Ordenações em Lamego - pequenas entrevistas
No passado Domingo, dia 4 de Julho, a Diocese de Lamego, ordenou quatro novos sacerdotes, para o serviço da Igreja. Ficam aqui algumas imagens da celebração, bem como pequenas entrevistas:
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No passado Domingo, dia 4 de Julho, a Diocese de Lamego, ordenou quatro novos sacerdotes, para o serviço da Igreja. Ficam aqui algumas imagens da celebração, bem como pequenas entrevistas:
Os novos 4 sacerdotes da Diocese de Lamego serão: André Filipe Mendes Pereira, da paróquia de S. Joaninho, concelho de Castro Daire; António Jorge Gomes Giroto, de Mós, Paróquia de Parada de Ester, concelho de Castro Daire; Bernardo Maria Furtado de Mendonça Gago de Magalhães, da Paróquia de Carvalhido, concelho do Porto; José Filipe Mendes Pereira, da Paróquia de Nespereira, concelho de Cinfães.
Desenvolver uma cultura de vida saudável. Hoje há um movimento de destruição da vida, é preciso cultivar a vida saudável, a própria casa e o próprio ser como lugar onde se habita com paz e bem estar. Cultivar a amizade sincera, deixando que as pessoas cheguem ao coração, deixando-se cativar. Cultivar a criatividade, usando-a como meio de expressão pessoal e até mesmo da própria sexualidade. Cultivar a espiritualidade mística, que tem a ver com experimentar Deus, com silêncio e meditação. A espiritualidade mística não leva a perder o contato com a realidade, nem a ficar girando em torno de si mesmo na busca pelo próprio bem estar e a própria salvação, mas induz ao questionamento pessoal do que pensamos, sentimos e fazemos na busca da comunhão e do bem comum.
No Ano Sacerdotal, este diaporama mostra-nos o que significa ser sacerdote e a importância do mesmo na comunidade crente:
Hoje propomos a questão que se segue e feita no nosso blogue Caritas in Veritate, como "provocação" a reflectirmos sobre as nossas convicções religiosas e, consequentemente, sobre a nossa cultura religiosa. Vejamos o comentário pertinente e sugestivo que nos foi feito por Joaquim Santos e uma tentativa de resposta:
"Senhor Padre,
Não me refiro concretamente a este post, mas pedia-lhe que nos ajudasse a dar respostas convincentes a colegas de trabalho. Sim, nós cristãos, somos muitas vezes confrontados com questões pelos nossos colegas e nem sempre somos capazes de dar as melhores respostas por falta de formação. Eu gosto do seu blog que leio, mas penso que poderia ir mais ao encontro dos reais problemas que hoje enfrentamos para nos ajudar.
Por isso, pedia-lhe que fosse publicando uns posts sobre questões que hoje são postas aos cristãos.
Ponho já duas frequentes:
- A religião foi inventada pelos homens...
- O que os padres fazem não está na Bíblia
Muito obrigado pela atenção. Joaquim Santos"
Boa tarde. Antes de mais, agradecemos a visita, o comentário e a solicitação. Este blog, feito de partilha, acolhe de bom grado todas as sugestões e achegas que tenham um preocupação de contribuir positivamente para o debate, para o esclarecimento, para a vivência, tendo sempre como pano de fundo Jesus Cristo, rosto de Deus.
Tentaremos colocar post's que vão ao encontro das questões colocadas, recolhendo um ou outro texto, reflectindo, ponderando, meditando.
Naturalmente que em muitas situações há perguntas que todos temos dificuldade em responder. Suponhamos, uma pessoa ferida, com uma desilusão profunda com a vida e com as pessoas, revoltada com Deus, será difícil encontrar as palavras certas...
Quanto à primeira questão, dependerá sempre do ponto de vista: crente, não crente, desencantado, descrente das vivências concretas do cristianismo ou da religião. Em todo o caso, pode dizer-se que a religião é a busca que o ser humano faz de um sentido pleno e definitivo que garanta a sua vida, do passado para a eternidade, a certeza que não somos fruto do ocaso, mas do pensamento de Deus e que não desapareceremos da face da terra com a nossa morte biológica. Neste propósito, cada religião é a busca do homem, procurando responder aos seus anseios. Ainda que se possa dizer que é uma criação humana, isso não é desprestigiante, está inscrito no nosso íntimo o desejo de eternidade... Para o crente, a religião é a busca humana, mas inspirada, suscitada pelo próprio Deus. Antes de nós pensarmos em Deus, já Deus nos "provocou" para que O encontrássemos...
Na segunda questão é mais complexa, por não ser muito concreta. A Bíblia é Palavra de Deus em palavras humanas, palavra inspirada, mas que narra acontecimentos do Povo Eleito, de Jesus e dos Seus discípulos e da Igreja nascente. O padre, o crente, não tem de fazer o que está na Bíblia, tem de procurar realizar a vontade de Deus. Aqui está o busilis da questão, como saber qual a vontade de Deus? Como cristãos: leigos, sacerdotes, religiosos, todos procuramos seguir os ensinamentos de Cristo, mas Ele não nos diz: nesta situação tens que fazer assim ou assado, desta ou daquela maneira. Podemos tentar: se Jesus Cristo (se Deus) estivesse nesta situação como é que Ele agiria?, sabendo que Ele se predispôs a salvar-nos, mesmo à custa da sua vida...
