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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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29.04.13

Boletim Paroquial Voz Jovem - abril 2013

mpgpadre

       O momento mais importante da vida litúrgica da Igreja é a Páscoa da Ressurreição, na Qual nasce a Igreja. No boletim Voz Jovem deste mês não poderia faltar a referência e a reflexão à volta da Semana Santa, com as várias celebrações comunitárias e seus significados. Para lá deste tema central outros fizeram/fazem a vida da comunidade paroquial: a Vigília Vocacional, proposta pelo Departamento da Pastoral Vocacional da Diocese de Lamego, a solenização da Eucaristia e convívio com o Grupo Coral dos Bombeiros Voluntários de Vila Real - Cruz Verde. No boletim, outras informações mais voltadas para a comunidade paroquial, mas também outros motivos de interesse: reflexão bíblica, ou editorial, neste mês, sobre o gesto de renúncia do Papa Bento XVI.

O Boletim poderá ser lido a partir da página da paróquia de Tabuaço, ou fazendo o download:

28.04.13

Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros

mpgpadre

       1 – As últimas palavras e desejos de uma pessoa são para realizar. O evangelho que hoje nos é proposto faz-nos regressar atrás para logo nos devolver à atualidade, em tensão para o futuro. Durante a Última Ceia, ou a primeira de um tempo novo, com Jesus Cristo ao centro da Mesa e da refeição, “quando Judas saiu do cenáculo, disse Jesus aos seus discípulos: «Meus filhos, é por pouco tempo que ainda estou convosco. Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros».

       Aproximam-se os últimos momentos da história temporal de Jesus. Senta-se à volta de uma refeição familiar, revivendo a tradição pascal dos judeus. O ambiente vai-se adensando. Um dos discípulos já se levantou da mesa e abandonou a casa, ainda que eles não saibam razões.

       O semblante de Jesus está sereno, com um olhar firme, profundo, penetrante. Olha em volta, para os discípulos, olhos nos olhos. Percebe-se que alguma coisa está para chegar. Jesus quer que os seus discípulos fiquem tranquilos, confiantes, pois nada do que acontecer escapará à vontade de Deus. É preciso vigilância, cuidado para não deixar que o coração se feche e enegreça.

       2 – Depois da morte de Jesus, e sucessiva aparição do Ressuscitado, os discípulos vão procurar as palavras mais importantes e significativas de Jesus, bem como os seus feitos. Estas palavras finais são essenciais no Testamento de Jesus: amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Como é que Jesus nos amou? Deu a vida por nós. A referência é Ele – como EU vos fiz fazei vós também uns aos outros. Lavei-vos os pés para vos servir de exemplo. O discípulo não é maior que o Mestre. O Mestre veio para servir e dar a vida por todos. Os discípulos deverão sintonizar na frequência de Jesus, dando a vida, amando, servindo. Só dessa forma nos reconhecerão como Seus discípulos.

       Deus toma-nos a dianteira, no amor, na entrega. Dá-nos o Seu Filho. Agora é tempo de vivermos ao Seu jeito, seguindo os seus passos. Disse, por estes dias, o Papa Francisco: “nós seremos julgados por Deus sobre a caridade, sobre como nós O teremos amado nos nossos irmãos, especialmente os mais débeis e necessitados”.

       A marca do cristão é AMAR. Só desta forma seremos verdadeiramente discípulos de Jesus e n'Ele irmãos uns dos outros.

 

       3 – O que é preciso para nos tornarmos discípulos de Jesus?

       Responde Jesus de forma categórica: se vos amardes uns aos outros. O compromisso com os outros a partir do amor sem medida e cuja referência, fundamento e conteúdo é Jesus no Seu jeito de amar.

       O Papa Francisco, na primeira Eucaristia como Papa, celebrada na capela Sistina com os Cardeais, apontava três atitudes essenciais:

  • CAMINHAR. Caminhar sempre, na presença do Senhor, à luz do Senhor…
  • EDIFICAR. Edificar a Igreja, a Esposa de Cristo, sobre aquela pedra angular que é o próprio Senhor.
  • CONFESSAR. Podemos caminhar o que quisermos, podemos edificar um monte de coisas, mas se não confessarmos Jesus Cristo… tornar-nos-emos uma ONG sócio caritativa, mas não a Igreja, Esposa do Senhor.

       Foi precisamente isto que entenderem os seguidores de Jesus. Paulo e Barnabé prosseguem a missão evangelizadora, estabelecendo comunidades (1.ª leitura). As tribulações fazem parte do anúncio. Anuncia-se a Ressurreição mas também Cristo crucificado. Sobrevém o ADN dos cristãos: alegria, esperança e testemunho.

