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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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25.05.11

Abençoa, Senhor, o espírito quebrado!

mpgpadre

Abençoa o espírito quebrado

de quem sofre a pesada solidão dos homens;

o ser que não conhece repouso,

o sofrimento que nunca confiamos

a ninguém.

 

Abençoa o cortejo

destes noctívagos

que não amedronta o espectro

dos caminhos desconhecidos.

 

Abençoa a miséria dos homens

que morrem nesta hora.

Dá-lhes, meu Deus,

um bom fim.

 

Abençoa, Senhor, os corações,

os corações amargos,

antes de tudo.

Dá aos doentes

o alívio,

ensina o esquecimento

àqueles que privaste

do seu bem mais querido.

Não deixes ninguém na terra inteira

na angústia.

 

Abençoa os que estão na alegria,

protege-os, Senhor.

A mim, até hoje,

nunca livraste da tristeza,

por vezes, ela pesa muito.

Entretanto, dá-me a tua força

e assim posso aguentá-la.

EDITH STEIN, in O Povo de Rio Tinto, n.º 284, Abril 2011

15.01.11

João Paulo II (quase) Santo

mpgpadre

João Paulo II será beatificado no dia 1 de Maio de 2011

       O Papa Bento XVI aprovou hoje a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II (1920-2005), concluindo assim o processo para a sua beatificação.

       A sala de imprensa da Santa Sé anunciou, entretanto, que a cerimónia de beatificação vai decorrer a 1 de Maio, Domingo da Divina Misericórdia, no Vaticano, sendo presidida por Bento XVI.

       O milagre agora comprovado refere-se à cura da freira francesa Marie Simon Pierre, que sofria da Doença de Parkinson.

       A religiosa pertence à congregação das Irmãzinhas das Maternidades Católicas e trabalha em Paris, tendo superado, em 2005, todos os sintomas da doença de que sofria há quatro anos.

       A decisão abriu caminho, em definitivo, à beatificação do Papa polaco, que liderou a Igreja Católica entre 1978 e Abril de 2005, quando faleceu.

       Bento XVI anunciou no dia 13 de Maio de 2005, quarenta e dois dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.

       No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes "santo subito" (santo depressa).

        Em Dezembro de 2009, o actual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo em direcção à beatificação.

       Recorde-se que, num caso semelhante, o de Madre Teresa de Calcutá, a beatificação aconteceu em 2003, também seis anos após a sua morte.

       A data escolhida para a beatificação recorda a celebração litúrgica mais próxima da morte de João Paulo II, que faleceu na véspera da festa da Divina Misericórdia, por ele criada em 2000.

       Como o próprio Bento XVI recordou, em 2008, durante o jubileu do ano 2000, "João Paulo II estabeleceu que na igreja inteira o Domingo a seguir à Páscoa passasse a ser denominado também Domingo da Divina Misericórdia".

       João Paulo II tornou pública a sua decisão no âmbito da cerimonia de canonização de Faustina Kowalska (30.04.2000), religiosa polaca nascida em 1905 e falecida em 1938, "zelosa mensageira de Jesus Misericordioso".

       Os trâmites processuais para o reconhecimento do milagre aconteceram segundo as normas estabelecidas em 1983.

       A legislação estabelece a distinção de dois procedimentos: o diocesano e o da Congregação, dito romano.

       O primeiro realiza-se no âmbito da diocese na qual aconteceu o facto: O bispo abre a instrução sobre o pressuposto milagre na qual são reunidas tanto os depoimentos das testemunhas oculares interrogadas por um tribunal devidamente constituído, como a completa documentação clínica e instrumental inerente ao caso.

       Num segundo momento, a Congregação para as Causas dos Santos examina os actos processuais recebidos e as eventuais documentações suplementares, pronunciando o juízo de mérito.

       O decreto é o acto que conclui o caminho jurídico para a constatação de um milagre.

       É um acto jurídico da Congregação para as Causas dos Santos, aprovado pelo Papa, com o qual um facto prodigioso é definido como verdadeiro milagre.

