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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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21.12.09

Querido Menino Jesus...

mpgpadre

       "Querido Menino Jesus! Eu sou a Carolina dos Santos, tenho nove anos e ando no quarto ano da escola e também da catequese. A nossa catequista falou-nos muito de ti, e disse-nos que tu ficarias contente se te escrevêssemos uma pequena carta a dar-te os parabéns pelo teu dia de anos. Eu preferia mandar-te uma mensagem pelo telemóvel, mas como não sei o teu número e se calhar tu nem tens um telemóvel, pedi ao meu avô que me deixasse escrever-te no computador dele e assim até posso dizer mais umas coisas e fazer mais uns pedidos porque a nossa catequista disse-nos que tu atendes sempre os nossos desejos e sobretudo os pedidos das crianças mais pequenas.

 

       Eu já não sou muito pequena, e até sou maior que o meu irmão João Pedro que só tem quatro anos e ainda anda no infantário e não sabe escrever nada.

       Agora vou então fazer-te alguns pedidos que eu quero que aconteçam. Eu quero que tu digas ao meu pai e à minha mãe que estejam sempre um com o outro e não como o pai da Natacha que se foi embora de casa e agora ela só vive com a mãe e tem muitas saudades do pai que só a vem buscar alguns domingos para a levar a passear e ela gostava de ir passear com o pai e com a mãe e comer um gelado dos maiores.

       Também quero que ajudes o pai do Rui a arranjar emprego, porque ele assim não vai ter nenhuma prenda no Natal. E quero que cures a mãe do Gustavo, porque ela gasta muito dinheiro nos medicamentos e não lhe comprou a mochila que ele viu no supermercado.

       E também gostava de te fazer outros pedidos de conversas que eu tenho ouvido ao meu avô e ao Tio Carlos sobre alguns senhores que querem tudo para eles e não se importam com os pobres. Tu é que podes dizer a esses senhores que se distribuíssem alguma coisa com os que não têm dinheiro para comer, para vestir e para terem uma casa, seriam muito mais felizes. Eu não sei se eles vão acreditar em ti, mas não te custa muito tentar.

       Agora quero mandar um beijinho para ti e outro para a tua mãe, que eu também gosto muito dela. Adeus. Carolina dos Santos".

O Amigo do Povo, postado a partir de Paróquia de Tarouca.

19.12.09

Vale de Sentimentos

mpgpadre

Um pai, vendo o jovem e inexperiente filho possesso de ódio e fúria tomado de um ciúme doentio pela namorada que vira conversando com outro rapaz chamou-o para um canto e contou-lhe a seguinte história:


       Havia um lugar chamado Vale dos Sentimentos e lá moravam todos os sentimentos do mundo. Cada qual com o seu nome: Alegria, Tristeza, Sabedoria, Determinação e outros.

       Apesar de serem tão diferentes, davam-se muito bem. Até os sentimentos como o Orgulho, Tristeza e Vaidade não tinham problemas entre si.

       Mas era lá no fundo do vale, na última casinha que morava o mais bonito dos sentimentos: o Amor.

       Ele era tão bom que quando os outros sentimentos chegavam perto dele ficavam mudados. Isso acontecia porque entre todos eles o Amor era o melhor.

       Porém, no mesmo vale, num lugar mais afastado havia um castelo. Nesse castelo também morava um sentimento, só que não tinha nada de bom. Era o lar da Raiva e a Raiva de tão ruim que era não gostava dos outros moradores do vale. Por isso, quando acordava de mau humor fazia tudo para estragar a beleza do lugar.

       Certo dia teve uma ideia. Preparou uma poção “estraga prazeres” a mais estranha de que se tem notícia. O fumo que se ergueu da poção tomou conta do lugar e do vale todo transformando-se numa tempestade como nunca se tinha visto antes.

       Quando o vale se encheu de raios, chuva e vento todos correram para se proteger. O Egoísmo foi o primeiro a esconder-se, deixando todos para trás. A Alegria deu risadas de alívio por se ter salvo rapidamente. A Riqueza recolheu tudo o que era seu, antes de se abrigar. A Tristeza, a Sabedoria... a Vaidade... Todos conseguiram chegar às suas casas a tempo,... menos o Amor.

       Ele estava tão preocupado em ajudar os outros sentimentos que acabou ficando para trás.

       Então uma coisa ruim aconteceu: Um raio cortou os céus. Ouviu-se um estrondo gigantesco e um corpo caiu no chão. A raiva deu a sua tarefa por cumprida e retirou-se para dormir. Quando a tempestade passou, os sentimentos puderam abrir as suas janelas aliviados. Mas ao saírem, eles sentiram uma coisa diferente no ar.

       Algo que nunca tinham sentido antes. Foi então que eles viram a cena.O que aconteceu com o amor? - perguntavam entre si.

       Ele não se mexe - afirmou outro dos sentimentos.

       Está tão parado que até parece que morreu, exclamou outro.

       Nesse momento a Tristeza começou a chorar, o Orgulho não aceitava, disse que era tudo mentira. A Riqueza afirmava que era um desperdício e a Alegria pela primeira vez verteu lágrimas pelos olhos.

       Foi nesse instante que uma coisa estranha começou a acontecer. Os sentimentos começaram a ter desavenças porque sem o Amor para uni-los, as diferenças apareceram. A situação já estava bem ruim quando eles repararam que estavam sendo observados. Alguém que eles nunca tinham visto antes por ali. O estranho ajoelhou-se na frente do Amor... tocou-o calmamente... e ele abriu os olhos.

