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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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17.01.16

D. António Couto: quando Ele nos abre as Escrituras: A

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D. ANTÓNIO COUTO (2013). Quando Ele nos abre as Escrituras. Domingo após Domingo. Uma leitura bíblica do Lecionário. Ano A. Lisboa: Paulus Editora. 352 páginas.

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        Sai a lume o primeiro volume de uma triologia, na qual nos guiará pela liturgia dos domingos que compõem o Ano A, o Ano B e o Ano C. Em cada ano se privilegia um Evangelho sinóptico, São Mateus no ano A; São Marcos no ano B, e São Lucas no ano C. O Evangelho de São João aparecerá em cada ano em domingos específicos, sobretudo ao tempo do Natal e ao tempo de Páscoa, mas também pelo verão com a temática do pão vivo que é Cristo Jesus.

       D. António promete fazer acompanhar um comentário-introdução, a publicar em data oportuna, sobre cada um dos evangelistas, para desta forma ajudar a perceber o estilo, o conteúdo e o objetivo de cada evangelista, o contexto em que escreveu, os destinatários e as linhas mestras de cada Evangelho.

       O Bispo de Lamego, estudioso da Bíblia, tem colocado à disposição de todos os comentários às leituras de Domingo, especialmente ao Evangelho, partir do seu blogue: Mesa de Palavras: AQUI. Antes de assumir, como Bispo, a Diocese de Lamego era um dos residentes no programa da Igreja Católica na RTP, Ecclesia, precisamente para ajudar a preparar a liturgia da palavra de cada Domingo. O livro que ora sugerimos recolhe a reflexão de D. António Couto para cada domingo, com profundidade, sabedoria, envolvendo-nos na Palavra de Deus, fazendo-no sentir parte essencial da história da salvação.

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       Como refere o autor, o estilo é o de sempre, recorrendo à Bíblia, à história, à cultura, à arqueologia, à literatura, à liturgia e à teologia. Com efeito, o texto de reflexão é envolvente, com muitas informações, fáceis de perceber e que ajudam a sublinhar a riqueza da palavra de Deus e como Deus intervém e Se entranha na nossa história, respeitando as nossas escolhas, mas não cessando de nos procurar.

       O Evangelho em análise é o de São Mateus, o Evangelho da Igreja e que durante muito tempo foi acolhido como o primeiro a ser escrito, sabendo-se hoje que essa primazia temporal é de São Marcos. É escrito numa comunidade já muito estruturada. Depois da morte e da ressurreição de Jesus, os Apóstolos anunciaram o Evangelho, juntando-se a eles muitas pessoas, formam-se as comunidades, as primeiras comunidades, cristãs, que procuram viver nos ideais do Evangelho. Chega uma altura que é necessário colocar por escrito o que foi sendo transmitido oralmente e "absorvido" pelas comunidades, ressalvando-se os avisos que Jesus faz para as comunidades viverem sem que os crentes se atropelem, mas que cada um concorra para o bem de todos. Para ser o primeiro é preciso ser o servo de todos.

"Neste ano A é-nos dada a graça de ouvir o Evangelho segundo Mateus, conhecido como «o Evangelho da Igreja», dada a grande importância que este Evangelho granjeou na Igreja primitiva, sobretudo devido à riqueza e à clareza temáticas dos longos, solenes e pausados discursos de Jesus que nele encontramos, e que constituem um imenso tesouro para a vida da Igreja. Na verdade, o leitor ou ouvinte encontra no Evangelho segundo Mateus uma longa e bela sinfonia dos ensinamentos fundamentais de Jesus, organizados em cinco andamentos á volta de cinco imensos discursos de Jesus: 1) o Discurso programático da MONTANHA (Mt 5-7); 2) o Discurso MISSIONÁRIO (Mt 10); 3) o Discurso das PARÁBOLAS do REINO (Mt 13); 4) o Discurso ESCATOLÓGICO (Mt 24-25)".

       As pistas de reflexão para cada domingo visam precisamente ajudar a prepara a Liturgia dos Domingos e dias santos e, por conseguinte, podem ser lidos e relidos na semana que precede cada domingo ou solenidade. Contudo, o volume de leituras do Ano A pode ser lido de uma assentada ficando-se com uma ideia abrangente do decorrer da liturgia ao longo de todo o ano. Ajuda ter o livro à mão, como ajuda seguir o blogue de D. António Couto que vai limando, aperfeiçoando, lapidando cada reflexão, atualizando com um ou outro dado que vai surgindo, acontecimentos da sociedade e da Igreja (salientando-se as intervenções e/ou convocações do Papa Francisco).

