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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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08.01.16

AUGUSTO CURY - TREINAR AS EMOÇÕES PARA SER FELIZ

mpgpadre

AUGUSTO CURY (2014). Treinar as emoções para ser feliz. Alfragide: Lua de Papel. 168 páginas.

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       A TIM - Teoria da Inteligência Multifocal é uma das teses estudadas ao longo de anos e de milhares de páginas por Augusto Cury. Não se trata apenas de uma teoria ao lado de outras para estudiosos testarem, refutarem, compararem. Trata-se de uma opção psicoterapéutica para ajudar pessoas, famílias, escolas, projetos educativos, líderes...

       Para qualquer um de nós seria muito difícil pegar num livro de 3 mil páginas e tentar acompanhar o texto, os passos, o conteúdo. Por certo, só o tamanho já seria suficiente para desmobilizar muitos de nós. O autor, através de diversos artigos, livros, tem procurado tornar mais acessível a teoria, com os diferentes enfoques, utilizando uma linguagem mais simples, com exemplos, muito exemplos, com os quais nos podemos identificar, ou pelo menos, dos quais poderemos tirar ilações para as nossas dificuldades.

       Neste livro, Augusto Cury desafia-nos a cuidar das nossas emoções, que são por demais importantes para a nossa vida, mas que devem ser doseadas com a nossa inteligência, com a nossa razão. Podemos e deveremos duvidar das impossibilidades da nossa vida, criticar os pensamentos e as emoções negativas, e escolhermos viver positivamente, determinando ser autores da nossa história e não meros observadores (DCD - duvidar, criticar, determinar).

       O ser humano é um mistério. Nem a nós nos conhecemos bem quanto mais àqueles que nos são mais próximos. A nossa mente regista todas as informações (RAM - Registo automático da memória), mas sobretudo os momentos mais tensos da nossa vida, os mais significativos. A memória não poderá ser apagada, como quando queremos apagar dados de um computador, mas podemos reeditar as memórias, optando pela vida, pela luta, deixando-nos ajudar pelos outros. O subtítulo ajuda-nos a perceber o conteúdo deste livro: "Não procure a felicidade no mundo lá fora. Ela está dentro de si".

       Cada um de nós é um vencedor. Vencedor na maior das batalhas, a batalha pela vida. Outrora, ainda não tínhamos consciência, nem pensávamos, e lutamos, contra milhões de outros idênticos a nós, prosseguimos a maior das viagens, sem muitos meios. Claro que houve um conjunto de fatores que concorreram para chegarmos ao destino. O espermatozóide que fomos prosseguiu corajosamente até perfurar o óvulo, a outra metade de nós e da qual dependemos para viver. Os fatores que concorreram, outros que foram forçando o óvulo, até que cedeu connosco.

       Vejam-se os oito capítulos em que se divide o livro e que fazem referência direta ao início da vida, à fecundação, mas também ao Mestre dos Mestres, Mestre da Vida, Mestre da Sensibilidade, Mestre do Amor, Mestre da Emoção, Jesus Cristo:

 

  1. Você venceu o maior concurso da história
  2. Você foi o maior nadador da história
  3. Você foi o maior alpinista da história
  4. Você viveu o maior romance da história
  5. O mais excelente mestre da emoção
  6. O treino da emoção do Mestre dos mestres
  7. A corrida pela vida o grande encontro
  8. Você é insubstituível: um ser único no universo

       Umas das obras de referência de Augusto Cury é sobre a inteligência de Jesus Cristo. A análise parte de uma perspetiva psicológica, pedagógica, e não do ponto de vista religioso e divide-se em 5 volumes: O Mestre dos Mestres, O Mestre da Sensibilidade, O Mestre do Amor, O Mestre Inesquecível, O Mestre da Vida. Jesus tinha tudo para ser uma pessoa ansiosa, stressada, derrotista. Desde as condições em que nasceu às dificuldades que teve que enfrentar ao longo da vida. Quando se aproxima a morte, no Horto das Oliveiras, a ansiedade é tão grande que se dá com ele uma fenómeno muito raro: suor com gotículas de sangue. Mas logo desperta os seus discípulos, fala-lhes do que está a sentir, sem medo, sem se esconder numa suposta supremacia.

