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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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03.02.24

Todos Te procuram... Vamos a outros lugares...

mpgpadre

       1 – "De manhã, muito cedo, levantou-Se e saiu. Retirou-Se para um sítio ermo e aí começou a orar. Simão e os companheiros foram à procura d’Ele e, quando O encontraram, disseram-Lhe: «Todos Te procuram». Ele respondeu-lhes: «Vamos a outros lugares, às povoações vizinhas, a fim de pregar aí também, porque foi para isso que Eu vim». E foi por toda a Galileia, pregando nas sinagogas e expulsando os demónios".

       O relato do Evangelho que nos é proposto neste domingo acompanha Jesus no Seu ministério público, em vários momentos, e em diferentes acentuações.

       Desde logo, a narração mostra como a fama de Jesus já se tinha espalhado e como são muitas as pessoas que O procuram. As razões podem ser diversas como diversa é a vida de cada um, com as suas preocupações e com os seus sonhos/projetos.

       Os discípulos mostram a preocupação: "todos Te procuram", parecendo que Jesus se tinha alheado das pessoas e desta procura. Mas escutemos: Vamos a outro lugares, ao encontro das pessoas, há mais pessoas que querem e precisam de escutar a palavra de Deus. É essa a minha missão: pregar, levar a todos a Palavra de Deus para que todos tenham a oportunidade de acolher os novos tempos da salvação.

       Como sublinhou o nosso Bispo, na tomada de posse, mais perto de Deus para se fazer mais próximo dos homens. "Pertinho de Deus, cheio de Deus, Jesus leva Deus aos seus irmãos" (D. António Couto). É o ponto de partida de Jesus. Há de chegar a ser também o nosso. Jesus não Se afasta para Se isolar, para ficar longe das pessoas, afasta-Se para rezar, para ficar pertinho de Deus e depois voltar com toda a força aos caminhos dos homens e levar Deus a todos.

 

       2 – Vejamos como São Marcos nos mostra Jesus em momentos distintos.

       Jesus avança para Cafarnaum. Vai à Sinagoga, oração, leitura, reflexão da Sagrada Escritura, cura um homem com um espírito impuro.

       Mas a Sua jornada ainda não acabou. "Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, a casa de Simão e André. A sogra de Simão estava de cama com febre e logo Lhe falaram dela. Jesus aproximou-Se, tomou-a pela mão e levantou-a. A febre deixou-a e ela começou a servi-los". Depreende-se que entretanto Jesus e os seus discípulos comam, descansem um pouco, retemperem forças.

       O dia ainda não terminou, ainda há muito que fazer. "Ao cair da tarde, já depois do sol-posto, trouxeram-Lhe todos os doentes e possessos e a cidade inteira ficou reunida diante da porta. Jesus curou muitas pessoas, que eram atormentadas por várias doenças, e expulsou muitos demónios..." 

       Manhã cedo, antes que os outros despertem, já Ele se levantou, saiu para um lugar sossegado, para que a Sua intimidade com Deus Pai se torne mais evidente. O alimento de Jesus é fazer a vontade do Pai. Os seus gestos, palavras, milagres, encontros, com a multidão ou em casa de pessoas concretas, são momentos que espelham o fazer a vontade do Pai. Mas por vezes, a necessidade de parar, avaliar, refletir, rezar, ouvir, fazer silêncio, para que a voz do Pai ressoe mais fundo.

 

       3 – Todos O procuram. Jesus vai, parte, industria/ensina os Seus discípulos para que eles possam ajudar, testemunhar, anunciar o AMOR de Deus em toda a parte, em todos os lugares, em todos os tempos, até ao fim do mundo.

       Disso nos dá a certeza o Apóstolo da Palavra:

       "Anunciar o Evangelho não é para mim um título de glória, é uma obrigação que me foi imposta. Ai de mim se não anunciar o Evangelho! Se o fizesse por minha iniciativa, teria direito a recompensa... Em que consiste, então, a minha recompensa? Em anunciar gratuitamente o Evangelho, sem fazer valer os direitos que o Evangelho me confere. Livre como sou em relação a todos, de todos me fiz escravo, para ganhar o maior número possível. Com os fracos tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, a fim de ganhar alguns a todo o custo. E tudo faço por causa do Evangelho, para me tornar participante dos seus bens". 

       Que há de mais sublime que viver Deus, deixando que Ele transborde para os outros, para o mundo. Cada cristão há de tornar-se anunciador do Evangelho, é a condição de todo o batizado, o compromisso de todo/a aquele/a que quer seguir Jesus. Anunciar o Evangelho com a vida que se leva, em cada encontro, em cada lugar, para inserir a própria vida na eternidade de Deus.

