Santa Eufémia, sétimo dia de novena
Um dos episódios conhecidos do Antigo Testamento, é o de Daniel na Cova dos Leões. Ao serviço de um inimigo de Israel e da religião judaica, Daniel tenta, com a sua sabedoria e humildade, manter-se fiel ao Deus vivo e verdadeiro. Mas não é fácil. O imperador determina que todos possam ajoelhar diante da sua majestade, fazendo-lhe corte e juramento de fidelidade, como um deus.
Daniel cai nas boas graças do Imperador, mas as determinações imperiais obrigam o próprio imperador e este é forçado pelos conselheiros a exercer a lei também no caso de estrangeiros, mesmo que sejam queridos da realeza. Assim, Daniel, com os companheiros, é colocado numa fornalha ardente. Mas nada lhe sucede de mal. É lançado na cova dos leões, mas estes, e apesar de esfomeados, não o atacam. Sai ileso e com novos motivos para o imperador o ter perto de si.
Santa Eufémia é, também ela, sujeita a diversos suplícios, entre os quais se contam a fornalha ardente, uma roda esquartejante e os leões esfomeados. Também ela sente a presença do Altíssimo nestes momentos tormentosos. Nem a morte tem poder sobre ela, pois o seu protector é Deus em Quem confia.
Em duas tradições os leões tornam-se mansos diante da fé firme e esclarecida de Eufémia. Numa tradição, matam-na, mas protegem-na de outros suplícios, deitando-se à volta dela, para que nada mais lhe suceda de mal. Noutra tradição, tem de ser a espada a trespassá-la, já que os leões não fazem o trabalho que lhes fora destinado, matar Eufémia.
Aproveitemos este dia para agradecer a Deus tudo o que nos concede, as maravilhas da criação inteira e da humanidade, esta família que integramos.