       Ao leitor "bom apetite. Já se sabe que nem só de pão vive o homem".

02.12.15

Leituras: D. ANTÓNIO COUTO - O LIVRO DOS SALMOS

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D. ANTÓNIO COUTO (2015). O Livro dos Salmos. Cucujães: Editorial Missões. 120 páginas.

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       D. António José da Rocha Couto é um reconhecido estudioso da Bíblia. O Bispo de Lamego não deixa de ler, meditar, estudar, interessar-se por temáticas teológicas e concretamente bíblicas.

       Cada semana é possível acompanhar a reflexão/estudo de D. António às Leituras de cada domingo, especialmente do Evangelho, no seu blogue MESA DE PALAVRAS. Por outro lado, a publicação em livro destas pistas de reflexão aprofundada da palavra de Deus para o ciclo de três anos (até ao momento publicados os Domingos do ano A e do Ano B; aguarda-se a publicação do ano C; em simultâneo e como complemento, a introdução ao Evangelho de São Mateus e ao Evangelho de São Marcos, aguardando-se o estudo/introdução a São Lucas.

        Entretanto, D. António Couto coloca em nossas mãos este estudo sobre o Livro dos 150 Salmos. Sabendo-se que o conjunto dos Salmos já formaria um livro e daria para vários estudos, D. António entendeu fixar-se em alguns Salmos mais significativos.

       Os Salmos são a resposta que o Homem dá a Deus. De Deus nos vem a Palavra e a Sabedoria, a Graça e a Salvação. Respondemos com louvor e com súplica, reconhecendo a grandeza de Deus e a nossa pequenez, a misericórdia de Deus e o nosso pecado. Ainda que as nossas palavras sejam grito e protesto, encontram um olhar, um coração que escuta, que envolve, que ama, que perdoa e nos redime.

       "Os Salmos - diz D. António - são para cantar com toda a intensidade, ao som de instrumentos musicais, para entregarmos a Deus a nossa alegria, mas também o ódio que nos habita. Rezar é entregar tudo a Deus. As coisas belas, claro. Mas também o lixo, o mato e as silvas que nos habitam. A oração dos Salmos, recitada com toda a intensidade, depura e decanta a nossa vida, de Deus recebida e a Deus oferecida, por Deus agraciada e transformada, transfigurada".

       Mais à frente, D. António reforça a ideia: "Dizer «Salmos» ou «Saltério» é dizer intensidade, vida, energia, canto, música, alegria, prazer, festa e ainda que, por vezes, dorida".

       Um pequena história recolhida por D. António Couto, sobre o mistério do homem:

A história do insensato do Rabbi Hanoch: «Era uma vez um homem insensato e, por isso, era chamado golem. Quando se levantava de manhã tinha de se haver com o difícil problema de encontrar as roupas para vestir, de tal modo que à noite, só de pensar nisso, já tinha medo de se deitar. Mas uma noite encheu-se de coragem, pegou num lápis e numa folha de papel, e, enquanto se despia, tomou nota do lugar onde poisava cada peça de roupa. Na manhã seguinte, levantou-se todo contente e pegou na sua lista: o barrete ali, e enfiou.o na cabeça, as calças acolá, e vestiu-as; a assim por diante até ter vestido tudo. "Sim, mas eu, onde estou eu?", perguntou-se a si mesmo, "onde estou eu?". Em vão procurou e voltou a procurar. Não conseguiu encontrar-se. E assim sucede também connosco, concluiu o Rabbi». E, conclui D. António: "Só sabemos onde estamos quando é Deus a formular a pergunta e a fazer-nos encontrar a resposta".

       Nesta obra de D. António Couto, O Livro dos Salmos, é possível perceber um pouco mais sobre os Salmos, a sua origem, significado, e rezá-los com mais intensidade. É um trabalho a utilizar por estudantes e por especialistas, mas também percep´tivel para quem quiser aprofundar os seus conhecimentos dobre a Sagrada Escritura, sempre com o propósito de rezar melhor e comprometer-se com a oração, fazendo que o Bem que recebemos de Deus, se multiplique na partilha com os irmãos.

17.03.15

D. António Couto: Introdução ao Evangelho segundo Marcos

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D. ANTÓNIO COUTO (2015). Introdução ao Evangelho segundo Marcos. Lisboa: Paulus Editora. 136 páginas.

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       Mais um excelente subsídio para preparar a Eucaristia de Domingo, para melhor compreender o Evangelho de São Marcos, colocando-se em atitude de seguimento, como discípulo em relação a Jesus Cristo, para melhor se entranhar na lógica de serviço, de doação, configurando a própria vida à vida de Jesus.

