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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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26.10.19

Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador

mpgpadre

1 – Sincera, a oração aproxima-nos de Deus e dos outros.

O combustível da fé é a oração, pois coloca-nos diante de Deus, tal como somos, com a nossa pobreza, as nossas fragilidades, o nosso pecado, mas também com a beleza que nos filia em Deus, pois somos Sua imagem e semelhança. Se nos achegamos a Deus fechados no que somos, impedimos que Ele nos limpe a alma, nos ilumine o coração com a Sua graça infinita. A desgraça de Adão e Eva não é o pecado, para a falta de confiança em Deus e a incapacidade de se reconhecer com as suas faltas, deixando-se trespassar pelo Seu olhar misericordioso. O pecado não afasta Deus de nós. O pecado afasta-nos de Deus, pela vergonha do encontro, pelo temor por termos traído o Seu amor e acharmos que Ele nos vai destruir, ou não vai olhar para nós com a mesma predileção. A oração é remédio contra o medo e vergonha que nos impede de nos abrirmos à luz de Deus.

A oração é encontro connosco, com a realidade que nos identifica nas sombras e nas luzes, nas qualidades e nas imperfeições, nos sonhos e nos medos, nos projetos e nos fracassos. Encontramo-nos connosco para nos deixarmos embalar pelo olhar de Deus.

A oração é encontro, ou oportunidade de encontro, com os outros. A oração dilata o nosso coração para acolhermos os outros, reconhecendo-os como irmãos, tratando-os como iguais, cuidando deles como de Cristo. Há pessoas que acolheram Anjos sem o saber... Se nos colocarmos diante de Deus, com sinceridade de coração, reconhecê-l'O-emos como Pai e, consequentemente, nos assumiremos como irmãos. Não faz sentido que tratemos Deus por Pai sem reconhecermos e assumirmos os outros como irmãos. O amor a Deus, resposta ao amor de Deus por nós, exige, como resposta, o amor ao nosso semelhante. Cabe-nos amar os que Deus ama como filhos.

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2 – A oração purifica o nosso olhar, tornando-nos mais cientes do que somos. Jesus conta-nos a parábola de dois homens que sobem ao Templo para rezar, um fariseu e um publicano. A motivação para esta parábola, diz-nos o evangelista, é para aqueles que se consideravam justos, desprezando os outros. Estamos dentro da parábola.

O fariseu apresenta-se a Deus considerando-se acima de qualquer imperfeição, contrapondo o pecado dos outros: "Meu Deus, dou-Vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de todos os meus rendimentos". O foco da sua oração não é Deus, não é o louvor ou a ação de graças, não é a intercessão por si, pela família ou pelos outros, a sua oração é crítica mordaz e destrutiva em relação ao seu semelhante. Poderia interceder, mas acusa sobranceiramente os outros.

A oração há de ser transparente, humilde, de quem reconhece a sua pobreza para se deixar enriquecer pela pobreza de Deus, pelo Seu amor, pela Sua graça infinita. Deus é Pai e como Pai bem sabe o que precisamos, bem sabe quem somos. E como Pai não está à espera que denunciemos os irmãos, que são igualmente Seus filhos, mas, quando muito, que intercedamos a favor deles, defendendo-os.

O publicano apresenta-se a Deus com a sua miséria, sem muitas palavras, mas com a sinceridade do seu coração: "Meu Deus, tende compaixão de mim, que sou pecador". Não precisamos de fingir diante dos nossos pais. Não precisamos de fingir diante de Deus que é Pai. Basta abrir o coração e deixar que Deus nos purifique.

A concluir Jesus diz que o publicano saiu justificado enquanto o fariseu tem um caminho longo a percorrer, "porque todo aquele que se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado".

 

3 – A soberba isola-nos, empobrece-nos, afasta-nos dos outros, impede que aprendamos, que cresçamos, amadurecendo. A pobreza dispõe-nos perante Deus e perante os outros, capacita-nos para aprendermos com os outros, enriquecendo o nosso vocabulário humano.

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Textos para a Eucaristia (ano C): Sir 35, 15b-17. 20-22a; Sl 33 (34); 2 Tim 4, 6-8. 16-18; Lc 18, 9-14.

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço.

 

25.10.19

Boletim Paroquial Voz Jovem - junho a setembro de 2019

mpgpadre

A vida de uma comunidade é construída por diversos momentos, encontros, celebrações. Assinalar datas, fixar tempos e momentos, é uma forma de também tãornar visível a fé professada e o compromisso comunitário de partilhar a fé, partilhar a vida, aprofundar os laços que unem as pessoas que constituem a paróquia.

O Boletim Paroquial recorda alguns momentos que aconteceram, avivando-nos a memória, ajuda a escrever a história, ainda que nem tudo passe para o papel nem todas as experiências possam ser relatadas, mas fica pelo menos um vislumbre.

Nesta edição do Boletim, destaque para a Primeira Comunhão, inserida na Solenidade do Corpo de Deus, e para a Profissão de Fé, inserida na Solenidade de Pentecostes. Há depois, em texto e sobretudo fotos, outros momentos, celebrações, atividades pastorais que enriquece a comunidade, ajudam a fortalecer a fé, acentua a alegria em ser cristão, reforçam os laços de amizade entre todos. Pelo menos, é esse o propósito.

