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1 – Celebrar o Pentecostes é celebrar a vida nova que nos é dado por Jesus Cristo. Três dias depois da crucifixão e morte, o PRIMEIRO DIA da semana, o primeiro dia da NOVA CRIAÇÃO, o túmulo reenvia-nos, do lugar da morte, para o mundo, ao encontro de Jesus, ao encontro das pessoas para lhes dar Jesus. Ele vive e apresenta-Se no meio de nós. Nova presença, gloriosa, pelo Espírito Santo.
PÁSCOA: Ressurreição. Ascensão do Senhor. Pentecostes. Santíssima Trindade. O mesmo mistério, aprofundado na liturgia por festas e solenidades. O mesmo AMOR de Deus por nós, que nos envolve, criando-nos, apostando em nós, esperando, pacientemente, pelas nossas escolhas de bem e de verdade, de justiça e de paz, de perdão e de amor, não para Lhe agradarmos, mas por que nos faz bem. O melhor louvor a Deus é tratar bem todos os seus filhos, sobretudo os mais pobres, imitando Jesus Cristo, e correspondendo ao Seu mandato: o que fizerdes ao mais pequeno dos meus irmãos, a Mim o fazeis.
2 – Diz Jesus: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós… Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».
Ainda não refeitos das horas amargas da Paixão e já Jesus Se coloca no meio deles, VIVO, deixando-Se ver e tocar. O medo encerra-nos, a alegria e a paz dão-nos confiança, provocam em nós o desejo de comunicar e de partilhar a vida. A surpresa inicial dá lugar à missão: IDE. Como o Pai Me enviou também vos envio. Ide. Ide, confiantes, pois não ides sós. Eu estarei sempre convosco, até ao fim dos tempos. Recebei o Espírito Santo e sentireis que Eu estou convosco.
Jesus dissera-lhes que todos O abandonariam, deixando-O só. Só não, porque o Pai não O deixa só. É a mesma garantia que dá agora: não ficareis sós, Eu estarei convosco. Como o Pai Me ama, também vos amo. Eu e o Pai somos UM. Quem Me ama, cumpre os Mandamentos. Eu e o Pai viremos a ele e nele faremos a nossa morada. É o mistério da Santíssima Trindade muito vincado neste dia.
3 – O Pentecostes, com efeito, ilustra a presença de um Deus que não é estático, distante, impassível. Pelo contrário, o Deus que Jesus nos mostra é próximo, que Se mexe ao encontro da humanidade. O Filho foi morto. O Pai ressuscitou-O. Jesus ascende para a eternidade e envia-nos o Espírito Santo.
O medo apoderara-se dos discípulos, que levam tempo a assimilar que Jesus está VIVO. Os seus olhos duvidam, mas não o coração. Ele está de volta, assumindo uma PRESENÇA NOVA que só pode ser percebida através da fé, da disposição para O ver e tocar.
"Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem".
Toda a casa fica CHEIA do ESPÍRITO SANTO. As línguas de fogo dividem-se por cada um. É tempo de deixar fluir o Espírito Santo. É HORA de espalhar a BOA NOTÍCIA. Ainda que o Espírito seja invisível, faz-Se notar, faz barulho, atrai. Uma multidão se ajunta para VER e para OUVIR. E alguns deles, a residir em países vizinhos, já não sabiam falar aramaico ou hebraico, mas entendem. A linguagem do bem, do amor, da conciliação compreende-se para lá das palavras, ainda que estas possam ajudar. «Ouvimo-los proclamar nas nossas línguas as maravilhas de Deus». As maravilhas de Deus são audíveis em todas as línguas, por todas as pessoas cujo coração está vazio de si e pronto a encher-se de Deus e do Seu amor.
Textos para a Eucaristia: Atos 2, 1-11; Sl 103 (104); 1 Cor 12, 3b-7. 12-13; Jo 20, 19-23.
Reflexão Dominical COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço
e no nosso blogue CARITAS IN VERITATE.
Imagens da Profissão de Fé, na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Tabuaço, no dia 19 de maio, solenidade do Pentecostes, em forma de diaporama/vídeo. A música de fundo foi proposta para cântico de entrada na XXVIII JDJ, que se realizou no Santuário de Santa Maria do Sabroso, no dia 18 de maio.
Solenidade de Pentecostes e celebração da Profissão de Fé dos meninos do 6.º Ano Catequese. Nos últimos anos, para dar mais relevo a grande festa do Pentecostes, temos feito coincidir a Profissão de Fé, pois é no Espírito Santo que professamos a fé em Deus que é Pai, Filho e Espírito Santo. É no Espírito Santo que nascemos como cristãos e formamos Igreja.
O dia 19 de maio de 2013 fica marcado de forma especial para a Mariana Lemos, Mariana Seixas, Margarida, Guilherme, Neuza, Sofia, Daniela Correia, Daniela Gonçalves, Rita Ferreira, e para as suas famílias, sendo sempre uma celebração envolvente da comunidade paroquial. Algumas imagens desta belíssima festa.