Quanto à Igreja, ao longo dos tempos, foi procurando purificar a sua missão, tentando conciliar a instituição com o carisma, a estrutura com a inspiração do Espírito Santo. Nem sempre foi fácil. Por vezes falou mais alto a estrutura, por vezes falou mais alto o carisma de pessoas e de grupos. A Igreja tem o seu fundamento em Jesus Cristo, mas é constituída por pessoas, com qualidade e com limitações. Daía que se insista muitas vezes que a "minha" fé deve ser testada pela prática, mas também pela vivência comunitária, deverá ser reflectida, amadurecida, aprofundada em comunidade...
Vou continuar a reflectir nestas duas questões, agradecendo outras constribuições...
Recomendamos também a visita aos blogues de dois sacerdotes desta diocese de Lamego: Asas da Montanha, onde as mesmas questões poderão ser colocadas ao reverendo Pe. Carlos, e Ubi Caritas, com o reverendo Pe. José Alfredo. Da nossa parte vamos aprofundar o tema. Obrigado.
Postado a partir de Caritas in Veritate.
“Fazei isto em memória de Mim”.
Faz parte do lema do ano pastoral e serve para nos guiar na reflexão à volta do Ano Sacerdotal e da Eucaristia, como fonte e cume de toda a vida cristã/eclesial.
Motivados pelo Ano Sacerdotal, temos apresentado, no nosso boletim, figuras da história da Igreja que fizeram de suas vidas sublime sacerdócio, mostrando aos homens e às mulheres, do seu e do nosso tempo, o rosto amoroso de Deus.
Mas não podemos esquecer a realidade essencial da Eucaristia, que é centro, acontecimento fundante, é a vida da comunidade. Não há comunidade (eclesial) sem Eucaristia, se bem que esta acontece também no contexto da comunidade e para formar comunidade.
É nesta ambiência que temos de prestar sempre e cada vez mais atenção redobrada à celebração da Eucaristia, onde se realiza o mistério maior da nossa fé: a morte e a ressurreição de Jesus, que nos deixa a Eucaristia como memorial perene, onde o pão e o vinho se transformam com Corpo e Sangue de Jesus e nos alimentam até à vida eterna.
Acólitos, leitores, cantores, organistas, grupos corais, conselho económico, catequistas, zeladoras, sacerdote, cada cristão, todos têm a sua raiz, o seu fundamento, a sua razão de ser na Eucaristia, no maior dos mistérios da nossa vida comunitária.
Se celebrarmos bem a Eucaristia, de forma atenta e consciente, as outras dimensões da vida comunitária transformar-se-ão: a Evangelização (catequese) e a Caridade. A Missa leva à missão, leva ao compromisso. Este sem a Eucaristia é uma mera função que se executa, sem espírito.
Temos investido, mas há um longo caminho a percorrer, para todos nós. Importa, neste sentido, que Deus caminhe connosco e que tenhamos a coragem e a humildade de nos deixarmos transfigurar pela Sua bondade e conduzir pela luz do Seu amor. Então o caminho estará iluminado.
Precisamos de participar cada vez mais profundamente nos silêncios, no canto, nas respostas, nas intervenções, não para tornar a Eucaristia mais triste mas para fazer FESTA estendendo a todos o ambiente de oração, de alegria e de vida.
Importa cantar bem. Mas importa muito mais que cantem todos e que o canto seja oração.
Importa responder, mas harmoniosamente, sem sobrepor ou adiantar a resposta aos outros e sobretudo deixar que Deus fale em nós, responder com a alma e com a vida.
Importa que o silêncio litúrgico seja respeitado, escrupulosamente, na Consagração, onde só se devem ouvir as palavras de Jesus através do sacerdote, nem o bater das asas de uma mosca deve perturbar este momento!
Mas tantos silêncios: ato penitencial, escuta da Palavra, reflexão da palavra de Deus, ação de graças. Todos precisamos de participar mais ativamente na Eucaristia pelo silêncio. Sem silêncio não há escuta; sem escuta não há diálogo; sem silêncio, sem escuta e sem diálogo, as vozes perdem-se, e Deus é excluído…
Na Eucaristia não conta quem faz melhor, mas quem vive mais conscientemente. É possível conciliar os dois aspetos, para que seja Deus a atuar em nós e através de nós, no canto, nas respostas, no silêncio...
Pe. Manuel Gonçalves, in Voz Jovem de Dezembro 2009.
O Boletim Voz Jovem de Novembro está disponível em formato impresso mas também em formato digital/electrónico. Pode ler os diversos textos, informações, comentários a partir da página do BOLETIM, ou fazendo o respectivo download abaixo indicado.
Este mês, além das notícias, na primeira página, um texto sobre a vida de São francisco de Assis, mais uma personagem importante do Ano Sacerdotal, motivados também pela presença do Frei Andrade Café durante a novena da Imaculada Conceição, um poema dos familares do Pe. Manuel Gonçalves Pereira, 10 anos depois do seu falecimento, o olhar de um jovem e outras informações da paróquia.
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Encerramos hoje a Semana dos Seminários. Propomos mais um vídeo sobre esta Semana. Com o Presidente da Comissão Episcopal das Vocações e Ministérios, D. António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro, natural da Diocese de Lamego.
No vídeo da Agência Ecclesia, podem ver-se imagens do Seminário Menor de Resende, no recreio, no salão de estudo, em grupo, entre imagens de outros Seminários...
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