Ele não morreu. O amor não morreu! - gritavam os outros sentimentos.

Foi aí que todos puderam ver o rosto do estranho.

Ele era ela, e seu nome era Tempo.

Todos comemoraram, o Amor estava vivo e sempre estará!

       Não há nada que possa acabar com o amor enquanto o Tempo estiver ao seu lado para ajudá-lo.

       Assim a paz voltou a reinar no Vale dos Sentimentos. O Amor e o Tempo casaram-se e tiveram três filhos. Os nomes deles são: Experiência, Perdão e Compreensão e moram juntos, hoje e para todo o sempre no Vale dos Sentimentos, bem lá no fundo daquele lugar que se chama CORAÇÃO.


Após ouvir a história o jovem, chorando, agradeceu ao pai dando-lhe um abraço e saiu correndo à procura da namorada para pedir desculpas e voltar a viver a sua grande paixão com a segurança própria daqueles que amam de verdade...


(José Dias, 2007-10-31). Postado a partir do nosso blogue: Caritas in Veritate.

17.12.09

A arte da alegria

mpgpadre

       Alguém falou no pecado da tristeza. Realmente, há pessoas tristes, desanimadas, desiludidas. Há no mundo de hoje uma espécie de doença, a de não se procurar a verdadeira alegria, ou procurá-la onde não está. O rosto é o espelho da alma, e a alegria, a grande mensageira do coração em paz.

       Não achas que o mundo está com os lábios cerrados de mais? Que há poucas pessoas que podem ser consideradas cartaz do bom humor, modelos de alegria? Falta aos homens dos nossos dias o dom da verdadeira alegria, faltam lábios a transbordar sorrisos e rostos a vender felicidade.

 


       A alegria está em vencer o egoísmo e a ganância. Está em sofrer com espírito de luta, mas com aceitação. A verdadeira alegria está na fraternidade.

       Há mais alegria em dar que em receber. A alegria está nas boas amizades e no dever levado a sério. Está na vida condividida, no diálogo com Deus, no lar onde existe a verdadeira fé e o verdadeiro amor.

       Já não se faz nada com emoção, com alegria e cordialidade. Vamos reagir. Sem alegria morre-se antecipadamente.

        Que tipo de felicidade já experimentaste? Hoje tornaste alguém feliz?

 

(BÁGGIO, António - Tudo transformar em cada amanhecer.Lisboa: Edições Paulistas, 1993)

postado a partir do nosso blogue: Caritas in Veritate.

17.12.09

A sabedoria do Silêncio

mpgpadre

Calar sobre sua própria pessoa, é humildade.

Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.

Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo.

Calar diante do sofrimento alheio, é covardia.

Calar diante da injustiça, é fraqueza.

Calar quando o outro está falando, é delicadeza.

Calar quando o outro espera uma palavra, é omissão.

Calar e não falar palavras inúteis, é penitência.

Calar quando não há necessidade de falar, é prudência.

Calar quando Deus nos fala no coração, é silêncio.

Calar diante do mistério que não entendemos, é sabedoria.

 

Postado a partir do nosso blogue: Caritas in Veritate.

16.12.09

O amor infinito de Deus

mpgpadre

"Só quando o coração do homem tiver encontrado esse manancial eterno de riquezas divinas, poderá renunciar, perfeitamente, aos bens que dividem os homens entre si.

É preciso que descubra a força do amor

que encontra a sua origem em Deus.

É preciso que descubra o amor infinito de Deus

por todos os homens,

e que depositem n´Ele toda a sua confiança.

É preciso que expurgue a religião de todos

e qualquer elemento de hipocrisia.

É preciso que viva o essencial da mensagem de Jesus:

a abertura ao Espírito Santo,

a compaixão pelos fracos e aflitos, pelos inimigos,

a renúncia a todo o julgamento ou condenação dos outros".

 

Jean Vanier, em "Novas perspectivas do amor in Abrigo dos Sábios.

15.12.09

A teia de aranha e o Juiz

mpgpadre

       Uma velha lenda conta que um ferreiro se queixou ao juiz de que alguém lhe tinha assaltado a loja.
       O juiz, para grande surpresa da assistência, ordenou que o castigo fosse dado à porta por ter deixado o ladrão entrar. Esta levaria 10 açoites.
       Depois convocou todos os que quisessem assistir, tendo sido acompanhado por uma pequena multidão.
       Chegado lá, o juiz encostou o ouvido à porta e disse:
       – A porta está a dizer que é injusto castigarem-na porque não foi ela a culpada.
       Depois repetiu o gesto de encostar o ouvido e transmitiu, olhando bem para a multidão:
       – Ela diz que o ladrão está aqui e é fácil reconhecê-lo, pois ainda tem na cabeça uma teia de aranha do interior da loja.

       Imediatamente a atenção do juiz recaiu sobre alguém, no meio da assistência, que levou a mão à cabeça numa tentativa de limpar a "teia".

       Era o ladrão.
       Uma lenda não significa que algo ocorreu, mas esta veicula uma verdade universal - não existe crime perfeito.
       Então, o mais seguro é fazer aquilo que realmente está correto e pensar que a nossa liberdade acaba onde começa a liberdade do próximo.

 

Mónica Aleixo, in Voz Jovem, n.º 114  Novembro 2009.

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