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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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30.10.09

Padre DAMIÃO, o Santo de Molokai

mpgpadre

       1 – Nasce a 3 de janeiro de 1840, em Tremeloo, na Bélgica, e os pais colocam-lhe o nome de José de Veuster. É o sétimo de oito filhos, de uma família de camponeses, pequenos proprietários, dedicando-se à agricultura e à pecuária. É uma família profundamente católica. Duas irmãs de Damião tornam-se religiosas e o irmão mais velho, Pânfilo, sacerdote dos Sagrados Corações de Jesus e de Maria (ss.cc.). 

       José segue, na vocação, o irmãos mais velho. Torna-se irmão dos ss.cc., com 18 anos, depois de uma luta acérrima com o latim e com o francês.

       O seu desejo é imitar São Francisco Xavier e tornar-se missionário em terras distantes. A ocasião surge quando o irmão, que ia para o Pacífico Sul, adoece. Imediatamente Damião se oferece para o substituir. Começa a sua saga de missionário.

 

       2 – A Congregação para a Propagação da Fé encarregou os missionários do ss.cc.; padres e irmãos, das Ilhas Sandwich, conjunto de ilhas que formam o arquipélago do Hawai. A primeira tarefa de Damião, o nome escolhido desde o noviciado, em 2 de fevereiro de 1859, foi aprender a língua kanaca e adaptar-se ao clima e aos costumes. Tarefa fácil para o entusiasmo do jovem missionário.

       Chega a Honolulu a 9 de novembro de 1863. No dia 21 de maio, do ano seguinte, 1864, é ordenado sacerdote e, em 24 de julho, segue para a Missão de Puna.

 

       3 – Junto dos canacas, os naturais destas ilhas, apresentou-se como o enviado de Jesus, Nosso Senhor, crucificado há muitas luas para salvar todos os homens. Substitui o padre Eustáquio.

       Encontra cerca de 10 católicos. A maioria são adoradores da Pele, deusa dos vulcões, e Maui, deus do fogo. Colhe as informações devidas, na aldeia de Kanopupu. Come e descansa na casa do catequista da aldeia, Oahu. No dia seguinte, coloca quatro estacas, onde edificará uma igreja. Por cima das estacas uma tábua que servirá de altar. Celebra missa para a meia dúzia de católicos.

       Vê entre os arbustos o primeiro leproso. Não descansa enquanto não o encontra, apesar dos conselhos em contrário. Passa a ser uma visita assídua na sua palhota, até que o leproso morre.

       Visita as várias paróquias, fala com os católicos, vê muitos protestantes aproximarem-se do catolicismo, batiza os catecúmenos, deixa catequistas, constrói igrejas, luta silenciosamente com o poder dos feiticeiros que o consideram inimigo.

 

       4 – É padre, carpinteiro, médico, enfermeiro, arquiteto. Faz o que é preciso. Em Kanopupu surge uma segunda pessoa com lepra. Uma bailarina. O marido escolhe expulsá-la, para não se contaminar e não contaminar os filhos. Damião faz tudo para a encontrar e socorrê-la. Em vão. Ou toda a família abandonava a aldeia, ou a que estivesse com sinais de lepra era expulsa.

       Posteriormente surge o degredo na ilha de Malokai.

       Entretanto troca com o padre Clemente. Deixa o distrito de Puna e vai tomar conta do distrito Kohala, fixando residência em Mahukona, onde o padre Eustáquio deixara uma bela igreja e uma comunidade afável e recetiva. Vai ter tempo para construir mais igrejas, em outras comunidades e de novo se deparar com o flagelo da lepra. Na casa paroquial tem dois retratos: São Francisco Xavier e Santo Cura d’Ars.