Para outras fotos disponíveis, na página da Paróquia de Tabuaço no facebook,
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1 – O Espírito Santo é Pessoa, é Deus, é DOM dado à Igreja. Como referia o Papa Francisco, é a própria Pessoa de Deus que fala em nós, que nos traz Jesus Cristo. Gera-O em Maria, gera-O nos discípulos, gera-O na Igreja.
De junto do Pai envia-nos o Espírito, que por Sua vez nos dará Deus, nos dará o próprio Jesus Cristo, vivo, ressuscitado, na Palavra e nos Sacramentos.
O Espírito Santo é a COMUNICAÇÃO de Deus à humanidade. O Espírito Santo é esta CARTA que Deus continua a escrever em nós, inspirando-nos, criando a vitalidade da fé, a certeza da presença de Jesus entre nós. É a REDE que nos liga a Deus e aos outros, faz-nos a memória do passado e lança-nos para o futuro.
2 – Vejamos os dois relatos do Pentecostes, ou dádiva do Espírito Santo.
Nos Atos dos Apóstolos, a narração deste sublime acontecimento: “Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem”.
Respeitando a sensibilidade semítica e o calendário religioso judaico, São Lucas mostra o PENTECOSTES cristão. Jesus Cristo morreu, ressuscitou, apareceu aos discípulos, subiu ao Céu, enviando o Espírito Santo, e nos compromete com o tempo presente.
O Espírito Santo coloca-nos em andamento. É HORA de abrirmos portas e janelas, arejando a nossa casa, saindo para os caminhos da vida a anunciar Jesus em todo o mundo.
3 – No relato de São João, no Evangelho, a cronologia é diferente, mas o conteúdo é o mesmo: o Espírito agrafa-nos à alegria, à esperança, ao testemunho.
“Na tarde daquele dia, veio Jesus, apresentou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos».
Quando cada um se preocupa apenas consigo, de forma gananciosa, não entende a linguagem do outro, os seus apelos, ou os seus sofrimentos. Com a vinda do Espírito, com a abertura à criatividade divina, é possível falar diversos idiomas percetíveis, pois a linguagem do bem, do amor, da verdade é universal, simples, acessível a todos.
Por outras palavras, o idioma, as diferenças culturais, religiosas, políticas, não justificam a intolerância, a violência, a guerra santa. O Espírito faz-nos ver e compreender que as diferenças nos enriquecem mutuamente.
No evangelho sublinha-se sobretudo a alegria que brota das aparições do Ressuscitado e da dádiva do Espírito Santo. O medo dá lugar à confiança, o isolamento converte-se em alegria, a intranquilidade transforma-se em paz e compromisso. Até então Jesus, agora JESUS através de NÓS. Nós e o Espírito Santo.
4 – Se o Pai é o mesmo, se Jesus é irmão de todos, se é no mesmo Espírito que somos constituídos herdeiros da HERANÇA eterna, então o que somos, o que fazemos, o que assumimos, o que dizemos há de aproximar-nos, contribuir para sermos o que SOMOS, identificando-nos com Jesus, deixando que o Seu Espírito recrie em nós constantemente a vida em abundância.
Belíssimo o texto do apóstolo à comunidade de Corinto:
“Ninguém pode dizer «Jesus é o Senhor» a não ser pela ação do Espírito Santo. De facto, há diversidade de dons espirituais, mas o Espírito é o mesmo. Há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. Na verdade, todos nós – judeus e gregos, escravos e homens livres – fomos batizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito”.
A profissão de fé cristã só é possível no Espírito Santo. Ele nos inspira para a verdade e para o bem. Se professamos a mesma fé, os dons diversos hão de guiar-nos aos outros, com os outros, a favor da vida. E ninguém está fora, excluído. Todos são importantes, porque todos são filhos de Deus, todos somos membros do mesmo Corpo, do mesmo Cristo, da mesma Igreja.
Textos para a Eucaristia (ano C): Atos 2, 1-11; 1 Cor 12, 3b-7.12-13; Jo 20, 19-23.
Reflexão Dominical COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço
e no nosso blogue CARITAS IN VERITATE.
Na grande solenidade do PENTECOSTES a celebração da Profissão de Fé, cujas imagens já apresentamos, deixando agora um vídeo com as fotos disponibilizadas pela paróquia e por Foto Martinho e Pinto, com a belíssimo melodia - O Senhor é meu pastor - interpretada por Isabel Cardoso...
Solenidade do Pentecostes, oportunidade de celebrar mais um festa da catequese, desta feita, a Profissão de Fé. Com efeito, nos últimos anos, e para sublinhar o carácter solene do Pentecostes, temos aproveitado a ocasião para uma das festas da catequese a que continua a dar-se um relevo muito peculiar. Este ano, curiosamente, duas festas da catequese, em Pentecostes, a do Credo, na Missa vespertina, e da Profissão de Fé, na Missa dominical.