 

       4 – A raiz da nossa fé é Jesus. É Ele que vem, que constrói, que edifica em nós através do Seu Espírito de Amor. Ele fará em nós coisas novas, criará os novos Céus e nova Terra (2.ª leitura) onde habitaremos como irmãos, apesar dos sofrimentos e dos sinais diabólicos que persistem em destruir, dividir, em silêncios comprometidos com as injustiças sociais, violência sobre os mais débeis, corrupção que corrói e mina as democracias.

em todos.


Textos para a Eucaristia (ano C): Atos 14,21b-27 ; Ap 21,1-5a; Jo 13,31-33a.34-35.

 

Reflexão Dominical COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e nosso blogue CARITAS IN VERITATE

25.04.13

Vigília Vocacional, na Semana das Vocações

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       14 a 21 de abril, 50.º Semana de Oração pelas Vocações. O papa Paulo VI instituiu o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, com o intuito de promover as vocações sacerdotais e religiosas, a partir da Diocese de Roma, alargando a sensibilização a toda a Igreja.

       Por proposta do Departamento da Pastoral Vocacional da Diocese de Lamego, realizou-no na sexta-feira, 19 de abril, a Vigília Vocacional. Nos últimos anos, os responsáveis diocesanos têm procurado que esta vigília de oração se realize no arcipretado/zona pastoral onde se realiza a Jornada Diocesana da Juventude. Esta realizar-se-á daqui a um mês, nos dias 17 e 18 de maio, no Santuário de Santa Maria do Sabroso, na paróquia de Santa Maria de Barcos.

       A Vigília de Oração foi presidida por D. António Couto, Bispo de Lamego, com a presença do Seminário Maior de Lamego, seminaristas e equipa formadora, das religiosas que trabalham na cidade, e de sacerdotes destes Arciprestado, com pessoas das comunidades paroquiais de Tabuaço, Távora, Barcos, Valença do Douro, Chavães, Arcos, Pinheiros, Carrazedo, Sendim, Vale de Figueira...

       A Igreja Paroquial de Tabuaço encheu-se para rezar pelas Vocações sacerdotais, religiosas, laicais, com orações, salmos, cânticos, com leituras bíblicas, com exposição e bênção do Santíssimo. 

       Durante a Homilia, partindo do Evangelho de São Marcos, que narra o chamamento dos Apóstolos, o Senhor Bispo sublinhou a urgência de procurar coisas belas, deixar-se chamar por Jesus, só Ele diz verdadeiramente o meu, o nosso, nome, num convite a "estar com Ele", viver com Ele, e só depois o envio, para levar a Boa Nova, a alegria da salvação a outros. Quando chamados, os apóstolos não pedem tempo para pensar, deixam de imediato o que estão a fazer e seguem Jesus, com desprendimento, com alegria. São os primeiros malucos, trocam a vida que têm pelo seguimento, pela cruz, por Jesus. Hoje, Jesus chama por nós, pelo nosso nome para irradiarmos o Seu Evangelho em casa, na família, entre os amigos. É necessário que a Igreja vá ao encontro das pessoas, saia portas e penetre no mundo. Um dos convites bem vincados por D. António foi a descoberta da beleza de Jesus e do Evangelho. Por vezes andamos atolados no lodo, no lixo, no estrume, à margem da beleza, da vida autêntica que Jesus nos dá. Ele faz-nos discípulos, apóstolos, enviados. No Génesis Deus fez. Deus disse: faça-se e tudo foi feito. Agora é Cristo que re-cria. Faz os 12 apóstolos. Nova Criação.

       Algumas imagens ilustrativas da celebração:

 

 

 

 

 

 

 

 

Para mais imagens visitar a página da Paróquia de Tabuaço no facebook.

25.04.13

Grupo Coral Bombeiros Voluntários de Vila Real Cruz Verde

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       3.º Domingo da Páscoa, 14 de abril de 2013, o dia nasceu com muito sol, para um dia festivo na paróquia de Nossa Senhora da Conceição, com a presença entre nós do Grupo Coral dos Bombeiros Voluntários de Vila Real, Cruz Verde.

       A comunidade paroquial preparou-se para receber bem os nossos convidados. O primeiro momento, como não poderia deixar de ser, foi a celebração da Eucaristia, com vários grupos paroquiais e com muitas das pessoas da comunidade. Para animar no canto, o Grupo Coral convidado, com um dos nossos organistas, o André, brindou-nos com a alegria, com o entusiasmo e sobretudo com o carinho com que prepararam esta Eucaristia.