 

       5 – O bispo Monsenhor Maigret, Vigário do Pacífico, manifesta uma enorme vontade de enviar um missionário para Malokai, a ilha para onde são deportados todos os leprosos, arrancados às famílias. O Padre Damião oferece-se como voluntário. Em 1873 chega a Kalawao, aldeia de Malokai. E aí permanece 12 anos, morrendo com 49 anos de idade, leproso, em sofrimento, no dia 15 de abril de 1889.

       Em 3 de junho de 1995, é beatificado por João Paulo II e considerado Servo da Humanidade e, no dia 11 de outubro de 2009, é canonizado por Bento XVI.

 

Extraído do Boletim Voz Jovem, Outubro 2009

O boletim sairá em formato de papel, mas pode ser lido em: 

Formato PDF

29.10.09

E depois de Saramago? Caim, evidentemente

mpgpadre

       Há polémicas que se convertem em oportunidades de reflexão.

       Se o objectivo de José Saramago - ao dizer que a Bíblia era um "manual de maus costumes", ou que Caim era vítima de Deus - era promover o seu mais recente romance conseguiu. Veja-se, contudo, por um lado a visão negativa sobre a Bíblia e os seus conteúdos, e por outro, o facto de partir da Bíblia, basear-se nas Escrituras Sagradas e discutir, dizendo que não tem fé, afirmando convictamente que Caim é vítima da ira de Deus. Até parece um homem de fé, revoltado com Deus, mas ainda assim crente, a falar de Deus.

       A reacção da Igreja, desta feita, foi muito ponderada, acentuando o direito que as pessoas têm a não terem fé, a consideração por aqueles que pensam e vivem de forma diferente. A tolerância da Igreja, ao mais alto nível, foi por demais evidente. Não deixando, naturalmente, de re-afirmar a fé, o valor na Sagrada Escritura, o contexto em que a Palavra de Deus, escrita em palavras humanas, surgiu. Neste sentido, a necessidade de conhecer não apenas a letra, mas também a mensagem, as verdades que o texto procura mostrar.

 

       A Bíblia, como nos diz o papa Bento XVI tem de ser lida como um todo. A Bíblia, Antigo e Novo Testamento, é a história que se entrelaça entre Deus e a humanidade. com avanços e retrocesso, com procura, descoberta e encontro, mas igualmente com infidelidades.

       O texto sagrado, mesmo não sendo considerado como tal, recolhe a história de um povo, as suas lutas e os seus fracassos, e igualmente da humanidade, procurando em tudo a presença de Deus.

       A história de CAIM e de ABEL é uma história de infortúnio, mas também de esperança e de compromisso.

 

       1 - Ao estudar-se a história dos dois irmãos verifica-se duas concepções de vida antagónicas: a vida das "cidades", sedentária, e a vida nómada. As duas formas de vida estão presentes no povo de Israel. Alguns defendem que o povo não se deve fixar, mas estar sempre em deslocação, lembrando que Abraão é um "arameu errante", sem terra. Outros, pelo contrário, sustentam a ideia de uma terra, dada por Deus em herança, ao seu povo, cumprindo a Sua promessa. O relato de Caim e Abel faz a opção clara pela "errância" do povo, predominando o pastoreio em vez a agricultura. Esta fixa-se na terra. Aquela avança de terra em terra.

 

       2 - Olhando para a história da humanidade de todos os tempos, verifica-se que a violência gratuita, os fratricídios (irmãos que matam irmãos) são frequentes: povos que se aniquilam, irmãos que guerreiam pela herança, que se matam por ciúmes e inveja, umas vezes por um pedaço de terra, outras vezes por uma ninharia. Ainda que possa haver sempre o ideal da reconciliação.

       Caim e Abel é a assumpção desta realidade histórica. O ciúme e a inveja levam um a matar o outro irmão.

Colocando-nos na posição do autor, diríamos que naquele tempo ele procurou ver um fundamento para haver tantas dissensões, para tantos conflitos. Encontrou essa justificação no pecado do egoísmo e do ciúme.