Ficam algumas das imagens:
Para ver outras fotos visitar no perfil da Paróquia de Tabuaço:
À grande solenidade do Pentecostes, juntámos, na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, as festas da catequese do Credo e da Profissão de fé. A Festa do Credo, na Missa vespertina, e a da Profissão de Fé, na Dominical.
Mais uma vez, com gestos simples e significativas, a expressividade da fé cristã, centrada na Santíssima Trindade, vivida em Igreja. Aqui ficam algumas imagens:
Para ver outras fotos visitar no perfil da Paróquia de Tabuaço:
No dia 12 de junho, solenidade de Pentecostes, realizou-se a Profissão de Fé, na paróquia de Tabuaço, com os meninos e meninas do 6.º ano. Em fotografia cedida pela Foto Martinho, aqui fica o retrato do grupo.
Como os Apóstolos, 12 os professantes: Cátia, Tatiana, Cristina, Pedro, Samuel, Sara, Mara, Mariana, Maria Inês, Beatriz, Daniela e Inês Isabel.
Veja algumas fotografias em formato de vídeo, tendo como música de fundo "Igreja Reunida", com que se iniciou a celebração eucarística e tema que integra o álbum "Deus também se canta", do Movimento de Jovens Shalom.
1 – "Quando chegou o dia de Pentecostes, os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar. Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu, um rumor semelhante a forte rajada de vento, que encheu toda a casa onde se encontravam. Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo, que se iam dividindo, e poisou uma sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem... a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua".
São Lucas, no seu segundo livro - Actos dos Apóstolos -, após nos ter narrado o episódio da Ascensão de Jesus ao Céu, apresenta-nos o Pentecostes como manifestação/envio do Espírito Santo sobre os Apóstolos reunidos.
Continuamos no mesmo contexto pascal: ressurreição de Jesus, Ascensão para junto do Pai e envio do Espírito Santo. A Páscoa de Jesus Cristo traz um tempo novo, para os discípulos e para todos os que se abrem à acção do Espírito Santo.
As Festas Pascais, na cidade santa de Jerusalém, reúnem judeus vindos de diversos lugares, da Judeia, da Galileia, da Grécia, de povos vizinhos por onde se tinham espalhado. Regressam cada ano para celebrar o Deus Libertador, a passagem da escravidão para a liberdade, do Egipto para a terra da promessa.
Quando se dá a manifestação do Espírito Santo, há muita gente na cidade.
Com agitação, as pessoas aproximam-se para ver o que sucede. Os Apóstolos, cheios do Espírito Santo, começam a falar abertamente, sem medo. Nasce a comunidade. Os que acreditam, são baptizados, recebem também a graça do Espírito Santo. Forma-se a assembleia crente.
2 – O acolhimento do Espírito Santo não é individual nem egoísta. Derramado sobre os Apóstolos e sobre a multidão, o envio do Espírito Santo implica compromisso e missão. Os discípulos, com o Espírito Santo, assumem a missão de dar testemunho de Jesus Cristo. Aqueles que ouvem, inspirados pelo Espírito Santo, compreendem as palavras humanas que comunicam a Palavra de Deus. Só no Espírito Santo poderemos compreender e acolher o mistério que nos é dado por Deus.
Jesus, ao dar o Espírito Santo, compromete os discípulos.
"Jesus disse lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos».
Doravante, a paz que receberam alargar-se-á a todos os que encontrarem. Como Jesus é enviado do Pai, assim envia os Seus seguidores, para que se tornem dispensadores das graças de Deus, do perdão, da misericórdia e da caridade.
3 – Antes de partir, Jesus, na Oração Sacerdotal, manifestou um desejo muito concreto, que todos os que acreditavam e todos os que viessem a acreditar se tornassem um como Ele e o Pai são UM. O projecto da unidade dos cristãos, e de toda a humanidade, não foi inventado, é um desígnio de salvação claramente expresso e vivido por Jesus.
O Pentecostes mostra como facilmente se vive a unidade, a assembleia, no acolhimento do Espírito. Todos compreendem a linguagem da caridade e do bem, todos compreendem na sua própria língua. Não são precisos tradutores. Ainda que sejamos diferentes, ainda que falemos línguas diversas.
Como nos diz sabiamente o Apóstolo São Paulo: "Há diversidade de dons espirituais, mas o Senhor é o mesmo. Há diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Em cada um se manifestam os dons do Espírito para o bem comum... todos nós - judeus e gregos, escravos e homens livres - fomos baptizados num só Espírito, para constituirmos um só Corpo. E a todos nos foi dado a beber um único Espírito".
Recebemos o mesmo baptismo. Fomos resgatados pelo mesmo sangue, o de Jesus Cristo, que deu a vida por nós. Se a origem é a mesma, a meta há-de ser a mesma: DEUS.
Textos para a Eucaristia (ano A): Act 2,1-11; 1 Cor 12,3b-7.12-13; Jo 20,19-23.
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