       As leituras foram também proferidas por elementos do Grupo Coral dos Bombeiros Cruz Verde.

       Depois da Eucaristia solene, a confraternização no espaço circundante, parque de merendas, do Santuário de Santa Maria do Sabroso, na paróquia e freguesia de Barcos.

       O Conselho Económico e o grupo das Catequistas tiveram o encargo de coordenar e assumir a preparação desta parte, contando com outras pessoas que quiseram ajudar. Além destes grupos, também os elementos que participaram na Visita Pascal.

       Seguem algumas fotos desta jornada memorável.

 

29.º aniversário de Matrimónio. Muitos Parabéns ao Sr. José Pedro e D. Maria José

Para ver mais fotos disponíveis,

consulte o perfil da página da Paróquia de Tabuaço no Facebook: AQUI.

25.04.13

Festa da Palavra / Entrega da Bíblia 2013

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       O tempo de Páscoa, para a paróquia de Tabuaço, acolhe as diferentes festas da catequese. Sábado, 20 de abril, Festa da Palavra/Entrega da Bíblia, para os meninos e meninas do 4.º ano da catequese. Durante a celebração da Eucaristia a acentuação da Bíblia e da Palavra de Deus como alimento dos cristãos. Algumas fotos deste momento de festa, de oração, de reflexão.

Para mais fotos desta festa e das Festas da Catequese

25.04.13

Festa do Pai-nosso - 2.º ano de Catequese

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       O itinerário catequético de 10 anos, implantado há vários anos na Paróquia de Tabuaço, sugere que cada ano seja marcado com uma festa que saliente uma dimensão refletida, rezada, dialogada. No segundo ano de catequese, a Festa do Pai-nosso, depois da Festa do Acolhimento, em 10 de novembro de 2012.

       Sábado, dia 13 de abril, meninos e catequistas, familiares e comunidade paroquial, juntos na CASA de todos, à volta da MESA para a qual todos são desafiados, um momento muito especial para as crianças deste ano de catequese, numa participação mais ativa, com palavras e gestos, sublinhando as várias palavras da oração do Pai-nosso, convidando a escutar a Palavra de Deus, a viver ao jeito de Jesus, vivendo como Ele, estando atento aos outros, repartindo com quem tem menos.

       Um dos momentos belos, sempre envolventes, é o cântico do Pai-nosso (Junto ao mar...), com os gestos que se alargam a toda a comunidade celebrante. Refira-se igualmente a beleza dos cânticos que animam as Eucaristias com as crianças.

21.04.13

Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me

mpgpadre

       1 – No 4.º domingo da Páscoa, as leituras fazem-nos olhar para Deus como o Bom Pastor. É Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Somos chamados a seguir Jesus, indo no Seu encalço, deixando-nos conduzir por Ele, como ovelhas pelo Pastor.

       Vale a pena reler as palavras de Bento XVI, na última Audiência Geral como Papa: “sempre soube que a barca da Igreja não é minha, não é nossa, mas do Senhor. E o Senhor não a deixa afundar; é Ele que a conduz, certamente também por meio dos homens que escolheu, porque assim quis. E é por isso que o meu coração transborda de gratidão a Deus, porque nunca deixou faltar a toda a Igreja e também a mim a sua consolação, a sua luz, o seu amor”.

       Jesus traz-nos a ternura do Pai, que nos ama com amor de Mãe. Reflitamos no convite feito por Bento XVI:

“Queria convidar todos a renovarem a confiança firme no Senhor, a entregarem-se como crianças nos braços de Deus, seguros de que aqueles braços nos sustentam sempre e nos permitem caminhar todos os dias, mesmo no cansaço. Queria que cada um se sentisse amado por aquele Deus que entregou o seu Filho por nós e nos mostrou o seu amor sem limites. Queria que cada um sentisse a alegria de ser cristão”.

       Nas palavras simples e sábias de Bento XVI ressoa a certeza, que vem da fé e é testemunhada pela palavra de Deus, que o próprio Deus será o pastor de Israel.

       A missão do Pastor é reunir, congregar, ajuntar todo o rebanho. Diz-nos Jesus: «As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me. Eu dou-lhes a vida eterna e nunca hão de perecer e ninguém as arrebatará da minha mão. Meu Pai, que Mas deu, é maior do que todos e ninguém pode arrebatar nada da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só».