"O mestre da emoção andou com o seu traidor, Judas, por muito tempo e, embora tivesse consciência da sua traição, não o baniu do convívio do seus discípulos. Previu que Pedro iria negá-lo de maneira dramática e não fez nada para impedi-lo. Que homem é este que não desiste nem de um traidor e que suporta ser negado com paciência? ... Ele sabia navegar e ser livre nas águas da emoção!"

       Este é mais um contributo de Augusto Cury para que nunca desistamos da vida. Já fomos os melhores alpinistas, os maiores nadadores da história, já vivemos o maior romance da história, então não desistamos agora ou no momento em que a nossa vida pareça desfeita.

06.01.16

Augusto Cury - ANSIEDADE. Como enfrentar o mal do século.

mpgpadre

AUGUSTO CURY (2015). Ansiedade. Como enfrentar o mal do século. Lisboa: Pergaminho. 160 páginas.

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       Augusto Cury tornou-se um escritor de renome, que lhe vem da formulação de algumas teorias em psicologia e psiquiatria. Durante 17 anos estudou e produziu um nova teoria: Inteligência Multifocal (TIM), escrevendo milhares de páginas. A tese inicial tinha mais de 3 páginas. Para conseguir que publicassem o seu trabalho teve de batalhar muito. Ao longo do tempo têm vindo a público diversas publicações, que partem daquela teoria, exemplificam-na, tornam-na explícita e acessível a todos.

       Este livro coloca em evidência o SPA - Síndrome do Pensamento Acelerado. Pensar faz bem. Não temos forma de parar o pensamento. É o maior centro de lazer do ser humano. No entanto pensar demasiado é prejudicial à saúde mental e, consequentemente, à pessoa.

        Temos muita informação, mas não somos mais felizes. A ciência e a tecnologia permite-nos resolver muitos problemas mas não têm acrescentado muita qualidade à nossa vida emocional, afetiva. A esperança média de vida é muito mais elevada, mas começamos a morrer muito antes, a envelhecer, ficando pessimistas, agressivos, doentes. E com um forte poder da mente, o surgimento de doenças corporais. O corpo e a mente estão interligadas. Somos psicossomáticos.

       Um dos males maiores do nosso tempo, segundo Augusto Cury, é o SPA, a ansiedade. Não estamos satisfeitos com nada. Pensamos em demasia, fazemos luto antes do tempo, andamos demasiado ocupados e preocupados, não temos tempo para apreciar a vida, a beleza à nossa volta, trabalhamos muitas horas que nem temos tempo para as pessoas que nos são queridas.

       Lembra-nos o autor, que a nossa mente regista milhares de informações, num fenómeno que chama de RAM (Registo automático da memória). Num computador podemos apagar o que não nos interessa, na nossa mente não, não podemos apagar partes da memória, quando muito podemos reeditar as memórias. Com efeito, a memória regista privilegiadamente os acontecimentos, momentos, mais significativos, positivos ou negativos. Se não fizermos a crítica aos nossos pensamentos, se não duvidamos do nosso pessimismo, então poderemos viver num campo minado de emoções.

       Outro dos termos utilizados por Augusto Cury, as janelas killer, pensamentos assassinos. Um clique e disparamos, por vezes sem saber bem porquê. Vem uma lembrança e caímos derrotados, antecipando problemas ou criando-os, deixando-nos abater por uma crítica ou uma derrota. O desafio do autor é a que façamos higiene mental através da técnica de DCD - duvide, critique, determine... Duvide da sua incapacidade, critique os seus pensamentos sobretudo os que são negativos. Seja determinado em promover pensamentos e decisões positivas.

