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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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29.06.14

Leituras - ANTÓNIO REGO - A Ilha e o Verbo

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ANTÓNIO REGO (2014). A Ilha e o Verbo. Dos vulcões da Atlântida à Galáxia digital. Lisboa: Paulinas Editora. 288 páginas.

       O Padre António Rego é bem conhecido do público português. É também conhecido como o Padre Televisão, precisamente pela presença nos ecrãs de televisão ao longo de muitos anos. Completando 50 anos de sacerdote, grande parte dos quais comprometido com os meios de comunicação social ligados à Igreja Católica em Portugal, chega-nos agora esta biografia-entrevista, com um ou outro texto sobre temas fundamentais do Pe. António Rego. 50 anos de vida sacerdotal. Tempo de agradecer. Olhar para trás, revendo como Deus vai guiando a vida e a história. Agradecendo, para continuar a trabalhar em prol da Igreja e da sociedade.

       Natural dos Açores, pouco tempo depois virá para o continente, ficando para sempre ligado ao Patriarcado de Lisboa, iniciando o compromisso com a Rádio Renascença, mas também comprometido com o trabalho paroquial. Projetos como Renascença, colaborações na RTP e na RDP, programas como 70x7, Ecclesia, Fé dos Homens, Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, TVI, o canal atribuído à Igreja Católica, mas passando progressivamente para grupos financeiros, mantendo-se a presença da Igreja Católica e do Pe. Rego nomeadamente com a transmissão da Eucaristia dominical, com o programa 8.º Dia. Alguns dos projetos foram continuados por outros, mas têm o impulso inicial do Pe. António Rego, ou pelo menos a sua colaboração, como a transmissão da Eucaristia na RTP.

       No projeto TVI, de que foi também Diretor de Informação, criou como que uma escola de jornalistas para uma tratamento humanista das notícias e onde o religioso tivesse tratamento igual a outros âmbitos, prevalecendo com um lugar próprio, pois o espiritual e o religioso fazem parte do desenvolvimento do ser humano.

       As entrevistas são conduzidas, de forma inteligente, pelo bem conhecido Paulo Rocha, Diretor da Agência Ecclesia, integrando o Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e colaborou em muitos projetos do Pe. António Rego.

       Na parte final, textos assinados pelo Padre/Cónego António Rego, Grandes Temas: Mar, Liberdade, Concílio Vaticano II, Meios de Comunicação Social, Arte, Açores, Oração.

28.06.14

Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo

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       1 – Pedro e Paulo: dois rostos bem conhecidos do cristianismo, no início da Igreja e na atualidade, ensinando-nos HOJE a necessidade de conversão – permanente – a Jesus Cristo, respeitando contextos, pessoas e culturas. O ambiente em que nascem e se convertem é distinto, como o tempo em que acontece; diferentes estilos e temperamentos, e a missão de cada um.

       O essencial é comum: Jesus Cristo; conversão; fidelidade ao Evangelho. Um e outro dão a vida pela causa do Evangelho.

       O chão de Roma foi coberto e encobriu o sangue de muitos mártires. Pedro e Paulo visualizam o sacrifício de muitos cristãos, que, como eles, na vida e na morte, anunciaram Jesus Cristo.

 

       2 – São Pedro é um dos apóstolos da primeira hora e dos mais genuínos. Tem o coração ao pé da boca. Diz o que lhe dá na real gana, merecendo o reparo de Jesus. Está sempre pronto. O que diz nem sempre tem a devida correspondência nas atitudes. A sua espontaneidade traz-lhe alguns dissabores, facilmente se espalha. Gera simpatia, ainda que com muita ingenuidade. Com a mesma facilidade com que confessa Jesus, também O nega e se afasta dos perigos.

       3 – O Evangelho traz-nos a primeira Profissão de Fé do Apóstolo sobre quem Jesus sustentará a Sua Igreja. Não é uma confissão de fé da antiguidade cristã, é atual, há de ser a afirmação da nossa fé em Cristo Jesus.

       Num primeiro momento, Jesus pergunta sobre o que se ouve acerca d'Ele. Ambienta a pergunta seguinte: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Que importância tenho na vossa vida? De que forma se alteram as vossas escolhas por serdes meus discípulos?