       Ele entranha-se no MEIO, entre as ovelhas, para que haja um só rebanho e um só Pastor.

       2 – Na Mensagem para o 50.º Dia Mundial da Oração pelas Vocações, Bento XVI sublinha que “o fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada”. Desde sempre. Deus cria-nos por amor. Somos Sua imagem e semelhança, na capacidade de amar e ser amados e na dinâmica dialógica do amor que gera vida.

       Muitas vezes, o rebanho dispersa, as ovelhas seguem por atalhos desviantes, por ruas e vielas sem saída. Quantas pessoas se colocam à margem e contra membros da mesma família e da mesma comunidade!

       A comunidade cristã é, neste sentido, entendida como o REBANHO do Senhor Jesus. Ele está no MEIO. Quando alguém se transvia e dispersa o reconhecimento do outro como irmão fica em risco. Tomé não reconhece o testemunho dos irmãos, pois não está na comunidade. Pedro precisa de seguir o discípulo predileto para voltar a reconhecer o Senhor. Só quando o Senhor está no centro, e nos inserimos na comunidade, entre irmãos, só nesse momento somos verdadeiramente Seus discípulos.

 

       3 – No Apocalipse de São João entrelaçam-se duas imagens fortíssimas. Jesus é o CORDEIRO que se torna PASTOR. É o Cordeiro que está no meio para ser Pastor. Sob a Sua tenda nos acolhemos e nos alimentamos até à eternidade. A salvação que Cristo nos dá não tem peso nem medida. “O Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os conduzirá às fontes da água viva. E Deus enxugará todas as lágrimas dos seus olhos».

 

       4 – A evangelização irradia a partir de Jerusalém. Israel é a LUZ das nações que não pode encerrar-se na delimitação de um território ou de um grupo de privilegiados. Já experimentaram tapar a luz com as mãos? Ou deixamos de a ver, ou se apaga ou tende a escapulir por entre os dedos? É o entendimento de Paulo e Barnabé. Chamados para partir, ir de casa em casa e fazer Casa em todo o mundo.

       “Muitos judeus e prosélitos piedosos seguiram Paulo e Barnabé... Mas os judeus desencadearam uma perseguição contra Paulo e Barnabé e expulsaram-nos do seu território...”


Textos para a Eucaristia (ano C): Atos 13, 14.43-52; Ap 7, 9.14b-17; Jo 10, 27-30.

 

Reflexão Dominical COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e no nosso blogue CARITAS IN VERITATE.

18.04.13

Semana de Oração pelas Vocações

mpgpadre

Mensagem de Bento XVI para o 50º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

21 de Abril de 2013 - 4.º Domingo de Páscoa

 

As vocações sinal da esperança fundada na fé

 

Amados irmãos e irmãs!

       No quinquagésimo Dia Mundial de Oração pelas Vocações que será celebrado no IV Domingo de Páscoa, 21 de Abril de 2013, desejo convidar-vos a reflectir sobre o tema «As vocações sinal da esperança fundada na fé», que bem se integra no contexto do Ano da Fé e no cinquentenário da abertura do Concílio Ecuménico Vaticano II. Decorria o período da Assembleia conciliar quando o Servo de Deus Paulo VI instituiu este Dia de unânime invocação a Deus Pai para que continue a enviar operários para a sua Igreja (cf. Mt 9,38). «O problema do número suficiente de sacerdotes – sublinhava então o Sumo Pontífice– interpela todos os fiéis, não só porque disso depende o futuro da sociedade cristã, mas também porque este problema é o indicador concreto e inexorável da vitalidade de fé e amor de cada comunidade paroquial e diocesana, e o testemunho da saúde moral das famílias cristãs. Onde desabrocham numerosas as vocações para o estado eclesiástico e religioso, vive-se generosamente segundo o Evangelho» (Paulo VI, Radiomensagem, 11 de Abril de 1964).

       Nestas cinco décadas, as várias comunidades eclesiais dispersas pelo mundo inteiro têm-se espiritualmente unido todos os anos, no IV Domingo de Páscoa, para implorar de Deus o dom de santas vocações e propor de novo à reflexão de todos a urgência da resposta à chamada divina. Na realidade, este significativo encontro anual tem favorecido fortemente o empenho por se consolidar sempre mais, no centro da espiritualidade, da acção pastoral e da oração dos fiéis, a importância das vocações para o sacerdócio e a vida consagrada.