        O Evangelho seguido prevalentemente neste ciclo litúrgico do ANO B é São Marcos.

        Tal como havia feito para o Ano A, para o qual D. António Couto nos colocou nas mãos dois títulos: Quando Ele nos abre as Escrituras. Ano A, e Introdução ao Evangelho segundo Mateus, o Bispo da mui nobre Diocese de Lamego colocoa à nossa disposição mais dois títulos: Quando Ele nos abre as Escrituras: Ano B, com o comentário à liturgia de cada Domingo, e agora este sobre São Marcos.

        Como já nos habituou, D. António Couto coloca neste trabalho a sua fé, a experiência de vida, a dedicação ao Evangelho, valendo-se de conhecimentos diversos, ao nível da Sagrada Escritura, da história, da psicologia, da teologia, socorrendo-se dos Padres da Igreja e de outros estudiosos, mas sobretudo fazendo-nos mergulhar no texto de Marcos.

       São Marcos voltou à ribalta. Se antes era um texto considerado secundário, ficando quase no esquecimento, pois era entendido como uma espécie de resumo do Evangelho de São Mateus, ou de São Mateus e de São Lucas, a partir do século XIX começa a ser redescoberto, pois é reconhecido como o primeiro Evangelho a ser escrito e, por conseguinte, mais simples, direto, mais próximo cronologicamente de Jesus. Por outro lado, ainda que a linguagem seja diferente, com diferentes destinatários, segundo D. António Couto, os outros Evangelhos, Mateus, Lucas e mesmo São João, mantêm um esquema similar ao de Marcos.

       Sublinham-se no texto temas como chamamento, semente, pão e paixão de Jesus, discipulado. Com efeito o Evangelho de São Marcos faz-nos seguir como que no filme que passa diante de nós, em que a personagem principal é e deve ser o próprio Jesus, que Se aproxima, que chama, que diz, que faz, que nos envia. O discípulo é o que vai atrás.

       Este estudo divide-se em três capítulos:

  1. À porta do Evangelho de Marcos (quem é Marcos, onde e quando escreveu, para quem, estrutura do evangelho).
  2. Quem é Jesus? À procura da identidade de Jesus (Dizer Jesus, dizer do povo, de Pedro, do centurião; jornada de Carfarnaum: Parábola da semente / pão / paixão / ensinados e não compreendidos; na Barca sem Jesus, na Barca com Jesus.
  3. Quem é o discípulo de Jesus e como tornar-se discípulo de Jesus? À procura da identidade do discípulo de Jesus.

       D. António Couto, com mestria, faz-nos sentir discípulos de Jesus, ou melhor, coloca-nos na posição daqueles que se aproximam de Jesus ou de quem Jesus Se aproxima, mostrando que os Seus ditos são para nós, quando nos envolve, nos desafia, nos recrimina, quando nos lembra da nossa condição, quando nos faz passar para trás, como a Pedro e aos demais discípulos, quando nos relembra nossa nudez diante do mistério de Deus. Outro aspeto muito interessante, é a linguagem corrida e muitas vezes (quase) poética de D. António, bem como o estudo dedicado de alguns termos, a partir do grego, do hebraico ou do aramaico e até aqueles que não percebam estas línguas, ficam a perceber melhor o texto e o contexto do filme do Evangelho de Marcos.

 

LER a apresentação/sugestão do livro:

Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura: AQUI.

08.03.14

Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto

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       1 – Jesus fez-Se pobre para nos enriquecer com a Sua pobreza (cf. 2 Cor 8,9). O Papa Francisco, na Sua mensagem para a Quaresma, partiu deste contexto paulino, acentuando que Deus Se manifesta, não pelo poder, pelo luxo, pelo espetacular, mas Se comunica pelo amor, pela Cruz, pelo despojamento. A Encarnação de Deus, Jesus Cristo feito Homem, dá-nos esta certeza de que Deus nos assume por inteiro, na nossa humana fragilidade e finitude, por amor.

       Outro belíssimo texto é o da Carta de São Paulo aos Filipenses, que recolhe um hino sobre o abaixamento de Cristo, que sendo de condição divina não se vale de Sua igualdade com Deus, mas identifica-Se com o ser humano (cf. Fil 2, 6-11). Sendo inocente, faz-Se pecado, faz-Se homem (cf. 2 Cor 5, 21), assumindo-nos, salvando-nos, levando-nos aos ombros, como o Bom Pastor, carrega-nos e por nós e para nossa salvação carrega a CRUZ.