 

       4 – Crente é aquele que se abre ao mistério. A vida não se resume à materialidade, à dimensão biológica. O homem ultrapassa infinitamente o homem (Blaise Pascal), está inscrito nos seus genes, aspirar sempre mais, até ao Infinito. Deus criou-nos por amor, atrai-nos constantemente. Quando nos esquecemos da nossa identidade, da nossa origem, envia profetas, envia o Seu próprio Filho. 

       Aspiremos às coisas do alto. É da eternidade que Deus nos busca. Vem. Desce. Habita-nos. Encarna. Faz-Se história. Faz-Se tempo. Vive no meio de nós. É Deus connosco. Percorre, em Jesus Cristo, os dramas e os sonhos da (nossa) humanidade. Carrega a cruz do nosso sofrimento, não por ter muitas forças, mas por transbordar de Amor. Amar é a força maior. Quem ama vai mais longe. Quem ama carrega todas as cruzes, todo o sofrimento, até ultrapassar. Quem ama dá a vida, predispõe-se a oferecer a vida pelo outro, pelo filho, pelo irmão, pela mãe e pelo pai, pela humanidade.

       O nosso desejo, sermos mais, vivermos mais, vivermos melhor, é o caminho da santidade. Aperfeiçoar-nos, não para sermos melhores que os outros, mas nos tornamos aquilo que somos, imagem e semelhança de Deus. Para sermos felizes. Quando nos dispersamos, confundimo-nos, desorientamo-nos. Não sabemos para onde ir. Não nos reconhecemos. Não sabemos por que estamos aqui. Não sabemos por que estamos e outros não. Na dispersão, diabolizamos, tornamo-nos estorvo, pedra de tropeço uns para os outros.

       A vida é efémera. Avança. Rápida. Veloz. À velocidade da luz. Estamos, e logo já não estamos. Amanhece e logo nos tornamos demasiados velhos, pesados, já não voamos, já não sonhamos, já não nos resta nem vida nem esperança.

       "Job tomou a palavra dizendo: Os meus dias passam mais velozes que uma lançadeira de tear e desvanecem-se sem esperança. – Recordai-Vos que a minha vida não passa de um sopro e que os meus olhos nunca mais verão a felicidade". 

       A vida é como um sopro. Se ela acaba na morte, é demasiado frágil, inócua, vazia, perde-se toda a esperança, tudo o que fomos, o que somos não tem saída, não tem horizonte, abertura. A nossa vida e identidade dispersam pelo cosmos como poeira insignificante. Não ficará qualquer registo da nossa passagem pelo mundo, a não ser poeira, entre poeira.

       A vida é história que nos compromete. Se na nossa fragilidade encontrarmos o Deus da vida, a esperança recoloca-nos na eternidade, o nosso fim é o Céu, e então a duração da nossa existência medir-se-á pela intensidade com que vivemos, pelo amor, pela paixão, pelo sonho, pela beleza. Enlevados para o alto para o encontro de Deus na história. Podemos alcançar Deus, melhor, podemos deixar-nos alcançar por Deus na história deste tempo, na nossa vida quotidiana.

       Evangelizar também é isto: viver na dinâmica do amor de Deus.


Textos para a Eucaristia (ano B): Job 7,1-4.6-7; 1 Cor 9,16-19.22-23; Mc 1,29-39.

08.12.14

Maria, Mãe Imaculada - Reflexão do Pe. Rui Borges

mpgpadre

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Foi há muitos anos atrás, lá no Médio Oriente, mais concretamente em Nazaré, numa família simples e humilde, que Deus escolheu Maria, uma jovem igualmente simples e humilde, para ser a Mãe do Salvador.

A esta mulher uma Missão lhe foi dada: carregar no seu ventre Aquele que existiu desde toda a eternidade. Ele o Verbo de Deus que se faz Homem para a salvação do Homem.

Em pleno tempo do advento as comunidades cristãs se abrilhantam para fazer brilhar entre as personagens bíblicas deste tempo a sua maior estrela: Maria, a Mãe Imaculada. Aquela que mostra pela sua história o brilho da maternidade envolvida na sua postura imaculada, a luz da sua incandescente fé, o silêncio da sua presença permanente, a candura da sua aceitação, o esplendor do Seu Magnificat, a inegável certeza do seu Sim num profundo e contínuo ato de amor ao plano amoroso de Deus para com toda a humanidade.