Pode ler o Boletim clicando sobre a imagem, será direcionado para o Boletim em formato PDF:

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Ou fazer o download a partir da hiperligação:

BOLETIM PAROQUIAL VOZ JOVEM - junho a setembro de 2019

25.10.19

Boletim Paroquial Voz Jovem - maio de 2019

mpgpadre

Entre os dias 9 e 19 de maio de 2019, a Paróquia de Nossa Senhora da Conceição viveu a Visita Pastoral de D. Couto, Bispo de Lamego, que entre nós visitou as instituções, Câmara, Junta de Freguesia, Escola, visitou os doentes, esteve na Santa Casa da Misericórdia e no Centro de Promoção Social, celebrou os Sacramentos do Batismo, da Eucaristia, do Crisma, da Santa Unção, rezou por vivos e defuntos, reuniu-se com a catequese e com os agentes de pastoral, e com os párocos desta Zona Pastoral de Tabuaço.

O Boletim Voz Jovem dedica uma edição especial à Visita Pastoral. Não se pode colocar tudo, mas entre o texto, também publicado na Voz de Lamego, e as fotos pode ter-se uma ideia do que foi, servindo também como memória futura.

Pode ler o Boletim clicando sobre a imagem, será direcionado para o Boletim em formato PDF:

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Ou fazer o download a partir da hiperligação:

BOLETIM PAROQUIAL VOZ JOVEM - maio de 2019

05.10.19

Se tivésseis fé como um grão de mostarda

mpgpadre

1 – Os Apóstolos fazem um pedido – aumenta  a nossa fé – e Jesus revela que a fé é também um caminho: «Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira: ‘Arranca-te daí e vai plantar-te no mar’, e ela obedecer-vos-ia». Um horizonte, um ideal. Mas, antes de tudo, é dom e como tal fazem bem os apóstolos em pedir que a sua fé seja aumentada. E faremos bem em rezar a fé, em pedi-la a Deus. Se é dom depende, antes de mais, de Quem a dá.

Todo o dom precisa de ser acolhido! A dádiva é divina. O acolhimento, a aceitação terá de ser nossa, minha e tua, depende da nossa vontade e, depois, é necessário darmos os passos para que a fé se entranhe, amadureça e nos transforme a partir de dentro.

O dom efetiva-se na partilha, multiplicando-se pelos outros. O que guardamos para nós, morre, e não podemos guardar o que não é nosso. O dom (da fé) foi-nos dado para nos iluminar, e às nossas opções, mas precisa tanto de ser acolhido como oferecido. Jesus é dom dado pelo Pai à humanidade para a todos salvar.

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2 – Jesus deixa de falar em fé e fala em serviço. A reflexão é importante, clarifica as escolhas e ajusta as opções. As palavras são importantes, dizem-nos, ajudam-nos a comunicar com os outros, expressam o que sentimos… Mas se ficarmos pela reflexão... se ficarmos pelas palavras... perdemos o comboio da vida, a carícia e o abraço, e a ajuda aos outros. A fé, parafraseando o Papa Francisco, trabalha-se artesanalmente!

«Quem de vós, tendo um servo a lavrar ou a guardar gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: ‘Vem depressa sentar-te à mesa’? Não lhe dirá antes: ‘Prepara-me o jantar e cinge-te para me servires, até que eu tenha comido e bebido. Depois comerás e beberás tu’? Terá de agradecer ao servo por lhe ter feito o que mandou? Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: ‘Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer’».

Servir e cuidar dos outros não é uma opção que façamos quando nos agrada ou quando gostamos da pessoa, é uma obrigação, uma missão. Acreditar em Jesus implica segui-l'O e querer o que Ele quer, fazer como Ele faz, gastar-se, como Ele, inteiramente pelos outros.

 

3 – São Paulo interpela Timóteo para que este molde a fé com a caridade. "Exorto-te a que reanimes o dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e moderação".

A fé não nos livra das adversidades. Na carta encíclica A Luz da Fé, escrita a quatro mãos, por Bento XVI e Francisco, há uma passagem que nos diz que “a fé não é luz que dissipa todas as nossas trevas, mas lâmpada que guia os nossos passos na noite, e isto basta para o caminho... o serviço da fé ao bem comum é sempre serviço de esperança que nos faz olhar em frente, sabendo que só a partir de Deus, do futuro que vem de Jesus ressuscitado, é que a nossa sociedade pode encontrar alicerces sólidos e duradouros”.

Visualiza-se nesta expressão papal a estreita ligação da fé com a vida. A fé dilata o nosso coração, faz-nos perceber que não estamos sós, não somos ilhas isoladas.

São Paulo alerta para as dificuldades do caminho. Sermos discípulos de Jesus não nos livra da provação. "Não te envergonhes de dar testemunho de Nosso Senhor, nem te envergonhes de mim, seu prisioneiro. Mas sofre comigo pelo Evangelho, confiando no poder de Deus. Toma como norma as sãs palavras que me ouviste, segundo a fé e a caridade que temos em Jesus Cristo. Guarda a boa doutrina que nos foi confiada, com o auxílio do Espírito Santo.

Em tudo a confiança em Deus, a certeza que também na adversidade Deus Se faz presente, concedendo as forças para prosseguir e para testemunhar a Boa Nova. Em vez dos queixumes, a gratidão. Na perseguição e na prisão, Paulo não se resignou, continuou a evangelizar, a dar testemunho do Evangelho.

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Textos para a Eucaristia (ano C):  Hab 1, 2-3; 2, 2-4; Sl 94 (95); 2 Tim 1, 6-8. 13-14; Lc 17, 5-10

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço.

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