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26.11.17

Leituras: RANIERO CANTALAMESSA - PARA QUE NADA SE PERCA

mpgpadre

RANIERO CANTALAMESSA (2017). Para que nada se perca. Novos pensamentos sobre o Concílio Vaticano II. Lisboa: Paulus Editora. 128 páginas.

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Raniero Cantalamessa é o Pregador oficial da Casa Pontifícia, há mais de 30 anos, desde 1980. Nos tempos fortes do Advento e da Quaresma, é ele quem, habitualmente, orienta os retiros do Papa, dos Cardeais e de outros signatários da Cúria vaticana. Cantalamessa, italiano, nascido a 22 de julho de 1934, é frade franciscano capuchinho.

No 50.º aniversário do Encerramento do Concílio Ecuménico Vaticano II, o autor teve a ideia de refletir sobre o mesmo nos retiros seguintes a realizar na Casa Pontifícia, Advento (2015) e Quaresma (2016). Muito já se refletiu sobre o Vaticano, Cantalamessa procurou abordar os principais documentos, as quatro Constituições: Lumen Gentium, sobre a Igreja; Sacrosanctum Concilium, sobre a Liturgia; Dei Verbum, sobre a Palavra de Deus, e Gaudium et Spes, sobre a Igreja no mundo, refletindo também sobre o Decreto sobre o Ecumenismo, Unitatis redintegratio.

A reflexão proposta visa uma dinâmica sobretudo espiritual dos documentos, acentuando os compromissos dos cristãos e da Igreja já em andamento ou ainda a cumprir, desafiando-nos de novo a debruçar-nos sobre a riqueza do Concílio e dos documentos gerados para bem da Igreja e do compromisso dos cristãos para este tempo da história, deixando que o Espírito Santo continue a a inspirar-nos para acolhermos e transparecermos Jesus Cristo e assim nos assumirmos, em definitivo, filhos do mesmo Pai.

É um saboroso contributo para viver a fé na e com a Igreja, Corpo de Cristo, do qual somos membros, povo de Deus convocado pela palavra e pela caridade. Fica mais perto de nós o sopro do Espírito Santo que inspirou os Padres conciliares do Vaticano II.

 

Algumas frases sugestivas proferidas pelo autor e agora passadas a livro:

Mérito do então Cardeal Ratzinger ao ter realçado a relação intrínseca entre as duas imagens: «A Igreja é Corpo de Cristo porque é Esposa de Cristo... Corpo de Cristo que é Igreja com o Corpo de Cristo que é a Eucaristia... Sem a Igreja e sem a Eucaristia, Cristo não teria "corpo" no mundo».

«O que conta não é o lugar que ocupo na Igreja, mas o lugar que Cristo ocupa no meu coração!».

«Se a Igreja é o corpo de Cristo, a adesão pessoal a Ele é o único modo de começar, existencialmente, a fazer parte dela».

«Jesus já não é uma personagem, mas uma pessoa; já não é alguém de quem se fala, mas alguém a quem e com quem se pode falar, porque ressuscitado e vivo; já não é apenas uma memória, por mais liturgicamente viva e operante, mas uma presença... A fecundidade da Igreja depende do seu amor a Cristo».

 

«Não nos salvamos pelas boas obras, mas não nos salvamos sem  as boas obras... A criança não pode fazer absolutamente nada para ser concebida no ventre da mãe, precisa do amor de dois progenitores... no entanto, depois de ter nascido, tem de acionar os seus pulmões para respeirar e mamar; em suma tem de fazer alguma coisa, senão a vida que recebeu acabará... a fé sem as obras morre».

«O contrário de santo não é pecador, mas fracassado».

Madre Teresa de Calcutá: «A santidade não é um luxo, é uma necessidade».

 

«É sobretudo quando a oração se torna cansaço e luta que se descobre toda a importância do Espírito Santo para a nossa vida de oração. Então o Espírito Santo torna-se a força da nossa oração 'débil', a luz da nossa oração extinta; numa palavra, a alma da nossa oração. Na verdade, Ele 'irriga o que é árido'... O fosso que existe entre nós e o Jesus da história é preenchido pelo Espírito Santo. Sem Ele, na liturgia tudo é apenas memória; com Ele, tudo também é presença».

 

Santo Inácio de Antioquia: «Que nada se faça sem o teu consentimento; mas tu não faças naa se o consentimento de Deus».