       Neste primeiro domingo da QUARESMA, caminho aberto por Jesus para a eternidade de Deus, são-nos apresentadas as TENTAÇÕES do Mestre da Vida. De novo se visualiza o abaixamento (Kénose) de Jesus. Identifica-se connosco. Experimenta a dúvida, o cansaço da caminhada, o silêncio de Deus no meio das dificuldades. Chegam-nos aos ouvidos e ao coração aquelas palavras da Cruz: «Meu Deus, meu Deus, porque me abandonaste?»

       A tentação do poder, do sucesso fácil, de um caminho macio. A tentação de usar o poder e a missão em benefício próprio. A tentação de usar Deus e a religião para escravizar os outros, libertando-se solitariamente… Quarenta dias ou o tempo necessário para purificar ideias, para canalizar energias, para assumir que só Deus é Deus e só Ele há de ser servido e adorado, para que n’Ele nos predisponhamos a servir os irmãos.

       2 – As tentações clarificam a proximidade de Jesus à nossa condição humana. Também Ele é provado na adversidade. Quantas vezes, no meio dos nossos desertos, interiores e exteriores, nos apetece gritar por Deus? Quantas vezes ficamos sem lágrimas e sem voz, sem palavras e sem forças? Quantas vezes quereríamos que Deus fosse a nossa testemunha contra aqueles que nos fazem mal?

       Mas fixemo-nos no Evangelho:

Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto... Jejuou quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome. O tentador aproximou-se e disse-lhe: «Se és Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’». Então o Diabo conduziu-O à cidade santa, levou-O ao pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo, pois está escrito: ‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’». Respondeu-lhe Jesus: «Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». De novo o Diabo O levou consigo a um monte muito alto, mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares». Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto’».

       Num primeiro registo, as tentações não aparentam nada de mal, e no entanto, desde logo, Jesus mostra-nos uma evidente opção por Deus, por nós, a certeza que a Sua vida e a Sua missão não serão uma imposição pela força, pelo milagre. Ele vai caminhar connosco. Não corta caminho. Segue as dificuldades que se colocam à nossa vida. Não usará a missão em benefício próprio. «Só o pobre se faz pão» (Carlos Antunes). Na identificação connosco, Jesus não transforma as pedras em pão, mas oferecer-se-á, a Si mesmo, como Pão da vida, como alimento que nos sacia até à eternidade.

 

      

       3 - No aniversário dos Bombeiros Voluntários de Tabuaço, 3 de março, mas que ora se insere a comemoração nesta Eucaristia de ação dde graças, o exemplo de tantas pessoas que, em diferentes gerações e em circunstâncias variadas, souberam colocar a sua vontade, o seu talento e as suas energias, ao serviço desta vila e deste concelho, ou de outras terras deste nosso Portugal, protegendo bens e pessoas, em espírito de sacrífico de de generosidade. Nesta perspetiva, são luz para nos ajudarem a ultrapassar tantas tentações que podem vir pela frente, servir-se em vez de servir os outros. Jesus dá o mote: "Eu não vim para ser servido, mas para servir e dar a vida por muitos". O lema dos Bombeiros é precisamente "VIDA POR VIDA".

       Que cada um de nós, sigamos este referencial, na nossa vida pessoal, familiar, no nosso compromisso social, nas responsabilidades que assumimos, em tudo coloquemos a alegria de servir e dar a vida pelos outros.

 

       4 – Em jeito de resposta à Palavra de Deus, rezemos juntos, com os lábios e com o coração, o salmo proposto para este primeiro Domingo de Quaresma:

Compadecei-Vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,
pela vossa grande misericórdia,
apagai os meus pecados.
Lavai-me de toda a iniquidade
e purificai-me de todas as faltas.

Porque eu reconheço os meus pecados
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.
Pequei contra Vós, só contra Vós,
e fiz o mal diante dos vossos olhos.

Criai em mim, ó Deus, um coração puro
e fazei nascer dentro de mim um espírito firme.
Não queirais repelir-me da vossa presença
e não retireis de mim o vosso espírito de santidade.

Dai-me de novo a alegria da vossa salvação
e sustentai-me com espírito generoso.
Abri, Senhor, os meus lábios
e a minha boca cantará o vosso louvor.


Textos para a Eucaristia (ano A): Gen 2, 7-9; 3, 1-7; Sl 50 (51); Rom 5, 12.17-19; Mt 4, 1-11.

