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Escolhas & Percursos

...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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18.08.16

VL – Etty Hillesum - a oração enraíza-nos em Deus

mpgpadre

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       Parafraseando Ortega Y Gasset, a pessoa é com as suas circunstâncias. Certamente. Tudo o que nos rodeia nos influencia. Tempo. As pessoas. As situações luminosas ou obscuras. Até a forma de acordar, ou a roupa que se veste, o descanso ou a falta dele. Uma palavra, um sorriso, a presença de alguém que estimamos, podem alterar positiva ou negativamente o nosso dia.
       Porém, o essencial é a atitude com que encaro a vida, as pessoas, os acontecimentos do tempo presente. Mudamos conforme as circunstâncias ou procuramos que as circunstâncias, ainda que contem, não definam, em definitivo, a nossa personalidade?
       Hillesum sabe que, mais dia, menos dia, será levada para o campo de extermínio, como outros judeus, para ser morta. Desabafa confiante: “Estamos em casa. Estamos em casa sob céu. Estamos em casa em qualquer lugar, se trouxermos tudo dentro de nós. Muitas vezes me tenho sentido, e ainda sinto, como um navio que transporta a bordo uma carga preciosa: os cabos são cortados e agora o navio parte, livre para navegar por toda a parte. Temos de ser a nossa própria pátria”.
        E quando não restar mais nada?
        “Quando a borrasca for demasiado forte, e eu já não souber como escapar, restar-me-ão sempre duas mãos juntas e um joelho dobrado. É um gesto que a nós, judeus, não foi transmitido de geração em geração. Tive de aprendê-lo a custo… Como é estranha a minha história – a história de uma rapariga que não se sabia ajoelhar. Ou, com uma variante: da rapariga que aprendeu a rezar. É o meu gesto mais íntimo”.
       A oração é a casa de Etty Hillesum. Onde se encontra e onde encontra Deus. “De repente, compreendi como uma pessoa, com o rosto escondido atrás das mãos juntas, pode deixar-se cair violentamente de joelhos e depois ter paz… Devo tornar-me mais simples, deixar-me viver um pouco mais. Agora sei qual a minha cura: acocorar-me a um canto e escutar aquilo que tenho dentro de mim própria”.
       E se o mundo conhecido desaparecer?
       “Falarei contigo, meu Deus. Posso? Como as pessoas vão desaparecendo, não me resta outra coisa senão o desejo de falar contigo. Amo assim tanto os outros porque em cada um deles amo o pedacinho de Ti, meu Deus. Procuro-Te em todos os homens e, frequentemente, encontro neles alguma coisa de Ti. E procuro desenterrar-Te do seu coração, meu Deus”.
 
Publicado na Voz de Lamego, n.º 4373, de 26 de julho de 2016

18.08.16

VL – Enraizados em Deus, para ver além do mal

mpgpadre

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       No dia 13 de fevereiro de 2013, Quarta-feira de Cinzas, dois dias depois de anunciar a renúncia ao pontificado, Bento XVI apresentava figuras cujas conversões são testemunho e interpelação. Uma dessas figuras proposta é “Etty Hillesum, uma jovem holandesa de origem judaica, que morrerá em Auschwitz. Inicialmente distante de Deus, descobre-o olhando em profundidade dentro de si mesma e escreve: «Dentro de mim existe um poço muito profundo. E naquele poço está Deus. Às vezes consigo alcançá-lo, mas na maioria das vezes está coberto por pedras e areia: então Deus está sepultado. É necessário que eu o volte a desenterrar» (Diário, 97). Na sua vida dispersa e inquieta, ela encontra Deus precisamente no meio da grande tragédia de Novecentos, o Shoah. Esta jovem frágil e insatisfeita, transfigurada pela fé, transforma-se numa mulher cheia de amor e de paz interior, capaz de afirmar: «Vivo constantemente em intimidade com Deus»”.
       Diante de tanto mal, poderia advir o desânimo. E se nos lembrarmos do extermínio de milhares de judeus, sob o império do mal perpetrado por Hitler e o nazismo, não será fácil sobreviver ao desencanto e a uma resignação destrutiva. Todavia, Etty Hillesum recorda que nenhum mal pode eliminar completamente o bem. O mal não tem futuro. O bem tem futuro. O mal, pela sua extensão, pode amedrontar-nos. Mas não é definitivo.
       Também o tempo atual parece sombrio: a crise económico-financeira, o Brexit, a crise dos refugiados, os atentados terroristas, a violência gratuita, xenófoba, racista, a falta de emprego e a insegurança quanto ao futuro, parecem destruir o sonho de um mundo seguro e onde todos se reconheçam como irmãos.
       Etty Hillesum desafia-nos a enraizar a vida em Deus, enfrentando assim a dor e o sofrimento. “É verdade que de vez em quando podemos estar tristes e abatidos por aquilo que nos fazem, é humano e compreensível. A vida é difícil, mas não é grave… Uma paz futura só o poderá ser verdadeiramente se antes tiver sido encontrada por cada um dentro de si próprio – se cada homem se tiver libertado do ódio contra o próximo de qualquer raça ou povo, se tiver superado esse ódio e o tiver transformado em algo diferente, talvez a longo prazo, em amor… É a única solução possível. Esse pedacinho de eternidade que trazemos dentro de nós… Meu Deus, ainda não se dão conta de que todas as coisas que existem são areias movediças, a não ser Tu”.
       Quanto mais em Deus, mais disponíveis para os outros.
 