       Quando após a beatificação se verifica um outro milagre devidamente reconhecido, então o beato é proclamado “santo”.

       A canonização é a confirmação, por parte da Igreja, que um fiel católico é digno de culto público universal (no caso dos beatos, o culto é diocesano) e de ser dado aos fiéis como intercessor e modelo de santidade.

 

Outros textos sobre esta notícia:

16.11.10

BAKHITA: a escrava que se tornou santa

mpgpadre

Leitura recomendada:

Roberto Italo Zanini, BAKHITA. Uma santa para o século XXI. Paulinas: 2010.

 

       "A ex-escrava africana, torturada e maltratada, ao serviço de um poderoso mercador árabe e de um general turco. Resgatada em Cartum, em fins do século XIX, pelo vice-cônsul italiano, e levada para Veneto, foi ama de uma criança, baptizou-se, tornou-se freira na Ordem das Filhas da Caridade, de Madalena de Canossa, e fez-se santa, vivendo por cinquenta anos naquele quarto do Convento das Canossianas, na Rua Fusinato, em Schio, na província de Vicenza.

 

       Um pouco sudanesa, um pouco italiana. Extra-comunitária ante litteram. Raptada em criança para ser escrava. Vendida e comprada cinco vezes, como tantas crianças, ainda hoje, em África e no mundo. Não tem recordações nenhumas da sua família. Não se lembra do nome que o seu pai e a sua mãe lhe deram. Recorda apenas o nome árabe, imposto por ironia, pelos esclavagistas que a raptaram: Bakhita, isto é, a Afortunada".

       Este é um pedaço de texto que caracteriza Santa Bakhita, proclamada Beata, em 17 de Maio de 1992, e Santa, em 1 de Outubro de 2000, que no-la apresenta como santa para o século XXI. Terá nascido no Darfur, no Sudão, em 1969, e morreu a 8 de Fevereiro de 1947.

       Este Livro retrata a sua epopeia e a grande atracção que provoca, em vida e em morte, nas pessoas que dela se aproximam. É também uma grande esperança para o continente africano, sinal de libertação...

       É uma leitura escorreita, fácil, agradável, que nos leva a percorrer página a página com a ânsia de saber mais coisas, facilmente perceptível. Mostra-nos uma pessoa muito simples, (quase) analfabeta, fala atabalhoadamente, ri-se de si mesmo, mas cativante para os ouvintes, bem humorada, que vive para O Patrão de tudo e de todos.

       O livro foi convertido em filme, tendo também a chancela das Paulinas.

02.11.10

A nossa natureza humana à direita de Deus Pai

mpgpadre

       1 – “Homens sede homens”. As palavras do Papa Paulo VI, em Fátima, no dia 13 de Maio de 1967, remetem-nos para a raiz da nossa identidade.

       Se levarmos a sério a nossa humanidade, na abertura aos outros e aos desafios que a vida nos coloca, chegaremos, como cristãos, à interpelação de Jesus: “sede perfeitos como é perfeito o vosso Pai celeste” (Mt 5, 48).

       Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, não na aparência das formas, mas na capacidade de amar, de criar, de cuidar do mundo em que vivemos, de promover laços que nos relacionem reciprocamente no bem, na justiça e na paz.

       Em Cristo Jesus, com a Sua morte e ressurreição, somos assumidos como filhos de Deus e, concomitantemente, como irmãos de Jesus. Ele vem para viver a humanidade em plenitude e nos ensinar, com as Suas palavras e gestos, a viver humanamente. É a nossa natureza humana que Ele coloca à direita de Deus Pai, donde nos atrai constantemente.

       Temos as ferramentas para chegarmos ao Céu, como pessoas e como crentes. Ele desvendou-nos o mistério da nossa salvação.

       2 – A vocação universal à santidade, veiculada pelo Concílio Vaticano II, decorre da nossa identidade cristã. Não é uma opção aleatória, é uma consequência natural do ser cristão/cristã.

       O nosso compromisso baptismal aponta claramente nesse sentido: amar a Deus e ao próximo como Jesus nos ensinou, viver ao jeito do Mestre.