 

30.01.14

PAGOLA - O Caminho aberto por Jesus: Mateus

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       Para uma leitura mais assertiva dos evangelhos durante o ciclo de leituras do ANO A, recomendámos a leitura, entre outros, de três obras:

D. ANTÓNIO COUTO. Quando Elenos abre as Escrituras. Domingo após domingo. Uma leitura bíblica do Lecionário. Ano A. Paulus Editora, Lisboa 2013.

 

D. MANUEL CLEMENTE. O Evangelho e a Vida. Conversas na rádio no Dia do Senhor. Ano A. Lucerna. Cascais 2013. 320 páginas. 352 páginas.

 

José ANTONIO PAGOLA. O Caminho aberto por Jesus: Mateus. Gráfica de Coimbra 2. Coimbra 2010. 280 páginas.

       A recomendação, que continua válida, seria ler em cada domingo o respetivo comentário, ou ler de uma assentada, relendo em cada domingo. Porém, a estrutura do livro de Pagola, que não segue domingo a domingo o Evangelho, mas propõe a leitura de São Mateus a partir dos textos atribuídos a cada domingo, deixando outros textos, de outros evangelistas. Desta forma, e para um enquadramento geral do Evangelista da Igreja, São Mateus, esta seria uma leitura adequada a fazer de uma assentada. Foi o que fizemos.

        É neste sentido que voltámos a recomendar a leitura de Pagola, O Caminho aberto por Jesus: Mateus. Já aqui sugerimos MARCOS: Aqui, do mesmo autor e coleção.

       José Antonio Pagola tem a preocupação de situar as diversas passagens, enquadrando com o tempo de Jesus, ou com a situação em que o texto foi escrito, procurando trazer cada episódio para o tempo atual, com situações semelhantes na sociedade e na Igreja. A vivência do Evangelho há de ser libertadora, comprometida, transformadora. Salienta-se a força do Espírito em cada um e na comunidade, onde as Bem-aventuranças são um referencial incontornável, mas também o Juízo Final, a proximidade da Deus implica uma maior proximidade aos irmãos, aos excluídos, aos pobres, aos marginalizados.

       No final, o envio dos Apóstolos, que se tornam responsáveis por espalhar a Boa Nova, com palavras e com obras, com a vida, fazendo discípulos. "O ponto de arranque é a Galileia. Para lá os convoca Jesus. A ressurreição não os deve levar a esquecer o que viveram com Ele na Galileia. Ali O escutaram a falar de Deus como parábolas comovedoras. Ali O viram a aliviar o sofrimento, a oferecer o perdão e a acolher os esquecidos. É precisamente isto que devem continuar a transmitir".

O anúncio e o batismo levam uma marca trinitária.

       "O Pai é o amor originário, a fonte de todo o amor. Ele começa o amor. «Só Ele começa a amar sem motivos; mais é Ele quem, desde sempre, começou a amar (Eberhard Jüngel). O Pai ama desde sempre e para sempre, sem ser obrigado nem motivado a partir de fora. É o «Eterno amante». Ama e continuará a amar sempre. Nunca nos reinará o Seu amor e fidelidade. D'Ele só brota amor. Consequência: criados à Sua imagem, estamos feitos para amar. Só amando acertamos na existência.

       O ser Filho consiste em receber o amor do Pai. Ele é o «Amado eternamente», antes da criação do mundo. O Filho é o amor que acolhe, a resposta eterna do amor do Pai. O mistério de Deus consiste, pois, em dar e também em receber amor. Em Deus, deixar-se amar não é menos que amar. Receber é também divino! Consequência: criados à imagem de Deus estamos feitos não só para amar, mas também para ser amados.

       O Espírito Santo é a comunhão do Pai e do Filho. Ele é o AMOR eterno entre o Pai amante e o Filho amado, é Ele que revela que o amor divino não é possessão ciumenta do Pai nem apropriação egoística do Filho. O amor verdadeiro é sempre abertura, dom, comunicação transbordante. Por isso, o amor de Deus não se fica em si mesmo, mas comunica-se e estende-se às Suas criaturas. «O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado» (Rom 5,5). Consequência: criados à imagem de Deus, estamos feitos para amar, sem nos apropriarmos, nem nos encerrarmos em amores fictícios e egoístas".

 

Veja-se a SUGESTÃO da LIVRARIA FUNDAMENTOS: Aqui

20.11.13

LEITURAS: Carlo Maria MARTINI. Quem é Jesus?

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Carlo Maria MARTINI. Quem é Jesus? Paulus Editora. Lisboa 2013. 64 páginas.