Publicado na Voz de Lamego, n.º 4370, de 5 de julho de 2016

13.10.12

Sem um olho, vejo melhor...

mpgpadre

María de Villota - 32 anos - era piloto de Fórmula 1. Apaixonada pela velocidade e pelos carros, conseguira atingir o seu sonho. Era a única mulher num mundo dominado por homens. Um dia teve um acidente grave e azarado: regressando dos testes na pista - sem que se perceba porquê - acelerou e embateu contra a traseira de um camião. Na altura pensou-se que teria a vida em risco. "María, te hemos salvado la vida... pero tenemos que decirte que has perdido el ojo" - disse-lhe o médico, depois da operação. "Usted es cirujano?" - respondeu María - "… y usted necesita dos manos para operar? pues yo soy piloto de Fórmula 1 y necesito dos ojos!…". Passados três meses de recuperação, em conferência de imprensa, partilha com todos a transformação interior que sofreu: "…te dás cuenta que ves más que antes… porque yo antes sólo veía la Fórmula 1, sólo me veía encima de un coche compitiendo, y no veía lo que era realmente importante en la vida; la claridad de decir "joder, estoy viva" y que en ese momento no estaba valorando lo más grande que es que esa persona que estaba allí me haya salvado"; "este ojo me ha devuelto el Norte; me ha devuelto lo importante"; "esta nueva oportunidad la voy a vivir al cien por cien"; "hoy cuando me miro al espejo estoy orgullosa porque realmente pienso que mi aspecto actual dice más de quién es María de Villota"; "llevo mi historia y la llevo con mucho cariño y orgullo". Mais nada.

 

 

[Fotografia de GrandPrixMotoriOnline]

28.10.10

Jesus e um companheiro de viagem

mpgpadre

       Um homem juntou-se uma vez a Jesus, dizendo-lhe:

       - Quero ir contigo e ser teu companheiro.

       Puseram-se a caminho e chegaram à margem de um rio, onde se sentaram a comer. Levavam com eles três pães. Comeram dois e o terceiro sobrou.

       Jesus levantou-se e foi ao rio dessedentar-se. Quando voltou, não encontrou o terceiro pão, pelo que perguntou ao homem:

       - Quem tirou o pão?

       - Não sei – respondeu o outro.

       Jesus e o homem continuaram a caminhada e viram um veado com dois veadinhos. Jesus chamou um deles, que foi ao seu encontro. Jesus matou-o, assou uma parte e comeu com o seu companheiro. Depois disse ao veadinho:

       - Levanta-te, com a permissão de Deus.

       O animal levantou-se e partiu. Jesus voltou-se então para o companheiro:

       - Pergunto-te, em nome d’Aquele que te mostrou este milagre: quem tirou o pão?

       - Não sei – respondeu o homem.

       Chegaram a um grande lago num vale. Jesus tomou o homem pela mão e caminharam sobre a água. Depois de terem atravessado, disse Jesus:

       - Em nome d’Aquele que te mostrou este milagre, pergunto-te: quem tirou o pão?

       - Não sei – respondeu o homem.

       Chegaram depois a um deserto árido e sentaram-se no chão. Jesus juntou um montinho de terra e areia e disse-lhe:

       - Transforma-te em ouro, com a permissão de Deus.

       E assim aconteceu.

       Jesus dividiu o ouro em três partes e disse:

       - Um terço para mim, um terço para ti e um terço para quem tirou o pão!

       Disse o homem:

       - Fui eu que tirei o pão!

       Disse Jesus:

       - O ouro é todo teu.

       Jesus seguiu caminho e o outro ficou com o ouro.

       Dois homens encontraram-no no deserto com o ouro e queriam roubá-lo e matá-lo. Ele disse-lhes:

       - Vamos dividi-lo entre os três e um de vós vai à cidade comprar comida.

       Um deles partiu, dizendo consigo mesmo: “Por que hei-de dividir o ouro com estes dois? Vou antes envenenar a comida e ficar com o ouro para mim!”

       E foi o que fez.

       Entretanto, os que tinham ficado disseram um para o outro:

       - Por que havemos de dar-lhe um terço do ouro? Em vez disso, vamos é matá-lo quando regressar e dividimos o ouro entre os dois.

       Quando o terceiro regressou, os outros mataram-no, comeram a comida e morreram.

       O ouro ficou no deserto com os três homens mortos.

       Jesus passou pelo local, encontrou-os naquele estado e disse aos discípulos:

        - Assim é o mundo. Tende cuidado com ele.

 

Autor desconhecido, postado a partir do nosso Caritas in Veritate.

14.10.10

Será que a água com sal é sempre salgada?!

mpgpadre

O velho Mestre pediu a um jovem triste, que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.

- Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.