O Beato Pio IX na sua Carta Apostólica Ineffabilis Deus, no ano de 1854, a declarou “preservada, por particular graça e privilégio de Deus Todo Poderoso, em previsão dos méritos de Jesus Cristo Salvador do género humano, imune de toda a mancha do pecado original”. Tal verdade de Fé está previamente anunciada nas palavras que o anjo lhe dirige no episódio da Anunciação: “Salvé, ó cheia de Graça, o Senhor está contigo!”

A expressão “Cheia de graça” indica a obra maravilhosa do amor de Deus por todos os homens. São estes (homens) cheios de graça que celebram a festividade da Imaculada Conceição e assim A gratificam com um enorme e ensurdecedor louvor. E não são poucos os anos e até os séculos de tamanha ação celebrativa que remonta ao II século da era cristã, tanto no Ocidente como no Oriente.

A devoção a Nossa Senhora não é um acidente na vida do cristão, uma devoção mais, como a qualquer outro santo, mas é essencial para a nossa vida por vontade do Altíssimo. Ela é a eleita de Deus.

A festa da Imaculada Conceição é pois uma grande oportunidade para também nesta comunidade, como em toda a nossa diocese, todos nos disponibilizarmos para a realização do convite que o nosso pastor nos endereçou na Carta Pastoral deste ano: “Ide e construí com mais amor a família de Deus”.

Prezados amigos, ao prestardes esta tarde, segundo também já uma tradição vossa, a homenagem a Maria, Mãe Imaculada, dirijamos agora a nossa oração fervorosa Àquela que intercede junto de Deus, a fim de que nos ajude a celebrar com fé o Natal do Senhor, já próximo.

 

Pe. Rui Manuel Borges

12.12.13

Consagração a Nossa Senhora da Conceição - 2013

mpgpadre

 

Virgem Imaculada, Mãe de Deus e nossa Mãe.

De Portugal Rainha, Senhora da Conceição.

Vimos aqui de novo, 25 anos passados,

em que as nossas gentes se quiseram consagrar a Vós,

erguendo, sobre a Vila de Tabuaço, esta imagem e este altar,

para honrar o Vosso Nome e invocar a Vossa Proteção.

Voltamos a este lugar, como comunidade peregrina,

a renovar o nosso compromisso

e a nossa sentida homenagem,

Mãe da Igreja e de cada cristão.

Consagramo-nos a Vós, hoje como então,

Virgem da Conceição.

Guia-nos ao Teu Filho, como outrora aos primeiros cristãos,

no silêncio do sábado santo e na alegria da manhã de Páscoa.

Que aprendamos, como filhos bem-amados,

a seguir o Teu convite de Mãe:

– Fazei tudo o que Ele vos disser –

e Contigo a responder como discípulos, empenhados:

– Faça-se em Mim segundo a Tua Palavra –

Consagramos, neste dia e sempre,

o nosso coração ao Teu coração, doce e imaculado.

Que o nosso olhar mergulhe no Teu olhar, humilde e casto,

E no teu regaço de Mãe,

aprendamos a amarmo-nos como irmãos.

Faz com que o Teu sorrir

nos encha de bondade e misericórdia.

Consagramos-Te as nossas casas, as nossas ruas e praças,

os de cá e os que nos visitam, os que chegam e os que partem.

Confiamos-Te, Mãe santíssima,

as nossas crianças, adolescentes e jovens…

Que em Ti encontrem refúgio e em nós esperança e luz.

E os nossos irmãos mais crescidos,

os que sentem o peso da idade, a doença e a solidão,

os que se sentem incompreendidos e injustiçados…

Que em Ti se aconcheguem

e em nós descubram atenção, proximidade e ajuda.

Pedimos-Te, Mãe admirável,

cheia de graça e de beleza, de alegria e de luz,

ampara as nossas famílias,

de modo muito especial as que estão mais fragilizadas,

pela doença, pela discórdia, pela morte de algum familiar,

pela falta de trabalho condigno,

que lhes daria segurança e paz.

Sejas para todos Estrela da Esperança que anima e conduz.

E que também hoje possamos levantar o olhar e o coração,

contemplando o Teu amor,

deixando-nos levar pela Tua mão,

e, como Tu, dizer SIM a Deus e ao irmão.

Sim, no serviço e na fidelidade a Jesus.

Sim, na dúvida e no cansaço que nos aflige.

Sim, quando nos falta o chão e a coragem

e a pedalada para caminhar.