 

«Não há missão, nem envio, sem uma prévia saída. Falamos frequentemente de uma Igreja 'em saída'. Mas devemos dar-nos conta  de que a primeira porta que temos de sair não é da Igreja,da comunidade, das instituições ou das sacristias; é a do nosso 'eu'. O Papa Francisco explicou-o muito bem em determinada ocasião: 'Estar em saída - dizia - significa antes de tudo sair do centro para deixar no centro o lugar a Deus'».

«Antes de ferir os ouvintes, a palavra deve ferir o anunciador, mostrar-lhe o seu pecado e impeli-lo à conversão».

«Quanto mais aumenta o volume da atividade, tanto mais deve aumentar  o volume da oração».

«A palavra não faltará, certamente, porque, ao contrário, quanto menos se ora, mais se fala, mas são palavras ocas, que não chegam a ninguém».

«O Evangelho do amor só se pode anunciar por amor. Se não nos esforçarmos por amar as pessoas que temos diante de nós, as palavras transformam-se-nos facilmente nas mãos em pedras que ferem e das quais nos protegemos como nos protegemos de uma saraivada».

«É preciso amar Jesus, porque só quem está apaixonado por Jesus pode proclamá-l'O ao mundo com íntima convicção. Só se fala com entusiasmo daquilo por que se está apaixonado. Quando, no anunciador, existe o amor também existe a alegria, o que é o fator determinante para o sucesso do anúncio».

 

«Abrir-se ao outro sexo é o primeiro passo para se abrir ao outro que é o próximo, até ao Outro com maiúscula que é Deus. O matrimónio nasce no sinal da humildade; é o reconhecimento de dependência e, portanto, da própria condição de criatura. Apaixonar-se por uma mulher ou por um homem é fazer o ato mais radical de humildade. É fazer-se mendigo e dizer ao outro: 'Não e basto a mim mesmo, preciso do teu ser'... Diante de Deus, podemos dizer que a sexualidade humana é a primeira escola de religião».

«O predomínio do homem sobre a mulher faz parte do pecado do homem, não do projeto de Deus».

«Deus é amor e o amor exige comunhão, permuta interpessoal; requer que haja um 'eu' e um 'tu'. Não há amor que não seja amor por alguém; onde só há um sujeito não pode haver amor, mas apenas egoísmo ou narcisismo. Onde Deus é concebido como Lei ou como Poder absoluto não há necessidade de uma pluralidade de pessoas... O Deus revelado por Jesus Cristo é amor, é único e só, mas não é solitário; é uno e trino...».

25.11.17

Solenidade de Cristo Rei do Universo - ano A - 2017

mpgpadre

1 – Um Rei que vem para servir. Um reino cuja marca registada é o amor, o serviço, a caridade, a atenção e o cuidado aos mais pequeninos. Um Reino frágil que assenta os seus pilares na bondade, na misericórdia e na ternura. Não tem armas nem exércitos treinados. Não tem mestres nem comandantes. Um reino forte porque não está dependente de negociatas ou de equilíbrios de poder, não vive para agradar mas para cuidar, sempre, em todas as circunstâncias.

A Sua coroa é tecida de espinhos, de amor, de compaixão e de delicadeza. O Seu trono é uma "abençoada" Cruz. Melhor, é a vontade do Pai. É um Rei obediente, até à morte e morte de Cruz. Governa transparecendo as palavras e as obras do Pai. A sua fragilidade é o amor. A Sua grandeza é o amor que ama e que se gasta a favor de todos, a começar pelos últimos.

Este é o nosso Rei, é Jesus, o Filho Bem-amado do Pai que nos resgata do egoísmo, das trevas e da morte e nos assume como irmãos. Agora temos Pai, não somos órfãos. Nunca mais seremos órfãos. Temos Pai, sabendo que no final de tudo seremos julgamos, não por um Juiz distante, imparcial e frio, mas pela misericórdia do Pai, através do Filho, no Espírito Santo.

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2 – Esse dia, tremendo e sobretudo glorioso, chegará para todos, como um ladrão noturno, como temos vindo a ouvir no Evangelho mateano. Assusta-nos? Sim, todo o fim nos assusta. Vamos andando, mas e depois, o que virá depois? Como será o nosso encontro com o Rei? Será Juiz ou será Pai?

 

3 – A última chamada acontece todos os dias para 175 mil pessoas. Qualquer dia será a nossa vez. Como lidamos com esta certeza? E se fosse hoje o nosso dia? Como estamos a preparar-nos?

