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16.03.19

Este é o Meu Filho, o Meu Eleito: escutai-O

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1 – Do deserto para a montanha. Com Jesus aprendemos a responder à tentação com a Palavra de Deus, inspirando-nos, uma vez mais, no Espírito de Sabedoria, sabendo que outros momentos de hesitação, de tentação e desencontro podem acontecer, no deserto ou na cidade, quando sós ou em família, na Igreja ou no mundo.

Liturgicamente, o deserto conduz-nos à montanha. Porém, a transfiguração surge a meio da vida pública de Jesus, logo depois de anunciar aos discípulos a Sua morte e ressurreição. Mas, tal como o deserto, também a montanha nos aproxima de Deus, torna-nos (simbolicamente) mais perto do Céu. No deserto, a aridez, o inóspito; na montanha, a beleza e a pureza do ambiente que nos circunda. No deserto, tempo para falar com Deus. Na montanha, tempo para Deus nos falar, pela criação. Numa e noutra situação, somos impelidos à confiança, a colocar-nos nas mãos de Deus, a perceber a Sua presença nos momentos nublosos e nos momentos luminosos, a procurarmos nas Suas Palavras respostas para as nossas inquietações.

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2 – Quando as coisas não nos correm tão bem, em jeito de desabafo, dizemos que todos têm dias bons e dias maus, nem sempre as coisas correm como desejaríamos, dias melhores virão.

Por vezes basta um vislumbre, uma centelha de luz, um pouco de esperança, para seguirmos adiante. Com efeito, morremos não quando o coração para, mas quando deixamos de ter esperança! Uma bolacha para enganar o estômago enquanto esperamos pelo almoço…

O caminho com Jesus tem altos e baixos. Nem sempre as coisas correm como expectável, pelo menos do ponto de vista dos discípulos. A simpatia com Jesus, absorve-os também a eles. Contudo, à medida que o tempo passa, começam as armadilhas, as questões colocadas a Jesus, as insinuações por parte de fariseus, doutores da Lei e outros mais interessados em manter o estatuto social que em defender a justiça e a verdade.

O próprio Jesus não os deixa deslumbrar com os sucessos. O filho do Homem vai ser entregue às autoridades dos judeus e vai ser morto. Também não os deixa cair em desânimo. Três dias depois ressuscitará. Na transfiguração, Jesus mostra-lhes o final, ou melhor, um vislumbre da eternidade de Deus.

 

3 – O milagre (de Deus) surpreende-nos e ultrapassa a nossa compreensão humana. Insere-se e insere-nos na dimensão sobrenatural. No decorrer da oração dá-se a "transformação", a transfiguração de Jesus. O Seu rosto alterou-Se e as Suas vestes ficaram de uma brancura refulgente. É na oração que podemos acolher Deus e o Seu mistério de amor e de proximidade. A conversar com Jesus, Moisés e Elias. A humanidade do passado, e que vive em Deus, torna-se nossa família na oração.

Pedro representa-nos: «Mestre, como é bom estarmos aqui! Façamos três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Quando estamos bem, num lugar em que nos sentimos em casa, junto de pessoas que nos querem e a quem queremos bem, não se dá conta do tempo passar. O tempo já não existe, existe o momento, a presença, a alegria, a luz, a paz. É um vislumbre da eternidade. Quereríamos que o tempo cristalizasse, tornando-se eterno. Quereríamos permanecer e que nada se alterasse. Mas ainda não é o fim, é um vislumbre. Há que colocar os pés no chão e voltar à cidade, ao convívio dos homens e das mulheres do nosso tempo. Somos peregrinos, estamos sujeitos à fragilidade e desgaste do tempo.

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Textos para a Eucaristia (ano C): Gen 15, 5-12. 17-18; Sl 26 (27); Filip 3, 17 – 4, 1; Lc 9, 28b-36.

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

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