E como Tu, Maria Imaculada,

saibamos resistir diante da Cruz,

com o coração despedaçado,

mas com o olhar a Jesus ligado,

de Quem nos vem a paz e a salvação.

Consagramo-nos como Filhos Teus,

toda a nossa vida, o trabalho e o lazer,

as angústias e as tristezas, as alegrias e as esperanças,

E que o nosso pão de cada dia, partilhado,

tenha o sabor do amor e da alegria, e da comunhão,

para que em cada Eucaristia e em cada encontro,

Contigo, ó Mãe, nos sintamos família.

Virgem Imaculada, nossa Rainha e Padroeira,

Senhora da Conceição,

concede-nos a dita, a Teus filhos em Tabuaço

e a quantos Te têm por Mãe,

de um dia Te encontrarmos, na felicidade eterna,

no reino do Teu amado Filho,

que com o Pai vive e reina na unidade do Espírito Santo.

Amém.

10.12.13

Festa de Nossa Senhora da Conceição - Tabuaço 2013

mpgpadre

       A festa da Padroeira é, sem dúvida, o momento mais significativo para a comunidade paroquial de Tabuaço, congregando pessoas e instituições. Este ano teve a peculiaridade das Bodas de Prata do Monumento erigido em honra de Nossa Senhora da Conceição, sobre a Vila/Paróquia de Tabuaço. Ao longo de 9 dias a novena, tempo de reflexão, de oração, de encontro.

       No primeiro sábado da novena, o Compromisso dos Acólitos. No segundo sábado, véspera da Imaculada Conceição, a iniciativa do Sdpj Lamego, com a EAJ, "Mensageiros do Amor" - Preparação do Natal, para os jovens do Arciprestado de Moimenta, Sernancelhe, Tabuaço. A animação foi da responsabilidade dos Jovens sem fronteiras, com a presença do Pe. Pedro, que presidiria à Missa vespertina. À noite, o concerto de Oração com Claudine Pinheiro, num momento de rara beleza musical.

       O grande dia é o dia 8 de dezembro, com a solene Eucaristia e com a Procissão em honra de Nossa Senhora da Conceição, que este ano se deslocou à Fraga do Tostão, onde se encontra o Monumento, sobre a Vila e Paróquia de Tabuaço, local onde se renovou a Consagração a Nossa Senhora, seguindo-se a bênção de viaturas dos Bombeiros Tabuaço, que têm como Madrinha Nossa Senhora da Conceição. O pregador da novena e da solenidade foi o Pe. Jorge Henrique, contando, neste último e dia principal com a presença amistosa do Pe. João Morgado, que é também Pró Vigário Geral da Diocese de Lamego, e com o reverendo Pe. Ildo, Pároco de Chavães e de Arcos. Algumas imagens:

Para outras fotos visite a página da Paróquia de Tabuaço no facebooK

ou o nosso GOOGLE +

10.12.12

Tabuaço - Festa da Padroeira - Imaculada Conceição 2012

mpgpadre

       Depois da Novena de prepação, eis o grande dia para a comunidade paroquial de Tabuaço, com a Festa da Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal, Padroeira de Tabuaço, Madrinha dos Bombeiros Voluntários de Tabuaço. Pela manhã, a bênção de 2 carros dos Bombeiros, incluída na cerimónia de aniversário assinalado neste dia. Já completaram 80 anos. Da parte de tarde a celebração da Eucaristia, seguida da Procissão por algumas das ruas da paróquia/vila de Tabuaço.

       Toda a comunidade presente, Conselho Económico, Catequistas, Zeladoras da Igreja e dos altares, Grupos Corais e Organistas, Acólitos, Leitores, Mordomas, Guias da Europa, Jovens. Entidades públicas - Bombeiros Voluntários, Câmara Municipal, Junta de Freguesia, Guarda Nacional Republicana.

       A Eucaristia animada no canto pelo Grupo Coral/Paroquial de Nossa Senhora da Conceição, e com a prestimosa pregação do Pe. Ricardo Barroco, que durante 10 dias soube comunicar a beleza da palavra de Deus, com o recurso à vida e missão de Nossa Senhora, entrando na vida concreta das pessoas, e com exemplos de fácil captação. Todos se empenharam para que a celebração fosse festiva, alegre, envolvente.

