JOAQUIM DIONÍSIO - Santuário de Nossa Senhora da Lapa
DIONÍSIO, Joaquim Proença (2021). Santuário de Nossa Senhora da Lapa. Hoje como ontem ao serviço da fé. Lapa: Santuário da Lapa. 160 páginas
Depois da publicação “Ao ritmo do tempo. Olhar a atualidade” e que resultou em grande parte dos artigos/editoriais publicados no jornal diocesano Voz de Lamego, ao longo do tempo. Agora Reitor do Santuário, um novo livro com o sugestivo título: “Santuário de Nossa Senhora da Lapa. Hoje como ontem ao serviço da fé”.
Neste livro, o autor procura situar os Santuários como espaço de vivência da fé, integrando a missão e a vida da Igreja, onde se sublinham as peregrinações, tempos de repouso e de oração, de retiro, lugares de encontro, de reflexão, de acolhimento e recolhimento. O Pe. Joaquim Dionísio, cónego do Cabido da Sé e Reitor do Santuário da Lapa, situa os santuários ao longo do tempo, abordando também as especificidades dos santuários e das peregrinações e a respetiva espiritualidade, na ligação estreita à piedade popular. “A Igreja olha os santuários como lugares favoráveis para o anúncio de Jesus Cristo e para a celebração da fé, onde os peregrinos são acolhidos e acompanhados, mas também como espaços que favorecem o encontro, a busca de sentido e de paz”.
Num segundo momento, a figura de três Reitores do Santuário, Pe. Francisco Pinto Ferreira, Pe. Manuel Vieira dos Santos e Pe. José Alves de Amorim. Como diz o autor, “a preocupação, mais do que relatar as suas vidas, será apresentar, ainda que sumariamente, o cuidado pastoral destes três sacerdotes da nossa diocese de Lamego que, em circunstâncias diferentes, tudo fizeram para cuidar, manter e espalhar o amor à Mãe, a Senhora da Lapa. Impele-nos a vontade de mostrar três rostos distintos e empenhados numa mesma missão. Os verdadeiros registos, mais importantes e sem falhas, pertencem ao Senhor”.
No capítulo final, algumas datas importantes sobre a história do Santuário. Com efeito, diz-nos o Reitor da Lapa, “A história escrita deste Santuário fala de nomes e de datas, descreve o local e os seus arredores, enumera feitos e aponta testemunhos. Mas tudo isso é apenas uma parte da realidade que aqui encontramos. Podemos descrever o que os olhos veem ou o que o coração sente, registar preces e graças recebidas, os grupos e as pessoas que vão chegando, mas nunca poderemos registar as experiências espirituais dos que aqui vieram, as mudanças operadas nas vidas de quem daqui partiu, os frutos das sementes aqui lançadas… porque há registos e histórias que só Deus conhece”.