Amar como Jesus amou...
Jesus amou-nos até ao fim. Deus quis mostrar-nos o Seu amor através do Seu Filho, Jesus Cristo. E n'Ele nós aprendemos a força do amor.
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Jesus amou-nos até ao fim. Deus quis mostrar-nos o Seu amor através do Seu Filho, Jesus Cristo. E n'Ele nós aprendemos a força do amor.
Ao longo da história da Salvação, Deus, para levar os homens a estabelecerem com Ele relações pessoais, foi concluindo alianças com o Povo de Israel. Deus ia assim revelando o Seu Amor e os Seus desígnios de Salvação. Estas Alianças preparavam e conduziam a uma Aliança Nova, espiritual, definitiva e universal (1.ª Leitura).
A Palavra de Deus, neste 4° Domingo do Quaresma, mostra-nos que não é possível aderir o Ele e continuar opressor do próximo. Deste modo, Jesus desmascara as trevas da sociedade e apresenta o destino do ser humano no dia do julgamento:
Viagem a África, aos Camarões e Angola. É colocada uma pergunta ao Papa:
“Santo Padre, um dos maiores flagelos de África é o problema da epidemia de S.I.D.A.. A posição da Igreja Católica na luta contra este mal tem sido frequentemente considerada irrealista e ineficaz.”
Depois de toda a polémica à volta o uso do preservativo e da posição da Igreja, a ONUSIDA, o programa das Nações Unidas vem, na sua página oficial, reafirmar a necessidade do preservativo na luta contra a SIDA, mas sublinhando também que o combate a este flagelo deve ser conjugado com a educação, a alteração de condutas de vida, com o retardamento da primeira relação sexual e com a redução do número de parceiros(as) sexuais.
A cultura ocidental poder-se-á dizer que assume como ideal de vida o "usa e deita fora". É mais barato, não exige compromisso. A imagem pode ser a do preservativo.
Mais uma vez se diga que, em absoluto, a Igreja não é contra o uso do preservativo quando este é um instrumento para defender a vida. Mas a insistência da mensagem do cristianismo é sempre, e não pode ser de outra maneira, a defesa da vida e pela cultura da dignificação do outro, da consideração que o outro é pessoa, fim, e não objecto ou meio da minha satisfação.
O preservativo usa-se uma vez e deita-se fora. Não serve mais.
A pessoa, muitas vezes e de muitas formas, usa-se e dispensa-se. Hoje serve os meus interesses e a minha satisfação. Amanhã já não serve, aparece outra pessoa e exclui-se rapidamente a anterior...
Quando perguntaram ao Papa se o uso do preservativo era o meio para combater a SIDA, Bento XVI respondeu que em muitas circunstâncias poderia ser mais um convite à irresponsabilização e intrumentalização das pessoas. Alguém está contra isso?! No seu perfeito juízo?!
Claro que na defesa da vida, o preservátivo é também um instrumento. Mas dê um preservativo a uma pessoa que não tem pão, não tem acesso à água potável, não tem que vestir, não tem abrigo, não tem liberdade... ou a uma pessoa que não o sabe usar... ensina-se primeiro. Bom, então a educação se calhar vem em primeiro lugar...
Bento XVI fez-se peregrino até África, o continente da esperança, levando uma mensagem de paz, de compromisso e de defesa da vida humana e dos direitos fundamentais das pessoas e dos povos. A favor da vida, da saúde, da educação, contra a corrupção, contra a violência, contra o tráfico de pessoas.
Em África, a Igreja continua a ser uma das instituições mais comprometidas no combate à probreza e à corrupção.
A polémica estalou. A Igreja é contra o uso do preservativo.
Bem vistas as coisas, não será tanto assim.
O uso do preservativo como única forma de combater a SIDA é que não. E aí, queiramos ou não, todos estamos de acordo.
Se houvesse um verdadeiro compromisso dos países ocidentais contra os flagelos da SIDA, da fome, da violência, da malária, nos países africanos, certamente que não haveria tantos mártires...
Se os líderes dos países que se revoltaram contra as declarações do Papa investissem uma pequena percentagem do que gastam em armamento e em investimento das respectivas forças armadas no combate contra a SIDA, contra a fome...
Milhões e milhões de crianças que morrem à fome, por doenças facilmente curáveis no mundo ocidental. A maior causa de morte em África ainda é a fome e tudo o que daí advém: guerra, epidemias, malária...
A visita pastoral do Papa Bento XVI a África suscitou uma viva discussão à volta do uso do preservativo.
Todos concordamos, dentro e fora da Igreja, que a utilização do preservativo, em muitas circunstâncias é defensável e deveria ser obrigatório. Na luta contra a SIDA, e no campo médico e preventivo, o preservativo é um instrumento.
A questão: o uso do preservativo é o único meio de combater a SIDA?
A resposta: obviamente que não.
Quem pensa que com o preservativo pode resolver os problemas da SIDA está completamente fora da realidade.
A Igreja, nesta como em muitas outras cruzadas contra todas as manifestações do mal, está no terreno na luta contra a SIDA, na sua prevenção, na educação, na aposta na saúde, no saneamento básico, no acesso a água potável para todos.
Em África não faltará a distribuição do preservativo. Tudo bem. Todos de acordo. E a água será para todos? A saúde será para todos? A educação será para todos?
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