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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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30.04.12

Catequese Paroquial de Tabuaço - Festa do Pai-nosso

mpgpadre

       Retomamos as Festa da Catequese, na paróquia de Tabuaço. A primeira - a do Acolhimento - realizou-se do dia 22 de outubro de 2011, no início deste ano pastoral. 28 de abril de 2012, a Festa do Pai-nosso, com as nossas crianças do 2.º ano de catequese.

       Aqui ficam algumas imagens:

 

»»» Para ver outras fotografias,

visite o perfil da Paróquia de Tabuaço no Facebook.

29.04.12

Vede que admirável amor o Pai nos consagrou...

mpgpadre

       1 – “Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamarmos filhos de Deus. E somo-lo de facto. Se o mundo não nos conhece, é porque não O conheceu a Ele. Caríssimos, agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, na altura em que se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porque O veremos tal como Ele é”.

       Jesus Cristo é a surpresa admirável de Deus. Milagre do amor de Deus para connosco. É a Palavra que Se faz vida, é o sorriso que nos envolve, o abraço que nos embala, é o olhar que nos afaga. Jesus é a Pessoa, de carne e osso, que Deus nos envia. A Sua vida, a Sua história, mistura-se com a nossa vida e com a nossa história, no nosso tempo, ontem como hoje, na Judeia como nas nossas ruas.

       Deu-nos o Filho para n'Ele nos tornarmos filhos e herdeiros, para partilharmos a origem e o destino, a mesma herança, a vida eterna. Trazemos em nós as marcas do Céu, fomos por Ele criados; com Jesus somos assumidos como filhos de Deus e irmãos uns dos outros; quando entrarmos na glória de Deus, conhecer-nos-emos então totalmente, ao vê-l'O, ao sermos vistos por Ele, a nossa existência tornar-se-á luminosa, mais brilhante que o sol, plena de alegria, de felicidade, em comunhão perfeita com o Deus da vida, o Seu olhar redentor refazer-nos-á em perfeição.

       Na vastidão do Céu, todos teremos um lugar especial, no coração de Deus. Sem privilégios, sem máscaras, sem manhosices. Estaremos expostos, como fomos criados, como somos, como vivemos, despidos de todos os trapos que muitas vezes ofuscam a beleza com que Ele nos criou.

 

       2 – Jesus é o Bom Pastor, o Rosto de Deus Pai e que transparece o Seu amor, a Sua dedicação e devoção à humanidade. Um Pai com amor de Mãe. Respeita a liberdade daqueles que gerou mas como Mãe debruça-se, permanentemente sobre o seu amor maior, a razão maior da sua existência, para que no seu olhar de mãe, olhar de ternura, de paixão, de estímulo, o filho encontre segurança e forças para voltar à vida.

       «Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas, logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge, enquanto o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário não se preocupa com as ovelhas. Eu sou o Bom Pastor: conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me, do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai; Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor. Por isso o Pai Me ama: porque dou a minha vida, para poder retomá-la. Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente. Tenho o poder de a dar e de a retomar: foi este o mandamento que recebi de meu Pai».

       Jesus é o “INSTRUMENTO” de salvação, por excelência. Como Bom Pastor – de Deus para a humanidade –, vem habitar o mundo, vem preencher o coração humano com o dinamismo do Espírito Santo, com o Amor de Deus. Dá-Se por inteiro, em palavras, em gestos, no anúncio da boa notícia, no chamamento dos discípulos e das populações, no acolhimento dos mais pobres dos pobres, os pecadores públicos, os ostracizados da sociedade do seu tempo, os publicanos, as pessoas rudes do campo, os trabalhadores, os escravos, os doentes, os aleijados, os idosos, as crianças, as mulheres, os estrangeiros (entre os quais, os samaritanos, vizinhos e da mesma religião judaica, mas considerados impuros por terem misturado o seu sangue com pessoas dos povos invasores, ou com os naturais das nações para onde foram exilados). Ele dará a vida pelas Suas ovelhas, conhece-as pelo nome, sabe das suas necessidades e dos seus sonhos.

       Ele está dentro do aprisco, está no meio, onde se encontra a humanidade, está onde pulsa a vida. Morreu, ressuscitou, e permanece, pelo Espírito Santo, em cada discípulo, na Palavra proclamada, acolhida, celebrada, nos Sacramentos, em todo o bem feito em Seu nome.