       Pedro responde também em nosso nome: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Jesus aposta nele, com as suas limitações e com as suas possibilidades. Deus não chama santos. Deus chama pessoas, de carne e osso, que podem e devem tornar-se santos, isto é, fazer com que as suas vidas valham a pena. «Também Eu te digo: Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja…»

       4 – A figura de Paulo surge a primeira vez no julgamento e morte de Estêvão, que ele testemunha e aprova (cf. Atos 8, 1-3).

       A conversão não é igual para todos e poderá ocorrer em diferentes idades. Enquanto vivermos, estamos sempre a tempo de nos convertermos a Jesus Cristo.

       Pedro vai amadurecendo perto de Jesus. Paulo vai amadurecendo, na procura da verdade, longe de Jesus. Melhor, perto de Jesus, mas em sinal contrário, perseguindo-O nos seus discípulos. Quando se dá a conversão, que nos é apresentada como espontânea e repentina (cf. Atos 22, 3-16), vê-se como Paulo está perto de Jesus. Jesus responde-lhe: Eu sou Aquele a Quem tu persegues. A perseguição de Paulo leva-o a encontrar-se com o Perseguido.

       Zelo na perseguição, zelo na pregação. A partir de Damasco, Paulo não mais descansará, oportuna e inoportunamente pregará Cristo, indo sempre mais à frente, mais longe, onde humanamente lhe é possível. Inverte completamente a lógica anterior, tornando-se, como Cristo, perseguido, em diversas ocasiões. Não desiste. Confia. Na vida como na morte, conta com o amor de Deus.

       «O tempo da minha partida está iminente. Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé. E agora já me está preparada a coroa da justiça, que o Senhor, me há-de dar naquele dia».

 

       6 – Como cristãos, sendo diferentes uns dos outros, na idade, na sensibilidade, na formação, todos podemos ser santos, discípulos e apóstolos. Todos temos algo a dar, se antes recebermos Jesus, acolhendo-O também nos outros.

       O ponto de partida pode ter sido diferente. A missão de cada um foi diversa. Pedro primeiramente junto dos judeus. Paulo sobretudo junto dos pagãos. No final, os dois apóstolos dão a vida por Jesus.


Textos para a Eucaristia: Atos 12, 1-11; Sl 33; 2 Tim 4, 6-8. 17-18; Mt 16, 13-19.

 

26.06.14

Festa do Município de Tabuaço - São João Batista - 2014

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Festas sanjoaninas de Tabuaço.
       O Município de Tabuaço tem como Padroeiro, e como feriado municipal, São João Batista. O dia solene é a 24 de junho, com a celebração da Eucaristia e da Procissão com os Padroeiros das paróquias e de alguns povos.
       O espaço pastoral que nos está confiado: Paróquia de NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO de Tabuaço, paróquia de acolhimento, Paróquia de SÃO JOÃO BATISTA de Távora, Paróquia SANTA EUFÉMIA de Pinheiros, Paróquia de SÃO SALVADOR de Carrazedo, fizeram-se presente com os respetivos padroeiros e com pessoas que acompanharam de perto as respetivas imagens/andores.

Andor de Nossa Senhora da Conceição

Andor de São Salvador

Andor de Santa Eufémia

Andor de São João Batista

 

Pode ver o conjunto de imagens da Festa de São João Batista,

na página de Paróquia de Tabuaço no Facebook,

mas também as referentes a cada uma das Paróquias deste espaço pastoral:

Távora no FacebookPinheiros no FacebookCarrazedo no Facebook

24.06.14

Paróquia de Tabuaço: Primeira Comunhão e Corpo de Deus

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Como habitualmente na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, de Tabuaço, celebração da Primeira Comunhão dos meninos do 3.º Ano de Catequese, no dia em que se celebra a grande Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus, popularmente reconhecida como Festa do Corpo de Deus. Este ano tivemos 10 meninos a comungarem pela primeira vez.
       Algumas fotos que ilustram vários momentos, ofertório, comunhão, ação de graças, procissão do Santíssimo, oferta de flores a Nossa Senhora, entrega de diplomas, para recordar e para viver no compromisso de fidelidade a Jesus Cristo.

