Diário de Rutka
É bem conhecido o Diário de Anne Frank.
Saiu há poucos dias outro diário, que aborda o mesmo tempo, a deportação, o extermínio, a tortura, e os trabalhos forçados de milhares de judeus. Rutka tinha, em 1943, catorze anos. Polaca, de origem judia. O diário é uma forma de perpetuar esses tempos, com aquilo que vai sucedendo e com as impressões/sentimentos de Rutka e daqueles que a rodeiam.
O Diário é publicado 60 anos depois.
Sapiñska escondeu-o até 2006.
Só com 82 anos falou do diário aos seus familiares.
O Diário ficou escondido debaixo do soalho duplo das escadas, onde Rutka vivia. Depois da guerra, Sapiñska voltou ao apartamento de Rutka e recolheu o diário.
Um dia depois de celebrarmos o Dia Mundial dos Direitos Humanos, é mais uma documento importante que nos recorda como o Homem e as ideologias podem destruir, aniquilar ou espezinhar culturas, povos, pessoas...