 

       3 – Admirável Pastor, que não parte sem antes assegurar que "as ovelhas" têm novos guias, com o mesmo espírito, a mesma dedicação, a mesma entrega. Aproximando-se a hora da partida para o Pai, prepara um grupo de discípulos/apóstolos, para que mantenham o rebanho em segurança e possam também eles ser instrumentos de salvação e de unidade, "ajuntando" as ovelhas que estão arredadas. Dá-lhes (e a nós também, para este tempo) o Espírito Santo, para que vão, anunciem o reino de Deus, façam discípulos em toda a parte, curando, salvando, provocando a generosidade, a partilha, a comunhão e a caridade sem fim.

       Quando escutamos as narrações dos Atos dos Apóstolos, vemos como um grupo tão pequeno, mas tão “sabido”, tão cheio do Espírito Santo, se torna capaz de ir tão longe, até ao fim do mundo para O dar a conhecer.

       Pedro, uma vez mais, com os outros apóstolos, surge afoito, destemido, dirigindo-se a todos, mesmo aos que os querem calar:

       “Chefes do povo e anciãos, já que hoje somos interrogados sobre um benefício feito a um enfermo e o modo como ele foi curado, ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: É em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por Ele que este homem se encontra perfeitamente curado na vossa presença. Jesus é a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que veio a tornar-se pedra angular. E em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos”.

       Envolvidos pela certeza inabalável do amor de Deus por nós, deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo, para sermos, hoje, testemunhas audazes de Jesus Cristo, a pedra angular, transparecendo nos gestos, nas palavras e nas obras a nossa identidade, a nossa filiação divina, a nossa pertença ao Corpo de Cristo que é a Igreja, da qual somos pedras vivas.


Textos para a Eucaristia (ano B): Atos 4,8-12; 1 Jo 3,1-2; Jo 10,11-18.

 

28.04.12

Boletim Paroquial Voz Jovem - abril 2012

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        O boletim paroquial Voz Jovem está disponível nos formatos habituais. A destacar, neste mês de abril, a festa mais importante da liturgia, a PÁSCOA de Jesus Cristo, com a preparação da mesma, a vivência da Semana Santa. Este número está mais preenchido pelas imagens dos diversos momentos e celebrações da semana santa. Como editorial, o enquadramento do tema a refletir em comunidade e, na última página, informações da e para a comunidade paroquial de Tabuaço, bem assim com a reflexão bíblica, no olhar de um jovem. Boa leitura.

O Boletim poderá ser lido a partir da página da paróquia de Tabuaço, ou fazendo o download:

27.04.12

Casa: onde é possível encontrar Deus nos gestos

mpgpadre

       Casa de Nazaré, casa bendita, casa onde se fala ao coração: o amor sob cada silêncio, a esperança sob cada medo, a poesia dos gestos quotidianos, os olhos simples sobre as coisas, o instante que empalidece no eterno e o eterno que germina em cada instante. Casa: onde é possível encontrar Deus nos gestos.

       Casa de trabalho e de repouso: «Em paz me deito e adormeço tranquilo nos braços de Deus» (cf. Sl 3,6; 4,9). Quase um terço da vida nos braços de Deus.

       Casa onde se fala ao coração. Jesus é o mais forte (Mc 1,7), diz João Batista: porque é o único que fala ao coração do homem, que toca o centro do humano. O profeta antigo invocava: «Falai ao coração de Jerusalém» (Is 40,2). Quantas vozes falam à nossa volta: muitos falam aos instintos do homem e fazem ressoar somente as suas cordas mais graves; poucos falam à sua inteligência e ajudam-no a compreender. A voz de Deus é a única que fala ao coração e atinge o centro do homem. Esta é a sua força...

 

       Naquela casa aprendeu a palavra. Cada menino que nasce, ainda antes de começar a compreender, é alimentado com palavras, cumulado de palavras. De repente, os seus pais falam-lhe e não para lhe fornecer noções. Introduzem-no na vida, levam-no com braços de palavras, introduzem-no no seu amor à força de palavras. Torna-se humano este mar de palavras.

       Isto fará a Palavra de Deus connosco: faz-nos humanos, conduz-nos à vida, introduz-nos naquele amor que é a vida de Deus.