       Na Procissão, a presença da Fanfarra de São João da Pesqueira, a convite dos Bombeiros Voluntário de Tabuaço, cartazes alusivos a Nossa Senhora, o ícone e a CRUZ das Jornadas Diocesanas da Juventude, com os jovens, as crianças da Primeira Comunhão, junto ao andor de Nossa Senhora, Os Bombeiros, e os sacerdotes e acólitos, as autoridades, e Banda de Música de Sendim, e todos os que fizeram questão em integrar a Procissão.

       Aqui ficam algumas das imagens deste dia tão significativo para a comunidade paroquial, e para toda a Vila de Tabuaço, bem como para muitas pessoas do Concelho.

Disponibilizamos outras fotos na página da Paróquia de Tabuaço no facebook.

26.06.12

Festa do Município de Tabuaço - São João Batista - 24 de junho

mpgpadre

       Como muitos municípios (por exemplo São João da Pesqueira, Sernancelhe,...), também Tabuaço tem como Padroeiro São João Batista, oportunidade para atrair muitas pessoas à Vila e ao Concelho. No que à dimensão religiosa diz respeito, o DIA da solenidade do Nascimento de São João Batista, a celebração solene da Eucaristia, com pregação, a cargo do reverendo Pe. António Giroto, Pároco em Leomil, Sever e Alvite, no Arciprestado de Moimenta da Beira (com o Pe. Bráulio), e com a presença do Pe. Luís António, pároco de Sendim, de Paradela e da Granjinha, e a majestosa procissão com os santos padroeiros das paróquias do Arciprestado (excluindo Carrazedo, única paróquia que não freguesia).

        Durante a pregação o ilustre Pregador, partindo da primeira leitura, do profeta Isaías falou no cansaço que humanamente se pode sentir no trabalho profético/pastoral. Será um trabalho fastidioso, cansativo, em vão, se tiver em vista apenas o sucesso imediato, o sucesso humano. Por vezes não se vê o fruto. Contudo, em Isaías, como em São João, o cansaço físico é superável com o compromisso da missão em prosseguir a verdade e o bem, promovendo a justiça, procurando fazer a vontade de Deus. E quando Deus está no centro o sucesso surgirá, sem dúvidas.

       Outras das acentuações, bem visível, o facto de o nome de JOÃO apontar para o futuro. Os familiares querem, como tradicional no filho primogénito, siga com o mesmo nome do Pai, Zacarias. Mas Zacarias e Isabel decidem um nome que assume futuro. É certo que a nossa vida é também fruto da história, mas somos chamados a viver hoje, para diante, no futuro que é Deus.

       Um dado claro em Zacarias é a mudez do anúncio que vai ser pai até ao dia de dar o nome ao seu filho... às vezes também deveríamos ser mudos, pelo menos quando estamos a dizer mal dos outros, e falar quando temos algo de bem e de bom para dizer. Zacarias ultrapassa a mudez para louvar a Deus, do silêncio às palavras, para que estas sejam proveitosas...

       A ALEGRIA é uma dimensão também importante da vida de João Batista, ainda no seio materno já ele rejubila pela proximidade de Jesus Cristo. Perto de Jesus Cristo, de Deus, também os cristãos hão de ser alegres, firmes na esperança que vem de Deus.

       Como João Batista, também os cristãos devem orientar a sua vida por três paradigmas/ddimensões:

  • martirial
  • integradora
  • superadora.
  • Martirial. São João dá testemunho com o próprio sangue, dando a sua vida. É mártir. Nós podemos não ter necessidade testemunhar Jesus Cristo com o sangue, mas podemos e devemos testemunhá-lo com a nossa vida, com suor, trabalho, dedicação.
  • Integradora. Importa, como cristãos, estar com todos, procurar que tudo façam parte do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Ir até aos átrios da Igreja anunciar Jesus Cristo, levar o Evangelho, tornando acessível a todos a palavras de Deus, mas sem impor, respeitando a opção dos outros. Ainda que os outros não acolham, não cessemos de dar testemunho. São livres para entrar ou não. Ao cristão cabe sempre ser testemunha de Jesus, como o foi João a apontar para o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
  • Superadora. Os cristãos têm de ser as melhores pessoas. Não se trata de descriminação ou de juízos de valor. Mas se se tem Deus, e se tem consciência que tem Deus dentro de si, então só podem ser as melhores pessoas. Dar Deus aos outros. Dar o melhor. Dizer bem. Fazer bem, e que começa em casa, na família, nos que estão perto... às vezes somos menos delicados e tolerantes para os que estão mais perto e com quem deveríamos amar, proteger, respeitar...