        Uma das figuras de proa da Igreja Católica. Cardeal. Arcebispo de Milão. Nasceu em Turim, em 1927 (ano em que nasceu Ratzinger, Papa bento XVI), jesuíta como o Papa atual, Jorge Bergoglio, Francisco. Especialista bíblico, Esteve à frente da Diocese de Milão de 1980 a 2002.

       Quando morreu João Paulo II surgiu como um forte candidato a suceder-lhe na cátedra de Pedro. A doença tê-lo-á afastado. Consta que nessa altura era um dos apoiantes de Jorge Bergoglio, afinal os dois pertencia à Companhia de Jesus. É tido como progressista, querendo uma Igreja mais aberta, mais próxima. Sempre se manteve em grande obediência e fidelidade à Igreja e aos Papas Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI, vendo ainda eleger o Cardeal Jorge Bergoglio. Faleceu a 31 de agosto de 2013.

       Tem uma basta biografia, como Arcebispo de Milão, Pastor, Biblista. Este pequeno/grande livro é de uma extrema beleza, acessível, assertivo, em forma de pergunta e resposta, numa linguagem simples, terra-a-terra. Por aqui se vê que os santos e os sábios coincidem com as pessoas mais fáceis de entender.

       Algumas das perguntas colocadas: quanta luz para vencer a treva? no teu presépio, há alguém que fale? (Jesus é a Luz nas trevas e palavra no silêncio, façamos como os pastores), o que significa a palavra "Cristo"? A fé de um soldado romano; Jesus tem uma palavra que não dececiona; tenho um bocadinho de sono!; Jesus não é um amigo fácil.

       «Porque é que as trevas nos metem medo? Porque nas trevas há confusão, não se sabe para onde vamos, nem se vê quem está perto de nós e até aprece que estamos sós... parece-nos que ninguém nos pode ajudar. Tudo isto nos espanta... Chega um luz muito pequenina para se poder avançar, para enxergar os outros ao nosso lado, para encontrar as nossas coisas que parecem ter desaparecido, perdidas. E a luz nunca é um 'acaso'. Uma luz resplandece nas trevas significa que Alguém anda à nossa procura.

       Não encontro outra imagem mais bonita para começar a falar de Jesus: Jesus é a luz que Deus acende em nós, para não mais temermos as trevas. E esta luz é Jesus, ainda que desponte pequerrucha como a criancinha que está no presépio, ilumina a noite e as trevas não conseguem apagá-la: desde que esta luz se acendeu no mundo, é indestrutível. Tem o mesmo calor do amor».

Sobre o Cardeal Martini veja, entre muitas coisas que pode encontrar na internet, a notícia da Agência Ecclesia, dias depois da sua morte. O Cardeal que terá evitado ser Papa: AQUI.

Veja-se também a notícia no Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura: AQUI.

Mensagem de Bento XVI sobre Martini:

Caros irmãos e irmãs,

      Neste momento desejo exprimir a minha proximidade, com a oração e afeto, a toda a Arquidiocese de Milão, à Companhia de Jesus, aos familiares e a todos os que estimaram e amaram o cardeal Carlo Maria Martini e quiseram acompanhá-lo para esta última viagem.

       «A tua palavra é farol para os meus passos e luz para os meus caminhos» (Salmo 119 (118), 105): as palavras dos salmista podem resumir toda a existência deste pastor generoso e fiel da Igreja. Foi um homem de Deus, que não só estudou a Sagrada Escritura como a amou intensamente, fazendo dela a luz da sua vida, para que tudo fosse «ad maiorem Dei gloriam», para a maior glória de Deus.

       E por isso foi capaz de ensinar aos crentes e àqueles que andam à procura da verdade que a única Palavra digna de ser escutada, acolhida e seguida é a de Deus, porque indica a todos o caminho da verdade e do amor. Fê-lo com uma grande abertura de alma, nunca recusando o encontro e o diálogo com todos, respondendo concretamente ao convite do apóstolo de estar «sempre pronto a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça» (1 Pe 3, 15). Fê-lo com um espírito de caridade pastoral profunda, segundo o seu moto episcopal, Pro veritate adversa diligere, atento a todas as situações, especialmente as mais difíceis, próximo, com amor, a quem vivia na perda, na pobreza, no sofrimento.

       Numa homilia do seu longo ministério ao serviço desta arquidiocese ambrosiana dizia assim: «Pedimos-te, Senhor, que faças de nós nascente de água para os outros, pão partido para os irmãos, luz para os que caminham nas trevas, vida para aqueles que andam às cegas na sombra da morte. Senhor, sê a vida do mundo; Senhor, guia-nos para a tua Páscoa; juntos caminharemos para ti, levaremos a tua cruz, gozaremos a comunhão com a tua ressurreição. Contigo caminharemos para a Jerusalém celeste, para o Pai» (homilia de 29 de março de 1980).