 

ERMES RONCHI, As casas de Maria

25.04.12

Música cristã: Pe. Marcos Alvim - "Sereis minhas testmunhas"

mpgpadre

       Música de inspiração bíblica, da autoria do Pe. Marcos Alvim, sacerdote da nossa Diocese de Lamego, e utilizada na dinâmica do Encontro de Reflexão Bíblica, proposta à comunidade paroquial, para o início da noite de 24 de abril, no Centro Paroquial de Tabuaço:

 

24.04.12

Oração pelas Vocações

mpgpadre

 

Senhor da messe e pastor do rebanho,

faz ressoar em nossos ouvidos

o teu forte e suave convite: “Vem e segue-Me”!

Derrama sobre nós o teu Espírito:

que Ele nos dê sabedoria para ver o caminho

e generosidade para seguir a tua voz.

Senhor, que a messe não se perca por falta de operários.

Desperta as nossas comunidades para a missão.

Ensina a nossa vida a ser serviço.

Fortalece os que querem dedicar-se ao Reino,

na vida consagrada e religiosa.

Senhor, que o rebanho não pereça por falta de pastores.

Sustenta a fidelidade dos nossos bispos, padres e ministros.

Dá perseverança aos nossos seminaristas.

Desperta o coração dos nossos jovens

para o ministério pastoral na tua Igreja.

Senhor da messe e pastor do rebanho,

chama-nos para o serviço do teu povo.

Maria, Mãe da Igreja,

modelo dos servidores do Evangelho,

ajuda-nos a responder “sim”.

Ámen.

22.04.12

Vós sois as testemunhas de todas estas coisas...

mpgpadre

       1 – "Vós sois as testemunhas de todas estas coisas".

       Vimos e não podemos calar a nossa alegria por encontrarmos Cristo Jesus no meio de nós, vivo, ressuscitado. Ele que dera a Sua vida até ao derramamento de sangue, até à morte cruenta numa cruz, por amor – podia "livrar-se" dos sofrimentos e prosseguir a sua vida comodamente; escolheu amar, em todas as circunstâncias –, está de volta ao mundo dos vivos.

       Amar exige muitas vezes sofrer, gastar as energias a favor de quem se ama, dar-se por inteiro, feliz por premiar o destinatário do amor. Amar pode levar à morte, para da morte livrar o(a) amado(a). Exemplo paradigmático, o da mãe pelo filho, que sofreria e morreria em vez dele, não por querer sofrer ou morrer, mas para salvar o seu amor maior!

       No caminho de Emaús, dois discípulos são surpreendidos por um estranho, que não é assim tão estranho. Jesus vai connosco, percorre os nossos caminhos, envolve-Se nos nossos sonhos e projetos, mas nem sempre O reconhecemos. Há momentos, porém, que é impossível não O ver. Os discípulos reconhecem-n'O ao partir do pão. Vão rapidamente comunicar o sucedido ao grupo dos Apóstolos. 

       Ainda tentavam conter o entusiasmo e já Jesus Se apresenta no meio deles e lhes diz: «A paz esteja convosco». A surpresa é evidente. Jesus questiona: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações? Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu mesmo; tocai-Me e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que Eu tenho». De novo a dúvida, a hesitação. Será que estamos acordados, não será um sonho, uma ilusão?

       Para que não haja dúvidas, Jesus come também uma posta de peixe assado – não é um fantasma –, e explica com a Sagrada Escritura: “Está escrito que o Messias havia de sofrer e de ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que havia de ser pregado em seu nome o arrependimento e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém".

 

       2 – "Nós somos testemunhas disso".

       A ressurreição e os encontros com o Ressuscitado alteram por completo a vida dos Seus seguidores. Antes, na vida pública de Jesus, na pregação, no anúncio do Evangelho, na passagem de uma a outra povoação, eles são discípulos, frequentam a escola, acompanham-n'O, vão ver onde mora e como mora, aprendem a Sua postura. Com a Sua morte, dá-se um grande vazio e uma enorme incerteza. Mas, três dias depois, eis que Jesus Lhes aparece. E então tudo muda. E, embora não deixem de ser discípulos, agora são Apóstolos, enviados, anunciadores do Evangelho. Então, eles, e agora nós. Ele está vivo e somos nós hoje o Seu olhar, a Sua voz, as Suas mãos, a Sua vida. Somos discípulos e apóstolos, aprendizes e testemunhas.

       O temoroso e hesitante Pedro aparece fortalecido com o Espírito do Ressuscitado, dirigindo-se resolutamente ao povo: «O Deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, o Deus de nossos pais, glorificou o seu Servo Jesus, que vós entregastes e negastes… matastes o autor da vida, mas Deus ressuscitou-O dos mortos, e nós somos testemunhas disso. Agora, irmãos… arrependei-vos e convertei-vos, para que os vossos pecados sejam perdoados».

