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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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13.04.19

Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito

mpgpadre

1 – A semana começa bem para Jesus. E melhor ainda para aquela multidão de discípulos que O acompanham na entrada de Jerusalém. Esta primeira multidão é constituída por pessoas da Galileia, pobres e humildes, gente devota que vem para celebrar a Páscoa e vislumbra em Jesus a resposta de Deus aos seus anseios e à sua fé.

Logo serão outros a pedir a cabeça de Jesus.

Jesus não deixa de preparar os discípulos. Na Última Ceia, durante a qual acontece a primeira Eucaristia, Jesus antecipa a morte, mas também a Sua presença para sempre, de uma maneira nova. Isto é o Meu Corpo, entregue por vós. Isto é o Meu sangue, o Sangue da Nova Aliança. Disse-vos estas coisas, para que quando acontecerem, possais levantar a cabeça e o ânimo, pois a salvação chegou a vós. Vou preparar-vos um lugar para que onde Eu estou vós estejais também. Não temais, Eu venci o mundo. Fazei isto em memória de Mim. Estarei convosco até aos fim dos tempos!

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2 – Vários os momentos e várias as lições. Nos momentos mais dramáticos da vida, a oração pode ser mais difícil. A de Jesus e a nossa oração. Pai, se é possível afasta de Mim este cálice. Mas faça-Se a Tua vontade e não a Minha. A oração faz-nos suplicar, para que o sofrimento não nos vença. A resignação é ativa, acolhendo e promovendo a vontade de Deus. A oração prepara-nos para o que está a chegar. Ainda que, em muitas situações, concluamos que afinal não estávamos tão bem preparados como julgávamos estar.

Os discípulos confrontam-se com o medo, com uma ansiedade extrema. Vacilam. Ficam bloqueados. Mas Jesus, ainda assim não deixa de os desafiar e a nós também. O caminho vai ser duro.

 

3 – Fazemos parte da Via-Sacra, estamos a caminhar com Jesus, de um a outro tribunal, assumindo uma e outra atitude: discípulos e curiosos; acusadores e juízes; mulheres e salteadores; bons e maus ladrões; Pilatos e Simão Cireneu e José de Arimateia; Judas e Pedro e discípulos amados. Maria e Verónica; fariseus e doutores da Lei; anónimos e amigos; fariseus e doutores da Lei, Anás e Herodes!

Jesus vai-nos encontrando e vai-nos atraindo para Si. Cabe-nos responder. Aprendamos com Ele. Na bonança e na adversidade, Jesus mantém-se estreitamente ligado ao Pai. Faça-Se a Tua vontade. Pai, nas Tuas mãos entrego o Meu espírito, a minha vida.

A semana Santa interliga-se com esta opção. Jesus é o bendito que vem em nome do Senhor, a quem Se entrega e confia, no Jardim das Oliveira, no alto da Cruz. O Seu alimento é concretizar a vontade do Pai, prevalecendo o amor, o perdão e o serviço.

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Textos para a Eucaristia (ano C): Is 50, 4-7; Sl 21 (22); Filip 2, 6-11; Lc 22, 14 – 23, 56.

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

06.04.19

Ninguém te condenou?... Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar.

mpgpadre

1 – Jesus foi, uma vez mais, para o monte das Oliveiras. Manhã cedo regressa ao templo, sendo rodeado pelo povo. Senta-Se e começa a ensinar. Escribas e fariseus aproveitam este "ajuntamento" para Lhe armarem uma cilada: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?».

A  Lei previa o apedrejamento, reconhecendo que a infidelidade é demasiado séria para alijar responsabilidades, desculpas ou justificações. Um dos Mandamentos diz claramente que não se deve cobiçar nem a mulher, nem a casa, nem os animais e nem os bens do próximo. É uma questão muito sensível e que, em muitas situações, provoca desgraças, como se vê pelos meios de comunicação social. Violência, perseguição e morte. A Lei previa uma pesada pena para dissuadir as tentações. Mais que a lei ou as penalizações, o fundamental são as convicções e o compromisso consciente e sério com o outro, seja na relação pessoal e familiar, seja ao nível profissional. A infidelidade acarreta infelicidade, acarreta um grande sofrimento, levando à auto-culpabilização e a situações depressivas.

Ainda há países (de influência muçulmana) que preveem a pena de morte (por apedramento) para mulheres adúlteras. O judaísmo previa que a lei fosse igual para mulher e homem, isto é, se apanhados em flagrante adultério os dois seriam levados à justiça. Vê-se, todavia, que só a mulher foi levada a Jesus. Nos países em que vigora esta lei só se aplica à mulher.

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2 – Jesus não responde de imediato. Com ânimos exaltados, em causas sensíveis, perante uma multidão influenciável por quem grita mais alto ou pareça mais convincente, Jesus opta pelo silêncio, mas não fica indiferente, começa a escrever no chão. Não sabemos ao certo o que é que terá escrito, talvez os pecados dos denunciantes.

Então Jesus ergue-Se e diz-lhes/nos: «Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra». Inclina-Se novamente e continua a escrever no chão. A começar pelos mais velhos, todos se retiram, ficando apenas Ele com a mulher, que estava no meio. Terão tomado consciência que afinal tinham pecados tão graves como os desta mulher.

Mas há outros pecados gravíssimos como a corrupção, a desonestidade, a maledicência, o destruir a vida dos outros por insinuações e boatos, o roubar-lhes a honra ou o ganha-pão, a retenção dos bens alheios, a falência de uma empresa, por exemplo, por egoísmo e falta de zelo e de preocupação pelos trabalhadores, a avareza e a prepotência, a violência doméstica.

 

3 – No final, diria Santo Agostinho, fica a misericórdia e a miséria, Jesus e a mulher. Claro que Jesus não sanciona o mal feito, como alguns fazem crer. Porém, Ele olha para ela como mulher, como pessoa, antes de olhar para o seu pecado e para as suas falhas. E sabe que falta ali o homem com quem foi apanhada! O que conta agora é o caminho a fazer. «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?... Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar».

Poderia ter sido o fim. Jesus propõe a ressurreição, a vida nova, a reconversão da vida, a escolha de uma alternativa, nada está perdido. Não desistir das pessoas; a condenação do pecado há de ser oportunidade para refazer a vida; valorizar a pessoa e não as suas falhas; apostar no perdão, no acolhimento e na misericórdia, em vez de julgar, condenar e excluir, mesmo em questões sensíveis e gravíssimas. O reconhecimento do próprio pecado e a consciência da nossa condição de pecadores, permite maior compreensão em relação às fragilidades dos outros, mas também permite rever o caminho que temos seguido, e sincronizar a nossa postura com a de Jesus.

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Textos para a Eucaristia (ano C): Is 43, 16-21; Sl 125 (126); Filip 3, 8-14; Jo 8, 1-11.

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

 

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