 

Algumas expressões do autor neste livro:

"Quem não estiver preparado para perder o trivial não é digno de conquistar o essencial. E, se formos amigos da sabedoria, descobriremos que o essencial são as pessoas que amamos... " (p 7).

"O dinheiro compra bajuladores, mas não amigos; compra pacotes turísticos, mas não a alegria; compra todo e qualquer tipo de produto, mas não uma mente livre; compra seguros, mas não o seguro emocional" (pp 10-11).

"Tudo o que mais detestamos ou rejeitamos será registado com maior poder, formando janelas traumáticas, que denomino killer. Se o leitor detesta alguém, tenha a certeza de que essa pessoa dormirá consigo e estragará o seu sono" (p 27).

"A loucura e a racionalidade são mais próximas uma da outra do que imaginamos. Por isso, uma pessoa inteligente jamais discrimina ou diminui os outros" (p 30).

"Quem vence sem riscos triunfa sem dignidade" (p 33).

"Quem vence sem dificuldade triunfa sem grandeza" (p 86).

"Quem vence sem crises e acidentes vence sem glória" (p 144).

"Não há céu sem tempestade" (p 40).

"Ser sábio não significa ser perfeito, não falhar, não chorar e não ter momentos de fragilidade. Ser sábio é aprender a usar cada dor como uma oportunidade para aprender lições, cada erro como ocasião para corrigir caminhos, cada fracasso como hipótese de recomeçar" (p 45).

"A maturidade psíquica não exige que sejamos heróis, mas seres humanos com uma humildade inteligente, capazes de reconhecer a nossa pequenez e imaturidade e de construir uma nova estratégia, uma plataforma de janelas saudáveis, um novo «bairro» na nossa memória. O heroísmo deve ser enterrado" (p 61).

"Pais que querem ensinar os seus filhos a ser pacientes quando eles são impulsivos... o exemplo grita mais do que as palavras... quem trai as suas palavras com as suas ações precisa de aumentar o tom de voz e exercer pressão para ser ouvido. É, portanto, um péssimo líder. Devemos plantar janelas light para contribuir para a formação de mentes livres e de emoções saudáveis" (p 68-69).

"É fundamental que os pais não deem presentes e roupas em excesso aos filhos nem os coloquem em múltiplas atividades. É igualmente fundamental que conquistem o território da emoção deles e saibam transferir o capital das suas experiências, ou seja, que lhes deem o que o dinheiro não pode comprar. Não deixá-los o dia inteiro ligados às redes sociais e a usar smartphones. A utilização ansiosa destes aparelhos pode causar dependência psicológica como algumas drogas..." (p 110).

"Um Eu saudável e inteligente percebe que todos os seres humanos são igualmente complexos no processo de construção de pensamentos, embora essa construção implique diferentes manifestações culturais, velocidade de raciocínio, coerência e sensibilidade (p 84).

"O Eu gestor faz uma higiene mental diária: duvida dos pensamento perturbadores, critica as falsas crenças e determina ou decide estrategicamente aonde quer chegar; portanto, usa a técnica do duvidar, criticar e determinar (DCD)" (p 86).

"Duvidar de tudo o que nos aprisiona, criticar cada pensamento que nos fere e determinar estrategicamente aonde queremos chegar quanto à nossa qualidade de vida e relações sociais são tarefas fundamentais do Eu" (p 136).

"Quem exige demasiado de si retira o oxigénio da própria liberdade, asfixia a sua criatividade e, o que é pior, estimula o registo automático da memória produzir janelas killer sempre que falha, tropeça, claudica ou não corresponde às suas altíssimas expectativas" (p 92)

"Quem faz muito do pouco é muito mais estável e saudável do que quem precisa de muito para sentir migalhas de prazer" (p 92).

"A imaturidade emocional acompanha algumas necessidades neuróticas: de poder, de estar sempre certo, de não saber lidar com os limites, de controlar os outros, de querer tudo rapidamente e de ser o centro das atenções sociais" (p 122).

