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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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21.12.12

Leituras: Bento XVI - Jesus de Nazaré: a Infância de Jesus

mpgpadre

       Aguardado há algum tempo, o terceiro volume da obra de Bento XVI, Jesus de Nazaré, desta feita, a Infância de Jesus. Ainda que seja o terceiro volume, este livro corresponde à primeira etapa de vida de Jesus, partindo sobretudo dos evangelhos de São Lucas e de São Mateus, que relatam momentos da infância de Jesus.

       Diga-se desde logo, que este estudo foi iniciado antes de Bento XVI ter sido eleito Papa. Joseph Ratzinger é, sem dúvida, um dos teólogos mais brilhantes que a Igreja conheceu no século XX e início deste novo século e milénio. Nesta sua obra, em três volumes, mostra a Sua vertente mais teológica, não fugindo dos vários questionamentos histórico, científicos, de crítica textual, de vivência da fé, em comunhão com a Igreja, povo de Deus, e com o Magistério, alimentando-se particularmente da Bíblia, da Fé, dos Padres da Igreja, mas também de estudos recentes, de autores católicos, mas também protestantes, ou procurando estudos noutras religiões.

       É um texto de fácil leitura, acessível, como nos tem habituado nas homilias, intervenções, catequese, e igualmente nos estudos publicados. Fácil, acessível, recorrendo a imagens, ao sensus fidei, à vida, com a preocupação de aprofundar a fé. A dimensão mais histórica da vida de Jesus, as dúvidas, as imprecisões, as interpretações textuais, a evolução das traduções, as novas descobertas arqueológicas, os novos estudos teológicos, não engendram dificuldades na vivência da fé, fundamentam-na, mas não a aprisionam, o mistério ultrapassa as lacunas que possam ser encontradas na história e na documentação existente. A fé é maior, ainda que enraizada na história, no tempo, em contextos culturais sociais e religiosos específicos...

       Logo depois de publicado, gerou alguma celeuma sobretudo à volta do boi e do jumento no presépio. Saliente-se que os evangelhos não falam em animais presentes junto à manjedoura ou que animais. Em todo o caso Bento XVI refere o contrário do que Lhe foi atribuído: atualmente nenhum presépio, segundo ele, dispensa o boi e o jumento (ou a vaca e o burro).

       Mais uma vez fica claro que não basta ouvir o que nos dizem de outros, mas ir à fonte, ver, ler, escutar, perceber.

 

Joseph Ratzinger/Bento XVI, Jesus de Nazaré. A Infância de Jesus. Princípia Editora. Cascais 2012.

25.12.10

Deus entre nós, Deus connosco...

mpgpadre

       1 - É Natal.

       Deus entre nós. Deus um connosco. Deus encarna, faz-Se homem. Em Jesus Cristo, a divindade assumiu a fragilidade e a finitude humana e, num projecto de dádiva permanente, dá-nos a vida em abundância, para que o sentido da nossa existência se abra até ao infinito, até à eternidade.

       "E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade" (Evangelho do dia). Cada ser humano pode ser morada do Senhor. Ele veio habitar em nós e entre nós, e trazermos a graça e a verdade, para nos tornamos irmãos uns dos outros.

       Deixemos que a luz que nos é dada por Deus que Se faz menino, expondo-se no mais simples e humilde, nos guie na verdade, nos impele para a vivência do perdão e da caridade. Não cruzemos os braços, não baixemos a esperança, pois tudo pode aquele que confia em Deus, não desistamos de viver no bem, com honestidade e justiça, fazendo com que o NATAL, nascimento de Jesus, revolucione efectivamente o nosso coração, o nosso olhar sobre o mundo e sobretudo sobre as pessoas, num compromisso com o novo céu e a nova terra que Jesus nos dá com a Sua vida, mensagem, morte e ressurreição.

       2 - Mas escutemos as palavras sagradas que nos falam do nascimento do Messias de Deus, o Salvador do Mundo:

       "Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho, a quem fez herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo" (Hebr 1,1-6).

       "Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito... Disse-lhes o Anjo: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor»" (Lc 2,1-14).

       "O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz começou a brilhar" (Is 9,1-6).