       A vida não vai parar. É tempo de arrepiar caminho, deixando no passado o que é passado, convertendo-se de todo o coração, para que os pecados sejam perdoados, e se inicie a vida nova de ressuscitados pela água e pelo Espírito Santo, em que fomos enxertados em Cristo Jesus e no Seu Corpo que é a Igreja, no dia do nosso batismo.

 

       3 – "Vós sois as testemunhas de todas estas coisas".

       Viveram com Jesus durante três anos, aprendendo os Seus gestos, a Sua postura, a Sua forma de estar e de Se relacionar com Deus e com as pessoas, tornaram-se Seus amigos. Passaram bons e maus momentos juntos. Partilharam dificuldades e dissabores, saborearam momentos de grande envolvência. Viram o Seu Mestre aclamado, como Rei. Mas para a morte ninguém está preparado. Também eles não estavam preparados para acompanhar o caminho "descendente" d'Aquele que havia de trazer a glória e o sucesso. Jesus vai ao fundo, morre!

       Mas não será o fim. Levanta-Se do túmulo, cheio de luz, de amor, de VIDA nova. Nem a pesada pedra trava tamanha força, tamanha revolução. Está de novo no meio deles, no meio de nós. E conSigo introduz-nos numa vida nova, dá-nos o Espírito Santo, envia-nos para o mundo, para toda a parte. Hoje somos nós as testemunhas de todas estas coisas, do Seu projeto de amor e salvação, e também nós beneficiários da Sua entrega.

       E agora que nos tornamos filhos e herdeiros em Cristo, é bom que Lhe permaneçamos fiéis para podermos desfrutar da alegria, da graça e do bem que d'Ele recebemos.

       São incisivas as palavras de São João: "Meus filhos, escrevo-vos isto, para que não pequeis. Mas se alguém pecar, nós temos Jesus Cristo, o Justo, como advogado junto do Pai... Se alguém guardar a sua palavra, nesse o amor de Deus é perfeito". Guardar os mandamentos do Senhor, permanecer na Sua presença, para que em nós transpareça o Seu rosto, para sermos testemunhas credíveis para os nossos coetâneos.


Textos para a Eucaristia (ano B): Atos 3, 13-15.17-19; 1 Jo 2, 1-5a; Lc 24, 35-48.

 

Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço.

18.04.12

Van THUAN - Cinco pães e dois peixes

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Francisco Xavier Nguyen Va Thuan, Cinco pães e dois peixes. Do sofrimento do cárcere, um alegre testemunho de fé. Prior Velho. Paulinas 2009.

O AUTOR:

        "Chamo-me Francisco Nguyen Van Thuan e sou vietnamita. Durante oito anos fui bispo de Nhatrang, no Centro do Vietname. Depois, Paulo VI nomeou-me arcebispo-coadjutor de Saigão. Quando os comunistas chegaram a Saigão, disseram-me que a minha nomeação era fruto de um complô e, três meses depois, prenderam-me. Foi a 15 de agosto de 1975, solenidade da Assunção da Bem-aventurada Virgem Maria".

 

O LIVRO:

       "Liberto, após treze anos de cativeiro, quero compartilhar convosco as minhas experiências: como encontrei Jesus em cada momento da minha experiência quotidiana, no discernimento entre Deus e as suas obras, na oração, na Eucaristia, nos meus irmãos e irmãs, na Virgem Maria, oferecendo-vos deste modo, também eu, e à maneira de Jesus, cinco pães e dois peixes".

 

       O autor parte do Evangelho de São João (6, 5-11), do episódio em que Jesus, os discípulos e a multidão se encontram juntos, numa hora mais adiantada, aproximando-se a hora de uma refeição para se aguentarem. Diante das questões, André diz a Jesus que há um miúdo com 5 pães e 2 peixes... Jesus pega nos pães e nos peixes, reza, abençoa e distribui-os pela multidão e todos ficam saciados.

Também Van Thuan compartilha 5 pães e 2 peixes:

 

1.º PÃO - Viver o momento presente.

