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23.06.13

E vós, quem dizeis que Eu Sou?

mpgpadre

       1 – Há amigos e amigos. Há amigos que são conhecidos, com os quais nos sentimos bem mas de quem não sentimos a ausência. Jesus diz aos seus discípulos: Ninguém tem mais amor do que quem dá a vida pelos seus amigos. Já não vos chamo servos, mas amigos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor, chamo-vos amigos porque vos contei tudo o que ouvi a meu Pai (Jo 15, 13-14).

       O amigo é um tesouro, é um confidente, é uma CASA onde me sinto acolhido, protegido, aconchegado, que não me julga, e sabe que não sou perfeito, é alguém que me respeita e por quem eu nutro consideração, estimo como familiar que escolhi.

       2 – Jesus estabelece com os seus discípulos uma fronteira inclusiva. Pede-lhes que não sejam apenas conhecidos ou curiosos, mas verdadeiros amigos, seguidores.

       Num momento de intimidade com o Pai, em oração, cuja amizade é ontológica, Jesus avaliza as seguranças dos seus discípulos. Primeiro uma pergunta curiosa, em forma de sondagem da opinião pública: o que dizem as pessoas de mim? Que se diz por aí?

       As respostas são bastante favoráveis. Levarão o filtro da amizade. Dizem que és Elias, João Batista que ressuscitou, um dos antigos profetas. Dizem por aí. São murmúrios que não tocam, não envolvem, não comprometem, denotam uma certa indiferença. Jesus, porém, não se fixa no que se diz, fixa o Seu olhar neles e em nós.

 

       3 – «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Que importância tenho para ti? Que lugar ocupo no teu coração? É diferente a tua vida por Me conheceres? Por me considerardes amigo?

       Até agora vistes uma parte de Mim. Percorremos aldeias e cidades. Fomos quase sempre bem recebidos. Vêm aí tempos conturbados. Estais dispostos a continuar esta aventura Comigo? Estais dispostos a dar/gastar a vida, a renunciar a Vós mesmos? «Se alguém quiser vir comigo, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz todos os dias e siga-Me. Pois quem quiser salvar a sua vida, há de perdê-la; mas quem perder a sua vida por minha causa, salvá-la-á».

       4 – «Tu és o Messias de Deus». A resposta de Pedro, também em nosso nome, enquadra uma primeira profissão de Fé, algo tíbia, mas já é um começo.

        Entrevê-se que a relação dos discípulos com Ele terá que se aproximar da Sua relação filial com o Pai. Se somos verdadeiramente seus amigos, como Ele teremos de transparecer a vontade do Pai.

       “Todos vós sois filhos de Deus pela fé em Jesus Cristo, porque todos vós, que fostes batizados em Cristo, fostes revestidos de Cristo”.

       A fé em Cristo Jesus faz de nós irmãos. Alimentamo-nos do mesmo Espírito, da mesma Palavra. N'Ele somos TODOS UM. E de novo a amizade se alarga, conhecidos, amigos, inimigos, formamos a mesma família de Jesus, n'Ele somos irmãos.

 

        5 – Esta fraternidade alargada por Jesus Cristo envolve a humanidade inteira. De uma vez para sempre, e por todos, Ele dá a vida até ao último sopro. O Seu Sangue é derramado e mistura-se com a terra. Pisamos o mesmo chão sagrado, como irmãos, protegidos com a mesma bênção, em céus comuns.

       Somos herdeiros da promessa de Deus. Ele vem para nos inserir na beleza do encontro e da comunhão. É tempo de visualizarmos a promessa do Senhor: «Sobre a casa de David e os habitantes de Jerusalém derramarei um espírito de piedade e de súplica. Ao olhar para Mim, a quem trespassaram… Naquele dia, jorrará uma nascente para a casa de David e para os habitantes de Jerusalém, a fim de lavar o pecado e a impureza».

       É esta a torrente de alegria, de vida nova, de amor, de salvação, que Jesus opera. O profeta anunciava, Jesus cumpre. Cabe-nos agora tornar visível a salvação que Cristo realiza em nós, pelo Espírito Santo. Por conseguinte, a urgência de estarmos unidos ao Senhor, como rezamos com o salmista: “Unido a Vós estou, Senhor, a vossa mão me serve de amparo”. Ele é o nosso céu, o nosso abrigo seguro.


Textos para a Eucaristia:

Zac 12, 10-11; 13, 1; Sl 62 (63); Gal 3, 26-29; Lc 9, 18-24.

 

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