       3 - O elemento ESPERANÇA está presente em todo o relato, como em toda a Bíblia. Apesar da infidelidade humana, Deus acredita, Deus aposta no homem. Caim matou o irmão. Deus reafirma, e a fé também, o mandamento: "Não matarás". Quando alguém é morto, o "normal" é a vingança, a morte do agressor. Neste caso, o agressor é protegido, é filho de Deus, levará um sinal que impede que outros possam agir de forma violenta sobre ele. É uma história de amor e de salvação. Deus quer o nosso bem, em todas as circunstâncias, mesmo quando e apesar de nos desviarmos do bem.

 

       4 - Caim permanecerá como uma figura do lado mais obscuro que há em nós, mas em simultâneo na certeza que a descoberta de Deus nos conduz à salvação. O levantar a polémica sobre esta figura bíblica pode-nos levar, a nós crentes cristãos, a ler mais a Bíblia, a tentar conhecer melhor os personagens que atravessam a história da Salvação, do povo hebreu à Igreja. O texto de Saramago pode significar um desafio a que a personagem seja lida não apenas no romance mas sobretudo no texto original, o da Bíblia.

 

       Há leituras muitos diferentes da Bíblia. Certo. Respeitamos. Mas também temos o direito de fazer uma leitura diferente daquela que outros nos querem impor.

(texto extraído do blogue Caritas in Veritate.

28.10.09

Boletim Voz Jovem | Outubro 2009

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       Edição do Boletim Voz Jovem, em formato digital. Encontra neste número, a abrir um pouco da vida do padre Damião; nas páginas centrais, alguns dos acontecimentos que marcaram a vida da comunidade, e na última página, um texto de reflexão bíblica sobre Adão e Eva, e algumas das datas da programação pastoral para o ano 2009/2010.

O boletim Voz Jovem de Outubro:

27.10.09

Ler a Bíblia no seu todo, diz o Papa

mpgpadre

       O Papa Bento XVI sublinhou, hoje, a importância de se entender a Bíblia como um todo, referindo que o pressuposto fundamental para a compreensão teológica dos livros sagrados é a unidade das Escrituras. 

       O Sumo Pontífice, que se dirigia a professores, alunos e funcionários do Pontifício Instituto Bíblico, por ocasião do centésimo aniversário da sua fundação, referiu que nestes últimos cem anos aumentou o interesse pela Bíblia.

       Graças ao Concílio Vaticano II e à Constituição Dogmática Dei Verbum, em cuja elaboração participou, a importância da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja tem sido mais compreendida, disse.

       A Dei Verbum, acrescentou, veio sublinhar a legitimidade e a necessidade do método histórico-crítico na análise da Bíblia, reconhecendo três eixos essenciais: "a atenção aos géneros literários, o estudo do contexto histórico e o exame do que habitualmente se designa por Sitz im Leben (contexto vital)".

 

       As declarações de Bento XVI surgem uma semana depois da controvérsia em Portugal em torno de declarações do escritor José Saramago, a propósito do lançamento do seu mais recente livro "Caim", nas quais o Nobel da Literatura português classificou a Bíblia como um "manual de maus costumes".  

Nas várias reacções a estas declarações foi sublinhado que Saramago fez uma leitura literal de parte do Antigo Testamento, esquecendo que a Bíblia é formada por dezenas de livros.

 

       Lusa. Notícia recolhida na Sic online.

       Notícia desenvolvida na Agência Ecclesia.

       Outros comentários sobre Saramago. Pode ainda ler outros textos neste blogue.

21.10.09

Caim e Saramago: de novo a dívida à sabedoria?!

mpgpadre

       Li alguns livros do Saramago. Dos piores que li foi mesmo o "evangelho segundo Jesus Cristo". E porquê? Porque nele não há qualquer tipo de imaginação ou criatividade, pelo menos para quem estudou teologia e autores do século XVIII e XIX, que põem em causa muitas verdades de fé. O trabalho de Saramago foi pegar nesses textos, acrescentar um escrita sem pontuação e sucesso garantido. Quando se quer ter sucesso basta pôr uma pitada de religioso polémico.