- Ruim - disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse, outra mão cheia de sal,e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.

Então o velho disse:

- Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água corria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:

- Qual é o gosto?

- Bom! - Disse o rapaz.

- Você sente o gosto do sal? Perguntou o Mestre.

- Não - disse o jovem.

O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:

- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer, é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.

É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: É deixar de ser "copo",

para tornar-se um "lago".  Somos o que fazemos, mas somos principalmente, o que fazemos para mudar o que somos.

 

autor desconhecido, a partir do nosso Caritas in Veritate.

23.08.10

Saudade é o amor que fica!

mpgpadre

       No início da minha vida profissional, senti-me atraído em tratar crianças e me entusiasmei com a oncologia infantil.

       Nós médicos somos treinados para nos sentirmos "deuses". Só que não o somos! Não acho o sentimento de omnipotência de todo ruim, se bem dosado. É este sentimento que nos ajuda a vencer desafios, a se rebelar contra a morte e a tentar ir sempre mais além. Se mal dosado, porém, este sentimento será de arrogância e prepotência.

Quando perdemos um paciente, voltamos à planície, experimentamos o fracasso e os limites que a ciência nos impõe e entendemos que não somos deuses.

       Recordo-me com emoção do Hospital do Câncer de Pernambuco, onde dei meus primeiros passos como profissional. Nesse hospital, comecei a frequentar a enfermaria infantil, e a me apaixonar pela oncopediatria. Mas também comecei a vivenciar os dramas dos meus pequenos pacientes, que via como vítimas inocentes desta terrível doença que é o câncer.

       Com o nascimento da minha primeira filha, comecei a me acovardar ao ver o sofrimento destas crianças. Até o dia em que um anjo passou por mim.

       Meu anjo era uma criança já com 11 anos, calejada por 2 anos de tratamentos, hospitais, exames e todos os desconfortos trazidos pela quimioterapia e radioterapia. Mas nunca vi meu anjo fraquejar. Já a vi chorar sim, muitas vezes, mas não via fraqueza em seu choro. Via medo em seus olhinhos algumas vezes, e isto é humano! Mas via confiança e determinação.

       Um dia, cheguei ao hospital de manhã cedinho e encontrei meu anjo sozinho no quarto. Perguntei pela mãe e ouvi uma resposta que ainda hoje não consigo contar sem vivenciar profunda emoção.

       Meu anjo respondeu:

       - Tio, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores. Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade de mim. Mas eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

       Pensando que crianças assistem seus heróis morrerem e ressuscitarem nos seriados e filmes, indaguei: - E o que morte representa para você, querida?

       - Olha tio, quando a gente é pequena, às vezes, vamos dormir na cama do nosso pai e no outro dia acordamos no nosso quarto, em nossa própria cama não é?

       (Lembrei que minhas filhas costumavam dormir no meu quarto e após dormirem eu procedia exactamente assim.)

       - É isso mesmo, e então?

       - Quando nós dormimos, nosso pai vem e nos leva nos braços para o nosso quarto, para nossa cama, não é?

       - Você é muito esperta!

       - Olha tio, eu não nasci para esta vida! Um dia eu vou dormir e o meu Pai vem me buscar. Vou acordar na casa Dele, na minha vida verdadeira!

       Boquiaberto, não sabia o que dizer. Chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, fiquei parado, sem acção.

       - E minha mãe vai ficar com muitas saudades minha, emendou ela.

       Emocionado, travado na garganta, perguntei: - E o que saudade significa para você, meu anjo?

       - Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica!

       Hoje, aos 53 anos de idade, desafio qualquer um a dar uma definição melhor, mais directa e mais simples para a palavra saudade: é o amor que fica!

       Um anjo passou por mim...

       Foi enviado para me dizer que existe muito mais entre o céu e a terra, do que nos permitimos enxergar. Que geralmente, absolutilizamos tudo que é relativo (carros novos, casas, roupas de grife, jóias) enquanto relativizamos a única coisa absoluta que temos, nossa transcendência.

       Meu anjinho já se foi, há longos anos. Mas deixou uma lição que ajudou a melhorar a minha vida, a tentar ser mais humano e carinhoso com meus doentes, a repensar meus valores.

       Que bom que existe saudade! O amor que ficou é eterno.

 

Rogério Brandão, Médico oncologista, postado a partir do nosso Caritas in Veritate.

06.07.10

As várias lições do Bambu

mpgpadre

       Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:

       - Vovô corre aqui! Me explica como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva e este bambu é tão fraco e continua de pé?
       - Filho, o bambu permanece em pé porque teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.
  • A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.
  • Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.
  • Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado. Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.
  • A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita – comunidade - o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.
  • A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.
  • A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.
  • Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exactamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.
Padre Leo, Buscando coisas do alto, in 33catolico a serviço da Igreja.

17.06.10

Os três desejos finais de Alexandre Magno

mpgpadre
  1. Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
  2. Que fossem espalhados no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados como prata, ouro e pedras preciosas;
  3. Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.
       Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a ALEXANDRE quais as razões desses pedidos e ele explicou:
  1. Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
  2. Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
  3. Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos.

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