       O nascimento de Jesus, para nós, crentes cristãos, responde às promessas feitas por Deus ao povo eleito, e que os profetas anunciam permanentemente. Com o Seu nascimento, a expectativa em relação ao futuro torna-se certeza do passado e do presente, Deus veio em Jesus Cristo, o Céu desceu à terra, a Eternidade entrou no tempo, entrou na história da humanidade.

Não mais haverá trevas, porque uma grande luz nos é dada em Jesus Cristo, nasceu-nos o Salvador, chegamos à plenitude dos tempos.

 

       3 - As palavras que configuram a certeza da presença de Deus em nós e entre nós, mobilizam o nosso coração, mas igualmente o nosso compromisso com os outros, com o mundo, com a transformação das realidades que ainda não viram a luz da salvação.

       Também nós, como outrora os profetas, e como o Messias de Deus, devemos ser mensageiros de Deus, mensageiros do bem e do amor, mensageiros da paz e da vida. "Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz" (Is 52,7-10).

       Ao espreitarmos o Presépio, acolhamos a alegria e o amor que irradia de Jesus, de Maria e de José. Com o coração a transbordar da paz que Ele nos dá, testemunhemo-lo aos outros, com palavras e obras, testemunhemo-lo ao mundo inteiro.

 

11.12.10

O alecrim de Nossa Senhora

mpgpadre

       Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim: quando Maria fugiu para o Egipto, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas. O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino. Cansada, Maria parou à beira do rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estende-las. "O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais.

       Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao sol durante toda a manhã.
       - Obrigado, gentil alecrim! Disse Maria. Daqui por diante, ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando.
       - E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos.


       Eu abençoe folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria...e assim foi!

 

Postado a partir do nosso Caritas in Veritate.

12.11.10

Bento XVI na Basílica da Sagrada Família

mpgpadre
       O dia 7 de Novembro foi um grande dia para os cristãos de Barcelona, em particular, e para a Igreja do mundo inteiro que alí colocou o seu olhar, com o Sucessor de Pedro, Bento XVI, que se deslocou a Santiago de Compostela, no encerramto do Ano de Jubileu (Xacobeo), e a Barcelona para a dedicação da Basílica da Sagrada Família, cujo autor principal foi António Gaudí. Neste vídeo, vêem-se alguns dos gestos da "sagração" da Basílica: o óleo do crisma, derramado sobre o altar, o incenso, a luz. Antes tinha também benzido e aspergido com água toda a assembleia.
       Os gestos são acompanhados por uma magnífica melodia que glorifica do Senhor Deus.

31.12.07

Sagradas Famílias (de casa em casa)

mpgpadre

30 de Dezembro, Festa da Sagrada Família de Jesus, Maria e José: a paróquia de Tabuaço retomou a tradição das "sagradas famílias", de família em família, de casa em casa. Estiveram na igreja paroquial alguns meses. Este foi o dia escolhido e oportuno para regressarem aos lares tabuacenses.

Durante o ofertório foram apresentadas com a seguinte oração:

 

"Recebei, Senhor, estas imagens da Sagrada Família de Nazaré e fazei que despertem em nós, cada vez mais, o espírito de família que é a fonte da solidariedade, da partilha e do amor entre os irmãos, todos filhos de Deus" (Sr. Soares).

 

No momento de Acção de Graças, foi rezada a oração pelas famílias e as imagens foram entregues, pelo pároco, para serem levadas de casa em casa.

29.12.07

Sagradas Famílias

mpgpadre

Um dos bons costumes nas nossas comunidades é a oração à volta das Sagradas Famílias, que circulam de casa em casa.

Em Tabuaço foram recolhidas e durante alguns meses estiveram na Igreja Paroquial.

No dia dedicado à Sagrada Família, regressam à casa das pessoas. De novo de casa em casa. Partem da comunidade paroquial para a comunidade familiar. Na família orante, a comunidade revê-se rejuvenescida.

É uma oportunidade para a família, ainda que por breves instantes e à volta da "Sagrada Família" rezar em conjunto e como família. A presença da imagem, alumiada, é já de si uma chamada de atenção para a família e para os valores da família, sem esquecer a pertença à comunidade paroquial.

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