       Agora Caim. O livro não li e também não faço tensões de o  ler. Antes poder-se-ia entender que era irreverência do autor. Agora fica mais claro que se trata tão somente de ignorância manifesta sobre temas bíblicos e/ou religiosos e a vontade em fazer dinheiro rápido para sustentar a ilha onde vive, em Espanha.  O capitalismo que tanto repudia em nome do comunismo que professa, é que lhe sustenta as mordomias que contradizem em absoluto a doutrina comunista, marxista-leninista. Mas também nisto Saramago é esperto, cospe no prato em que come... Sabe-se que os últimos livros de Saramago não obtiveram relevância.  E uma ilha daquelas e um palácio daqueles gastam uma fortuna só em manutenção.

       Obviamente, todos têm direito a usufruir dos resultados do trabalho e do esforço dispendido, agora ofender, criticar, agredir, com o intuito apenas de ganhar à custa dos outros é que não é defensável. Não queria ser português, mas vem a Portugal promover os livros para que os portugueses que ele renega e odeia (tirando os camaradas comunistas) lhos comprem e sustetem o seu negócio. É comunista, mas são as pessoas que vivem no capitalismo que lhe dão o dinheiro a ganhar... É ateu, mas é à custa da religião e da polémica barata que adiquire o ganha pão...

       Tentando esta polémica, vende de certeza. Mas a ignorância fica clara: lê a Bíblia ao jeito de um analfabeto. Ouvimo-lo a falar sobre o início da criação. Sabemos que é uma imagem, uma profissão de fé em Deus Criador e Senhor da História. Para Saramago o que lá está é para ser lido assim...

       E porque escreve sobre Caim, uma figura bíblica, e não sobre Afonso Henriques? Resposta: vende melhor.

       Ficam dois textos, em outros tantos post's, que achamos insuspeitos, a diferença entre polémica e ignorância.

21.10.09

Daixai falar o pobre Saramago

mpgpadre
       Um pouco de Bíblia, retalhada, cosida e interpretada ao gosto popular, uma pitada de teoria da conspiração, mais a Inquisição, inveja a Roma, anti-papismo primário, insinuações pornográficas, umas manchas de incesto e parricídio, mais histórias de seminário e crimes do Padre Amaro e eis que temos sucesso editorial garantido, de Dan Brown a Saramago. A receita vence desde o século XVIII. As pessoas gostam do sórdido, escaldam de entusiasmo com grandes mentiras, inebriam-se com o apedrejamento de tudo quanto inspire ordem, hierarquia e autoridade.
       Espanta-me que muitos ainda se alvorocem com um sub-género que nunca reuniu predicados elementares de integridade, que se repete e daí não sai. Espanta-me também que Saramago, em vez de Caim, não escolhesse a figura de Onan, mais conforme a expectativa de quem o lê.

 

       Tanta indignação contra Saramago e tanta invectiva e desabafo acabam, como pedem as regras do mercado, por atrair clientes. Ora, tenho a certeza absoluta que nove em dez daqueles que compraram o Evangelho segundo Jesus Cristo o não leram e aqueles restantes que o fizeram não compreenderam coisa alguma. A obra é ilegível e deixa de ter piada a partir da segunda página, pois da abolição das regras de pontuação nascem o caos intelectivo, enunciativo e dialógico, que juntos, permitem a fruição de um texto, literário ou não. Mutatis mutandis, escrevam uma receita culinária sem virgulas, pontos finais e parágrafos e provocarão grandes indisposições que terminarão numa consulta de gastroenterologia. Assim é a obra de Saramago, sem tirar.