       O Senhor, que guiou o cardeal Carlo Maria Martini em toda a sua existência, acolha este infatigável servo do Evangelho e da Igreja na Jerusalém do Céu. A todos os presentes que choram a sua perda, chegue o conforto da minha Bênção.

18.06.13

D. António Couto, Bispo de Lamego - O livro do Génesis

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ANTÓNIO COUTO, O Livro do Génesis. Letras & Coisas, Leça da Palmeira 2013, 180 páginas (livro de bolso).

 

       O livro do Génesis suscita curiosidade e estudos diversos, para os homens da fé, da história, da cultura, da ciência. Umas vezes como fonte, outras para contraposição, às vezes para confirmar o que se sabe, outras vezes para conhecer a cultura e a época em que foi escrito, às vezes para escarnecer, outras para aprofundar a própria fé em Deus criador.

       Há aqueles que fazem do livro do Génesis um texto como que ditado por Deus, sem margem para erro; há quem perceba a inspiração de Deus, a leitura religiosa da criação, e se sinta inspirado para agradecer, para louvar a criação e amor de Deus, e para perceber como Deus age na história, por vezes silenciosamente.

       D. António Couto, neste estudo, aborda diversas questões, a criação de Deus, o ser humano como dom da criação, a cultura envolvente, a originalidade do texto bíblico, a igual dignidade do homem e da mulher, criados por Deus - não são extensão ou da mesma natureza, mas são dom -, o pecado, o paraíso/jardim como dádiva de Deus, que dele cuida, confiando-o ao homem, o pecado dos primeiros pais, o fratricídio de Caim, a teologia da eleição, da aliança, de Deus que nunca desiste da humanidade e sempre nos salva.

       As figuras patriarcais, Abraão, Isaac e Jacob, mas também a sugestiva história de José, o filho predileto, o irmão rejeitado, mas que é eleito para a salvação da família de Jacob, para a preservação da aliança de Deus com o Povo.

       Notório nesta páginas a eleição, um povo, mas instrumento de salvação e de bênção para todos os povos. Só nessa medida faz sentido a eleição, como mediação para todos os povos.

       Para quem quiser aprofundar o estudo do livro dos Génesis, para crentes que queiram acolher a história da salvação, como dom a rezar, a agradecer, para outros que queiram alargar os horizontes das suas questões, ou dúvidas, ou enriquecer-se com reflexões sugestivas.

       É um estudo mais científico, mais académico, em relação a outras sugestões que aqui trazemos, mesmo de D. António, como conjunto de reflexões e homilias, mas que se lê e percebe com facilidade. Será uma belíssima oportunidade para ficar por dentro de toda a problemática levantada sobre o livro do Génesis, e sobre a teologia da criação, em diálogo com a ciência, a história, a antropologia, e com uma referência que passa como fio condutor, a encarnação de Jesus Cristo, a Sua morte e ressurreição, o seu ministério de amor e de salvação. Neste fio condutor percebe-se como tudo desemboca em Jesus Cristo, no Qual todas as coisas foram criadas.

       Boa leitura. Meditada. rezada. "Que o leitor se delicie com estas páginas, em que Deus e o homem se procuram e encontram, ou se distanciam. Foi um prazer, espanto e proveito sempre renovados que as fui escrevendo" (D. António Couto).

 

Veja também a sugestão deste estudo na Livraria Fundamentos: AQUI.

30.05.13

Festa da Visitação de Nossa Senhora à Sua prima Isabel

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       1 – Chegamos ao final do mês de Maria, não com a consciência de dever cumprido, pois estamos sempre a caminho, e é a caminhar que que Deus nos encontra, mas como página que quisemos pintar com a oração, com o encontro, sintonizando-nos uns com os outros, em Jesus Cristo, sob o olhar e a intercessão de Maria santíssima.

      Trouxemos à oração mariana a nossa vida, como deve ser, com alegrias que nos motivam agradecimento, louvor, com preocupações que percorrem os nossos dias, tristezas e dúvidas, unimo-nos à Igreja, rezamos pelo mundo e pela paz, suplicamos pelos nossos familiares, sobretudo aqueles que no presente nos suscitam mais cuidados, e pelas pessoas que se encontram em situação mais frágil.