       A esperança é expectativa de algo de positivo para o futuro, mas que deve ao mesmo tempo sustentar o nosso presente, marcado frequentemente por dissabores e insucessos. Onde está fundada a nossa esperança? Olhando a história do povo de Israel narrada no Antigo Testamento, vemos aparecer constantemente, mesmo nos momentos de maior dificuldade como o exílio, um elemento que os profetas de modo particular não cessam de recordar: a memória das promessas feitas por Deus aos Patriarcas; memória essa que requer a imitação do comportamento exemplar de Abraão, o qual – como sublinha o Apóstolo Paulo – «foi com uma esperança, para além do que se podia esperar, que ele acreditou e assim se tornou pai de muitos povos, conforme o que tinha sido dito: Assim será a tua descendência» (Rm 4,18). Então, uma verdade consoladora e instrutiva que emerge de toda a história da salvação é a fidelidade de Deus à aliança, com a qual Se comprometeu e que renovou sempre que o homem a rompeu pela infidelidade, pelo pecado, desde o tempo do dilúvio (cf. Gn 8,21-22) até ao êxodo e ao caminho no deserto (cf. Dt 9,7); fidelidade de Deus que foi até ao ponto de selar anova e eterna aliança com o homem por meio do sangue de seu Filho, morto e ressuscitado para a nossa salvação.

       Em todos os momentos, sobretudo nos mais difíceis, é sempre a fidelidade do Senhor – verdadeira força motriz da história da salvação–que faz vibrar os corações dos homens e mulheres e os confirma na esperança de chegar um dia à «Terra Prometida». O fundamento seguro de toda a esperança está aqui: Deus nunca nos deixa sozinhos e permanece fiel à palavra dada. Por este motivo, em toda a situação, seja ela feliz ou desfavorável, podemos manter uma esperança firme, rezando como salmista: «Só em Deus descansa a minha alma, d'Ele vem a minha esperança» (Sl62/61,6). Portanto ter esperança equivale a confiar no Deus fiel, que mantém as promessas da aliança. Por isso, a fé e a esperança estão intimamente unidas. A esperança «é, de facto, uma palavra central da fé bíblica, a ponto de, em várias passagens, ser possível intercambiar os termos “fé” e “esperança”. Assim, a Carta aos Hebreus liga estreitamente a “plenitude da fé” (10,22) com a “imutável profissão da esperança” (10,23). De igual modo, quando a Primeira Carta de Pedro exorta os cristãos a estarem sempre prontos a responder a propósito do logos – o sentido e a razão – da sua esperança (3,15), “esperança” equivale a “fé”» (Enc. Spe salvi, 2).

       Amados irmãos e irmãs, em que consiste a fidelidade de Deus à qual podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no seu amor. Ele, que é Pai, derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito Santo (cf.Rm 5,5).E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a propósito do que quer fazer da sua vida e quanto está disposto a apostar para a realizar plenamente. Por vezes o amor de Deus segue percursos surpreendentes, mas sempre alcança a quantos se deixam encontrar. Assim a esperança nutre-se desta certeza: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4,16). E este amor exigente e profundo, que vai além da superficialidade, infunde-nos coragem, dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós mesmos, na história e nos outros. Apraz-me repetir, de modo particular a vós jovens, estas palavras: «Que seria da vossa vida, sem este amor? Deus cuida do homem desde a criação até ao fim dos tempos, quando completar o seu desígnio de salvação. No Senhor ressuscitado, temos a certeza da nossa esperança» (Discurso aos jovens da diocese de São Marino-Montefeltro, 19 de Junho de 2011).

       Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas da nossa vida e vê-nos imersos nas nossas actividades, com os nossos desejos e necessidades. É precisamente no nosso dia-a-dia que Ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com Ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. Vivente na comunidade de discípulos que é a Igreja, Ele chama também hoje a segui-Lo. E este apelo pode chegar em qualquer momento. Jesus repete também hoje: «Vem e segue-Me!» (Mc10,21). Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-Lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-Lhe verdadeiramente a precedência, antepô-Lo a tudo o que faz parte da nossa vida :família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos. Significa entregar-Lhe a própria vida, viver com Ele em profunda intimidade, por Ele entrar em comunhão com o Pai no Espírito Santo e, consequentemente, com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o «lugar» privilegiado onde se pode experimentara esperança e onde a vida será livre e plena.