 

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13.05.12

Permanecer porque se ama. Quem ama não quer partir!

mpgpadre

       1 – AMAR e PERMANECER. A liturgia da palavra deste e dos domingos anteriores relaciona duas faces da mesma moeda, uma opção de vida. Amar exige permanecer, ir ao encontro, ficar, fazer festa, alegrar-se, conviver, partilhar o que vai na alma, comungar projetos e sonhos. Permanecer porque se ama. Quem ama não quer partir. Quem ama atrai para si aquele/aquela que ama, aproxima-se. Não se distancia. Não desvia o olhar. Muito menos o coração. Quer estar bem juntinho. Olhos nos olhos. Lado a lado. Frente a frente. Quem ama quer que o amor dure para sempre, seja eterno, ou pelo menos até que a morte separe. E mesmo nos tempos que correm, efémeros, apressados, em mudança constante, ao sabor das modas, ainda há amores eternos, ou que querem ser eternos.

       Jesus vem de Deus, da eternidade, para ficar. Vem por amor. Não parte. Pelo menos não parte sem antes assegurar a Sua presença até à eternidade. Dá a vida porque ama. Entrega a Sua vida àqueles que ama. Deixa a Sua palavra. Ressuscita, mas permanece pela memória, pelo mistério, pelos Sacramentos. Doravante não O veremos fisicamente, mas vê-l’O-emos na Palavra dita em Seu nome, nos Sacramentos através dos quais pelo Espírito Santo estará entre nós, e ve-l’O-emos em cada pessoa, em cada olhar, em cada gesto de amor e de ternura.

 

 

       Como não evocar as palavras de Jesus nos momentos finais da Sua vida terrena: vou para o Pai para vos preparar um lugar, quero que onde Eu estou vós estejais também, vou e vós sabeis o caminho, Eu sou o caminho para chegar ao Pai, vou mas não vos deixarei órfãos, enviar-vos-ei o espírito Santo, fazei isto em memória de mim, sempre que vos reunirdes em meu nome Eu estarei no meio de vós, até ao fim do mundo, não temais.

       Hoje o Evangelho é por demais explícito. Vale a pena deter-nos nas palavras de Jesus:

«Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa. É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos… fui Eu que vos escolhi para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça… O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».

       2 – As palavras de Jesus não deixam dúvidas. Ele ama-nos com o mesmo amor com que Deus Pai O ama. Beneficiamos do amor de Deus cumprindo o Seu mandamento: amar como Ele nos amou.

       O Apóstolo São João assume o desafio de Jesus e clarifica-o para a comunidade cristã:

"Amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Assim se manifestou o amor de Deus para connosco: Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito, para que vivamos por Ele. Nisto consiste o amor: não fomos nós que amámos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados".

       O amor que não é partilhado morre. A partilha enriquece-nos. Quando partilhamos riquezas materiais, poderemos ficar com menos coisas. Quando partilhamos a alegria, a fé, a esperança, o amor, mais aumentam em nós. Quanto mais nos damos, mais recebemos. Por outro lado, o amor não é nosso, o amor vem de Deus. Deus é Amor. Ele amou-nos primeiro. Deu-nos o Seu Filho Unigénito, que entregou a vida em nosso favor. Como seus seguidores, vivamos o mesmo amor, partilhemos a Sua vida com os nossos irmãos, os membros da nossa família e da nossa comunidade e de outras famílias e comunidades.

       Aquele que ama, vem de Deus. O amor que há em nós é o reflexo de Deus em nós, é a Sua marca, é o código genético que nos identifica como irmãos em Jesus Cristo, filhos amados de Deus. Nisto sabemos que permanecemos em Deus, se amamos como Jesus nos amou.

 

        3 – O amor floresce à medida que é partilhado. Longe da vista, longe do coração. O que não é visto não é lembrado. O que não é lembrado é esquecido. O amor precisa de ser lembrado, constantemente. Não há maior amor do que Aquele que dá a vida pelos amigos. Jesus dá a vida por nós. É a nossa maior alegria, sabermo-nos merecedores de tamanha dádiva. O amor não nos silencia, ainda que faltem as palavras para tão grande mistério! A alegria que nos inunda transborda. O amor não se fecha, não isola. O amor liberta-nos para o encontro com o outro, com os outros.

       Esta é a grande descoberta dos discípulos. O medo encerra-os dentro de quatro paredes. O amor abre-lhes a mente, o coração, dá-lhes coragem, desperta-os para a pregação, para o anúncio do Evangelho, para comunicar a alegria do encontro com Jesus ressuscitado. Há um enorme desejo de mostrar aos outros como Deus operou em nós maravilhas e a grandeza com que nos ama.