"Quem não luta pelos seus sonhos e quer tudo rapidamente será uma eterna criança" (p 123).

"Só os amigos nos traem; os inimigos dececionam-nos. Só as pessoas a quem nos damos nos podem ferir tanto" (p 145).

Outros livros que já sugerimos anteriormente (clique sobre o título):

05.01.16

Leituras: Martin Pistorius - QUANDO EU ERA INVISÍVEL

mpgpadre

MARTIN PISTORIUS (2015). Quando eu era invisível. Amadora: Nascente. 272 páginas.

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        A partir dos 12 anos, Martin entrou em estado vegetativo, encerrado dentro da sua mente, e com a o corpo descontrolado. Uma criança saudável, tímida, com um futuro risonho pela frente. Para os pais é um choque verem que o filho vai definhando. Ficam com a vida hipotecada. O pai nunca desistiu e sempre acreditou que o filho estava ali naquele corpo quase inerte. A mãe passou por um momento de dor, de perda e de luto, para poder cuidar dos outros dois filhos.

       Passando por diferentes centros de cuidados específicos, ou lares que acolhem pessoas com estas fragilidades enquanto os pais estão em viagem ou em férias, vai registando diversas experiências, positivas e negativas, desde pessoas que desabafam na sua presença, outras que o obrigam a comer, ou abusa dele, até que, passados 12 anos, conhece uma jovem terapeuta, Virna, que percebe que ali não está apenas um corpo, mas alguém que habita esse corpo e que só mexia os olhos.

       Após alguns testes, aos quais responde, apontando para símbolos, vai ser acompanhado mais de perto, com o apoio sempre presente dos pais e dos irmãos, adaptando-se a utilizar um computador, com software para produzir a fala e para responder através de símbolos e palavras. Vai-se aperfeiçoando com o corpo a responder a maiores estímulos e com um maior controlo.

       Pouco a pouco conquistou a autonomia que lhe permitiu estudar, trabalhar, executar algumas tarefas, ter um emprego a tempo inteiro.

        Há muitas situações diferentes, em casos semelhantes. Por vezes é quase um milagre encontrar as pessoas certas para verem além do corpo e das suas limitações. Este é um caso extraordinário de luta, de encontro, de amor e de afetos. Martin encontrará o amor da sua vida e de África do Sul viajará para Londres, para casar, e viver a sua vida. Com muitas necessidades e dependências, mas onde o amor vence barreiras e ilumina os seus dias.

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"Gostaria que todos vós parassem por um momento e imaginassem se não tivesse uma voz ou qualquer outro meio de comunicação.

Nunca poderia pedir "passa-me o sal" ou dizer a alguém coisas verdadeiramente importantes como "amo-te". Não poderiam dizer a ninguém que se sentiam incómodos, com frio ou com dores. Durante algum tempo, depois de descobrir o que me tinha acontecido, tive uma fase em que seria capaz de me morder de frustração pela vida que levava. Depois deixei-me disso. Tornei-me completamente passivo.

A minha vida sofreu uma mudança radical. Todavia, continuo a aprender a ajustar-me a ela e, embora as pessoas me digam que sou inteligente, tenho dificuldade em acreditar nisso. Os meus progressos são fruto de muito trabalho e do milagre que aconteceu quando as pessoas acreditaram em mim.

A comunicação é uma das coisas que nos torna humanos. E eu sinto-me honrado por me terem dado a oportunidade de comunicar".

02.01.16

Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O

mpgpadre

1 – Todos os encontros podem deixar marcas em nós, mas contam verdadeiramente aqueles que nos tocam a alma e mudam a nossa vida. Se cada encontro pode influenciar-nos e enriquecer-nos, há aqueles que nos ajudam a ver a vida de um perspetiva diferente, a acreditar no amanhã, a depositar os nossos sonhos no futuro com esperança. Sentimos que chegamos a casa. Há estrelas que brilham no firmamento e nos atraiam para o melhor que a vida tem para nos dar.