 

       Depois, Saramago sofre de monomania religiosa, de doença da santidade invertida. Se literariamente é hoje um zero, também não possuiu qualquer autoridade em "Ciências da Bíblia". É um amador e como todos os amadores possui atevimento proporcional à ignorância. Tenho a absoluta certeza que o homem não sabe uma palavra em latim, nunca leu um tratado de apologética e desconhece coisa tão elementar como a Enciclopédia Católica. Depois, por tudo o que vai dizendo - deixai falar um ignorante, pois nunca devemos impedir um tolo de se enredar nas suas próprias palavras - parece confundir Teologia, Bíblia e História Eclesiástica. Se, em vez de o atacarem, o confrontassem com o seu [des]conhecimento, melhor serviço fariam. Infelizmente, parece haver uma lei de ouro nestas lutas sem interesse e sem consequência.

 

       Saramago vai voltar a escrever sobre o tema. Está a queimar inutilmente os últimos dias da sua passagem por esta vida escrevendo coisas votadas ao esquecimento. É uma pena, pois se o Memorial tinha o seu quê de curioso e o Levantados do Chão ecoava o que de humano havia no Neorealejo, estas coisas são, como o foram os panfletos de Oitocentos, mero lixo doméstico.

 

In Combustões (com a devida vénia ao Autor do texto)

Texto retirado de Ubi Caritas.

21.10.09

Um hino à ignorância

mpgpadre

O livro de Saramago é como o vídeo de Maitê Proença: um hino vivo aos píncaros da ignorância.
 
      Especialista em pequenos golpes publicitários, o sr. Saramago lançou, esta semana, um livrinho sobre Caim que o próprio, com a sua reconhecida modéstia, considera ser um exercício "divertidíssimo" contra "toda e qualquer religião". Tendo em conta este nobre objectivo, o escritor usou a apresentação de Caim para debitar umas opiniões firmes sobre Deus, a Igreja e a Bíblia, em particular sobre o Antigo Testamento, que ele notoriamente não conhece.

       Como a ignorância é livre e, em Portugal, tem mesmo direitos de cidadania, Saramago não se coíbe no que toca aos mais improváveis disparates. Com a profundidade de uma poça, garante solenemente que a Bíblia é "um manual de maus costumes", impróprio para crianças, que tudo o que lá está é "absurdo e disparatado"; que Deus, embora não exista, deve ser devidamente responsabilizado por todos os males da humanidade; que a "insolência reaccionária" da Igreja tem que ser combatida com a "insolência da inteligência viva"; e que o Papa é "cínico" por "ter a coragem de invocar Deus (…), um Deus que ele jamais viu e com quem nunca se sentou para tomar café". Ou para comer um croquete, já agora, com um cigarro pelo meio e meia dúzia de piadas a rematar.

       Do que aqui fica dito, percebe-se que para Saramago a Bíblia é uma espécie de romance de cordel para adultos, recheado de imoralidades várias que não se compadecem com a doce inocência da infância. A ideia de que um livro sagrado, não sendo fácil de interpretar, tem uma chave de leitura que exige um conhecimento profundo da história, da geografia, da língua e do fenómeno religioso é-lhe manifestamente estranha. Saramago, como é óbvio, dispensa esse tipo de qualificações. Para falar sobre a Bíblia basta-lhe uma leiturinha pela rama, meia dúzia de frases ocas e a necessidade de criar uma conveniente polémica que o ajude a vender o livro que escrevinhou em tempo recorde. Desta vez, as suas esperanças depositam-se nos judeus – já que os católicos, segundo o próprio, não perdem tempo a ler o Antigo Testamento e não podem, portanto, fazer-lhe o jeito e contribuir para o sucesso editorial da obra.

       Confesso, no entanto, que não vejo razões para grandes polémicas ou para fundadas indignações. As diatribes de Saramago são como o vídeo de Maitê Proença: um hino vivo à ignorância.

Constança Cunha e Sá, Jornalista

 

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