       Assim se espalha a boa notícia. Pedro dá testemunho. O Espírito Santo garante a permanência no amor de Deus, na vida nova que nos é dada em Jesus Cristo. Sem exceções. Todos são chamados ao amor de Deus. Todos são convocados para viverem ao jeito de Jesus, para viverem a vida nova da graça, da salvação.

“Pedro chegou a casa de Cornélio. Este veio-lhe ao encontro e prostrou-se a seus pés. Mas Pedro levantou-o, dizendo: «Levanta-te, que eu também sou um simples homem». Pedro disse-lhe ainda: «Na verdade, eu reconheço que Deus não faz aceção de pessoas, mas, em qualquer nação, aquele que O teme e pratica a justiça é-Lhe agradável». Ainda Pedro falava, quando o Espírito desceu sobre todos os que estavam a ouvir a palavra. E todos os fiéis convertidos do judaísmo, que tinham vindo com Pedro, ficaram maravilhados ao verem que o Espírito Santo se difundia também sobre os gentios, pois ouviam-nos falar em diversas línguas e glorificar a Deus…» Pediram-Lhe que ficasse alguns dias com eles”.


Textos para a Eucaristia (ano B): Atos 10, 25-26.34-35.44-48; 1 Jo 4, 7-10; Jo 15, 9-17.

 

Reflexão Dominical na página da Paróquia de Tabuaço.

29.04.12

Vede que admirável amor o Pai nos consagrou...

mpgpadre

       1 – “Vede que admirável amor o Pai nos consagrou em nos chamarmos filhos de Deus. E somo-lo de facto. Se o mundo não nos conhece, é porque não O conheceu a Ele. Caríssimos, agora somos filhos de Deus e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Mas sabemos que, na altura em que se manifestar, seremos semelhantes a Deus, porque O veremos tal como Ele é”.

       Jesus Cristo é a surpresa admirável de Deus. Milagre do amor de Deus para connosco. É a Palavra que Se faz vida, é o sorriso que nos envolve, o abraço que nos embala, é o olhar que nos afaga. Jesus é a Pessoa, de carne e osso, que Deus nos envia. A Sua vida, a Sua história, mistura-se com a nossa vida e com a nossa história, no nosso tempo, ontem como hoje, na Judeia como nas nossas ruas.

       Deu-nos o Filho para n'Ele nos tornarmos filhos e herdeiros, para partilharmos a origem e o destino, a mesma herança, a vida eterna. Trazemos em nós as marcas do Céu, fomos por Ele criados; com Jesus somos assumidos como filhos de Deus e irmãos uns dos outros; quando entrarmos na glória de Deus, conhecer-nos-emos então totalmente, ao vê-l'O, ao sermos vistos por Ele, a nossa existência tornar-se-á luminosa, mais brilhante que o sol, plena de alegria, de felicidade, em comunhão perfeita com o Deus da vida, o Seu olhar redentor refazer-nos-á em perfeição.

       Na vastidão do Céu, todos teremos um lugar especial, no coração de Deus. Sem privilégios, sem máscaras, sem manhosices. Estaremos expostos, como fomos criados, como somos, como vivemos, despidos de todos os trapos que muitas vezes ofuscam a beleza com que Ele nos criou.

 

       2 – Jesus é o Bom Pastor, o Rosto de Deus Pai e que transparece o Seu amor, a Sua dedicação e devoção à humanidade. Um Pai com amor de Mãe. Respeita a liberdade daqueles que gerou mas como Mãe debruça-se, permanentemente sobre o seu amor maior, a razão maior da sua existência, para que no seu olhar de mãe, olhar de ternura, de paixão, de estímulo, o filho encontre segurança e forças para voltar à vida.

       «Eu sou o Bom Pastor. O bom pastor dá a vida pelas suas ovelhas. O mercenário, como não é pastor, nem são suas as ovelhas, logo que vê vir o lobo, deixa as ovelhas e foge, enquanto o lobo as arrebata e dispersa. O mercenário não se preocupa com as ovelhas. Eu sou o Bom Pastor: conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me, do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai; Eu dou a minha vida pelas minhas ovelhas. Tenho ainda outras ovelhas que não são deste redil e preciso de as reunir; elas ouvirão a minha voz e haverá um só rebanho e um só Pastor. Por isso o Pai Me ama: porque dou a minha vida, para poder retomá-la. Ninguém Ma tira, sou Eu que a dou espontaneamente. Tenho o poder de a dar e de a retomar: foi este o mandamento que recebi de meu Pai».

