mais tarde.
Uma verdadeira maré humana invadiu o centro da capital espanhola: idosos, pais e mães com crianças em carrinhos, grupos de adolescentes com camisolas pintadas e faixas vermelhas com as palavras "Direito à vida".
Um grande cartaz marcava o início da manifestação, dizendo: "Cada vida conta".
A manifestação foi convocada pelo Fórum da Família, uma plataforma de organizações católicas conservadoras, que já tinha levado centenas de milhares de manifestantes às ruas em 2005, num protesto contra a lei autorizando o casamento homossexual.
O projeto de lei que está na base desta manifestação foi aprovado no dia 26 de Setembro pelo Governo espanhol e inspira-se na legislação em vigor na maior parte dos países da União Europeia.
O projeto contém uma disposição polémica, mesmo entre o eleitorado de esquerda: menores de 16 e 17 anos poderão abortar livremente, sem o consentimento nem informação prévia dos pais.
O projeto de lei socialista, que reforma uma lei em vigor desde 1985, prevê liberdade total para abortar, desde que tal aconteça num prazo de 14 semanas.
Actualmente, em Espanha, o aborto é autorizado apenas em caso de violação (até 12 semanas de gravidez), má-formação do feto (22 semanas) ou "perigo para a saúde física ou mental da mãe" (sem limitação de tempo).
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