Jesus alerta-nos que o Filho do homem virá em glória, com todos os Seus Anjos e todas as nações serão levadas à Sua presença. Será a hora de separar as ovelhas dos cabritos.

É a fé que nos salva, que nos predispõe para amar, servir e perdoar, dilata o nosso coração para acolher Deus e nos acolhermos ao Coração de Deus. Mas, chegados aqui, o caminho não termina! Está só no começo, em Deus, temos o mundo todo para cuidar. Não é tarefa de um dia. Não é tarefa para uma só pessoa. É para todos os dias, é missão de todos. A mim e a ti cabe começar, semeando migalhas de esperança e de alegria, levando Deus a toda a parte, a todas as pessoas que encontrarmos, a todas as horas do dia.

«Vinde, benditos de meu Pai; recebei como herança o reino que vos está preparado desde a criação do mundo. Porque tive fome e destes-Me de comer; tive sede e destes-Me de beber; era peregrino e Me recolhestes; não tinha roupa e Me vestistes; estive doente e viestes visitar-Me; estava na prisão e fostes ver-Me». Mas quando é que isso aconteceu? «Quantas vezes o fizestes a um dos meus irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes». Não vivemos às escuras, a luz da fé, a luz de Jesus ilumina o nosso peregrinar.

Em contraponto, se recusarmos a luz que vem de Deus e nos esquecermos da nossa origem e da nossa meta, da nossa missão no mundo e do sentido da nossa vida, então as contas a ajustar serão diferentes: «Afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos. Porque tive fome e não Me destes de comer; tive sede e não Me destes de beber; era peregrino e não Me recolhestes; estava sem roupa e não Me vestistes; estive doente e na prisão e não Me fostes visitar». Quando é que isso aconteceu? Quando nos esquecemos de Deus nos irmãos mais necessitados: «Quantas vezes o deixastes de fazer a um dos meus irmãos mais pequeninos, também a Mim o deixastes de fazer».

Antes do fim, que não sabemos quando, existe o tempo que Deus nos dá, confiando-nos os outros e este mundo grande e belo. Não podemos simplesmente ignorar! Estas palavras são para nós, para mim e para ti. Não assobiemos para o lado! Só temos uma vida e não sete como os gatos!


Textos para a Eucaristia (ano A): Ez 34, 11-12. 15-17; Sl 22 (23); 1 Cor 15, 20-26.28; Mt 25, 31-46.

06.11.17

Leituras: HARUKI MURAKAMI - HOMENS SEM MULHERES

mpgpadre

HARUKI MURAKAMI (2017). Homens sem mulheres. Alfragide: Casa das Letras. 256 páginas

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Para mim este é um dos escritores de eleição. Ainda não foi, mas deveria ser Prémio Nobel da Literatura. É genial. É um nato contador de estórias. Dentro de cada histórias, muitas peripécias, comparações, metáforas, evocando a música, a dimensão religiosa, a noite, o universo, o desconhecido.

Parece que a imaginação não se esgota. Uma linguagem acessível. Diria que ao correr da pena. Mas sempre a surpreender. Li vários livros de Murakami, todos os que conheço. Cada vez que um novo livro dá à estampa procuro de imediato adquiri-lo e lê-lo.

7 contos: Drive my car, Yesterday, Um órgão independente, Xerazade, Kino, Sansa Apaixonado, Homens sem Mulheres. Este último dá título ao conjunto, dizendo-nos o autor que um dia o próprio leitor será um homem sem mulher. O enredo colocado em cada conto faz-nos sentir dentro da história ou pelo menos com essa possibilidade, mas como em todos os livros do autor há fenómenos estranhos: uma gata que aparece no bar e desaparece sem dizer desta água vai, serpentes que se aproximam do salgueiro, tendo que o personagem principal fechar o bar até que a poeira assente ou tudo volte ao normal, mesmo que não saiba o que vai acontecer e o que significa voltar ao normal.

Quando se lê e quem gosta de ler Murakami, gosta que as estórias e a história continue, por muito tempo. É uma leitura envolvente do princípio ao fim, com vidas que se encaminham para um ideal, outras que ficam a meio caminho e outras que nem sim nem sopas! Como a vida.

Um dos comentários ao autor: «Se a literatura fosse como o boxe, Murakami teria o mais precioso dos dons: a capacidade de desferrar um soco que deixa o adversário KO quando menos espera» (Corriere della Sera).