       "Se passo o meu tempo a esperar, talvez as coisas que espero não aconteçam nunca. A única coisa que certamente acontecerá é a morte". Preso a 15 de agosto de 1975, pouco depois lembra-se de fazer como São Paulo, escrever àqueles que lhe tinham confiado. Em mês e meio, escreve 1001 mensagens, em pequenos blocos de calendário que uma criança de 7 anos traz e leva para copiar. O livro - CAMINHO DE ESPERANÇA - está publicado em várias línguas: italiano, português, francês, inglês, alemão, espanhol, coreano, chinês...

       "Penso que devo viver cada dia como o último da minha vida. Deixar tudo o que é acessório, concentrar-me no essencial. Cada palavra, cada gesto, cada telefonema, cada decisão é a coisa mais bela de minha vida. Reservo a todos o meu amor, o meu sorriso; tenho medo de perder um segundo, vivendo sem sentido..."

 

2.º PÃO - Discernir entre Deus e as obras de Deus.

       Deus e só Deus. As obras de Deus, que fazia enquanto sacerdote e bispo, livre, podem ser confiadas a outros, por ora importa viver e alimentar do amor a Deus. Só Deus basta.

 

3.º PÃO - Um ponto firme, a Oração.

       "Não é assim tão simples como podeis pensar... Ali houve dias em que, reduzido ao maior cansaço, à doença, não consegui rezar uma única oração!"

 

4.º PÃO - Minha única força, a Eucaristia.

       "Nunca poderei exprimir a minha grande alegria: todos os dias, com três gotas de vinho e uma gota de água na palma da mão, celebro a minha Missa... Fabricávamos saquinhos com o papel dos maços de cigarros, para conservar o Santíssimo Sacramento. Jesus eucarístico estava sempre comigo no bolso da camisa... Até budistas e outros não cristãos se converteram. A força do amor de Jesus é irresistível. A obscuridade do cárcere ilumina-se, a semente germinou da terra durante a tempestade... celebro missa todos os dias às três horas da tarde: a hora de Jesus agonizante na cruz... são as mais belas missas da minha vida... À noite, entre as 21 e 22 horas, faço uma hora de adoração, canto..."

 

5.º PÃO - Amar até à unidade, o Testamento de Jesus.

       "... só o amor cristão pode mudar os corações, nem as armas, nem as ameaças, nem os media.

       ...O maior erro é não reparar que os outros são também Cristo. Há pessoas que só vão descobrir isso no último dia... A caridade não tem fronteiras. Se há fronteiras não existe mais caridade".

 

Primeiro PEIXE - Maria Imaculada, meu primeiro amor.

       Preso a 15 de agosto, solenidade da Assunção de Nossa Senhora. A estudar em Roma, desloca-se a França e na gruta de Nossa Senhora de Lurdes, ressoam nos seus ouvidos as palavras de Nossa Senhora a santa Bernardette: "não te prometo alegrias e consolações nesta terra, mas provações e sofrimentos"... Até ao dia em que foi preso, experimentou alegrias e consolações, as provações e sofrimentos vieram com a prisão e com o isolamento.

       "Mãe, se vês que já não poderei ser útil à Igreja, concede-me a graça de terminar a minha vida na prisão. Mas se tu, ao invés, sabes que poderei ainda ser útil à tua Igreja, concede-me sair da prisão no dia de uma festa tua". Foi libertado no dia 21 de novembro de 1988, mais de treze anos depois de ter sido feito prisioneiro. Era a Festa da Apresentação de Nossa Senhora. "Para mim, Maria é como um Evangelho vivo, maneiro, de grande difusão, mais acessível que a vida dos santos".

 

Segundo PEIXE - Escolhi Jesus.

       "Se vivermos vinte e quatro horas radicalmente por Jesus, seremos santos. São vinte e quatro estrelas que iluminam o teu caminho...:

