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...espaço de discussão, de formação, de cultura, de curiosidades, de interacção. Poderemos estar mais próximos. Deus seja a nossa Esperança e a nossa Alegria...

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06.08.16

Estai vós também preparados...

mpgpadre

1 – As palavras de Jesus são para todos. Primeiro, para nós. Posso recorrer ao ensinamento de Jesus para explicar, para elucidar, para corrigir com caridade, para desafiar, mas em primeiro lugar devo olhar para a minha vida confrontando-a com o que me pede Jesus.

Preocupai-vos por entrar pela porta estreita, porque largos são os caminhos que levam à perdição. O mais é com Deus. Aos homens é impossível, a Deus tudo é possível. A salvação é dom de Deus, que toma a iniciativa.

Jesus volta a insistir na necessidade dos bens materiais não serem um obstáculo à felicidade. O que nos salva verdadeiramente é o que podemos levar connosco para a eternidade. Tal como viemos ao mundo, dele sairemos, nus. Não levaremos nada que pese. Levaremos tudo o que liberta, o que nos fez bem, o que nos aproximou dos outros. Levamos as pessoas. Não as coisas.

Façamos um exercício. Se fôssemos viajar, o que levaríamos? Se estivéssemos a morrer, o que mudaríamos na nossa vida? Com quem é gostaríamos de falar? O que ainda gostaríamos de fazer?

Não esperemos pelo fim para sermos felizes.

Outro exercício. Olhando a vida a partir do fim, o que gostaríamos de ver? Que avaliação faríamos a olhar para trás?

Outra questão: o que é imprescindível para sermos felizes? Muito dinheiro? Conforto? Saúde? Uma boa casa? Um carro em bom estado? Tudo o que os outros têm? Amigos? Uma família harmoniosa? Um bom trabalho? Segurança? Liberdade e participação nas decisões importantes para a vida da nossa vila e do nosso país? Sermos reconhecidos e respeitados por quem somos? Um telemóvel de alta gama? Um diploma? Um curso superior? Escrever um livro? Plantar uma árvore? Aparecer na televisão? Ser aplaudidos pelos outros?

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2 – Jesus desafia os seus discípulos a apostar os trunfos todos no que permanece até à eternidade. O tempo urge. Para amanhã deixa quê comer não quê fazer. É hoje. Aqui e agora. Viver com tudo o que somos. O melhor de nós em busca do melhor dos outros.

«Não temas, pequenino rebanho... Vendei o que possuís e dai-o em esmola. Fazei bolsas que não envelheçam, um tesouro inesgotável nos Céus, onde o ladrão não chega nem a traça rói. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará o vosso coração… Sede como homens que esperam o seu senhor ao voltar do casamento, para lhe abrirem logo a porta, quando chegar e bater. Felizes esses servos, que o senhor, ao chegar, encontrar vigilantes... Estai vós também preparados, porque na hora em que não pensais virá o Filho do homem».

Pedro, como sempre, toma a dianteira para perguntar a Jesus se aquelas palavras também são para eles. Então Jesus conta-lhes outra parábola sobre o administrador fiel e prudente que o Senhor coloca à frente da sua casa e que será bom se o encontrar vigilante quando regressar e a administrar a sua casa com justiça. Jesus conclui dizendo que «a quem muito foi dado, muito será exigido; a quem muito foi confiado, mais se lhe pedirá».

Antes de esperarmos que os outros cumpram, seja o que for, importa que nós nos empenhemos na prossecução do bem, no serviço aos outros. Somos administradores, não donos.

Lc12,32-48..jpg

3 – Deus concede a Salomão um desejo. «Pede. Que Eu posso dar-te?» Salomão pede, não riqueza, não longos anos, não a vitória sobre os inimigos, não a glória: «Concede-me, pois, a sabedoria e o conhecimento, a fim de que eu saiba conduzir este povo». Deus conceder-lhe-á a sabedoria, mas também o quê não ousou pedir.

Voltamos às questões anteriores. O que é imprescindível para sermos verdadeiramente felizes e nos realizarmos como pessoas, para vivermos segundo a vontade de Deus? Onde está o nosso tesouro? Que pediríamos a Deus? Onde colocamos o nosso coração?

Relembrando o que líamos e refletíamos no domingo passado: o mal não sãos riquezas ou os bens materiais, mas o uso que deles se faz. O mal é a avareza que seca o coração e enferma a vida em abundância. Se o tesouro são as pessoas que Deus colocou à nossa beira, isso implica-nos em todos os esforços para eliminar o mal, o sofrimento, a violência, a pobreza endémica. Lembremo-nos de São Tiago, não se prega a estômagos vazios, não podemos desejar a paz e o bem a alguém que não tem que comer nem com que se agasalhar. A opção pela pobreza em espírito não nos descompromete, pelo contrário, leva-nos a usar o que somos e o que temos em prol dos outros.


Textos para a Eucaristia (C): Sab 18, 6-9; Sl 32 (33); Hebr 11, 1-2. 8-19; Lc 12, 32-48.

 

REFLEXÃO DOMINICAL COMPLETA na página da Paróquia de Tabuaço

e no nosso outro blogue CARITAS IN VERITATE

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