04.11.17

Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo

mpgpadre

1 – Cada um de nós sabe que existe, mas precisa de ser reconhecido, de ser visto, de ser ouvido, de se sentir amado, acolhido, de se sentir pessoa. Quando uma pessoa se sente invisível, sente-se morrer, encolhe-se, parece desaparecer. Não é apenas a consciência pessoal que conta, mas também a consciência que existe com os outros e para os outros. Um dos dramas do nosso tempo é a solidão.

Vivemos num tempo de grande combatividade. O ritmo da vida é acelerado. O stresse toma conta das pessoas. É necessário responder rapidamente, ao segundo. Temos tudo ligado. Durante todo o tempo. O telemóvel, o computador, a televisão, o tablet. Há que inovar. Desfazer-se do velho, porque novas coisas estão a emergir. O desgaste é desproporcional à nossa capacidade de visualização, de compreensão, de aceitação, de transformação. Antes, íamo-nos habituando às situações. Havia tempo para refletir. Para discutir. Para absorver. Hoje, tudo se esfuma num instante. Surgem os acontecimentos e só depois tentamos compreender e assimilar. Quando muda a hora, precisamos de um dia ou dois ou mais para nos habituarmos.

Tanta tecnologia, tanta vida, tanta dispersão, tanta tensão, tantos afazeres! E o que precisamos é de amar e ser amados. Precisamos de encaixar as diferenças que nos enciúmam, de limar as arestas que nos ferem mutuamente. Precisamos de nos aceitar na nossa pobreza e fragilidade, nas nossas limitações e nas nossas imperfeições. Precisamos de nos tornar novamente humanos.

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2 – Como é que nos fazemos ver? Como é que nos fazemos amar? Como é que nos tornamos importantes para os outros? Ou essenciais nas suas vidas? Pela grandeza? Pelo poder? Pela capacidade económica? Pelas muitas qualidades que temos? Mas como? Pela capacidade de controlar os outros ou pela esperteza em os enganar?

O Pobre de Nazaré de tão pobre que era que deu a Sua vida por inteiro, a favor de todos. Jesus fez-Se ver pela delicadeza, pela ternura, pelo sorriso e pelas lágrimas, pela comoção, pela proximidade física e afetiva. N'Ele vê-se o rosto de um Deus novo, não inventado, mas um Deus revelado em palavras e em gestos de misericórdia, de perdão, um Deus de amor, um Deus que é Pai e nos ama com amor de Mãe, que Se entrega, que Se gasta e desgasta a favor de cada um. Cada pessoa vale tudo para Deus. É Jesus quem no-lo mostra.

Os mais importantes? Os mais sábios? Os mais poderosos? Os mais saudáveis? Para Deus, diz-nos Jesus, valemos tudo! Valemos todos! Mas a prioridade são os desvalidos. Quem fizer mal a um dos mais pequeninos, aos mais frágeis, é a Jesus que faz mal, é de Jesus que não cuida, é a Jesus que não presta atenção.

 

3 – Há quem se imponha pela delicadeza! Há quem se afirme pela prepotência! Existe quem se coloque em primeiro lugar, à frente de tudo e de todos! Existe quem faça questão de colocar os outros em primeiro lugar! Há quem precise de forçar e há quem se afirme naturalmente pela bondade e pela atenção aos seus semelhantes.

Os outros são uma bênção de Deus ou, como diria Sartre, o inferno? Como é que fez Jesus? Como é que eu faço?

Para Jesus o primeiro lugar é dos simples, dos pobres, dos perseguidos, dos pacificadores, dos que promovem a justiça e usam de misericórdia. O caminho: serviço, amor e perdão. A Jesus faz-Lhe espécie que doutores da Lei exijam mais que a Palavra de Deus e que obriguem os outros a cumprir quando os próprios não o fazem. Mete-lhe confusão que usem a religião em benefício próprio.

«Aquele que for o maior entre vós será o vosso servo. Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado». É a postura de quem serve, de quem se dá, de quem se afirma pelo serviço e pelo amor, considerando os outros como irmãos. Não somos nem mestres nem senhores, somos filhos do mesmo Deus, do mesmo Pai.


Textos para a Eucaristia (ano A): Mal 1, 14b – 2, 2b. 8-10; Sl 130 (131); 1 Tes 2, 7b-9. 13; Mt 23, 1-12.

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