  1. Queres fazer uma renovação: renovar o mundo... dia após dia, prepara um novo Pentecostes no lugar onde vives.
  2. Empenha-te numa campanha que tem por objetivo: tornar todos felizes.
  3. Mantém-te fiel ao ideal do apóstolo: dar a vida pelos irmãos.
  4. Grita um único slogan: «Todos um». Unidade.
  5. Tu acreditas numa única força: a Eucaristia.
  6. Veste um único uniforme e fala uma única língua: a caridade. A caridade é sinal de que tu és discípulo do Senhor.
  7. Atém-te firmemente a um único princípio orientador: a oração.
  8. Observa uma única regra: o Evangelho.
  9. Segue lealmente um único chefe: Jesus Cristo e os seus representantes: o Santo Padre, os bispos, sucessores dos Apóstolos.
  10. Cultiva um amor especial por Maria.
  11. A tua única sabedoria será a ciência da cruz. Olha para a cruz e encontrarás a solução para todos os problemas que te assaltam. Se a cruz é o critério sobre o qual baseias as tuas escolhas e as tuas decisões, a tua alma estará em paz. Na prisão fez uma tosca cruz e madeira e com um fio elétrico, que solicitou a um guarda, fez pequenos aros, para formar um fio, onde colocou a CRUZ, que passou a ser a sua cruz peitoral, mesmo depois de sair do cativeiro, foi-lhe acrescentado o revestimento em metal...
  12. Conserva um único ideal: estar voltado para Deus pai, um Pai que é todo amor.
  13. Há um único mal que tu deves temer: o pecado.
  14. Cultiva um único desejo: «Venha o Teu Reino. Seja feita a Tua vontade assim na terra como no Céu» (Mt 6,10).
  15. Falta-te uma única coisa: «Vai, vende o que tens, e dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-Me» (Mc 10,21).
  16. No teu apostolado, usa o único método eficaz: o contacto pessoal. Com ele, entra na vida dos outros, aprendendo a compreendê-los a amá-los.. coração a coração!
  17. Há uma única coisa verdadeiramente importante: «Maria escolheu a melhor parte», quando se sentou aos pés do Senhor (cf. Lc 10, 41-42).
  18. O teu único alimento: «A vontade do pai» (Jo 4, 34). É com ela que deves viver e crescer, fazendo as tuas ações proceder da vontade de Deus. Ela é como um alimento que te faz viver, tornando-te mais forte e mais feliz. Se vives afastado da vontade de Deus, morrerás.
  19. Para ti, o momento mais belo é o momento presente (cf. Mt 6, 34; Tg 4, 13-15). Vive-o plenamente no amor a Deus.
  20. Tens uma «magna carta»: as bem-aventuranças (Mt 5, 3-12).
  21. Há um único objetivo importante: o teu dever. Não importa se é pequeno ou grande, porque tu colaboras na obra do Pai celeste.
  22. Há uma única maneira de nos tornarmos santos: pela graça de Deus e pela tua vontade (cf. 1Cor 15, 10). Deus nunca deixará que te falte a Sua graça: mas a tua vontade é bastante forte?
  23. Uma só recompensa: o próprio DEUS.
  24. Tu tens uma Pátria. Ajuda a tua pátria com toda a tua alma. Sê fiel a ela. Defende-a com o teu corpo e com o teu sangue. Constrói-a com o teu coração e a tua mente. Partilha a alegria dos teus irmãos e a tristeza do teu povo.

       Este livrinho, pequeno mas intenso, integram uma coleção das Paulinas, horizontes de Luz, da qual recomendamos também outras leituras já realizadas em dias anteriores:

  • Enzo Bianchi, Jesus de Nazaré. Paixão, morte e ressurreição. Prior Velho 2011.
  • Raniero Cantalamessa, Páscoa. Uma passagem para aquilo que não passa. Prior Velho 2006.
  • Bruno Forte, As quatro noites da salvação. Prior Velho 2009.

       Acrescente-se ainda que D. Van Thuan morreu, em Roma, em 16 de setembro de 2002. Passados  5 anos da sua morte, foi iniciado o processo de beatificação, para o reconhecimento público e oficial da Igreja acerca das suas virtudes heróicas.

16.04.12

Aniversário natalício de BENTO XVI

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       Quando foi eleito Papa, aos 78 anos, muitos se interrogaram se Ratzinger daria conta do recado.

       Bento XVI faz hoje 85 anos. Nasceu a 16 de Abril de 1927 e celebra mais um aniversário com uma festa discreta. Mas esta semana é de festa, pois na quinta-feira o Papa completa sete anos de pontificado.

       Quando Ratzinger foi eleito Papa, muitos se interrogaram se aos 78 anos daria conta do recado; se teria energia e saúde suficientes para tão grande missão.

       “Claro que não” – respondeu na altura o seu próprio irmão. Agora, aos 85 anos de idade e sete anos de pontificado, Bento XVI já cumpriu 23 viagens internacionais fora de Itália.

       Desde que é Papa, Joseph Ratzinger presidiu a quatro sínodos dos bispos, a três Jornadas Mundiais da Juventude, escreveu dois livros, três Encíclicas e três exortações apostólicas; proclamou ainda o Ano Paulino e o Ano Sacerdotal, enfrentou com determinação e humildade várias crises, com orientações inequívocas sobre abusos sexuais, sobre protestos internos na Igreja e alertas para a falta de conversão, para os riscos do relativismo e do afastamento de Deus da vida do homem e da sociedade.