       As vocações sacerdotais e religiosas nascem da experiência do encontro pessoal com Cristo, do diálogo sincero e familiar com Ele, para entrar na sua vontade. Por isso, é necessário crescer na experiência de fé, entendida como profunda relação com Jesus, como escuta interior da sua voz que ressoa dentro de nós. Este itinerário, que torna uma pessoa capaz de acolher a chamada de Deus, é possível no âmbito de comunidades cristãs que vivem uma intensa atmosfera de fé, um generoso testemunho de adesão ao Evangelho, uma paixão missionária que induza a pessoa à doação total de si mesma pelo Reino de Deus, alimentada pela recepção dos sacramentos, especialmente a Eucaristia, e por uma fervorosa vida de oração. Esta «deve, por um lado, ser muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina continuamente a rezar de modo justo» (Enc. Spe salvi, 34).

       A oração constante e profunda faz crescer a fé da comunidade cristã, na certeza sempre renovada de que Deus nunca abandona o seu povoe que o sustenta suscitando vocações especiais, para o sacerdócio e para a vida consagrada, que sejam sinais de esperança para o mundo. Na realidade, os presbíteros e os religiosos são chamados a entregar-se de forma incondicional ao Povo de Deus, num serviço de amor ao Evangelho e à Igreja, num serviço àquela esperança firme que só a abertura ao horizonte de Deus pode gerar.

       Assim eles, com o testemunho da sua fé e com o seu fervor apostólico, podem transmitir, em particular às novas gerações, o ardente desejo de responder generosa e prontamente a Cristo, que chama a segui-Lo mais de perto. Quando um discípulo de Jesus acolhe a chamada divina para se dedicar ao ministério sacerdotal ou à vida consagrada, manifesta-se um dos frutos mais maduros da comunidade cristã, que ajuda a olhar com particular confiança e esperança para o futuro da Igreja e o seu empenho de evangelização. Na verdade, sempre terá necessidade de novos trabalhadores para a pregação do Evangelho, a celebração da Eucaristia, o sacramento da Reconciliação.

       Por isso, oxalá não faltem sacerdotes zelosos que saibam estar ao lado dos jovens como «companheiros de viagem», para os ajudarem, no caminho por vezes tortuoso e obscuro da vida, a reconhecer Cristo, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6); para lhes proporem com coragem evangélica a beleza do serviço a Deus, à comunidade cristã, aos irmãos. Não faltem sacerdotes que mostrem a fecundidade de um compromisso entusiasmante, que confere um sentido de plenitude à própria existência, porque fundado sobre a fé n'Aquele que nos amou primeiro (cf. 1 Jo 4,19).

       Do mesmo modo, desejo que os jovens, no meio de tantas propostas superficiais e efémeras, saibam cultivar a atracção pelos valores, as metas altas, as opções radicais por um serviço aos outros seguindo os passos de Jesus. Amados jovens, não tenhais medo de O seguir e de percorrer os caminhos exigentes e corajosos da caridade e do compromisso generoso. Sereis felizes por servir, sereis testemunhas daquela alegria que o mundo não pode dar, sereis chamas vivas de um amor infinito e eterno, aprendereis a «dar a razão da vossa esperança» (1 Ped 3,15).

 

Vaticano, 6 de Outubro 2012.

PAPA BENTO XVI

15.04.13

Leituras: Bento XVI e Francisco - últimas e primeiras palavras

mpgpadre

       Dia 11 de fevereiro, a notícia correu veloz pelo mundo inteiro, através dos meios de comunicação, como eu muitas pessoas tiveram necessidade de confirmar a veracidade da informação. O Papa Bento XVI anunciava aos Cardeais, e ao mundo inteiro, que a partir do dia 28 de fevereiro de 2013 deixava de ser o Bispo de Roma, e concomitantemente o Papa. Ficou-se a saber que para breve haveria a eleição de um novo Papa. Pouco mais de um mês depois deste anúncio, o anúncio da escolha de um novo papa, a 13 de março. O novo Papa veio de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio, nome de Batismo e que decidiu, após a eleição, escolher o nome de Francisco, evocando a figura de Francisco de Assis, o homem que se fez pobre e tudo fez pelos pobres, o homem da paz e da harmonia com a natureza.

       Em mãos tenho dois pequenos títulos que assumem as últimas palavras de Bento XVI como Papa, desde o anúncio até ao adeus, em Castelgandolfo, e as primeiras palavras e intervenções de Francisco, com breve biografia. Por serem as últimas, são um testamento. Por serem as primeiras forma um projeto para a Igreja e para o mundo.