Foto de Grupo
       Os 10 meninos, do 3. ano de Catequese (ordem alfabética): Cláudia Beatriz; Fábio Alexandre; Guilherme; Joana Filipa; João Miguel; João Pedro; João Rafael; Jorge Daniel; Leonor; Rita Alexandra. O Pároco. E as respetivas catequistas: Eva La Salette; Graça Ferraz e Ângela Teixeira.
Outras fotos e outros momentos:

Para outras fotografias visite a página da Paróquia de Tabuaço no Facebook

23.06.14

Tabuaço: Compromisso e envio - 2014 - 9.º ano de Catequese

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Santa Missa com crianças, dedicada especialmente à catequese. 21 de junho: Festa do Compromisso e envio, 9º ano de catequese. Algumas das fotos da celebração, mormente o ato penitencial e ofertório (sal, luz e pão), e no momento de ação de graças, Pegadas na Areia.

 

ATO PENITENCIAL

– Jesus viu muita gente preocupada apenas em enriquecer, insensível às desigualdades sociais. A sua resposta foi viver pobre e denunciar o culto do dinheiro.

– Jesus viu muita gente que procurava o prestígio, as honras sociais, as vénias dos outros...e Jesus recomendou aos seus seguidores que se comportassem com simplicidade.

– Jesus viu muita gente agarrada ao poder e a exercê-lo despoticamente. E Ele não só fez da sua vida um serviço, como disse aos seus discípulos, que o maior é aquele que mais serve.

– Jesus viu gente desprezada e posta à margem da sociedade...mas Jesus não tem preconceitos, vai ao seu encontro, diz que para eles foi enviado e acolhe-os.

– Jesus viu muito egoísmo coração das pessoas que dava origem a uma sociedade cruel e anunciou uma única lei...o AMOR!

TODOS: "É com Jesus Cristo o nosso compromisso!"

OFERTÓRIO

– Senhor, num mundo sem alegria, queremos ser SAL, que dá um novo sabor à vida, tornando os homens mais felizes!

– Senhor, num mundo onde se multiplicam as trevas do mal, da mentira, queremos ser LUZ, que indica caminhos de felicidade. – Senhor, num mundo que avança para futuros sempre inesperados, queremos ser FERMENTO, que faz levedar um mundo segundo o projeto de Jesus Cristo e que torna os homens irmãos.

AÇÃO DE GRAÇAS

"Pegadas na areia" 

"Uma noite eu tive um sonho...

Sonhei que andava a passear na praia com o Senhor, e, no firmamento, passavam cenas da minha vida.

Após cada cena que passava, percebi que ficavam dois pares de pegadas na areia: um era meu e o outro era do Senhor.

Quando a última cena da minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia e notei que muitas vezes, no caminho da minha vida, havia apenas um par de pegadas na areia.

Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiados do meu viver. Isso aborreceu-me deveras e perguntei então ao Senhor:

– Senhor, Tu disseste-me que, uma vez que resolvi seguir-Te, Tu andarias sempre comigo, em todos os caminhos. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque é que, nas horas em que eu mais necessitava de Ti Tu me deixaste sozinha.

O Senhor respondeu-me:

– Minha querida filha, jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento.

Quando viste na areia apenas um par de pegadas, eram as minhas. Foi exatamente aí que peguei em ti ao colo".

Para visualizar outras fotos visite a página da Paróquia de Tabuaço no Facebook

21.06.14

Quem come a minha Carne e o meu Sangue tem a vida eterna

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       1 – Como seria se não tivéssemos corpo, ou não fôssemos corpo? Como comunicar? Numa perspetiva espiritual, seria uma comunicação perfeita. O corpo distingue-nos e aproxima-nos, identifica-nos e permite colocar-nos como um EU frente a um TU. A pele separa-nos dos outros e do mundo, mas permite-nos ver os outros e o mundo. Mesmo um Anjo (ser de luz?) assume uma forma que se torna visível.

       Deus comunica-Se através de sinais, de pessoas e acontecimentos. Podemos ouvir uma voz interior. A oração convoca-nos para esse santuário onde nos encontramos connosco, com a nossa consciência, com Deus. Assim o que há de mais importante na vida – não tem cor nem forma nem cheiro, não faz barulho nem se deixa ver – os sentimentos, o amor, a ternura, a compaixão, a nossa vontade, este querer ser para os outros e diante dos outros, a ligação espiritual e afetiva. Mas também o AMOR assume formas e se exterioriza corporalmente um beijo, um abraço, um presente, uma palavra, um olhar, um sorriso.