       E muito mais se poderia continuar a dizer... O certo é que Bento XVI tem uma regra de vida, como o seu irmão já confidenciou: “Joseph, ao longo da vida, sempre optou primeiro por cumprir a vontade de Deus e depois empenhou-se com todo o coração em segui-lo, por onde Deus o quisesse levar”. 

       Discreto como é sempre, será muito provavelmente com o seu irmão, os secretários e as leigas consagradas que vivem no Apartamento Pontifício que o Papa vai festejar hoje mais um ano de vida.

15.04.12

Felizes os que acreditam sem terem visto

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       1 – "Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor». Mas ele respondeu-lhes: «Se não vir nas suas mãos o sinal dos cravos, se não meter o dedo no lugar dos cravos e a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A paz esteja convosco». Depois disse a Tomé: «Põe aqui o teu dedo e vê as minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Tomé respondeu-Lhe: «Meu Senhor e meu Deus!» Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste acreditaste: felizes os que acreditam sem terem visto»".

 

       Ficará para sempre a confissão de fé de Tomé: "Meu Senhor e Meu Deus". Diante de Jesus ressuscitado não são necessárias muitas palavras. A experiência de encontro é tão forte e sublime que leva à contemplação, ao êxtase. Com Tomé, também nós rezamos, repetimos (em silêncio), professamos a nossa fé, num dos momentos mais extraordinários, o mistério da fé por excelência, o da CONSAGRAÇÃO, quando o Pão e o Vinho dão lugar à pessoa de Jesus Cristo, PÃO divino, o lugar à adoração. Somos privilegiados, não O vimos fisicamente, mas participámos deste milagre maior: "felizes os que acreditam sem terem visto".

       A cada passo evocamos a memória do apóstolo: crer como Tomé, ver para crer. A dúvida do Apóstolo é compreensível, uma vez que a RESSURREIÇÃO é um acontecimento inaudito, novo, extraordinário, que sai fora do humanamente expectável. Veja-se o caso dos discípulos de Emaús (evangelho de são Lucas), que tendo ouvido dizer que Ele ressuscitara, pois as mulheres encontraram o túmulo vazio (como podem constatar também alguns discípulos) e apareceram-lhes uns anjos, estão tristes, ainda não acreditam, até Jesus Se manifestar na fração do pão. Do mesmo jeito, o demais apóstolos, acreditam porque veem, e não porque outros o testemunharam.

       "Na tarde daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se encontravam, com medo dos judeus, veio Jesus, colocou-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dito isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes serão retidos»".

       Também a eles Jesus mostra o lado e as mãos, repetindo a saudação, para que não restem dúvidas que estão perante o Mestre dos Mestres.

 

       2 – A ressurreição de Jesus Cristo revoluciona a história da humanidade. E, nesta perspetiva, é um acontecimento histórico. Nada será como dantes. Não só divide a história ao meio, o antes e o depois de Cristo (a era cristã inicia-se na referência ao nascimento de Jesus, mas este só é reconhecido a partir da Páscoa, e dos encontros com o Ressuscitado, de contrário Jesus seria mais um profeta caído em desgraça e esquecido), como influencia (continua a influenciar) a cultura, a sociedade, a política, a economia, a religião. É uma revolução a partir do interior do homem, mas efetiva, que se espalha de Jerusalém para o mundo inteiro, ou pelo menos para meio mundo, e cuja perseguição não só não desmobiliza mas apressa a evangelização. Expulsos de casa, expulsos da cidade, levam Cristo para outras casas e cidades.

       A casa do medo há de incendiar-se com a alegria do Ressuscitado. A vida nova invade toda a casa, como quando os raios de sol, num alegre dia de primavera, inundam todos os compartimentos com uma claridade tal que o olhar tem de se apurar (para resistir!).

       É em casa que a vida acontece. E é à volta de uma mesa que se solidificam e estreitam os laços que unem e caraterizam a família. Na última das Ceias encontram-se lá todos. O ambiente é de festa, mas cedo fica carregado com o anúncio de Jesus. É um testamento. Vai partir. Não mais se sentará à mesa com os seus, a não ser noutra Páscoa. A família aprende a superar as dificuldades. A casa começa a desmoronar-se quando alguém se levanta da mesa e abandona a casa. É o que acontece com Judas. Não voltará a entrar em casa, a sentar-se à mesa com os companheiros e com o Mestre, não voltará à convivência com os amigos. Nem tudo estava perdido. Pedro volta. Os outros discípulos hão de voltar também.