       A LUZ presente nas palavras de um e de outro é a LUZ de Jesus Cristo, do Seu Evangelho. Irradia claramente a sabedoria, a humildade, a simplicidade de vida, a fidelidade destes dois homens à Igreja e ao mundo, na procura de levarem a alegria e a misericórdia de Deus a todos os corações.

 

BENTO XVI. Embora me retire continuo unido a vós. Discursos de Bento XVI. Paulinas Editora, Prior Velho 2013.

 

SAVERIO GAETA. Papa Francisco. A vida e os desafios. Paulus Editora. Lisboa 2013.

 

       São dois títulos que se leem com muito agrado. Leves. Escritos numa linguagem simples. O de Bento XVI recolhe as várias intervenções que vão do dia 11 a 28 de fevereiro, do anúncio da resignação à Sua despedida. Não se pode obrigar ninguém a gostar de outro alguém, mesmo sendo o Papa. Ao longo de 8 anos, um dos mais brilhantes teólogos dos séculos XX e início do século XXI, Joseph Ratzinger, desmitificou o preconceito que recaía sobre o Cardeal, o Bispo, o Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé. Fiel amigo de João Paulo II, a quem por duas ocasiões solicitou a resignação, para se dedicar à oração e à reflexão, manteve-se junto dele até na morte, sucedendo-lhe na Cátedra de São Pedro. Alguma timidez inicial, deu lugar à gentileza, a gestos de humildade, de sabedoria, de comunicação simples, de simplicidade de linguagem.

       Diz-que que os romanos, e outros fiéis, iam à praça de São Pedro para VER João Paulo II, e agora iam para OUVIR Bento XVI, tal era a forma simples e acessível da sua linguagem, remetendo para Jesus, para a misericórdia de Deus, para a PRESENÇA de Deus nas pessoas mais pobres, na necessidade dos cristãos estarem atentos aos seus irmãos, para que a Igreja não fosse apenas uma obra de assistência mas que toda ela respeitasse e transpirasse a caridade de Jesus Cristo.

       Nos vários encontros de Bento XVI depois que anunciou a renúncia ao ministério de Bispo de Roma, deixa-nos o perfume, a melodia, a simplicidade das Suas palavras, sempre focadas em Jesus Cristo, na Palavra de Deus, na Igreja, como Esposa de Cristo. Oito anos em que não faltou a força da oração, o sol e a luz, mas também as nuvens e as dificuldades. Sobe de novo ao monte, para seguir Jesus, dedicando-se agora à oração e reflexão.

       Como diz a Editora, estas são "não as últimas, mas as primeiras páginas de um tempo novo para o Cristianismo".

       E este é de facto um tempo novo, que se iniciou com o anúncio de renúncia de Bento XVI e que se acentuou/confirmou com a eleição e os primeiros gestos e palavras do novo Papa, Francisco. O livro da Paulus é um pouco biográfico, situando o Papa desde as suas raízes até chegar a Cardeal, algumas das suas palavras, desafios que se colocam a este pontificado, à Igreja e ao mundo.

       Como disse o próprio, quando assolou à varanda, na tarde daquele dia 13 de março, "foram quase ao fim do mundo" buscá-lo para Bispo de Roma.

       A comunicação social, e as pessoas em geral, acolheram bem a escolha deste novo Papa, bem assim como o nome que escolheu, em homenagem a São Francisco de Assis. Nos gestos como nas palavras deixa transparecer grande afabilidade, simplicidade, numa preocupação sã de mostrar a todos a Misericórdia de Deus.

       Na primeira Missa celebrada, na Capela Sistina com os Cardeais, Francisco deixava claro o propósito que preside ao cristão: Caminhar, Edificar, Confessar com a Cruz de Cristo. "Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado na Cruz, e de confessar como nossa única glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante".

 

       Sempre presente o OLHAR de Maria, a intercessão de Maria. Viver à Fé procurando imitar a Mãe de Jesus. João Paulo II, Bento XVI, Francisco, todos terminam as suas intervenções com o coração colocado na Virgem Maria. Bento XVI anunciou a renúncia no dia 11 de fevereiro, Festa de Nossa Senhora de Lurdes. Francisco foi eleito no dia 13 (de março de 2013).

14.04.13

Rapazes, tendes alguma coisa de comer?

mpgpadre

       1 – Belo o texto que São João nos apresenta como Boa Notícia de salvação. O túmulo vazio já ficou para trás. Lá não há vida. O passado pode ser raiz, ponto de partida, mas não cais ou ponto de chegada. Será que alguém roubou o corpo de Jesus? Têm que O procurar em outro lugar? Onde? Com o avançar da manhã Jesus está mais longe, mais próximo, mais espiritual, mais disponível, mais acessível. A vastidão de Deus irrompe com a ressurreição do Mestre. O Céu não tem uma abertura, é o próprio Céu que se espalha por toda a parte. O nosso Céu é Jesus Crucificado e Ressuscitado.