       Qual a melhor maneira de Deus Se dar a conhecer? Pelo nosso interior? Pela oração? Pela meditação? Certamente, como ponto de partida, como consciência do que somos e da nossa origem. Chegada a plenitude dos tempos, porém, Deus manifesta-Se num CORPO, assumindo a nossa CARNE, osso dos nossos ossos, sangue do nosso sangue, Um entre nós, Um connosco. No seio da Virgem Mãe, no sim de Maria, Deus encarna. Jesus, verdadeiro Deus, é verdadeiro homem, o Seu Corpo é visível, pode aproximar-Se sem assustar ninguém ou sem que alguém O julgue fantasma. Podemos aproximar-nos d'Ele.

       Com a Sua morte, o Seu corpo desaparecerá para sempre? Com a Ressurreição e as Aparições, a certeza de que continuará num Corpo glorioso, que pode deixar-Se ver e tocar, tem as marcas do Crucificado. Por outro lado, no pão e no vinho, por ação do Espírito Santo, deixa-nos um CORPO, o Seu Corpo, a Sua vida. Torna-Se presente, nos Sacramentos, especialmente na Eucaristia. Até ao fim dos tempos.

       2 – Durante a última Ceia, Jesus tomou o pão, depois o cálice com vinho, deu graças a Deus, recitou a bênção e disse, alto e bom som: Isto é o Meu corpo, tomai e comei; Este é o Cálice do Meu sangue, tomai e bebei, fazei isto em memória de Mim. As palavras de Jesus são o Seu testamento, a NOVA ALIANÇA. Ele dará a Sua vida, o Seu Corpo por inteiro, até à última gota de sangue. Mas não nos deixa sós. Ele ficará no MEIO. Sempre que nos reunirmos no Seu nome. Comendo e bebendo o Seu Corpo e o Seu Sangue.

       Será uma PRESENÇA NOVA, que Jesus antecipa na Primeira Ceia, e não Última, como sublinha D. António Couto, a Primeira Ceia do TEMPO NOVO, cuja ação e a vitalidade do Espírito Santo, O tornarão real e sacramentalmente presente.

       O povo eleito experimentou a presença de Deus também pelo alimento, pelo pão: "Foi Ele quem, da rocha dura, fez nascer água para ti e, no deserto, te deu a comer o maná…"

       Mas agora é o próprio Deus que Se faz Carne e Se dá a comer:

«Eu sou o pão vivo descido do Céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que Eu hei de dar é a minha Carne, que Eu darei pela vida do mundo... Se não comerdes a Carne do Filho do homem e não beberdes o seu Sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue tem a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia. A minha Carne é verdadeira comida e o meu Sangue é verdadeira bebida. Quem come a minha Carne e bebe o meu Sangue permanece em mim e Eu nele. Assim como o Pai, que vive, Me enviou, e Eu vivo pelo Pai, também aquele que Me come viverá por Mim. Este é o pão que desceu do Céu; não é como aquele que os vossos pais comeram, e morreram; quem comer deste pão viverá eternamente»…

       3 – O pão e o vinho e o corpo. Trigo, semeado, amadurecido, e colhido, cujos grãos, moídos, dão origem à farinha, que depois de amassada e cozinhada formará um único pão. Diversidade de grãos, unidade da massa e do pão. Uvas de muitos cachos, pisados, para formarem o mesmo líquido, o mesmo vinho. Corpo com diversos membros, mas um Corpo único em que os membros, tendo funções diversas, formam a harmonia do conjunto.

       A este propósito, São Paulo recorda-nos o que nos identifica como seguidores de Jesus Cristo: "Não é o cálice de bênção que abençoamos a comunhão com o Sangue de Cristo? Não é o pão que partimos a comunhão com o Corpo de Cristo? Visto que há um só pão, nós, embora sejamos muitos, formamos um só corpo, porque participamos do mesmo pão".


Textos para a Eucaristia: Deut 8, 2-3.14b-16a ; 1 Cor 10, 16-17; Jo 6, 51-58.

 

Reflexão Dominical COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e no nosso blogue CARITAS IN VERITATE.

20.06.14

Leituras: ALICE MUNRO - Fugas

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ALICE MUNRO (2007). Fugas. Lisboa: Relógio d'Água. 272 páginas.

       Há livros que encontramos por acaso, à procura de novidades, livros que nos vêm ter à mão, livros que são recomendámos e que despertam o nosso interesse, livros que nunca encontraríamos se não nos dissessem que são bons livros, leituras de outros. Também nós vamos recomendando alguns livros, muito ligados à religião, filosofia, pensamentos, reflexão, sempre ligados à vida.