       Fez-Se um de nós, assumindo as nossas limitações e finitude, para nos elevar para Deus, para nos guiar pelo caminho da santidade. Vive humanamente, carrega, como filho de Deus, as nossas dores, sofrimentos e pecados, traz luz onde só existia treva. Na Sua cruz, Ele leva o amor até às últimas consequências, morre por amor à humanidade.

       Os SANTOS branquearam as suas vestes, a sua vida, no sangue do Cordeiro; neles a oração fez-se partilha solidária no serviço ao próximo. Iluminados em Cristo, pelo Espírito de Amor, transformaram a sua fé em dádiva a favor dos irmãos.

 

       3Cada um de nós é santo (em potência). Lembremos que os cristãos inicialmente eram, precisamente, chamados de santos. Ser cristão é ser santo, ou caminhar na santidade.

       A Igreja reconhece e propõe alguns como referência e estímulo, como promessa e como certeza que Deus continua a actuar na humanidade, em nós e através de nós.

       Eles fizeram o seu caminho – quer os que oficialmente são reconhecidos, quer os muitos e muitos santos que ficaram no anonimato, mas que vivem no coração de Deus –,  com mais ou menos dificuldades, mais popular ou mais discretamente, na família, na Igreja, na sociedade, nos conventos, nas missões, em ambientes cristãos, em lugares adversos ao cristianismo. Eles cumpriram, com a ajuda de Deus.

       Hoje, somos nós a geração dos que procuram o Senhor, que procuram a face de Deus”. Contudo, não caminhamos sozinhos. Deus caminha connosco. Envia-nos o Seu Filho que nos dá o Espírito Santo, com a Sua morte e ressurreição. Em cada Sacramento, o Espírito Santo devolve-nos Jesus Cristo.

       Caminham connosco, igualmente, os SANTOS que iluminam, exemplificam, testemunham, com as suas vidas e intercessão, a vida nova que receberam de Deus.

__________________________

Textos para a Eucaristia (ano C): Ap 7,2-4.9-14; 1Jo 3,1-3;  Mt 5,1-12

 

Reflexão na página da Paróquia de Tabuaço

15.09.10

Novena de Santa Eufémia: nono dia

mpgpadre

       O nono e último dia da novena de preparação para a festa/romaria de Santa Eufémia, coincide com a memória de Nossa Senhora das Dores. Se Nossa Senhora esteve sujeita a diversas DORES por amor a Jesus Cristo, também a vida de Santa Eufémia é marcada pela dor e sofrimento, por ver os cristãos a serem torturados e mortos, sendo também ela sujeita a diversos tipos de tortura e ao martírio.

Para aprofundar a reflexão deste dia:

14.09.10

Novena de Santa Eufémia: oitavo dia

mpgpadre

       Celebramos hoje a Festa da Exaltação da Santa Cruz, acentuando a nossa identidade cristã. A CRUZ é património indispensável na vida do cristão e da Igreja. Não há Igreja e não há cristãos sem a CRUZ de Jesus. É na CRUZ que Jesus nos salva, é a Cruz que nos traz a plenitude do AMOR. É pela CRUZ que chegamos à RESSURREIÇÃO.

       Santa Eufémia não rejeita a CRUZ de Jesus. Pelo contrário, também ela carrega a sua cruz por amor a Jesus. A relfexão de hoje tem necessariamente de se debruçar sobre os sofrimentos de Santa Eufémia, como assunção da Cruz de Jesus:

13.09.10

Novena de Santa Eufémia: sétimo dia

mpgpadre

       Aproxima-se rapidamente do dia da festa e romaria de Santa Eufémia. Porquanto, vivemos este riquíssimo tempo de retiro aberto, uma novena de oração, de encontro, de reflexão. O tema que propomos está relacionado com os leões na vida de Santa Eufémia, ligado à passgem de Daniel na cova dos leões e o seu louvor a Deus e a toda a criação.

       Veja os itens de reflexão para este dia:

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