       De novo Jesus Se planta no caminho dos Apóstolos. O cenário agora é diferente. Jesus encontra-os em casa, a caminhar, junto ao túmulo e agora no próprio local de trabalho. Ele está por toda a parte. Ele vai a todo o lado. Está onde está o ser humano. Que belíssima NOTÍCIA: onde eu estou, Deus quer estar também.

       2 – Os discípulos saíram de casa. O medo que antes os fez prisioneiros entre quatro paredes, com as portas e janelas fechadas, dá vez à LUZ que Jesus traz. A luz entra por todos os lados, e no coração de cada um. Voltam a fazer o que faziam.

       Quando acabamos de acordar, ficamos a estremunhar, também os discípulos ainda estão ensonados, sem saber bem o que hão de fazer. Têm nas mãos a batata quente, mas que fazer com ela? Pedro, habituado ao trabalho, e mais vocacionado para isso do que para intelectualidades, ou profundas reflexões, decide sair de casa para trabalhar: «Vou pescar». Os outros acompanham-no, afinal não têm muito que fazer nem muito em que pensar, ainda estão atordoados.

       “Ao romper da manhã, Jesus apresentou-Se na margem, mas os discípulos não sabiam que era Ele”. Eram horas de terminar a pescaria e regressar à praia para arrumar as redes e limpar o barco. Então eis o inesperado, Jesus pergunta-lhes: «Rapazes, tendes alguma coisa de comer?». Como não tinham pescado nada respondem negativamente, desconsolados. Mais uma interpelação inusitada: «Lançai a rede para a direita do barco e encontrareis». Com a manhã a surgir, as condições para a pesca são mínimas, se antes não conseguiram nada, quanto mais agora! Mas não têm nada a perder.

       Mais uma agradável surpresa: “Lançaram a rede e já mal a podiam arrastar por causa da abundância de peixes”. As condições da pesca afinal não são menores na manhã quando o Senhor está com eles, quando Jesus está connosco. Todo o esforço feito sem Deus, sem Jesus, dá em nada. Tudo o que se faça com Jesus multiplica-se em abundância sem fim.

 

       3 – Os olhos dos discípulos abrem-se e veem o Mestre. O primeiro a reconhecê-lo é o discípulo predileto, que diz a Pedro: «É o Senhor». Não se conhece o nome daquele discípulo. Pode ser cada um de nós. Pode ser a comunidade em situação de escuta a Jesus e às pessoas. Somos prediletos quando O reconhecemos.

       Pedro deixa-se guiar pelo discípulo predileto. Ele tinha vacilado antes. É necessário estar atento aos companheiros, entrar na lógica da comunidade crente. O discípulo predileto é expressão da constância, da fé, mesmo nos momentos de dor, de morte, de desencanto. Ele esteve sempre, reclinado sobre o peito de Jesus, junto à Cruz, aos pés de Jesus, a correr para o túmulo, ao encontro do Mestre, inserido na comunidade aquando das aparições do Mestre. Ele guia Pedro e guia-nos também a nós, para sermos também discípulos diletos.

       E assim também os demais discípulos que recolhem os muitos peixes e correm ao encontro de Jesus. O ambiente era o da pesca, agora é o da partilha. Uma MESA improvisada. Não importa esperar pelas condições mais favoráveis, ou pelas condições ideais, é sempre hora para repartir, é sempre tempo para dar. O mundo inteiro é CASA do cristão. Tendo Jesus por perto, não faltará o alimento. Podem ser poucos os recursos, mas quando a vontade é grande, é possível fazer muito. Com Jesus é possível tudo. Ele fará em nós maravilhas, não de forma automática ou milagrosa, mas connosco e através de nós.

       Ele prepara o banquete, mas conta com o nosso esforço e com o nosso amor, com os poucos peixes que possamos dar, mas sem os quais não haverá refeição com Jesus. A pesca é d'Ele, mas Ele quer que seja nossa também. Espera por nós. Está lá, e em toda a parte, aguarda que cheguemos com os nossos peixes, para que a refeição aconteça. E a salvação.


Textos para a Eucaristia (ano C): Atos 5, 27b-32.40b-41; Ap 5, 11-14; Jo 21, 1-19.

 

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