       Iniciámos o mês com a festa de São José operário, um homem justo, trabalhador, discreto, que toma a seu cargo a missão de ser a Casa de Maria e de Jesus. Belo testemunho de vida e de fé!

       A meio do mês, a celebração da festa de Nossa Senhora de Fátima, com a Procissão das Velas, que traz muitos corações ao Coração de Maria, e com o dia 13, a comemoração da primeira aparição de Nossa Senhora aos Pastorinhos, em Fátima, mostrando que o Céu está perto de nós, só precisamos de fazer o nosso caminho de conversão, oração, empenho.

       Peregrinamos também ao Sabroso, onde a história da fé erigiu um templo em honra de Maria, convidando a sair da nossa comodidade para nos darmos aos outros.

       E terminámos o mês com o belíssimo e significativo episódio da Visitação de Maria à Sua prima Santa Isabel.

       2 – A liturgia da palavra remete-nos para a confiança em Deus, nosso Salvador. Ainda que o mundo inteiro desmorone, Deus não nos abandona. Por maiores que sejam as nuvens, para lá da escuridão é possível que encontremos Deus a velar por nós: “Não temas, Sião, não desfaleçam as tuas mãos. O Senhor teu Deus está no meio de ti, como poderoso salvador. Por causa de ti, Ele enche-Se de júbilo, renova-te com o seu amor, exulta de alegria por tua causa, como nos dias de festa”.

       Por outro lado, a caridade como fruto da graça santificante de Deus. Diz-nos São Paulo: "Seja a vossa caridade sem fingimento. Detestai o mal e aderi ao bem. Amai-vos uns aos outros com amor fraterno; rivalizai uns com os outros na estima recíproca. Não sejais indolentes no zelo, mas fervorosos no espírito; dedicai-vos ao serviço do Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração. Acudi com a vossa parte às necessidades dos cristãos; praticai generosamente a hospitalidade..."

       3 – No evangelho, o relato da Visitação:

“Maria pôs-se a caminho e dirigiu-se apressadamente para a montanha, em direção a uma cidade de Judá… Isabel ficou cheia do Espírito Santo e exclamou em alta voz: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me é dado que venha ter comigo a Mãe do meu Senhor?»… Maria disse então: «A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador. Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-poderoso fez em mim maravilhas, Santo é o seu nome”.

     São Lucas deixa-nos alguns dados precisos. Maria vai apressadamente para a Montanha. A pressa das palavras deve dar lugar à pressa da caridade. A rivalidade, como lembra São Paulo, seja no serviço, na atenção ao outro, na caridade.

       Encontro, no seio materno, de João Batista e de Jesus. Ambos gerados por ação de Deus, envolvidos no mistério divino, ainda que a missão e as circunstâncias sejam distintas. A alegria é uma característica fundamental no nosso encontro com Jesus Salvador. Como nos sentimos por nos sabermos salvos por Jesus? É diferente a nossa vida por termos Jesus na nossa vida?

        Papel preponderante de Maria na vida de Jesus, e futuramente na comunidade cristã. Ela é a eleita do Senhor, a cheia de Graça, escolhida para ser a Mãe do Filho do Altíssimo. É bem-aventurada porque acreditou em tudo o que o Senhor lhe comunicou. Isabel deixou-se contagiar com a PRESENÇA de Deus em Maria. E nós, cristãos, de que forma nos deixamos contagiar por Jesus, pela Sua palavra, pelos seus sacramentos, pelas pessoas que Ele coloca ao nosso lado?


Textos para a Eucaristia: Sof 3, 14-18; Rom 12, 9-16b; Lc 1, 39-56.

29.04.13

Boletim Paroquial Voz Jovem - abril 2013

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       O momento mais importante da vida litúrgica da Igreja é a Páscoa da Ressurreição, na Qual nasce a Igreja. No boletim Voz Jovem deste mês não poderia faltar a referência e a reflexão à volta da Semana Santa, com as várias celebrações comunitárias e seus significados. Para lá deste tema central outros fizeram/fazem a vida da comunidade paroquial: a Vigília Vocacional, proposta pelo Departamento da Pastoral Vocacional da Diocese de Lamego, a solenização da Eucaristia e convívio com o Grupo Coral dos Bombeiros Voluntários de Vila Real - Cruz Verde. No boletim, outras informações mais voltadas para a comunidade paroquial, mas também outros motivos de interesse: reflexão bíblica, ou editorial, neste mês, sobre o gesto de renúncia do Papa Bento XVI.

O Boletim poderá ser lido a partir da página da paróquia de Tabuaço, ou fazendo o download:

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