Os Magos vêm de longe. Seguem com leveza e com pressa de chegar. É uma das características destes dias: Maria com pressa de chegar junto de Isabel; os pastores com pressa de chegar ao Presépio, e os Magos com pressa de adorarem o Deus Menino.

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2 – «Onde está o rei dos judeus? Nós vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-l’O». Quando não sabemos a direção é melhor parar e perguntar. O GPS – a estrela – levar-nos-á ao destino, mas a confusão da cidade pode distrair-nos do caminho.

Herodes fica perturbado. O medo toma conta do seu coração. Habituou-se ao poder e não quer que nada ponha em causa a sua comodidade. Chama os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, informa-se acerca do local do nascimento do Messias, que segundo as profecias será «em Belém da Judeia, porque assim está escrito pelo Profeta: ‘Tu, Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as principais cidades de Judá, pois de ti sairá um chefe, que será o Pastor de Israel, meu povo’».

O alvoroço provocado pela notícia de que o Messias nasceu mobiliza Herodes e a cidade. Deve também inquietar-nos, desinstalar-nos, levar-nos a querer saber mais, a descobrir onde O encontrar.

O mais triste é se estamos ao pé do sino e não ouvimos as horas, por habituação, por desleixo ou preguiça. O alvoroço está instalado. Ficamos com Herodes, comodamente instalados à espera que as notícias nos cheguem aos ouvidos, ou seguimos com os Magos, para fora do palácio e da cidade, e vamos a Belém?

 

3 – A esperança de Israel concretiza-se n'Aquele Menino. Todos se hão de prostrar diante d'Ele porque d'Ele virá todo o bem. "Prostrar-se-ão diante dele todos os reis, todos os povos o hão de servir. Socorrerá o pobre que pede auxílio e o miserável que não tem amparo".

O nascimento de Jesus é um acontecimento inaudito, Deus assume-nos por inteiro. A todos. Vem para o Seu povo, mas ao alcance de todos os povos, como relembra o Velho Simeão: «Agora, Senhor, deixareis ir em paz o vosso servo, porque os meus olhos viram a vossa salvação, que pusestes ao alcance de todos os povos: luz para se revelar às nações e glória de Israel, vosso povo» (Lc 2, 22-35). Os magos mostram que a Mensagem de Deus e os sinais da Sua presença no meio de nós chegam a toda a parte.

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4 – Logo que os magos se afastam do palácio, da cidade, e das distrações, a Estrela que os guia volta a estar visível. Por vezes precisamos de nos afastarmos um pouco, fazendo silêncio para ver melhor e para perceber o que nos rodeia e que caminho havemos de retomar.

"Eis que a estrela que tinham visto no Oriente seguia à sua frente e parou sobre o lugar onde estava o Menino. Ao ver a estrela, sentiram grande alegria. Entraram na casa, viram o Menino com Maria, sua Mãe, e, prostrando-se diante d’Ele, adoraram-n’O. Depois, abrindo os seus tesouros, ofereceram-Lhe presentes: ouro, incenso e mirra".

Os magos chegam finalmente onde se sentem em casa, junto de Jesus. E dão-lhe os presentes, simbólicos, a um tempo: ouro realeza; incenso divindade, e mirra humanidade. Há mais alegria em dar do que em receber. E mais que dar, importa dar-se. É o que fazem os pastores, é o que fazem os magos. Dão o melhor que têm porque se querem dar fazendo-se presentes. E recebem o maior presente: Jesus, Deus Menino. E tudo muda.

O encontro com Jesus fá-los voltar por outro caminho. "E, avisados em sonhos para não voltarem à presença de Herodes, regressaram à sua terra por outro caminho". Também o nosso encontro com Jesus nos há de levar por outro caminho, não preferentemente ao palácio, mas ao mundo.

___________________________________________________________

Textos para a Eucaristia: Is 60, 1-6; Sl 71 (72); Ef 3, 2-3a. 5-6; Mt 2, 1-12.

e no nosso outro blogue CARITAS IN VERITATE.

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