       Jesus é o “INSTRUMENTO” de salvação, por excelência. Como Bom Pastor – de Deus para a humanidade –, vem habitar o mundo, vem preencher o coração humano com o dinamismo do Espírito Santo, com o Amor de Deus. Dá-Se por inteiro, em palavras, em gestos, no anúncio da boa notícia, no chamamento dos discípulos e das populações, no acolhimento dos mais pobres dos pobres, os pecadores públicos, os ostracizados da sociedade do seu tempo, os publicanos, as pessoas rudes do campo, os trabalhadores, os escravos, os doentes, os aleijados, os idosos, as crianças, as mulheres, os estrangeiros (entre os quais, os samaritanos, vizinhos e da mesma religião judaica, mas considerados impuros por terem misturado o seu sangue com pessoas dos povos invasores, ou com os naturais das nações para onde foram exilados). Ele dará a vida pelas Suas ovelhas, conhece-as pelo nome, sabe das suas necessidades e dos seus sonhos.

       Ele está dentro do aprisco, está no meio, onde se encontra a humanidade, está onde pulsa a vida. Morreu, ressuscitou, e permanece, pelo Espírito Santo, em cada discípulo, na Palavra proclamada, acolhida, celebrada, nos Sacramentos, em todo o bem feito em Seu nome.

 

       3 – Admirável Pastor, que não parte sem antes assegurar que "as ovelhas" têm novos guias, com o mesmo espírito, a mesma dedicação, a mesma entrega. Aproximando-se a hora da partida para o Pai, prepara um grupo de discípulos/apóstolos, para que mantenham o rebanho em segurança e possam também eles ser instrumentos de salvação e de unidade, "ajuntando" as ovelhas que estão arredadas. Dá-lhes (e a nós também, para este tempo) o Espírito Santo, para que vão, anunciem o reino de Deus, façam discípulos em toda a parte, curando, salvando, provocando a generosidade, a partilha, a comunhão e a caridade sem fim.

       Quando escutamos as narrações dos Atos dos Apóstolos, vemos como um grupo tão pequeno, mas tão “sabido”, tão cheio do Espírito Santo, se torna capaz de ir tão longe, até ao fim do mundo para O dar a conhecer.

       Pedro, uma vez mais, com os outros apóstolos, surge afoito, destemido, dirigindo-se a todos, mesmo aos que os querem calar:

       “Chefes do povo e anciãos, já que hoje somos interrogados sobre um benefício feito a um enfermo e o modo como ele foi curado, ficai sabendo todos vós e todo o povo de Israel: É em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, que vós crucificastes e Deus ressuscitou dos mortos, é por Ele que este homem se encontra perfeitamente curado na vossa presença. Jesus é a pedra que vós, os construtores, desprezastes e que veio a tornar-se pedra angular. E em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome, dado aos homens, pelo qual possamos ser salvos”.

       Envolvidos pela certeza inabalável do amor de Deus por nós, deixemo-nos guiar pelo Espírito Santo, para sermos, hoje, testemunhas audazes de Jesus Cristo, a pedra angular, transparecendo nos gestos, nas palavras e nas obras a nossa identidade, a nossa filiação divina, a nossa pertença ao Corpo de Cristo que é a Igreja, da qual somos pedras vivas.


Textos para a Eucaristia (ano B): Atos 4,8-12; 1 Jo 3,1-2; Jo 10,11-18.

 

12.12.11

Festa da Imaculada Conceição - Tabuaço 2011

mpgpadre

       A Solenidade da Imaculada Conceição é, para a comunidade paroquial de Tabuaço, o acontecimento mais importante. Tem-n'A como Padroeira e cada ano, com carinho e muita devoção, esteja chuva, nevoeiro, frio, um número significativo de pessoas participa na novena e um maior número na Eucaristia e na Procissão em honra da Padroeira. No decorrer da novena alguns momentos que têm ganhado relevância, o Compromisso dos Acólitos, e as comemorações dos Bombeiros Voluntários de Tabuaço, de que Nossa Senhora da Conceição é Madrinha.

       Aqui ficam em formato de vídeo as imagens dos vários momentos, mas sobretudo da Eucaristia e da procissão. Parte das fotografias foram-nos gentilmente cedidas pela Nucha Martins. A música de fundo que escolhemos - Nossa Senhora do Sim, interpretada pelo Grupo Coral da Catequese de Gavião, de Famalicão.

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