       A casa torna-se refúgio, casa de medo e desolação, de solidão e choro, casa onde se faz luto. A casa resguarda-nos dos olhares de condenação e de escárnio, protege-nos das más-línguas. É em casa que os discípulos se fecham e se apoiam uns aos outros, lamentando o sucedido, as portas e as janelas estão fechadas. A luz espreita pelas frinchas. Reina o medo e a tristeza. Jesus vem e coloca-se no meio deles. A casa ganha nova vida. Jesus ilumina toda a casa. Melhor, inunda de alegria os seus discípulos. Passa a ser casa de esperança, de festa, arejada com a presença do Ressuscitado, o cheiro a mofo desaparece rapidamente. Abrem-se as portas. Começa a revolução. A partir de dentro. A partir de casa.

       A casa não é apenas o espaço físico, a habitação, é o outro, a casa são as pessoas que a constituem. Quando alguém regressa a casa, um filho desavindo, um pai ou uma mãe fora em trabalho, uma filha que estivera longo tempo hospitalizada, surge vida nova. O regresso de Jesus a casa, à convivência dos seus, provoca nova vida. "Família e nova evangelização", é a temática proposta para o ano pastoral a decorrer na Diocese de Lamego. Nada mais incisivo: é a partir de casa, da família, que a evangelização há efetivar a adesão firme a Jesus Cristo, mudança no coração, para mudar o mundo.

 

       3 – A comunidade inicia em casa a verdadeira ressurreição, vida nova. Abrem-se as portas para o mundo. Os discípulos fizeram um longo caminho. Deus caminhou com eles. Jesus fez-Se casa para eles. É a LUZ da ressurreição que finalmente lhes abre o entendimento.

       Há vida nova. Jesus está de volta. Os discípulos saem da letargia em que tinham caído com a Sua morte. E com eles se faz a primeira comunidade cristã, que vai aumentando de dia para dia.

       O acontecimento – Ressurreição de Jesus – dá origem a uma postura nova, que assume e espelha a postura de Jesus Cristo e responde ao Seu mandato de amor e de comunhão.

       "A multidão dos que haviam abraçado a fé tinha um só coração e uma só alma; ninguém chamava seu ao que lhe pertencia, mas tudo entre eles era comum. Os Apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor Jesus com grande poder e gozavam todos de grande simpatia. Não havia entre eles qualquer necessitado, porque todos os que possuíam terras ou casas vendiam-nas e traziam o produto das vendas, que depunham aos pés dos Apóstolos. Distribuía-se então a cada um conforme a sua necessidade".

       Eis o modo como as primeiras comunidades assumem viver e anunciar a Ressurreição em Cristo Jesus. Continuam a ser modelo para as comunidades do nosso tempo.

 

       4 – Hoje como ontem, não estamos sós. E não devemos estar sós, se Deus nos criou para vivermos uns com os outros e uns para os outros, em comunidade, ajudando-nos como irmãos, vivendo com os outros como em família, como em casa, protegendo, dialogando, partilhando, comendo do mesmo pão, alimentando-nos da mesma vida, da mesma vontade de viver, acolhendo e acolchoando as dores uns dos outros, solidificando a confiança e a segurança.

       Deus amou-nos primeiro. Enviou-nos o Seu Filho. Ama-nos, em todos os momentos da nossa vida. A referência para nos amarmos como irmãos é o amor de Deus. E amamos a Deus sempre que seguimos o Seu projeto de amor, de vida nova, de reconciliação e de paz.

       "Nós sabemos que amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e cumprimos os seus mandamentos, porque o amor de Deus consiste em guardar os seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados, porque todo o que nasceu de Deus vence o mundo. Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é o vencedor do mundo senão aquele que acredita que Jesus é o Filho de Deus? Este é o que veio pela água e pelo sangue: Jesus Cristo; não só com a água, mas com a água e o sangue. É o Espírito que dá testemunho, porque o Espírito é a verdade".


Textos para a Eucaristia (ano B): Act 4,32-35; 1 Jo 5,1-6; Jo 20,19-31.

 

Reflexão dominical na página da Paróquia de Tabuaço.

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