       O livro que ora sugerimos é consequência da atribuição do Prémio Nobel, ainda que, só por si, não mobilizasse a aquisição do laureado. Depois da atribuição, fomos ver o que tinha escrito e pelas descrições, pelos comentários, optámos por ler alguma coisa da escritora Prémio Nobel da Literatura de 2013. O livro escolhido - FUGAS - 8 histórias que fluem por algumas páginas, histórias que refletem a vida, com naturalidade, situações que podem ter acontecido ou que vão acontecendo, vidas que correm bem e que de repente se esfumam, vidas que correm mal e se alteram para melhor, vidas que continuam a correr mal.

       Como descrito na contracapa: "As oito histórias reunidas em Fugas falam sobre pessoas - mulheres de todas as idades e de origens diferentes, os seus amigos, amantes, pais e filhos - cujas vidas, nas mãos de Alice Munro, se tornam reais e inesquecíveis".

       É uma discrição anterior ao prémio, pelo que é mais neutral.

       Cada história tem condimentos mais que suficientes para prender o leitor do início ao fim, ávido de progredir rapidamente na leitura.

       Para quem gosta de belas histórias mas que toquem a vida real, que nos façam entrar em suas casas e presenciar os seus dramas, percebendo que o que se passa com as personagens poderia e poderá passar-se também connosco, aqui está mais um título vivo e empolgante.

18.06.14

Tabuaço: Festa da Vida - 8.º Ano de Catequese

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       Os meses de maio e de junho são especialmente dedicados às festas da Catequese. Neste sábado, 14 de junho, foi a vez dos jovens do 8.º ano fazerem a sua festa, com uma referência muito particular à Vida, acolhida como dom, mas simultaneamente como tarefa a construir, a edificar, com os outros, com a ajuda da comunidade crente, com o compromisso de viver bem, de viver com os outros e para os outros, de deixar que a Fé seja Luz que guia as suas escolhas.

       Algumas imagens desta belíssima celebração:

Para as restantes imagens disponíveis visitar a página da

Paróquia de Tabuaço no FacebookAQUI.

16.06.14

LEITURAS - Christoph Schörborn - CRISTO na EUROPA

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CHRISTOPH SCHÖNBORN (2014). Cristo na Europa. Uma fecunda interrogação. Prior Velho: Paulinas Editora. 48 páginas.

       Um texto denso do Cardeal de Viena de Áustria, que foca a relação entre Cristianismo e Europa, com a sua identidade. Por um lado, o cristianismo como fundamento da Europa/Ocidente, mas, ao mesmo tempo, como um corpo estranho, cada vez mais estranho. Os valores da liberdade, da dignidade humana, de igualdade, emergiram com o Cristianismo. Todos filhos de Deus. Dignidade por sermos imagem de Deus, irredutível, pelo que não pode ser destruído. Unidade da espécie humana, na diversidade de pessoas e de culturas. A um momento, o Cristianismo trouxe ao Ocidente valores da vida, da dignidade, da igualdade. Noutro momento parece que a Europa prescinde do cristianismo para se sentir plenamente livre.

       O cristianismo sempre foi estranho ao império, ao poder. É um fundamento bíblico. O próprio Jesus, na Oração Sacerdotal, o acentua, dizendo que os discípulos estão no mundo mas não são do mundo. No entanto, quando o cristianismo assume a sua missão, ser no mundo como o sal na comida, sem estar a fazer concorrência com os poderes estabelecidos, tudo corre bem. Quando se coloca em concorrência com outros poderes, como sucedeu pela Idade Média, é mau para o cristianismo e para a Europa, para o poder.

Por outro lado, o facto de se verificar, por parte dos poderes do mundo, e da sociedade, rejeitarem ou privatizarem o cristianismo, a fé, a religião, isso não tem significado libertação, pelo contrário, assiste-se ao recrudescer da violência, da destruição, do não reconhecimento da dignidade humana e da própria inviolabilidade da vida humana.

       O cristianismo é fundamento da Europa, do Ocidente. Por outro lado, deve permanecer estranho, para ser fiel a Cristo e um desafio para o mundo do nosso tempo.

       30 páginas para refletir a Europa e a relevância do Cristianismo.

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